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História Arcanum - Entre fogo e gelo


Escrita por: Lavian

Notas do Autor


Alô!? Ainda tem alguem ai!? Perdão minhas fofas.
É sério, eu pensei que ia ser um pouco fácil escrever esse capítulo... e não foi. Foi muito difícil escreve-lo, o apaguei umas três vezes eu acho: nunca gostava do que eu escrevia para uma primeira vez Clarina, eu achava que estava ultrapassando o sinal para duas mulheres descobrindo a sexualidade.. enfim. Chega de conversa e vamo pro que interessa.

Beijos à vocês, pacientes leitoras. E qualquer erro que encontrarem me desculpem.

Só lembrando, antes de ir, que o capítulo deve ser uns 90% hot. Pra quem gosta, talvez seja bom.

Beijos =*

Capítulo 19 - Entre fogo e gelo



Marina: Clarinha... — Retirou as mãos dos fios castanhos da amada. — Eu quero entregar-me a você de corpo e alma hoje. — As mãos delicadas da primordial repousaram sobre a faixa que prendia e desfez o nó. — Eu quero ser sua... somente sua... — Sua voz estava com uma roquidão inabitual, e isso estremeceu a morena. — Faz amor comigo... — Pediu retirando a faixa e em seguida, foi a vez do robe.

O corpo branco e esguio fora totalmente revelado após Marina despir-se por cima de sua amada. Seus seios firmes e fartos saltaram diante os olhos de Clara, que fitou-os com um desejo crescente, por Marina, dentro de sí. O olhar castanho desceu, observando a barriga lisa e por fim, alcançando a intimidade totalmente exposta.

A morena demorou para reagir, estava completamente perdida diante da beleza do corpo alvo à sua frente. Por mais que ela já tivesse visto-o despido dias atrás, agora a situação era diferente... completamente diferente. Suas mãos trêmulas, de puro nervosismo com a situação, repousaram sobre as coxas torneadas da namorada, onde ficou acariciando.

Os olhos castanhos continuavam perdendo-se entre entre as infinitas curvas de Marina, que agora, estava de olhos fechados, sentindo o toque quente e tímido da amada. Clara estava quente e gelada, febril; e uma estranha sensação invadiu seu ventre.

Os simples movimentos das mãos de Clara queimavam a pele da branca e transmitia discargas elétricas pelo corpo esguio. Suas mãos inseguras foram subindo, acariciando agora, a barriga lisa da namorada. Depois, as mãos subiram novamente, os olhos castanhos acompanhavam cada movimento feito pelas mãos do mesmo corpo que compartilhava, a morena estava completamente hipnotizada.

Com o corpo também febril e com indescritíveis sensações em sua barriga, Marina suspirou suavemente. Logo em seguida, ela liberou um gemido manhoso logo quando sentiu os toques receosos da amada subirem pela sua barriga e alcançar seus seios. Clara também gemeu, não da mesma forma, e sim rouca quando apalpou-os. Eles eram divinamente macios. Aos poucos a morena foi apertando-os entre seus dedos, vendo-os moldarem-se ao seu toque inexperiente e ouvindo sua namorada suspirar continuamente.

Clara, completamente à deriva ná visão daquele par de seios sendo "moldado" por suas mãos e alucinada com os sons produzidos pela boca da amada, notou os pomos da mesma levemente mais inchados de pura excitação com o momento. Os mamilos, perfeitamente rosados, entumesceram-se consideravelmente.

Marina, inerte no prazer que recebia, repousou suas mãos sobre as da amada, ajudando-a nas carícias. Lentamente, Clara desencostou suas costas da cabeceira da cama e foi de encontro ao lindo corpo branco da sua amada, ficando frente a frente com ela. Seus olhares, agora, encontraram-se; suas bocas, entreabertas, liberavam o mesmo ar que respiravam...

Clara: É bom? — Indagou rouca referindo-se à massagem que fazia nos seios da amada.

Marina: muito... — Respondeu afogada nas inéditas sensações que sentia. Ambas sorriram com nervosismo e excitação.

Clara: Eles são muito lindos. — Aproximou suas bocas, deixando-as quase coladas, e sussurou o elogio dentro do local já explorado algumas vezes.

Antes que pudesse falar algo, Marina sentiu a boca fina e rosada de sua amada grudar-se a sua.

O beijo iniciou-se apenas como um toque de lábios e aos poucos, suas línguas saíram de suas bocas para para bailar juntas. A carícia fora suave em toda a sua duração, transmitindo todo o carinho e amor que uma sentia pela outra.

Os lábios das duas desconectaram-se, e os seus olhares encontraram-se, transmitindo inaudíveis juras de paixão e promessas de amor. As mãos da morena largaram os aveludados pomos alvos e subiram para o rosto delicado à sua frente. Seus dedos acariciaram cada pedaço da face de Marina, que sorriu para o gesto da morena.

A branca desceu seu olhar para a toalha que cobria o corpo atlético e bronzeado que nunca tinha visto completamente nu, a não ser pelas costas, bunda e a parte de trás das pernas. Suas mãos seguiram seus olhos e com grande dificuldade, Marina desfazia o nó que segurava a peça no corpo sarado da amada, que por sua vez olhava os dedos brancos, trêmulos e desconcertados tentando retirar a peça.

A morena sorriu com a cena e olhou para o rosto de Marina, que viu o formato dos lábios da sua amada e sorriu nervosa para mesma...

Marina: Desculpa... é que eu... eu estou bem... nervosa... — Disse entre os sorrisos trocados com a amada.

Clara: Não precisa desculpar-se...eu também estou... — Disse e ambas riram nervosas. Seus olhares eram, naquele momento, muito mais inocência do que desejo.

Clara e Marina voltaram a fitar os dedos delicados tentarem retirar a peça. A morena pensou em ajudar, mas resolveu deixar que a primordial completasse a ação sozinha. Dessa vez, não demorou muito. A toalha caiu sobre as coxas torneadas e bronzeadas da humana. A branca afastou-se um pouco da namorada para ter uma visão melhor do que estava encoberto.

Os olhos cor-de-mel admiraram o que viam: os seios pequeno/médios com mamilos escuros; a barriga perfeitamente atlética; o íntimo com pelos curtos e castanhos, sem demasia...

Marina: Você parece bem melhor... — Referiu-se ao estado do corpo da amada, que estava muito melhor, do que nos últimos dias da mesma, que foram difíceis. — ... tão linda... — Sua mão e seu olhar escorregaram pelo vão dos seios bronzeados e pararam ao alcançar o abdômen definido da namorada. — Eu amo você. — Fitou-a nos olhos e avançou para beija-la após reverenciar o seu corpo atlético.

Marina enlaçou a cintura da amada e pressionou-a contra seu corpo. A calidez e a algidez de seus corpos fundiram-se. Seus seios impactaram-se um contra o outro, causando atríto entre seus mamilos e gerando leves gemidos de prazer entre o doce beijo.

A carícia foi perdendo toda a doçura, sendo tomada pela volúpia. As mãos de Clara perderam-se por entre a vastidão do cabelo branco e negro. Marina puxava o corpo bronzeado para sí mais e mais. Uma de suas mãos desceu pela bunda firme da morena e pressionou-a, ganhando um gemido da dona deles durante o enroscar de suas línguas.

Em resposta, Clara desceu suas carícias molhadas pelo queixo e mandíbula da amada. Em seguida, o pescoço tornou-se seu alvo. Os beijos da morena avançaram pelo ombro da mulher de corpo, aos olhos castanhos, extremamente delicado.

Entre os lábios finos e rosados, um pedaço do pescoço foi capturado e sugado. A branca soltou um gemido agudo que soou como música aos ouvidos da morena. Clara então sorveu outros pontos do pescoço branco, ouvindo a amada gemer próxima ao seu ouvido.

As mãos das duas amantes trilharam várias extensões dos seus corpos nus, cada uma estudando as curvas e a maciez que eles tinham.

Clara encerrou o beijo que deixaram ambas ofegantes. Seus olhares dilatados de desejo encontraram-se e mergulharam um no outro. Promessas de amor e juras de paixão foram trocadas por eles outra vez: só elas entendiam as silênciosas palavras que eles comungavam entre sí.

Clara enlaçou a cintura de Marina com uma de suas mãos e puxou-a contra seu corpo. Ondas cálidas, geladas e elétricas passearam em alta velocidade por seus corpos nus. Posteriormente, pegou uma das pernas da mesma, que apoiava-se com o joelho na cama, e trouxe para lateral da sua cintura. As mãos douradas escorregaram pelas pernas aveludadas, apalpando coxa, joelho, canela e por fim o pequeno pé da namorada.

Seus peitos arfavam, suas respirações quentes chocavam-se contra o rosto da outra; mas não causava nenhum dano, suas faces eram acariciadas. Antes de repetir o processo com a outra perna da amada, Clara brincou com os dedos do pé de Marina que sorriu com o gesto, ainda à deriva no olhar castanho que tanto adorava.

Segundos depois, a morena trocou o branço que segurava a cintura fina de Marina e repetiu o mesmo processo de antes, só que agora com a outra perna. Agora com aquela posição, Clara sentiu o íntimo quente e molhado da branca latejar contra o pé da sua barriga. A humana pegou, com a sua mão livre, todos os fios do cabelo da namorada e retirou eles das costas da mesma para deita-la sem causar nenhum incômodo na mesma.

Os fios brancos e negros foram postos acima da cabeça de Marina, que viu a namorada, entre sorrisos, deita-la delicadamente sobre o macio colchão. Boa parte do imenso cabelo da primordial pintou o chão do quarto. Suas bocas voltaram a trocar carícias, e as mãos da branca faziam movementos tímidos sobre as costas de Clara.

Seus corpos possuíam um encaixe perfeito, além de terem um primoroso contraste entre eles: uma tinha pele alva, a outra tinha pele dourada; uma tinha seios grandes, a outra tinha seios menores; uma tinha cintura fina, a outra tinha cintura larga; uma tinha o corpo delgado, a outra tinha o corpo atlético... tudo isso embelezava o contato dos seus corpos nus um contra o outro.

O calor no quarto aumentava drasticamente, e os corpos completamente febris enroscavam-se lentamente.

Clara abandonou o beijo para descer pela mandíbula da amada e atacar o pescoço da mesma. Beijos molhados e chupões vigoros foram dados ali para o delírio de Marina, que entrelaçou seus dedos finos no cabelo castanho, úmido e desgrenhado.

Clara pode sentir o sabor viciante e estranhamente adocicado da pele suada da amada em sua boca. Aquilo fez a morena querer degustar ainda mais o corpo esguio abaixo do seu. Suas mãos foram até os pomos de Marina e pressionou eles entre seus dedos, novamente a humana admirou os aveludados seios da namorada moldarem-se ao seu toque.

A morena não resistiu à visão dos mamilos inchados à sua frente, abocanhou um deles e chupou o mesmo com delicadeza, fazendo o corpo abaixo de sí extremecer e notando que encontrou uma grande fonte de prazer para a amada. Marina que viu todo o brincar da amada com seus seios, não resistiu quando viu e sentiu a mesma levar um de seus pomos à boca para mama-los, jogou a cabeça para trás e deixou ser consumida pelas gostosas sensações que sentia. Seu peito arfava continuamente com as investidas molhadas da namorada.

Clara, que iniciou as sucções com ternura, avançava para outros níveis. Os seios da amada conseguiam ser mais doces que qualquer outro lugar daquele corpo que tinha provado. Sua outra mão continuava a manipular o outro pomo, só que agora dando leves apertões.

Marina agarrou com ainda mais força o cabelo da amada e voltou a olhar o que ela fazia. Clara abandonou o mamilo que degustava para agarrar entre seus lábios a parte interna do seio que mamou a poucos instantes. A branca viu a humana chupar o local com avidez e concupiscência ,assim, deixando uma mancha roxa no na região que fora sugada e arrancando um estridente gemido dos seus lábios.

Os impulsos ferinos guiavam Clara pelo adocicado corpo branco abaixo do seu. Após abandonar os pomos suculentos da namorada, a morena escorregou, por entre seus corpos, uma de suas mãos até o umbigo da amada. Seus olhares encontraram-se mais uma vez, e Marina pode notar o desejo que eles transbordavam.

Antes que avançasse mais, Clara permitiu-se admirar e sentir a respiração descompassada de Marina queimar, agradavelmente, sua face; o peito dela arfar contra o seu, fazendo um espécie de massagem no seu tórax; o olhar cor-de-mel quase que perdido nos toques ardentes que recebia...

Clara: Amo-te... amo-te mais que tudo... — Disse fitando os olhos da primordial e capturando os lábios da mesma.

Essas foras as últimas palavras de Clara antes de alcançar de vez o sexo da amada. Devido a falta de pelos no íntimo da mesma, a morena pode sentir, com grande facilidade, o calor que de lá emanava. Também sentiu um líquido levemente viscoso molhar seus dedos, o sexo da branca estava bastante úmido.

Marina gemeu entre o beijo que trocava com sua amada após sentir ela tocar seu sexo pulsante. Ela sentiu a mão da morena pressionar o seu íntimo, acariciando seu clítoris e liberando ondas de prazer indescritíveis por seu corpo. Suas mãos agarraram os lençois da cama com toda a força que tinham.

Clara chupou a língua úmida e aveludada da branca e encerrou o contato entre seus lábios. O rosto branco estava perdido nas sensações provocadas pelo seu toque e a morena julgou estar indo no caminho certo.

Os gemidos de Marina ecoavam por todo o cômodo e aquilo soava como uma sinfonia para Clara, que fitava com prazer os efeitos que estava a causar no corpo esguio: gemidos agudos, respirações descompassadas, peito arfando, inquietação de braços e pernas...

Marina: Clarinha! Hmm... céus! Humm... — Exclamava entre gemidos enquanto sentiu a mão da amada continuar a pressionar seu ponto latejante.

Clara ergueu seu corpo, apoiando-se nos joelhos e em um dos cotovelos, sua mão desceu pelos lábios vaginais rosados e o seu dedo indicador acariciou a entrada do íntimo da amada. Marina estremeceu com o contato e agarrou, com uma das mãos, a cintura da morena, enquanto a outra apoiou-se na cama com a palma.

Seus rostos a milímetros de distância, seus olhares dilatados e alinhados, fios dos seus cabelos grudados em suas faces, suas respirações pesadas e alteradas pelo calor do momento. Seus corpos brilhavam com o suor que escorria por eles, a calidez do ar queimava suas peles já abrasadas, seus peitos arfavam com ânsia ao próximo toque da morena.

Clara aos poucos introduziu o dedo indicador no íntimo de Marina, fazendo-a soltar um gemido estridente. A morena gemeu, com rouquidão, logo em seguida quando parou o avanço e sentiu as paredes vaginais quentes, úmidas e macias da amada envolverem seu dedo em um delicioso abraço.

Marina estava maravilhada com a sensação do dedo da amada dentro de sí. Ela sentiu o mesmo voltar a mover-se, indo mais fundo até parar após sentir a sua barreira da pureza.

Clara, que agora olhava o belo sexo da amada, voltou a olhar Marina nos olhos quando sentiu uma parede bloquear seus movimentos: a branca, assim como a morena, era virgem...

Clara: Marina! Você... você... — Levemente pasma com a provável descoberta, não conseguiu terminar seu raciocínio porque fora cortada pela amada.

Marina: Eu sou virgem... também... — Revelou para a namorada que sorriu. — Faz-me sua... meu amor... — Disse com os lábios já colados nos da amada.

Clara capturou os lábios da amada em um beijo terno. Seu dedo médio invadiu o sexo da amada para o delírio dela, que gemeu em seus lábios. Agora, os dois dedos faziam movimentos de vaivém dentro dentro do sexo da branca. Depois de pressionar com delicadeza o escudo da castidade de Marina, ela sentiu o mesmo romper-se em seus dedos e a primordial gemer outra vez em sua boca.

A morena, ainda com os dedos penetrando o íntimo torrido agradável da branca, ajoelhou-se, enlaçou a cintura da namorada e trouxe-a de encontro ao seu corpo. Outro gemido estridente de Marina, que com o movimento, sentiu os dedos de Clara entrarem ainda mais em seu sexo.

Ambas ficaram ajoelhadas com seus corpos colados, exceto que Clara estava com as pernas totalmente dobradas, enquanto as coxas de Marina estavam erguidas.

Clara olhou para cima e viu o olhar de Marina contra o seu. A boca entreaberta da mesma denunciava todo o prazer que ele sentia. Os dedos da morena voltaram a fazer os movimentos de vaivém dentro da branca. Sua boca voou até o pescoço alvo e úmido da amada para acaricia-lo com seus lábios e língua.

Marina perdia-se nas torrentes de prazer que consumiam seu corpo. Seu pescoço agora exposto, era devorado por Clara com beijos, lambidas e chupões. Seus quadris movimentavam-se sozinhos ao embalo dos dedos invasores da morena. Suas mãos subiam e desciam pelas costas bronzeadas, arranhado-as com suas unhas e fazendo a dona delas gemer em resposta. A primordial já não tinha mais controle sobre seu corpo.

Marina sentiu os dedos da morena aumentarem a velocidade da penetração. Também sentiu a boca da mesma voltar a mamar seu seio. Seus gemidos eram agudamente estrondosos. Seu quadril subia e descia freneticamente. A branca estava ensandecida...

Marina: Céus... humm... humm... céus... Cla... humm... Clara... hummm... hummm.. — Sussurrava entre gemidos. — ... hummmm... amor... ahhhhhhh!!! — Gritou de prazer ao sentir o seu corpo alcançar o ápice sexual.

O corpo esguio entregou-se completamente à languidez e aos espasmos, suas pernas pressionaram a mão de Clara no seu íntimo, assim como suas paredes vaginais os dedos da mesma. Marina agarrou-se ao corpo moreno e enterrou sua face no pescoço suado e perfumado da amada. Suas unhas fizeram o mesmo nas costas dela.

Clara sentia o corpo da branca tremer e suar frio, sua mão e seus dedos serem massageados pela maciez das coxas e do íntimo de Marina. Também sentiu um flúido quente e levemente espesso banhar os seus dois dedos dentro do sexo da sua amada. A morena abraçou a primordial com o seu braço que estava livre e trouxe-a para mais perto do seu corpo. A humana sentiu todos os espasmos da namorada contra o seu corpo.

Marina, ainda inalando o perfume do pescoço da morena, começou a sorrir e rir: a branca havia alcançado a plenitude ao entregar-se dessa forma para a mulher que amava...

Clara: O que foi, amor? — Indagou sentindo os risos e sorrisos sobre sua pele.

Marina: Felicidade, meu amor... — Respondeu retirando a face da curvatura do pescoço bronzeado para fitar os olhos da namorada. — ... felicidade, minha linda... — Respondeu outra vez, agora olhando-a nos olhos, e percebeu o sorriso nos lábios da morena. — Amo-te... amo-te mais que tudo... — Repetiu as palavras usadas por Clara minutos atrás e viu o sorriso da mulher alargar-se ainda mais.

Clara não disse nada, apenas beijou a mulher com ternura. Durante a carícia dos seus lábios, ela retirou, lentamente, seus dedos de dentro da amada. Marina gemeu com a saida dos dedos de dentro de sí e sentiu falta da sensação de preenchimento que eles estavam a causar no seu íntimo.

Os dedos bronzeados estavam embébidos em líquido levemente esbranquiçado com uma ligeira mancha vermelha. Para evitar sujar a amada, a morena limpou eles no lençol da cama e envolveu a cintura de Marina, encoberta pelo cabelo da mesma, com seus braços...

Clara: Linda... você é muito linda... — Falou com grande alegria e beijou a ponta do nariz da branca, que sorria imensamente feliz.

Marina não disse nada, apenas retirou algumas rebeldes mechas de cabelo castanho grudado sobre a pele suada da face da amada, colocando-as detrás da orelha da mesma. As esferas castanhas e cor-de-mel ligaram-se outra vez.

De olhos abertos, Marina capturou os lábios finos da morena. Suas esferas continuaram à mostra e conectadas por um bom tempo antes de sumirem por detrás das suas pálpebras. Suas bocas novamente voltaram a dançar. Suas línguas mais uma vez voltaram a explorar o já explorado, mas suas bocas sempre pareciam diferentes e inexploradas. Suas salivas misturavam-se criando um novo sabor... um sabor proibido e excitante. Aos poucos a branca guiou o corpo dourado para a cama, deitando-a com todo o cuidado do mundo.

O beijo fora demorado e ardente, e após encerrado, Marina desceu sua boca ávida pelo gosto do corpo bronzeado abaixo do seu. O salgado do suor de Clara preencheu os quatro cantos da boca sedenta da branca, que deliciava-se nas curvas do pescoço da namorada.

Outro contraste agora era presente entre as duas: diferente dos gemidos agudos da branca, Clara tinha gemidos roucos e esses sons que fugiam de sua boca alimentava ainda mais o desejo de Marina, que já sugava com vigor a pele dourada do pescoço atacado.

Os dedos das mãos da humana fundiam-se ao cabelo úmido e ao suor das costas da branca. Suas pernas entrelaçaram-se e um gemido forte escapou da sua boca: seu íntimo fora pressionado por uma das coxas alvas e delicadas de Marina.

Percebendo o efeito que causou com o movimento não tão calculado, a branca gostou bastante e voltou a pressionar local, sentindo a intensa e cálida umidade do íntimo da namorada. Sua coxa era acariciada pelos fios castanhos da intimidade de Clara. A morena gemia roucamente sempre que apertada no seu ponto latejante.

As mãos da morena subiram pelos fios negros e brancos; pelas costas delgadas e molhadas, embaraçando o emaranhado de cabelo e segurando-o fortemente em sua base. Isso fez a dona deles gemer agudamente próxima ao ouvido da morena...

Clara: Amor... humm... humm...— Gemia sentindo seu sexo ser pressionado em uma lenta cadência.

A boca da branca desceu pelo pescoço moreno, encontrando o colo da mulher. Uma trilha de saliva misturava-se ao suor do local devido às lambidas e beijos molhados de Marina. Agora sob os olhos cor-de-mel, encontrava-se o rijo mamilo de Clara. Assim como a amada fez com os seus pomos minutos atrás, a primordial repousou suas mãos sobre eles e manipulou-os.

Eles couberam perfeitamente em suas mãos aveludadas. O toque macio, quente e frio nos seios bronzeados levavam Clara à loucura. Suas pernas e braços inquietos mexiam-se sem parar. Lentamente Marina aproximou sua boca de um dos pomos da amada. Sem muita dificuldade, a branca abocanhou quase que todo o seio da namorada, para o delírio da mesma...

Clara: Céus! — Inclinou o peito para frente ao sentir a branca mamar-lhe o seio com sofreguidão e luxúria. — Mari... humm... Marin... — Seus dedos conseguiam perderem-se ainda mais no cabelo da amada.

Marina desceu uma de suas mãos pelo corpo bronzeado: sentindo a musculatura abdominal da amada e soltando um gemido com o seu toque. Agora deliciando-se no outro seio, a branca continuou a descer sua mão, sentindo seus dedos adentrarem através dos curtos pelos de Clara à procura do tesouro.

Ao sentir os dedos delicados da primordial tocarem seu clítoris, Clara estremeceu, sentindo uma descarga elétrica percorrer seu corpo. Seu peito agora arfava fortemente; sua boca ofegava de mesma forma. Marina sorveu uma última vez o pomo da namorada, puxando-o com sua boca e ouvindo outra vez o excitante gemido rouco da amada.

Os dedos finos e delicados de Marina deslizaram pelos lábios vaginais da morena até encontrar a entrada do prazer. Lentamente ela introduziu o indicador e admirou a reação de Clara: a namorada arqueou o peito ao mesmo tempo que liberou um longo gemido...

Marina: Eu amo você... meu amor... — Disse com os lábios colados aos da morena.

A primordial confiscou os lábios finos da mulher de corpo bronzeado para um ardente e sófrego beijo. Clara pressionou a cabeça de Marina, com uma de suas mãos, contra sua: queria aprofundar mais a carícia. Sua outra mão desceu arranhado, ou tentando devido ao cabelo, as costas quase que totalmente encobertas da branca.

Marina penetrou outro dedo e sentiu a morena arfar ainda mais e gemer em sua boca. A primordial iniciou os movimentos de vaivém, sentindo a castidade da amada impedir o avanço dos seus dedos.

Clara sentia uma indescritível e maravilhosa sensação invadir todos os cantos do seu corpo. Seu quadril movimentava-se sozinho acompanhado a cadência da amada. Os dedos da sua namorada pressionavam a sua virgindade em um ritmo prazeroso. Uma leve ardência apoderou-se do seu íntimo: acabara de tornar-se mulher... a mulher de Marina Meirelles...

Clara: Amor... continua... hummm... hummm... — A branca acelerava os movimentos dentro da morena. — Céus... hummmmm... hummmmm... — A humana enlaçou a cintura da primordial e enterrou sua face no pescoço alvo. — Mari!!! — Gritou de prazer, alcançando o climax.

Uma sensação de plenitude apoderou-se de sí. Seu corpo chacoalhava da cabeça aos pés. Suas grossas coxas pressionavam a mão de Marina sobre seu íntimo. Suas paredes vaginais massageavam os dedos delicados e encobertos pelo seu gozo cálido. Seu peito batia contra o peito da amada. Suas respiração ofegante queimava o pescoço da sua namorada.

Clara sorriu. Sorriu como uma boba imersa na dormência do seu corpo. Nunca havia sentido algo parecido, tampouco próximo. Seu coracão estava acelerado... bastante acelerado, e a causa tinha nome: Marina Meirelles.

A primordial sentiu os espasmos da amada contra seu corpo. Uma imensa felicidade impulsionava seus acelerados batimentos cardiacos. O amor e a paixão que alimentava pela morena eram imensos... infinitos. Ela sentia o sorriso da morena acaricia seu pescoço molhado, e com isso, sorriu também.

A morena percebeu os dedos de Marina saírem de dentro do seu sexo e sentiu falta dos mesmos dentro de sí. Também sentiu a amada beijar a lateral do seu rosto com ternura, afogando os lábios nas incontáveis gotas de suor que banhavam sua face.

Clara fora delicadamente deitada por Marina na cama. Ainda imersa no estado de total plenitude a pouco alcançado, ela viu a branca ficar ereta sobre os joelhos. Seus olhos seguiram as incontáveis gotas de suor que deslizaram pelo vão dos volumosos seios da amada, e por sobre os mesmos também.

A branca passou as mãos pelos intermináveis fios do seu cabelo, desgrudando-os do seu corpo e unindo eles o máximo que pode antes de jogar os mesmos para trás. Depois, arrastou uma das mãos por sua testa, retirando uma grande quantidade de suor. Marina percebeu o olhar castanho analisar-lhe minuciosamente quando engatinhou sobre a dona deles...

Marina: Então? como foi? Gostou? — Perguntou sobre a primeira vez da amada com um sorriso travesso nos lábios ao deitar-se sobre ela.

Clara: Se eu gostei? — A morena caiu em uma gostosa gargalhada. — Isso foi... foi... indescritivelmente maravilhoso. Foi a melhor coisa que já fiz em toda a minha vida. — Olhou a amada nos olhos e depositou um selinho na ponta do nariz da mesma.

Marina: Também foi a melhor coisa que já fiz em toda a minha vida. — Utilizou as mesmas palavras da namorada. — Estou sentindo-me mais leve... acho que emagreci uns cinco quilos. — Beijou ternamente os lábios finos da morena. — Nunca gostei de fazer atividades físicas, mas... acho que vou começar a pratica-las... quer dizer... a praticar uma específica. — Terminou e notou a mulher abaixo de sí gargalhar gostosamente com seu comentário outra vez.

Clara: E qual seria essa atividade específica? — Indagou recuperando-se do riso e fingindo não saber ao que a branca referia-se.

Marina: Você sabe muito bem qual atividade. — Disse arqueando uma de suas sobrancelhas sugestivamente e viu a morena morder o lábio inferior.

Clara: Eu adoraria participar dessa atividade. — Sussurrou no ouvido da branca como se estivesse contando-lhe um segredo.

Marina: É lógico que você vai participar. Você é meu equipamento. — Sussurrou com luxúria no ouvido da morena.

Ambas olharam-se nos olhos e depois uniram seus lábios. Suas línguas novamente juntaram-se para mais um bailar molhado de sabor diferenciado. Suas bocas tinham um perfeito encaixe. Assim como seus corpos, elas pareciam ter sido feitas uma para outra...

Clara: Adoraria tomar um banho, mas não estou em condições. — Disse ao término do beijo.

Marina: Depois tomamos um bem gostoso. Agora eu quero ficar assim, suadinha e grudadinha com você. — Sua voz soou manhosa. Seu nariz fazia um lento vaivém no nariz amada, acariciando-o.

Clara: Você é uma porquinha. — Selous os lábios nos da amada.

Marina: Vai dizer que não quer ficar assim? Que não está gostoso? — Continuava a utilizar a manha na voz. — Eu estou adorando sentir seu corpo suado no meu. Ele é tão... estupendo... lindo... — Elogiava o corpo dourado entre suspiros e vozes sedutoras. — Essa sua pele dourada... é tão radiante...

Clara: O seu também é lindo e estupendo. — Devolveu o elogio e avistou a amada enterrar a face em seu pescoço e inalar fortemente o perfume úmido de lá.

Marina: Lembrei de uma coisa! — Exclamou e levantou-se em um rompante, ficando de joelhos por sobre a amada e assustando-a. — Desculpa, amor. — Pediu ao perceber o que causou na morena.

Inocente no momento, Marina apenas lembrou-se do que Hórus havia falado-lhe sobre o símbolo na parede acima da cabeceira da cama e ergueu seu corpo para ativa-lo como o pássaro tinha indicado; porém, Clara, que estava abaixo da branca, sentiu a luxúria tentar tomar o seu corpo ao ver o belo íntimo da primordial acima de sí há poucos centímetros.

Os olhos castanhos viam a mistura de flúidos do sexo exposto sobre sí enquanto a dona dele, absorta no momento, pressionava o símbolo, que agora brilhava, na parede com uma das mãos. Clara sentiu um grande desejo de por a boca no íntimo úmido, branco e rosado da namorada, mas teve também receio.

À deriva nos seus pensamentos eróticos e duvidosos, e com o olhar afogado no sexo brilhante de Marina, Clara foi retirada dos seus devaneios ao perceber tudo no quarto, exceto ela, a amada e a cama ondular com velocidade e continuamente...

Clara: O que está acontecendo!? — Perguntou, olhando para os lados e confusa, à namorada.

Marina: Calma... — Pediu vendo o mesmo que a amada.

As paredes, as portas, os móveis... tudo, menos Clara, Marina, a cama e o símbolo azulado e reluzente sobre a cabeceira desapareceram vagarosamente nas ondulações, dando espaço ao cosmos e o seu brilho estelar. A interminável escuridão de além Aurória; os pontos fulgurantes em toda sua infinita extensão; o sol no seu explendor máximo; as duas luas, uma mais próxima e outra mais longe, da pequema "esfera" onde viviam na incompreensível vastidão do cosmos... tudo isso e muito mais invadiram os olhos das duas mulheres, principalmente a morena, que nunca tinha visto o universo...

Clara: pelos deuses! — Exclamou assombrada com o que os seus olhos enxergavam. — É tão... tão... lindo! — Sentou-se sobre o colchão.

Marina: É sim. — Disse maravilhada, apesar de já ter visto através dos olhos de um clone seu que buscou a rainha da lua para a amada.

A humana estava estática na cama que vagava pelo univers. Seus olhos, que seguiam os movimentos de alguns pontos reluzentes em rápidos movimentos ao longe. Marina sentou-se entre as pernas da amada e sentiu a mesma retirar o cabelo das suas costas e joga-los por sobre seu ombro. Clara aconxegou a namorada entre suas pernas, agora dobradas, e enlaçou a barriga da mesma com os seus braços.

Marina sentiu o queixo da amada encaixar em seu pescoço: um apoio para admirar à vista que a morena tinha. Suas mãos subiram e desceram por toda a extensão das atléticas pernas de Clara. Seus dedos alcançaram os pés dela, fazendo afagos no peito, dedos e planta dos mesmos.

Clara sorriu ao sentir o carinho que a namorada fazia nos seus pés. A morena beijou, morosamente, o pescoço da mesma como um sinal de agradecimento ao que ela proporcionava-lhe desde que conheceu-a. Seu coração enchia-se cada vez mais de amor e paixão pela mulher pele clara...

Clara: Eu amo... amo... amo tanto você... — Disse com a voz embargada. Lágrimas desciam pelos seus castanhos olhos.

Marina: Amor! — Virou-se ao ouvir como a voz da namorada soou. — Você esta chorando? — Largou os pés da mulher e enxugou as lágrimas que escapavam dos olhos cerrados da mesma.

Clara: Estou sim. Você proporciona-me tanta coisa boa... que eu não consigo segurar essa emoção. — Iniciou embargando ainda mais a voz, ficando difícil de entender o que dizia. A morena notou isso e respirou fundo antes de continuar. — Meu coração ele esta transbordando de paixão e amor por você... — Disse mais calma e acariciou a lateral da face alva a sua frente. — ... eu não consigo viver mais sem você... — Os olhares de ambas estavam perdidos um no outro. — ... você é o meu tudo... meu viver... meu amor... eterno amor! — Declarou-se para a branca, fazendo ela chorar agora.

A primordial avançou nos lábios finos de Clara, beijando-a com paixão. Suas línguas dançaram juntas uma vez mais. Suas salivas sendo misturadas novamente. Todo o amor e carinho que uma nutria pela outra fora transmitido na carícia.

Quando encerrado o beijo, Clara fez questão de limpar cada lágrima da branca com o mesmo ato. Seus lábios eram pressionados contra as gotas de sabor, indescritivelmente, doce. Tudo no corpo da primordial parecia ter sabor adocicado.

Ainda de lado, Marina envolveu os braços da amada, abraçando-a vigorosamente e enterrando sua face no pescoço dourado...

Marina: Eu também amo-te tanto... — Beijou com ternura a pele da morena. — ... que eu faria qualquer coisa por você. — Seus dedos deslizavam pelas úmidas mechas castanhas da namorada.

Clara: Eu também faria tudo por você. Desafiaria céu e terra caso nescessário. — Envolveu-a ainda mais no seu cáloroso abraço.




Notas Finais


Então? Como foi? Gostaram?

Espero que o capítulo tenha ficado legal pra vocês. E novamente desculpas pela grande demora.

Beijos =* fofas


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