1. Spirit Fanfics >
  2. Are you my clarity? >
  3. Sinceridade

História Are you my clarity? - Sinceridade


Escrita por: itsmejubs

Notas do Autor


Quanto tempo?? Três semanas de sumiço, né? Tá permitido odiar a autora. Dessa vez eu deixo!

Capítulo 26 - Sinceridade


Sabe aquele momento em que você é criança e é pega no flagra pela sua mãe fazendo algo errado? Me senti assim naquela hora. Tudo aconteceu em um piscar de olhos. Em um segundo, minha boca e a da Sara estavam a milímetros de distância uma da outra; quando me dei conta, ela já estava praticamente do outro lado da sala, a metros de distância de mim. Enquanto eu, idiota, só consegui ficar parada como uma estátua no mesmo lugar.

 

Me virei lentamente para olhar para a porta, embora não soubesse exatamente o que deveria fazer. Por essa eu não esperava! Meu coração batia rápido, a qualquer momento sairia pulando do meu peito. Minha boca secou junto com minhas palavras. Fiquei olhando para a pessoa ali, parada na frente da sala, seu olhar cruzando com o meu. Um, totalmente indeciso; o outro era pura curiosidade.

 

-- Calma, acho que eu não vi direito. É impressão minha ou vocês duas estavam prestes a se agarrar?

 

Típico, claro. Gabriela nunca foi e acho que nunca conseguirá ser uma pessoa discreta, sutil. Eu ainda tinha esperanças, no fundo da alma, que ela não tivesse visto nada ou pelo menos agisse como se nada tivesse acontecido. Definitivamente eu não queria que ela soubesse disso agora, ainda mais desse jeito, mas agora que aconteceu eu não tinha mais como negar. Não para a Gabi. Ela é minha melhor amiga há anos, mas pela primeira vez eu não tinha ideia de como ela reagiria se eu contasse a verdade.

 

-- Gabi, eu... -- a voz morria na garganta, eu não sabia o que dizer. Olhei pra Sara em busca de um apoio, mas ela estava de cabeça baixa, olhava para o chão. Estava bem mais constrangida do que eu. A amiga era minha, então senti que essa era uma questão que eu deveria resolver sozinha.

 

-- Meu Deus! Você tá sem graça, então quer dizer que é verdade. Achei que você ia rir e me chamar de louca.

 

A expressão de Gabriela era um misto de choque, incredulidade e, principalmente, bastante curiosidade. Aposto que ela estava se mordendo para saber como é que uma coisa dessas foi acontecer. Eu já imaginava a enxurrada de perguntas que ela me faria. Mas ela não demonstrava raiva, nojo ou algo do tipo. Isso, de certa forma, aliviou meu coração. 

 

-- Podemos ir lá pra fora conversar? -- eu sugeri, me aproximando dela e apontando pra porta. Gabi nem me olhou, ficou encarando uma Sara que não tinha coragem de retribuir o olhar. O clima ali estava esquisito demais.

 

Puxei Gabi pelo braço para que ela saísse da sala. Não troquei uma sílaba com a Sara, porque não queria deixar a situação mais estranha do que já estava.  Minha amiga me encarava com o queixo quase batendo no chão. Quando chegamos num lugar mais calmo e pouco movimentado, paramos e eu comecei:

 

-- Calma, eu sei que você deve estar pensando mil coisas. Me deixa explicar e tenta prestar atenção, tá? Eu não...

 

-- Cara, como assim?! Isso é muito louco. Você ia mesmo se agarrar com a Sara? É verdade, Rê, ou fui eu que vi demais?

 

-- Bom, claro que você viu demais, né... -- eu revirei os olhos, mas minha amiga cruzou os braços e bufou. Opa, parece que agora ficou chateada. -- Desculpa, Gabi, sério. Você precisa me ouvir.

 

-- Pode começar bem do começo, com direito a todos os detalhes. Uma mulher, Renata? Sua ex cunhada? Caramba, eu nunca desconfiei que você era lésbica, amiga. Você disfarçou muito bem todos esses anos.

 

-- Cala a boca, maluca, deixa eu me explicar!

 

-- Estou prestando atenção...

 

Mas não estava. Enquanto eu tentava contar a história toda desde o início, desde o momento em que a Sara apareceu naquela cidade até o momento em que eu terminei o Eric, Gabriela me interrompia praticamente de 10 em 10 segundos. Me perguntou se era a primeira vez que eu sentia isso, se eu achava que o que eu estava fazendo era certo ou se nós duas estávamos namorando, ficando ou "tendo um caso". Eu não poderia ficar mais envergonhada e sem jeito do que já estava. Contar isso à Gabi não era uma coisa que estava nos meus planos, não agora. Não sem planejar antes o que diria, quando diria, como diria. Tinha sido pega no flagra e era isso que me deixava envergonhada. E o assunto era delicadíssimo. Nunca havíamos conversado sobre uma coisa dessas antes, e embora eu conhecesse aquela garota à minha frente como se fosse minha irmã, eu não sabia como ela reagiria. Sabia que ela não tinha preconceito de nenhum tipo, mas e se de repente tivesse comigo? Me rejeitasse? Me julgasse? Aliás, me julgar é uma coisa que ela certamente deve estar fazendo. Eu estava ficando com a irmã do meu ex-namorado. Se isso é algo que nem nas minhas ideias mais loucas eu conseguiria conceber, imagine a Gabi.

 

-- Renata Ferraz, de todas as coisas loucas que já aconteceram em todos esses anos da nossa amizade, essa foi a que mais me surpreendeu -- minha amiga apoiava uma mão no queixo, me encarando ainda um pouco chocada. -- Eu sabia que tinha alguma treta por trás do seu término com o Eric, mas nunca imaginei que essa treta fosse loira e tivesse olhos azuis. Jurava que você usava a Sara como desculpa pra se encontrar com algum outro menino.

 

-- É... -- eu estava muito sem graça, queria abrir um buraco e enterrar minha cabeça. -- É complicado, sabe, Gabi? Eu não planejei isso... Aliás, eu nem sei direito o que está acontecendo. Eu só tô me deixando levar.

 

-- O Eric sabe disso?

 

-- Claro que não! Deus me livre. Acho que ele morre se souber. Ou mata alguém.

 

-- Credo! Ele não faria isso. Mas com certeza ficaria magoado em níveis infinitos. E se fosse ele que tivesse entrado naquela sala agora? O que você faria?

 

-- Não tenho a mínima ideia -- estremeci só de pensar na ideia. -- Não sei nem o que fazer agora, aqui, conversando com você, imagine se fosse ele...

 

-- Tá com medo de mim? Acha que eu vou ter preconceito com você ou algo assim?

 

-- Não, preconceito eu sei que você não tem... Mas sei lá, tenho medo de você me rejeitar. Me julgar pelo que eu fiz, pelo que eu estou fazendo. Eu sei que não é certo, sei que é egoísta...

 

-- É sim -- ela confirmar essas palavras foi como uma punhalada atravessando a alma. Mas era verdade, de toda forma, eu só não queria ouvir desse jeito. -- Foi uma puta sacanagem com o Eric. Mas eu não te julgo, Rê. Não tenho nem fundamento pra fazer isso, já que eu sou, como você sabe, uma pessoa muito emocional... Se em algum momento dessa minha vida louca eu me apaixonasse por uma mulher, era poderia ser a mãe do meu namorado, mas eu iria querer ficar com ela também. Acho que no seu lugar eu também jogaria tudo pra cima e viveria isso.

 

-- A mãe? Que horror, Gabriela -- eu ri de leve, tentando apenas descontrair. O clima da conversa não era tenso, mas eu tinha medo que se tornasse. Gabi riu de volta, o que me deixou bem mais tranquila. 

 

-- Tô falando sério, idiota! Foi só um exemplo, você entendeu o que eu quis dizer. Não estou te julgando por se apaixonar por ela, não. Mas você gosta dela mesmo, Rê? Isso tudo é muito novo pra você... Tem certeza que não tá confundido os sentimentos?

 

-- Certeza absoluta, Gabi. Eu nunca senti isso antes na minha vida, eu saberia diferenciar se fosse só amizade ou só uma admiração muito grande. Eu gosto da Sara. De verdade, com todo o meu coração. Eu tentei me afastar dela algumas vezes enquanto ainda namorava, mas isso só me machucou, só me deixou mau humorada. Eu fico feliz do lado dela de um jeito que acho que nunca me senti do lado do Eric...

 

Gabi agora me olhava fundo nos olhos. Trazia um olhar de ternura, compreensão, quase como se estivesse feliz que eu estivesse feliz também. Receber aquele olhar me aqueceu por dentro. Eu não estava sendo julgada, rejeitada ou criticada. Eu estava sendo acolhida, mesmo que de certa forma não merecesse.

 

-- Eu deveria ter filmado a sua cara falando isso -- ela riu. -- Cara de idiota apaixonada. Gente, acho que nunca te vi assim antes.

 

-- É, né? -- senti meu rosto esquentar de vergonha. Por que todo mundo diz que eu fico com cara de idiota apaixonada? -- É mais ou menos assim que eu me sinto. Eu juro que tentei mil vezes mudar meu sentimento, me convencer que eu gosto mesmo é do Eric... Mas eu poderia estar com ele ou com qualquer outra pessoa, se eu conhecesse a Sara tenho certeza de que me apaixonaria. Mas como o destino é bandido, o amor da minha vida veio no formato irmã do meu ex-namorado. 

 

-- Um mero detalhe -- ela disse, irônica. Revirei os olhos.

 

-- Então você não tá com raiva, chateada ou algo assim? Não vai ficar estranha comigo? -- senti a necessidade de fazer essa pergunta. Precisava mesmo deixar tudo em pratos limpos.

 

-- Na verdade, estou sim. Estou putíssima por você não ter me contado isso antes. Eu sou sua melhor amiga, porra! Você tem que me contar tudo da sua vida, assim como eu conto da minha pra você. Eu nunca, nunca deixaria de falar contigo ou te rejeitaria por você ser quem você é. Eu te amo, não importa o que sua boca ande chupando por aí.

 

Gabriela precisa seriamente ser estudada pela NASA. Não é possível que um ser humano desses exista de verdade. Não contive uma gargalhada. Me surpreendi quando ela me puxou pela mão e me abraçou. Abraço forte entre duas amigas quase irmãs. Sem segredos. Confidentes. Meu coração deu pulinhos de felicidade.

 

-- Só me responde uma coisa -- ela falou, ainda enquanto nos abraçávamos. -- Vocês duas já transaram?

 

Eu me separei do abraço na hora e dei um tapa em seu braço.

 

-- Meu Deus. É sério isso, Gabriela?

 

-- É, ué! Eu perguntei a mesma coisa quando você e o Eric começaram a namorar, então não estranhe. Quero saber.

 

-- Já sim -- tive de olhar pra baixo porque a timidez me dominou totalmente. Eu não sou de falar muito sobre minha intimidade sexual para os outros, não importa o quão próxima essa pessoa seja. Sempre fico sem graça.

 

-- Caramba! Então o negócio já tá avançado mesmo. E como foi? Como é transar com uma mulher?

 

Dessa vez o olho dela praticamente brilhou com a curiosidade que ela fez a pergunta. Soltei uma risada.

 

-- Maravilhoso -- falei a verdade. -- Não sei se é porque eu gosto da Sara, ou se é ela que é maravilhosa mesmo, mas é algo de outro mundo. 

 

-- Melhor do que com homens? Impossível.

 

-- Totalmente possível. Não posso falar muito porque só transei com o Eric minha vida inteira, mas sei lá... É diferente. Agora chega desse assunto.

 

-- Tá! Mas eu tenho uma última pergunta: e a Sara? Ela é lésbica, é bi?

 

Demorei pra responder essa. Tentei pensar na resposta, mas a verdade é que eu não sabia. Nunca perguntei sobre esse passado dela e ela nunca me contou. Isso é algo que vou ter de descobrir.

 

-- Sabe que eu não sei? Ela nunca me contou.

 

-- Caramba, coitado do Lipe. Coitada da Amanda!!! Ela acertou no time que a loira jogava, mas parece que chegou tarde. É capaz de ela ficar mais chateada que o Eric nessa história.

 

-- Ai, chega de falar do Eric, tá? Esse assunto me incomoda. 

 

-- Algum dia você pretende contar pra ele?

 

O sinal do final do intervalo tocou e eu fui salva pelo gongo. Não respondi à pergunta dela. Fomos voltando para a sala de aula, paramos no corredor para beber água. Não vi a Sara desde que saí da sala, não sabia se ela tinha ficado lá ou se tinha saído. Eu precisava falar com ela. Agora não era só a Alison que sabia; Gabi também já estava ciente sobre nós. Aos poucos nosso círculo social estava tomando conhecimento. Eu sabia que minha amiga guardaria segredo, mas não sabia até que ponto eu e Sara conseguiríamos manter isso escondido. Não era certo, uma hora teríamos de assumir, se quiséssemos viver em paz e felizes. Mas o futuro era sombrio, incerto. As coisas estavam acontecendo sem que eu planejasse e eu tinha medo que isso saísse do controle.

 

Bebi água e dei espaço no bebedouro para Gabriela beber também. De repente, um vulto alto para do meu lado. Olhei e era Eric. Puta merda. Esqueci completamente que ele queria conversar comigo depois da aula.

 

-- Oi -- ele cumprimentou, tímido de um jeito que não era característico seu. Em nada lembrava aquele Eric ameaçador e rebelde que discutiu comigo há poucos dias.

 

-- Oi -- cumprimentei de volta, meio fria. Acho que nada, nem essa situação louca acontecendo, vai me fazer esquecer das burradas que o Eric fez. Isso vai além de qualquer outra coisa, foi isso que me fez perder completamente o sentimento por ele.

 

-- Fiquei te esperando no pátio, mas você não apareceu -- ele parecia realmente abatido. Ele nunca deixava a barba crescer, porque era um pouco falhada em alguns pontos e ele sentia vergonha. Mas parecia que ele não fazia há alguns dias. As olheiras denotavam que ele estava há algumas noites sem dormir direito. Será que ele estava sofrendo? Meu coração de manteiga pareceu derreter levemente por um instante. Não por carinho, mas por pena. Um sentimento horrível, eu sei.

 

-- Desculpa, acabei me atrasando, depois me distraí conversando com a Gabi -- minha amiga terminou de beber água e veio parar ao nosso lado. Olhou para o Eric, olhou para mim, acho que entendeu o que estava se passando:

 

-- Te espero lá na sala -- avisou e saiu. Disfarçou bem para quem acabou de receber a notícia que recebeu.

 

-- Tudo bem. Sabe, se você não quiser conversar comigo, Rê, eu... -- ele começou a falar, mas eu não estava com muita paciência para ouvir as lamentações dele. Não agora.

 

-- Eu quero conversar com você, Eric, acho que a gente precisa. Não tivemos a oportunidade de deixar tudo claro um pro outro. Eu só não quero que você crie esperanças de que a gente vai voltar, porque não vamos.

 

-- Você não sente mais o mesmo por mim, não é? -- confesso que a dor que ele expressou nos olhos ao dizer isso me atingiu. Eu odeio ver os outros sofrerem. Principalmente se for por minha causa. Sou dessas que pedem desculpas no meio de uma briga, mesmo estando certa, só pra não ver o outro chorar na minha frente. Foi isso que muitas vezes salvou o nosso namoro. Era algo meu, eu não conseguia evitar. -- Alguma coisa te fez esquecer tudo que a gente já viveu, já sentiu um pelo outro... Você tá gostando de outro, não é, Rê? Pode me falar, eu aguento. Eu prometo que não vou atrapalhar, não vou te encher o saco. Eu só... Queria saber. Existe outra pessoa?

 

Como responder a isso? Mentir mais uma vez? Isso tá virando uma bola de neve. Se algum dia eu contar ao Eric sobre eu e Sara, eu tenho certeza que ele vai jogar na minha cara as mentiras que eu disse. E com razão.

 

-- A gente conversa depois, Eric, a aula já vai começar. 

 

-- Eu posso te ligar pra combinar de ir à sua casa?

 

-- Pode ser. A gente vê.

 

E saí andando, sem olhar muito para o rosto dele. Para os olhos dele. Aquele verde que era sempre tão vivo, brilhante, agora estava apagado. Me perguntei se eu não estava sendo dura demais. Acima de ser meu namorado, Eric sempre foi meu amigo. Antes mesmo do nosso relacionamento. Valia a pena jogar mesmo tudo isso fora escondendo algo assim dele? Eu sei que ele ficaria magoado e talvez não me perdoasse se soubesse a verdade. Pensar nisso doía, eu me colocava no lugar dele. Mas agora era um caminho sem volta.

 

Entrei na sala e antes de ir sentar no meu lugar ao fundo, passei pela cadeira da Sara, que estava de cabeça baixa lendo um livro. Coloquei uma mecha de seu cabelo atrás da orelha, ela levantou a cabeça e me olhou.

 

-- E aí? -- ela falou, uma voz ansiosa. Os olhos azuis inquietos. Eu sorri. Eu definitivamente gosto dessa garota e não quero abrir mão disso.

 

-- Tá tudo certo, eu conversei com ela. Aceitou numa boa. Me encheu de perguntas desnecessárias, mas a Gabi é assim... E lógico que pra ela é super confuso também.

 

-- Será que ela vai contar pro Eric? Eles são amigos também, não é possível que ela esteja achando tudo isso normal.

 

-- Bom, não está, mas ela não vai contar nada a ninguém. Não se preocupa.

 

-- Não estou preocupada -- abriu um sorriso. Sorri também.

 

Me agachei ao lado de sua cadeira e falei baixo, para só ela ouvir:

 

-- Parece que fomos interrompidas na hora de uma coisa muito importante, e eu ainda quero essa coisa, viu?

 

-- Que coisa? Um beijo? 

 

-- Tudo -- abri outro sorriso, mas dessa vez era quase safado.

 

-- Podemos dar um jeito nisso. Quer que o beijo seja em que parte do corpo? -- ela entrou no jogo, piscou pra mim. 

 

Senti uma contraçãozinha lá embaixo. Me levantei na hora, a brincadeira estava ficando pesada. Dei um tapinha em seu ombro.

 

-- Vou deixar a resposta na sua imaginação -- e saí andando pra minha cadeira.


Notas Finais


Eu sei que tô atrasando pra caralho os capítulos! Não sei se rola isso com mais alguma autora aqui, mas é horrível quando você já tem a ideia do capítulo pronta na cabeça mas não tem tempo de escrever e desenvolver a história. O que me falta é tempo pra colocar em palavras e postar :( Eu avisei láaa no início da fic que eu geralmente não atualizo rápido sempre, mas sempre que tenho uma horinha livre eu venho e posto. Quero que saibam que eu tô sempre lendo os comentários e amando cada um de vocês <333 é sério!! Desde a galera que dá fav até a galera que comenta... OBRIGADÃO!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...