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História Are you ashamed for me? - He is calling you


Escrita por: kaats

Notas do Autor


Espero que gostem desse capítulo e muito obrigada!! <3
Ps: A fic ela vai ser meio lentinha para acontecer as coisas...

Capítulo 3 - He is calling you


Alguns dias se passaram e o castelo, por conta da presença do Conde, tornara-se mais silencioso que o costume e o único lugar onde todos conversavam era na cozinha durante as refeições, mas a única pessoa que não participava dessas conversas era Cecily, que estava preocupada demais com como repercutiria sua ação de ‘enfrentar’ o Conde.

- Soube das novidades? – Magdalena sentou no banco ao lado da irmã que costurava alguma fronha na cozinha.

- Que novidades Magda?

- O rei vai dar um baile. – Magdalena agitava as mãos. – Para apresentar o príncipe que estava em campanha juntamente com nosso querido Conde. – ela curvou-se e sussurrou para a irmã que não prestava muita atenção. –Dizem que ele se feriu assim tentando salvar o príncipe, que ambos quase morreram em uma emboscada.

- Sabia que o jardim tem que ser cuidado Magdalena? Você fofocando por ai não vai deixa-lo mais bonito.

- Não é fofoca. – ela cruzou os braços e bufou. – Estou repassando informações está bem?

- Olha para a minha cara de quem se interessa por esse tipo de informação. – ela levantou o rosto que tina a cicatriz bem aparente e nenhuma expressão.

- Você é impossível! – Magdalena levantou. – Por isso ainda não está casada, ninguém aguentaria esse humor.

- Qual o problema com você que quer tanto que...

-...meninas! – Amélia apareceu e o rosto das duas voltaram-se para a mulher mais velha. – O Conde está chamando todos para o salão, ele tem um anuncio para fazer, vamos, vamos...

Amélia saiu quase correndo, e Magdalena aproveitou para virar-se rapidamente para Cecily que se levantava sem animo algum, na verdade ela parecia meio entediada.

- Ele vai anunciar que vai te expulsar por ser tão mal educada!

- E você vai adorar isso não é? Sem ninguém para cortar suas asas! – Cecily abriu um sorriso ao gesto de mostrar a língua de Magdalena. –Vamos logo ver qual o grande anuncio.

As duas saíram e se dirigiram ao salão que já estava com todos os funcionários da propriedade postos esperando, não eram muitos e o local parecia muito maior do que realmente era. De repente uma figura começou a descer as escadas com certa dificuldade as escadas até chegar ao final dela e se tornar o centro da atenção de todos.

- Bom, primeiramente, é um prazer conhecer a todos aqui! Quero agradecer a vocês por terem cuidado tão bem da propriedade enquanto eu estive fora, vocês fizeram um ótimo trabalho e eu não me esquecerei disso. – ele abriu um sorriso simpático.

- Ui, ele é bonitão hein? – Magdalena sussurrou ao ouvido da irmã que revirou os olhos.

- Mas eu preciso dizer que a gente vai mudar algumas coisas aqui, preciso desse lugar mais claro e mais alegre, mas deixarei que a senhora Amélia passe tudo corretamente a vocês. – ele juntou as mãos. – É apenas isso, desculpem atrapalhar, mas achei me apresentar e conhecer a todos vocês já que passei muito tempo fora. Obrigado e podem voltar a seus trabalhos.

Todos os presentes concordaram e se dirigiram novamente para os seus trabalhos, porém quando Cecily estava saindo junto com a irmã, Amélia a pegou pelo braço e parou a garota.

- O Conde quer falar com você!

- Comigo? – ela arregalou os olhos escuros e Magdalena que assistia colocou a mão na boca horrorizada.

- Ele disse que queria conversar com a garota que cuidou dele, foi você não foi? – Cecily apenas concordou com a cabeça. – Então vamos, eu não tenho todo o tempo do mundo Cecily.

Ela piscou em concordância, deu lançou um olhar de desespero a irmã que estava tão assustada quanto ela e saiu seguindo Amelia para o escritório do Conde. Cecily foi deixada ali sozinha esperando apreensiva pelo Conde, com certeza ele a repreenderia pelo acontecimento na cozinha, mas quem sabe ele lhe desse um desconto já que ela passou um tempo ‘cuidando’ dele.

- Desculpe a demora. – o Conde disse abruptamente assim que entrou no escritório, ele cheirava bem e era mais bonito e educado a luz do dia.

- Não esperei muito tempo senhor Conde.

- Luke, por favor, odeio essas formalidades de nobreza. – ele se sentou na cadeira atrás da enorme e pesada mesa. – Por favor... – ele esticou a mão para ela se sentar na cadeira a frente, ela não queria, mas ficou com medo de desobedecer e sentou.

- Obrigada. – ela falou baixo e voltou o rosto para uma posição aonde pudesse esconder a cicatriz na sombra.

- Então, Cecily é o seu nome, certo?

- Sim senhor.

- Acho que eu devo te agradecer por ter cuidado de mim, apesar do cheiro horroroso, aqueles elixires parecem ter funcionado.

- Fiz apenas o que era minha obrigação. Teria feito a mesma coisa com qualquer um.

- Claro. – ele soltou uma risada. – Esqueci o quão arisca a senhorita é. Foi um pouco mal educado a forma como me tratou o outro dia e fiquei pensando se era dessa forma que tratava todos os meus hospedes, além de expor demais as suas opiniões, fora o fato de vagar a noite sozinha. Isso não é papel de uma dama.

- Acho que não sou o estereótipo de dama que o senhor tem em mente. – ela respirou fundo. – E eu prometo ao senhor que isso não mais irá ocorrer se assim o quiser e aceitarei qualquer castigo que quiser me impor.

- Espera, acho que nos entendemos errado. – ele se ajeitou colocando as mãos em cima da mesa. – Primeiro, senhorita, seria educado olhar para mim. – Cecily hesitou um pouco, ela não ligava para a cicatriz, mas se incomodava com a cara de pena, nojo e repulsa que as pessoas lançavam quando olhavam para o rosto dela. – Estou esperando senhorita... – a voz soou rude.

- Desculpe... – ela virou o rosto e o encarou, Magdalena tinha razão, ele era bem bonito e tinha olhos incríveis.

- Ótimo, melhor assim. Não gosto de falar e não ser olhado, pode parecer vaidade ter toda a atenção para mim, mas considero isso uma qualidade em algumas pessoas, mostra que são corajosas e atentas.

- Sim senhor. – ela confirmou com a cabeça e ficou intrigada pela expressão no rosto dele permanecer a mesma depois de olhar a cicatriz.

- Apesar de não ter sido nada educado eu gostei do seu atrevimento. – ele juntou as mãos. – E Amélia me disse várias coisas interessantes sobre a senhorita, então gostaria que trabalhasse para mim. – ele se levantou e foi até o lado dela se sentando na ponta da mesa.

- O...o que quer que eu faça? – ela continuou a encarar apesar da proximidade da perna dele na mão dela, ela nunca esteve tão perto de um homem dessa forma.

- Não vou pedir que mate alguém. – ele cruzou os braços. – Mas você parece ser de confiança, é inteligente e atrevida, o que te torna perfeita para o que eu preciso. – ele tamborilou os dedos na mesa. – Preciso que você cuide das minhas correspondências, de alguns hospedes que vou receber e algumas outras atividades que vou pedir para que faça. – ele sorriu. – Nada relacionado a coisas ilegais, nem sexo. – ele percebeu que ela ficou vermelha. – Desculpe, acabei sendo um tanto inapropriado, mas não se preocupe que são apenas coisas de confiança.

- Não sei se sou a pessoa certa senhor.

- É sim, eu já vi que é. – ele sorriu. – Pode ir agora, quando precisar da senhorita eu te chamo. - Cecily concordou com a cabeça e se levantou indo em direção a porta. – Ah, e com isso a senhorita ganha acesso total a minha biblioteca, inclusive aos livros trancadas. – ela virou e olhou confusa para ele. – Eu soube que a senhorita gosta bastante da minha biblioteca.

- Desculpe, eu achei que não teria problema.

- E não tem, por isso te dou total acesso. Se não achar algum é só me procurar.

- Muito obrigada! – Cecily agradeceu e saiu, aliviada, da sala do Conde.


Notas Finais




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