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História Are You Crazy? Because I am! - You Are So Cute...


Escrita por: Wolf_Darkness

Notas do Autor


Oi pessoal 0/
Mais um daqueles caps meio gays, muito gays :3
Bora lê

Capítulo 124 - You Are So Cute...


Depois de eu te pedido isso para ele, ele envolveu seus braços ao redor do meu corpo e me apertou forte ainda com o sorriso em seu rosto — eu amava ficar perto dele e senti seu calor, principalmente nesse friozinho, ficava com mais vontade de aperta-lo para ficar grudadinho em mim, ainda mais o cheiro do seu cabelo que invadia minhas narinas — ah, o cheiro do seu shampoo tão bom.

Ainda me sentia estranho e desconfortável aqui na escola com seus afetos de carinho, principalmente quando estávamos em uma área bem exposta como esse corredor que mesmo se não tivesse ninguém, a primeira pessoa que passe ali iria se focar em nos e isso apenas me deixava ainda mais nervoso, mas ele não parecia se importa muito com isso ou se preocupar, se não, estaria um pouco mais longe de mim.

Eu ainda não tinha me acostumado com a nossa professora de historia ali nos olhando, me deixa ainda mais envergonhando e muito desconfortável, não que eu achasse que ela fosse preconceituosa, mas sei lá, ainda nos olhava estranho, mesmo tentando disfarçar que nada estava acontecendo — era sempre assim, uns disfarçava e outros encaravam, era como se uns não quisessem ver e outras quisessem acaba, por isso tudo se tornava desconfortável para mim, pois eu era tímido e não gostava muito de olhares desse tipo.

Eu sabia que o mundo já tinha mudado muitas desde os dias de hoje, mas ainda sim ver um casal desse tipo era uma situação inusitada, não era como se encontrássemos muitos por ai no cotidiano, eu por exemplo, raramente via um casal na rua e nem sempre era composto por alguém tão novo como eu ou o Frank — mas a adolescência estava ai para isso, para se auto descobri e criar uma identidade própria... — e pensar que toda a experiência que iria viver nessa época vai passar indiretamente para a minha vida adulta, isso era um pouco assustador que me dava ate um leve arrepio.

— Meninos... — A voz dela se fez presente entre nos e voltamos a nossa atenção para ela, assim prestando atenção no que viria a seguir.

Eu a olhava e notava o quanto ela parecia bem feliz em ter conversando com a gente, pois tinha um sorriso no rosto enorme em seu rosto desde que tinha tocado naquele assunto de grupo de estudos, era como se ela ficasse feliz só por saber que a gente estava se “interessando” por sua aula.

 — Eu já vou, bom intervalo para vocês — Falou de forma amável para a assim começar a caminhar por aquele corredor praticamente vazio, pois só se via a gente ali e mais alguns alunos um pouco perdidos olhando às vezes para a gente.

Ela deixou todos nos ali parados no mesmo lugar e o Frank me soltou de imediato, assim deu um passo para trás e eu olhei para cada um ali com aquele silencio absoluto pairado sobre nos, nem ao menos parecia que depois daqueles portões do corredor estava uma baderna que abafa o som por aquelas paredes grossas entre-nos.

Naquele momento pareceu que a gente podia gastar todos nossos minutos naquele corredor que tudo estava bem, mas eu sabia que não era bem isso e a gente não podia ficar aqui, todos os alunos deviam ir para o pátio nesse momento, pelo menos ate o intervalo acabar, mas pelo jeito éramos rebeldes que não ligava para regras.

— Ela é tão legal — Frank comentou feliz quebrando aquele silencio um pouco incomodo, assim todos nos o olhamos.

— Mas pelo jeito o Gee não gosta muito das aulas, ele falou que foi chato — Ray comentou e eu o olhei feio, pois eu não me lembro de ter falado nada disso ou alfo parecido, ele estava inventando coisas.

Apesar de que para mim aquela aula tinha sido um completo tedio, mas eu nunca ia falar na frente da professora que era chato, pois ela estava tão feliz por saber o nosso interessa em sua matéria, que achei melhor ficar com a minha boca fechada e foi à decisão mais saiba que eu tinha tomado hoje — historia nem chegava aos pés de matemática em chatice, então não era como se eu tivesse algo para reclamar nesse caso, mas ainda estava chateado por não conseguir fazer a matéria sozinho, mas isso era porque eu não tinha nada em meu caderno para me ajudar.

— Serio que você não gosta? — Ele continuou perguntando e agora tinha colocou as duas mãos na cintura e me olhava serio, eu apenas tentei não ri da sua pose e da sua cara de bravinho que o deixava fofo, mas estava quase impossível.

— E mentira do Ray, eu gosto sim — Falei indignando e o olhei feio fazendo bico, então ele começou a rir como se eu tivesse caído em seu plano maligno e eu bufei ainda mais indignado, pois eu odiava quando ele fazia suas brincadeirinhas comigo.

— O Gerard gosta de aula?! Isso e muito estranho — O meu irmão comentou parecendo pensar sobre isso e ao mesmo tempo me olhava surpreso, como se aquilo fosse impossível de acontecer.

Eu sabia que se você me conhecesse um tempo atrás, eu nunca teria falado que gostava de aula, mas as coisas mudaram atualmente e os meus gostos também — apesar de que aula sempre seria chata, mesmo se eu “gostasse” ou não, então era como se eu tivesse apenas falado para não me sentir fora do grupo.

— Gente, a gente pode ir à cantina?! Eu estou com fome — Fran choramingou fazendo bico e eu o olhei com vontade de aperta-lo.

Todos nos concordamos e começamos a caminhar por aquele corredor que estava realmente vazio, só a gente se encontrávamos ali e sabia que se ficássemos um pouco mais, alguém nos viria busca e isso não era como se fosse algo legal, parecia ate que éramos crianças. Ou pior, a gente poderia perde nossos trintas minutos aqui falando besteira — não que não fosse bom, mas o Fran estava com fome e eu não queria o fazer sofrer.

Por um momento eu me senti aliviado por ele ter “mudado de assunto”, pois odiava ser interrogado sobre essas coisas de eu não gosta e de eu gostar, principalmente coisas da escola, eu não via motivos de ficar aqui perdendo tempo conversando sobre isso, ainda tinha uma tarde toda com o Frank para fazer isso — serio que eu ainda tinha que estudar? Será que eu não podia ir para a minha casa e ficar na minha cama quentinha?! Aposto que não, ele iria inventar algo bem convincente para nos dois estudarmos, já que pelo jeito estava planejando um grupo de estudos, eu o conhecia bem para fazer que aquela ideia não sairia dele tão fácil e faria todos nos concordamos.

— Esta com fome por quê? Não tomou café da manhã? — Perguntei desconfiando e o olhei serio, assim estava espera a minha explicação e não era como se ele pudesse escapar disso.

Como eu disse anteriormente: Frank sempre foi muito certinho e era como se seguisse sua rotina a risca, por isso duvidava muito de quando ele estava com uma roupa desalinhada e não ter tomado o café da manhã, pois era o que ele me dizia: um bom café da manhã para começar a manhã.

— Não, eu estou com alguns problemas em casa e Linda não quer “cuidar” de mim, decidiu que não iria fazer mais café da manhã, mas não chegou a me informar sobre isso — Ele deu um suspiro chateado por lembrar daquilo e eu o abracei de lado, assim tentava o conforta-lo de alguma forma — Então como eu estava atrasado, eu acabei ficando sem comer nada — choramingou e deu um pequeno suspiro.

— Ah, tadinho, sua mãe e muito má, ela não devia fazer isso com você — Falei de uma forma meiga e ele me olhou achando aquilo engraçado.

— Eu concordo com você, ela é tipo a bruxa má da branca de neve — Ele cruzou os braços fazendo bico e eu dei um beijo em sua bochecha, assim o vi sorri para mim.

Podia dizer que nos dois sabíamos fazer um ao outro se sentir melhor, a gente tinha uma sintonia boa para um casal praticamente inexperiente e que estava pouco tempo juntos — não tínhamos nem um ano juntos e já éramos assim e mais uma vez eu podia falar: éramos perfeitos uma para o outro, se não, nosso relacionamento nem seria assim.

— Como vocês são gays! — Ray comentou e eu ri daquilo — Esta rindo do que? E verdade, não vejo a graça — Ele falou serio, pareceu ficar um pouco irritado, mas era só drama.

— Ah, hoje o Ray esta tão chatinho — Frank disse de forma manhosa e meiga, eu apenas achei engraçado seu jeitinho e não podia dizer que ele não era fofo.

Sabia que o Frank não era a coisa mais fofa do mundo, mas podia dizer que ele estava chegando lá, principalmente porque ele tinha cara de punk durão que iria bater em você, se você roubasse o mingau dele de manhã — do que eu estou falado?! Ele podia não ser tão fofo nesse mundo real, mas ele era a coisa mais fofa no meu mundinho e isso eu não podia negar.

— E hoje você esta mais gay do que o normal e eu não estou reclamado — O outro se defendeu e mostro a língua cruzando os braços.

Quando a gente se juntava parecia que ainda estávamos no pre, às ofensas nunca eram ofensas de verdade e tudo a gente podia relevar, a maior parte de nossas brigas nunca eram seria e isso era bom, eu ate podia dizer que esse tipo de amizade era a melhor que se podia ter.

Demos os primeiros passos para dentro do pátio e ele estava bastante movimentado como de costume, parecia que todo mundo tinha vindo para a escola e talvez eu que não estivesse acostumado a ver tantas pessoas juntas no mesmo local — não posso dizer que não me incomodou um pouco, principalmente por causa do que tinha acontecido hoje de manhã, mas quando eu estava com o pessoal, eu ficava menos inseguro possível, então não acreditava que nada iria acontecer.

— Eu não gosto do Ray, deixou de ser o meu amigo a parti de agora — Ouvi a voz do Frank e o olhei, então ele cruzou os braços e virou a cara fazendo seu teatrinho de drama e posso dizer que ele fazia muito bem.

— Esta aprendendo a ser dramático com o Gerard?! — Ele me olhou e eu bufei irritado, praticamente todos me falavam a mesma coisa de forma diferente e nada disso era verdade.

— Hey, eu não sou dramático! — Cruzei os braços e fechei a cara o olhando de lado, se eu pudesse, eu o mataria.

— Imagine, não conheço ninguém mais dramático do que você — Meu irmão comentou rindo de mim e eu quis o matar também, ainda bem que a gente estava em um lugar que tinha muitas pessoas e eles eram os meus amigos, se não, eu já teria dois corpos para esconder hoje e aposto que o Frank me ajudaria com isso.

— Eu tenho que concorda com vocês, mas ele e meu dramático — Fran bagunçou o meu cabelo o fazendo ficar em meu rosto, eu apenas me irritei mais, pois eu odiava quando faziam isso, era como se eles tivessem passei vip para fazer isso, só por que meu cabelo era cumprido.

— Hey, não faz isso, eu não gosto — Falei irritado fazendo um leve bico e arrumei no lugar como estava antes, mas mal terminei e ele bagunçou de novo e continuava rindo como se aquilo fosse engraçado, eu apenas respirei fundo tentado manter a minha calma — Para Frankie—Choraminguei quase implorando por isso e arrumando novamente no lugar — Se você fizer de novo, eu arranco a sua mão — O adverti em tom de ameaça e ele me olhava incrédulo, como se eu nem ao menos o tivesse assustado.

Frank às vezes gostava de me atormentar e isso deveria ser normal, ao mesmo tempo em que ele era um amorzinho, ele também não era, sua personalizada era muito confuso e às vezes ele agia como se tivesse cinco anos — coitada da Linda que teve que aguentar ele quando criança, aposto que era uma praga, pois se eu tivesse um filho como ele, eu acho que eu o deserdava.

— Nossa, que agressivo, eu amo isso — Ele falou tentando fazer uma voz sexy e assim colocou seus dois dedos perto do meu ombro e fez com que eles caminhassem pelo meu corpo — E tão excitante — Falou baixinho continuando com o seu teatrinho.

— Para com isso — Ri daquilo um pouco nervoso, assim deixa o clima mais ameno e o fazia parar com suas gracinhas, por hora.

Eu odiava as brincadeiras ele, principalmente quando ele tentava ser sexy, pois isso me assustava um pouco, mesmo sabendo que não iria acontecer nada ali no meio do pátio, mas eu ainda tinha minhas duvida — era o que mais eu tinha do Frankie; duvida e medo quando ele começava com suas gracinhas de ser “sexy”.

 Olhei para frente e parecia que aquele menino estava me perseguindo, sabia que éramos da mesma escola e era quase impossível não se esbarrar, mas hoje estava parecendo perseguição. Thomas me olhou com um sorrisinho divertindo e praticamente deixou seu grupo de amigos ali para vim em minha direção, então eu dei um suspiro e meu corpo quase parou ali, mas mesmo assim continuei andando normalmente como se nada estivesse acontecendo e que ele não me faria nada.

Ele veio na minha direção e quando estávamos bem próximos, ele esbarrou forte em mim de proposito e eu olhei brevemente pra trás, assim o vendo ir como se não tivesse acontecido nada — ele achava que assim iria me provocar, realmente eu não sabia o que ele tinha na cabeça, mas o fato era que ele tinha feito isso de forma tão intencional, que todo mundo do nosso grupo olhou para cena, o Ray já sabia quem ele era, mas os outros não e ao mesmo tempo em que estavam surpresos, pareciam querer saber sobre aquilo.

— Hey, quem e ele? — Frank perguntou irritado olhando para trás e depois me olhando serio, assim esperando uma resposta de qualquer jeito — Você o conhece? — Cruzou os braços com cara de marrento.

— Nem sei quem é — Falei tentando ser o mais indiferente possível e olhei para o Ray que estava do outro lado como indireta, como se implorasse para que ele não tocasse naquele tipo de assunto.

Eu realmente não queria que ele fosse arranjar encrenca com aquele menino, pois as coisas iriam ficar feias, já que eu conhecia o Thomas e suas formas de sarcasmo, e o Frank que ficava irritado quando as pessoas cometiam injustiça — eu podia ver o teatrinho todo que iria se forma se eu contasse sobre aquilo, além de que eu não queria que meu amado namorado fosse tirar satisfação, acho que eu deveria fazer isso por mim mesmo e enfrentar aquele menino, só assim as coisas iriam ficar melhores.

— O que você esta me escondendo? — Perguntou-me ainda mais irritado e olhou para o outro de forma mortal, eu ate engoli a seco com um pouco de medo — Quem era aquele filho da puta? — Voltou a olhar para o menino ao seu lado.

— Eu não faço ideia — Ray disse como se nem ao menos soubesse sobre aquilo ou se não conhecesse aquele menino, então eu dei um leve suspiro aliviado por ele ter mentido.

— Ah, de repente os dois não sabem de nada?! — Disse com ironia e olhou para nos dois — Será que eu vou ter que falar com aquele filho da puta?! Porque eu não vejo problemas para isso, eu posso ir, não estou fazendo nada agora — Disse de forma indiferente dando de ombros como se estivesse calmo, mas eu sabia que não estava, ele estava a ponto de explodir com qualquer um que fosse falar com ele e não era como se eu quisesse acalmar aquela fera.

— Mas você não estava com fome?! — Falei inocentemente tentando mudar de assunto, mas não pareceu funcionar muito, pois ele me olhava feio e sabia que não iria se desvencilhar daquela historia tão cedo, era como um cachorro que tinha ganhado um osso, não iria soltar tão fácil, mas eu iria continuar tentando — Melhor a gente ir para lá antes que fique uma fila muito grande ou qualquer coisa do tipo — Tentei inventar uma desculpa e pegar em sua mão, mas ele não deixou, era como se fosse uma criança birrenta que não tinha ganhado o que queria.

Eu o olhei e vi o quanto ele estava bravo — eu não gostava quando ele ficava bravo ou coisa do tipo, ele me assustava quando ficava assim e ao mesmo tempo tinha medo que ele fosse brigar com alguém e apanhasse, pois convenhamos, ele não era alto e eu não sabia se era bom de brigar, então não o queria ver machucado — depois do que ele me falou no banheiro, tinha certeza que se eu o deixasse ir, ele iria bater naquele estupido e eu não queria isso.

— Vai se fode Gerard Way, você nunca me conta as coisas — Ele começou a andar pisando duro para o lado contrario onde o outro tinha ido, então eu o segurei pelo braço o impedido de continuar andado, ele virou seu corpo parcialmente e me olhou querendo uma explicação coerente por eu ter feito aquilo.

— Não Frank, volta aqui, não vai arranjar encrenca — Choraminguei praticamente implorando por isso e fazendo a minha cara de cão abandonando, então ele me olhou e deu um suspiro parecendo querer se acalmar — Depois eu te conto sobre isso, mas agora vamos deixar isso para lá, por quanto.

Eu sabia que eu sempre o fazia pensar duas vezes sobre tudo, assim como ele fazia comigo, nos dois tínhamos uma coleira imaginaria que um sabia o ponto fraco do outro e sabíamos usa-la no momento certo — e eu agradecia por isso e agradeceria mais ainda se o dia continuasse sem encrencas.

— Se você não me contar sobre isso depois, pode ter certeza que eu vou te bater, eu já quero te bater por te bater — Falou ainda irritado e eu o olhei surpreso, pensei que tinha se acalmado, mas foi uma pura ilusão, ele ainda estava irritado com aquele assunto, mas no fundo eu sabia que ele nunca iria me bater.

— Esta bem, agora da para o senhor ficar calmo? — O puxei para mais próximo de mim e o abracei de lado tentando fazer com que ele se acalmasse — Eu não gosto de te ver bravo, tenho medo de apanhar — Falei de forma divertida e ele deu uma risadinha daquilo, mas fechou a cara em seguida.

— Não me faz rir, eu estou bravo, me deixa ficar bravo — Disse se fingindo de irritado e cruzou os braços fazendo bico, eu apenas dei um risadinha vendo a cena e o quanto ele era fofo assim.

— Com certeza eu vou deixar — Falei com ironia o puxando o máximo que eu conseguisse para mais perto de mim e o apertado, como se ele fosse a coisas mais fofa e apertável que eu iria ver hoje... Mas talvez ele fosse a coisas mais fofa e apertável que eu iria ver hoje!

Ele apenas riu levemente daqui e ao mesmo tempo em que ficou bravo que eu o apertei, assim se soltou de mim e ficou do meu lado, mas não querendo muito que eu encostasse nele, respeite seu espaço antes que ele arranjasse mais encrenca — ele era tipo uma gato bem fofinho que era bravo quando queria, mas mesmo assim era fofinho e você queria aperta com todas as forças, mesmo que depois você fosse arranhado e seu gato fizesse reunião para te matar e dominar o mundo.

Finalmente chegamos à cantina da escola e para a surpresa de todos, ela estava mais cheia do que nos dias convencionas e isso só significava uma coisa: era algo muito bom no cardápio de hoje, pois quando estava muito frio, eles geralmente dava coisas para esse tipo de clima.

Demos mais alguns passos adentrando o local que estava bem mais quentinho do que o pátio aberto, além de parecer ter bem mais pessoas aqui e isso ajudava a aumentar a temperatura e o cheiro de algo muito bom se fazia presente no ambiente — eu não gostava muito de ficar aqui na cantina por causa do cheiro de comida, não era como se me agradasse muito, mas hoje estava sendo diferente, então ate eu fiquei com um pouquinho de vontade de ver o que era, mas eu não iria comer de qualquer jeito, então nem valia a pena.

— Pessoal, se senta em algum lugar que eu já volto, só vou pegar alguma coisa para comer — Ele falou animado caminhando em direção àquela fila enorme que se formava.

Olhei ao redor vendo que todas as mesas estavam ocupados com seus grupinhos conversando animadamente sobre algo — eu não gostava de ficar próximo de pessoas desconhecida, então aqui seria o ultimo lugar que estaria nesse momento, mas como estava com o pessoal, eu deveria parar se ser “egoísta” e ficar aqui com eles como Frank tinha falado.

Dei um suspiro e tentei achar o lugar mais vazio que tinha ali, olhei para um lado e para o outro e parecia que tudo estava lotado com aquela barulheira de conversa irritante — qual era o meu problema? Era algo tão banal que eu deveria já esta acostumado, mas atualmente me atrapalhava um pouco.

Olhei mais uma vez achando um canto vazio de uma das mesas de madeira ali, não era como se tivesse a opção de ter uma mesa só nossa, então seria essa mesmo que iriamos — mesmo me sentido incomodado por saber que não estaríamos só nos, mas eu faria um esforço para fingir que eu era indiferente com isso.

— Bom, a gente pode ir ali?! — Apontei para aquela mesa parcialmente vazia e eles olharam na direção que eu mostrava.

— Acho que sim, talvez seja a mais vazia por aqui — Meu irmão comentou concordando comigo e dei um sorrisinho.

Nos três começamos a caminhar em direção a ela e passando entre as outras mesas lotadas — aqui não era muito grande e eu achava que era um pouco apertado para a cantina, mas às vezes ela estava tão vazia que tinha lugares de sobra, então era porque ela estava lotada mesmo e não por que fosse pequena.

Sentei-me mais para a ponta do lado do corredor, então evitava o pessoal que estava na outra ponta e os outros sentaram de frente para mim — era tipo uma logica, sempre era o Frank que se sentava do meu lado, mas isso era obvio, pois éramos um casal, apesar de que o Mikey sempre preferiu ficar perto de Ray do que de mim — eles devia ter um relacionamento a mais e nunca me contaram e pelo jeito nunca me contariam.

— Você vai mesmo contar sobre o Thomas para ele? — Meu amigo me perguntou e eu voltei para o mundo real, assim olhava o “casalzinho” na minha frente.

— Quem é ele Gee? — Meu irmão perguntou curioso e ainda confuso sobre aquele assunto, era como se estivesse pensando sobre aquilo desde que eu tinha o mencionado ou quando o tinha visto, eu apenas dei um suspiro.

— Eu tenho outro jeito?! — Olhei para o Ray ignorando o meu irmão por um momento — Ele e tão insistente, não é como se eu pudesse esconder... — Voltei a minha atenção para o outro —Hã, e aquele menino lá, ele gosta de me provocar, mas ninguém se importa com isso, nem mesmo eu — Dei de ombros para aquela assunto.

— Você nunca falou sobre ele, na verdade, vocês dois nunca falaram sobre ele — Mikey olhei para nos dois como se a gente estivesse escondido o maior segredo da humanidade.

— Eu já disse, não é como se fosse muito importante, deixa esse menino para lá — Continuava indiferente sobre aquele assunto querendo encera-lo o quanto antes, mas parecia que todos ali não deixam isso acontecer.

Tirei a minha atenção deles, como se fosse assim que eu tinha acabado aquele assunto e olhei para a fila enorme que o outro se encontrava, assim vi que ele tinha andando um pouco e deu uma aceno para mim e eu acenei de volta.

— Vocês vão sair hoje? — O Mikey perguntou e eu voltei a olha-lo.

— Eu estou quase desistindo dos planos de hoje e indo dormi na minha cama — Deitei a minha cabeça naquela mesa de madeira.

Eu já estava cansando do dia de hoje e ainda tinha três aulas para prestar atenção e estudar, parecia que o meu corpo não iria aquentar aquela rotina — ah, como eu queria minha casa, era só nela que eu pensava e almejava.

— Que preguiçoso! — Ele bagunçou meu cabelo de forma divertida e eu dei um sorrisinho.

— Por que vocês gostam de fazer isso no meu cabelo? E muito chato — Arrumei para o lado para que ele saísse do meu rosto, assim os olhando ainda daquele jeito na mesa, meus olhos estavam pesando cada vez mais.

— Por que e legal, quem manda ter cabelo cumprido?! — Ele falou ainda de forma divertida como se tivesse algo errado nisso.

Eu gostava do meu cabelo assim e eles estavam me enchendo à paciência hoje com isso — bom, era normal o pessoal me encher por causa disso, me chamavam de emo e essas coisas, mas hoje todo mundo estava extrapolando com isso, mas eu estava com tanta preguiça que nem vontade de brigar esta me dando prazer.

— Ah, vocês que são chatos! — Endireite-me antes que eu dormisse ali e olhei mais vez para o Frank e ele nem percebeu, assim o olhava andando aos poucos naquela fila que continuava enorme.

Continua...


Notas Finais


O Frank pode ser fofo, mas ao mesmo tempo não e fofo '-' uma coisa de louco
Ate o próximo cap
Bjs


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