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História Are you my clarity? - Flowers of Garden


Escrita por: lovingtjane

Notas do Autor


Olá gente, tive a ideia de escrever essa fic e estou gostando do desenvolver da mesma.
Espero que vocês gostem também. O primeiro capítulo não ficou exatamente como eu esperava, mas isso vai melhorar, enfim
Boa leitura <3

Capítulo 1 - Flowers of Garden


Fanfic / Fanfiction Are you my clarity? - Flowers of Garden

***

Estava sentada como de costume de todas as segundas-feiras chatas na sua cafeteria predileta, ou a única que era mais próxima de sua casa, mas não menos aconchegante. Piper tinha em suas mãos um jornal igual a maioria das pessoas que ali estavam. O sol ainda se escondia e ela agradecera por poder sentar do lado de fora da cafeteria, por hora. Levantou a mão para que fosse solicitada a presença do rapaz prestativo, que logo a atendeu.

- Posso ajudar?

- Sim, por favor, pode me trazer a conta?  – pediu gentilmente

- Só um instante. – caminhou até o caixa e assim o fez.

A loira de olhos intensamente azuis terminara seu ritual das segundas feiras e agora dirigia-se para o seu trabalho. Piper era uma empresária , possuía uma loja de flores, pode-se dizer que a mais bela de toda Manhattan, as flores eram a sua paixão e ela era a paixão das flores.

**

Olhou as nuvens insistentes lá fora. Tragou para sí mais uma vez a fumaça de seu cigarro entre os dedos,  jogou-o quase completo pela janela depois de o apagar. Estava nervosa. Kubra enviara uma mensagem para a mesma e ele não parecia feliz. Ela sabia que ele não estava feliz. Seus pés mexiam descontroladamente e ela dava leves batidas na borda da janela. ‘O carro chegou’ Avistou pela janela um carro de cor preta que parecia ser o carro do seu chefe traficante obviamente embora ele nunca tivesse um carro fixo. ‘Merda’

Batidas foram ouvidas insistentes na porta e ela logo adiantou-se. Abriu as três fechaduras e os quatro cadeados o mais rápido que pôde. Afastou-se para que ele, seus dois capangas e uma mulher alta de cabelos negros com tatuagem exposta pudessem entrar. Não os olhou nos olhos. Por hora.

- Marine, Marine ... – Falou pausadamente   - Por onde eu começo?  No que a vagabunda estava pensando? – Ele a olhava enfurecido e ela por sua vez manteve-se de cabeça baixa. - Olha pra mim quando eu falar com você, vadia. –  Levantou o olhar obedecendo agora a ordem.

-  Kubra, eu... –  A voz de Marine saiu trêmula.

- Comprar uma passagem pra outra cidade sem me consultar?  Estava fugindo de mim?  – Riu em tom de puro deboche enquanto os olhos da mesma já se encontravam marejados. Ela sabia que ele havia descoberto sua tentativa de fuga e se arrependeu profundamente por ter sido menos cuidadosa e ter deixado que ele descobrisse. Tarde demais.

- Eu estava indo visitar uma tia e ... –  Sua mentira fora interrompida.

- Eu já disse, você sabe como as coisas funcionam, não me faça de idiota, vagabunda filha da puta.  – Segurou-lhe forte pelo braço para que a mesma o olhasse nos olhos já que não o conseguia.  -Quer saber?  Você me fez perder minha manhã vindo aqui, você acha que eu não tenho coisas a fazer?  – Adiantou-se segurando forte os cabelos loiros para que a mesma o olhasse novamente.

- Você não é dono de mim! – Gritou e se arrependeu segundos depois quando foi atingida por uma joelhada no estômago vinda do mesmo.

- Vadia. Vou dar-lhe uma colher de chá, sabe por que? Você não me conhece, ainda não me conhece, e como hoje estou de bom humor, vou fazer isso por você. Se isso se repetir, você não terá olhos para chorar novamente. Diga que não irá se repetir. – Apertou suas bochechas com a mão livre. – Marine por sua vez, hesitou. – Outro chute lhe atingiu o abdômen dado agora por um de seus capangas.

- Não vai se repetir, Kubra, não vai se repetir, eu juro. – soltou-a com um sorriso aceso nos lábios

- Eu estou sempre com você, Marine. Não esqueça. 

Antes de sair do apartamento robusto no bairro do Queens, Kubra aproximou-se da loira e beijou-lhe o rosto como Judas fez a Jesus. -Não se esqueça.  – bateu a porta com se fosse parti-la ao meio.

**

Adentrou sua loja de nome Flowers of Garden, estar ali todos os dias era prazeroso para Piper, ela tinha duas funcionárias das quais era muito amiga; e confiava bastante, mas ela queria estar ali. O negócio de flores da loira de bochechas avermelhadas era puro amor, Piper era formada em enfermagem emergencial mas ela queria estar ali. Era uma paixão adquirida com seu pai. Lembra-se dessa paixão desde muito pequena quando plantou seu primeiro pé de rosas e lembra-se de quando ele brotou.  A felicidade no rostinho da garota de 5 anos era indescritível.

- Senhora Chapman! Bom dia. – A funcionária contratada a pouco menos de dois meses mantinha a formalidade.

- Rose, Bom dia. A Nicky já passou por aqui hoje? Eu me atrasei um pouco e sei como ela é pontual.  – sorriu

- Procurando por mim, Senhorita? – A pouco ruiva de sorriso torto aparecera atrás de Piper que agora a olhava.

- Você ainda vai morrer por fumar às 7:00 horas da manhã. – Os olhos azuis agora cumprimentavam a amiga que logo completou

- Para de frescura, eu vou morrer de qualquer jeito, você também, sabia? Mesmo cheirando flores todos os dias. – As duas riram, inclusive Rose.

-  A propósito, Bom dia... – fez uma pausa visto que esquecera o nome da nova funcionária.

- Rose. ­– Piper completou  

- Sim, eu sabia o nome dela. – riram novamente

- Ok, As flores do meu chef, estão prontas?  O cara é um saco, você sabe. 

- Oh sim, claro. – Rose adiantou-se para uma parte interna da loja e buscou por tulipas brancas tão perfeitas que pareciam de mentira, o cheiro delas passeava por ali juntamente com outras. - Aqui estão. – entregou as flores nas mãos de Nicky que as recebeu logo depois de limpar a mão na calça e jogar o resto do seu cigarro fora.

- Tome cuidado com elas, Nicky distração! – Piper alfinetara a amiga.

- Agora você ofendeu. – fez cara de ofendida e empinou o nariz rindo logo em seguida - A Nicky distração aqui já vai embora. Até mais Chap! – fez careta e logo se foi.

**

- Por favor, estou indo embora, preciso da conta do meu quarto, 303.  – A morena de presença e malas prontas agora solicitara sua saída. Alex estava satisfeita com seu trabalho, uma traficante internacional de drogas, o que para ela, é claro, era lícito. " É a única coisa que eu sei fazer"  Era a sua frase predileta no meio a roda de amigos. Seu trabalho rendia frutos, fácil e rápido, e isso não importava se fosse arriscado ou se isso pudesse destruir de vez a sua vida. Alex era do tipo que adorava o perigo. Ela sorria para o perigo. E que sorriso!

Segundos depois caminhara para o seu próximo hotel. Alex alternava entre todos os tipos de hotéis. Não se lembrava de ter uma casa fixa desde os seus 16 anos. Aquilo fazia parte da sua vida e ela já estava acostumada. Por fim, chegou ao Place Manhattan, decidiu que queria e precisava de uma banheira de água quente. Assim o fez. 

Já passara das 17:34 quando decidiu dar uma caminhada pelo centro próximo onde estava. Fez seu trajeto normalmente como de costume, Alex adorava se exercitar, embora não tivesse tempo com gostaria, resultado disso era o seu corpo que despertava atenção a qualquer um que a olhasse. 

- Por favor, vocês tem água aqui? – parou num quiosque e solicitou

- Claro. – entregou-a o desejado, ia seguir quando esbarrou em alguém 

- Porra, eu não acredito nessa merda. – Alex tinha terra molhada por toda sua roupa e sapatos, seu rosto fora a unica parte limpa que agora sobrara. - Você não me viu? Enfureceu-se.

- Me desculpe. – Rose tentava com um pano limpar o estrago que fizera, mas era tarde. - Eu sinto muito. – A garota baixa e inexperiente insistia.

- Sente muito? Que merda. 

- Ei, o que está acontecendo aqui? – Piper correra ao ouvir o tom da voz de alguém em frente a sua loja se alterar cada vez mais.

- Você não está vendo? Puta que pariu. 

- Tenho certeza que ela não fez de propósito. Mas peço-lhe desculpas. – Pedira desculpas, mas por dentro começara a se irritar.     " Quem essa mulher arrogante pensa que é? "

- Ok, deixa pra lá. – respirou fundo tentando ignorar o fato de que estava ensopada de lama e saiu dali

* * 

- Tudo bem, Rose? – Piper perguntara

- Sim, eu não fiz de propósito, eu juro. 

- É claro que não fez. Não se preocupe com esse tipo de gente. Essa deve ser uma dessas mulheres que se acha dona do mundo. Relaxa. 

** 

Tomou novamente outro banho, mas dessa vez preferiu o chuveiro para que lavasse também os cabelos. Lembrou-se do recente acontecido e fatos de quando era mais jovem vieram a sua cabeça. Sentiu por isso. "Merda"  

Caminhou até a varanda e encontrou-se com Kubra e outro de seus conhecidos. Recebeu um cigarro do mesmo antes de sentar-se. Alex olhou a grande cidade de Manhattan. "Aqui é tão lindo!"

As luzes já estavam acesas, a cidade se iluminava e os carros dançavam depressa no chão. 

**

- Hey, P! – Piper já estava fechando sua loja quando Nicky a encontrou.

- Oi, chegou bem na hora. Estou uma pilha, que bom que o dia passou rápido. – bufou

- Não sei disso não, trabalhei feito uma vadia hoje. – Piper não resistiu ao comentário da amiga.

- Onde você está indo agora? – perguntou.

- Estamos indo ao Musics Bar, isso inclui você. Fecha logo isso aí. 

- Ei!  Mais respeito com isso aqui. E não sei se quero sair hoje, preciso descansar.  

- Não perguntei se queria ir, caso não tenha percebido. Você vai. – Puxou-a pelo braço após ter fechado o ambiente.

- Puta merda, ok, eu vou. Mas não vou demorar. – completou

***

Terminou de aprontar-se para uma volta na cidade. Queria vasculhar tudo por ali. Sua calça de couro reluzia em consequência da luz do quarto, sua jaqueta de couro marrom imitava. As botas eram o seu estilo em pessoa e os cabelos caiam sobre seus ombros. Ajeitou o óculos mais conhecido como não vejo nada sem você e seguiu. Kubra e os outros já estavam no local de música alta. Alex procurou o estacionamento e logo descera da moto. 

- Puta merda, P! Hoje é o meu dia. Olha aquilo ali. – Nicky apontara para a morena desconhecida com estilo badgirl.

- Você é uma idiota.Uma lésbica idiota. – As duas riram e encaminharam-se até a fila. 

Ao entrar depararam-se com um local íntimo e acolhedor, as luzes passeavam pelo chão e pelos corpos dos que ali estavam. Piper decidiu que buscaria uma bebida no balcão enquanto Nicky falava com uma conhecida que acabaria em sua cama no final da noite. 

- Olá, por favor. Uma cerveja. – Falaram ao mesmo tempo. Olharam-se. " Ah não" 


Notas Finais


Obrigada a quem leu até aqui. Aceito sugestões e críticas.
Até mais <3


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