História Are You Crazy? Because I am! - Homophobia

Eu não acreditava que Gerard Way estava comprando briga, nunca tinha o visto se importa daquele jeito e essa situação me assustava um pouco, o cara com certeza era mais forte do que ele para uma briga corpo a corpo, e eu sabia que em algum momento ele se enfezaria e viria para cima do Gee — não acho que esses caras de bar tenha medo de algo ou de alguém, ainda mais dá gente que somos apenas dois adolescentes.

— Isso e papo de veado igual vocês dois — Ele disse com um sorriso sacana — Olha só como eu gosto de pênis — Ele disse ironicamente imitando alguém — Porque não vem fazer um boquete aqui?! Talvez eu compreenda isso que você disse — Ele tomou um gole da sua cerveja e olhava para gente de forma sarcástica.

Eu não estava gostando nem um pouco do rumo dessa conversa, era como se em algum momento ele fosse fazer algo para gente, eu não queria que nada acontecesse com a gente, principalmente por algo tão estupido como isso, poxa, a gente só estava andando na rua sem arranjando encrenca com ninguém, isso não era justo, estava recebendo agressão gratuita.

— Eu? Poupe-me, né?! — Gerard disse com um sorriso sarcástico — Hétero do caralho que acha que e melhor do que qualquer um, você e tão nojento que nem puta te quer, e quer sabe mais? Eu sou muito mais homem do que você, só porque transa com mulher acha que é homem, me desculpe, mas para mim você e pior que merda — Ele estava sorrindo com aquilo de forma sarcástica pelo que disse.

Bom, a pessoa que recebeu o xingamento não gostou nada e agora estava vindo para cima da gente, o que fez meu coração bater mais forte, pois estava em sua cara que ele estava bravo com nos dois. A cada passo o desesperou ficava maior em mim a ponto de eu não saber o que fazer, mas ainda bem que existia gente naquele bar que segurou nosso agressor para ele não avançar.

— Seu emo filho da puta — Ele disse exaltado de raiva tentando se solta.

— Os dois, podem sumi — Um homem que parecia dono do estabelecimento disse para a gente de forma autoritária.

— Vamos Gee — O puxei e começamos a caminhar — Você esta maluco? — Disse mais baixo para ele.

— Qual é Frank?! O idiota estava tirando sarro da gente, não podia deixa por isso mesmo — Ele me dizia como se fosse algo tão coerente a se fazer.

— Mas e se ele viesse bater na gente? Você pensou nisso? Podemos ater ser dois, mas de qualquer jeito sairíamos perdendo e também violência não iria resolver em nada — Eu o olhei, sabia o quanto ele odiava receber bronca, mas parecia que estava tão indiferente sobre isso, como se não ligasse para o que eu estava falando — Hey, o que eu faria se algo acontecesse com você? — Parei de andar e o fiz olhar para mim.

— Você não entende, eu já estou cansado desses babacas, não importa quem você seja, eles sempre arranja um motivo para falar mal de você e eu não quero que aconteça a mesma coisa com você — Ele me olhava e parecia esta magoado com algo, como se ele tivesse lembrado de algo.

— O que poderia acontecer comigo? — Perguntei sem saber o que ele estava se referindo.

— Na escola todo mundo arranja um defeito para falar de mim, não importa o quanto eu seja legal com eles, eles sempre falam algo, então eu decidi que nunca iria me importa com isso, mas no final e quase impossível fingir que essas palavras não existem, elas sempre ficam gravadas inconscientemente em você e então, você começa acreditar no que as pessoas dizem... Bom, se ele me batesse, daqui uma semana eu já estaria melhor, mas quem me garante que um dia eu vou esquecer o que ele me disse? — Ele falou de forma triste, eu sabia o quanto isso o machucava.

— Eu sei Gee — Disse me sentido mal por ter brigado com ele — Mas violência não vai ajudar em nada, eu sei o quanto você se preocupa comigo, coisas assim e melhor deixa pra lá, eu não quero que ninguém machuque você, vai saber o que aquele cara iria fazer?!

— Frank, eu não sou de comprar briga, isso e tão obvio, eu sou tão medroso, mas apenas de pensar quem alguém pode matar o que você tem aqui dentro — Ele colocou a mão no meu peito — Me da a maior coragem do mundo, mesmo sabendo que eu iria perde, eu iria mesmo assim, pois eu preciso de você assim, porque se não existir você, não existe também um Gerard Way, vai existi apenas algo que nem se pode chamar de Gerard... Parece que nada vai ajudar em nada, eu apenas tenho que calar e consciente, não e mesmo?

— Infelizmente sim, eu sei que e complicado, mas não podemos fazer muita coisa — Eu fui direto para um abraço e ele não me negou isso, me aperto contra si — Oh Gee, eu não quero que mais nada aconteça com você, por favor, não fica entrando em briga desnecessária... Eu sei que a jornada para a gente ficar junto ainda vai ser longa, esta bem?! — Disse me desgrudado dele e o olhando em seus olhos — E chato quando algo assim acontece, mas a gente não deve nada para ele, ignorar talvez seja a melhor coisa que fazemos — Dei um selinho nele, o que fez ele ficar melhor e eu também.

— Por você eu moveria montanhas — Ele disse dando um sorrisinho.

— Eu também faria o mesmo, mas eu não quero ver você machucado — Fiz bico — Por favor maluquinho, não fica entrando em briga, me prometo? — Disse colocando uma mecha do cabelo dele atrás da orelha.

— Eu prometo, sem brigas desnecessárias — Ele disse dando um breve beijo em meus lábios.

— Eu fiquei assustado e você estava gostando da situação — Disse um pouco descontraído, assim quebrando o clima e voltando a caminhar de mãos dadas com ele.

— Às vezes eu sou malvadinho — Ele disse sorrindo com um pouco de ironia.

— Eu percebi, nunca tinha visto esse Gerard Way, confesso que ele me da medo — Ele começou a rir.

— Bom, eu posso ser malvadinho na cama?! — Ele disse com um sorriso sacana e eu achei engraçado.

— Com certeza, eu adoraria ver esse seu lado na cama, parece ser interessa... Quem diria, eu te acho um anjinho dormindo e agora descubro que você e malvado, bom, não posso negar que as coisas agora se tornaram mais interessante, não vejo a hora de ir para sua cama — Eu soltei a mão dele e bati em sua bunda.

— Frank?! — Ele disse envergonhando e eu comecei a rir, então ele rio timidamente da situação.

Continua...