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História Are you my clarity? - And If She Dies?


Escrita por: lovingtjane

Notas do Autor


ola, volteeei
aproveito pra agradecer novamente pelos comentarios e pelo tempo que vcs tiram pra ler a fic, muito obrigada
por fim, apaziguando os coraçõeszinhos...
boa leitura <3

aaa esse gifzinho da vause </3

Capítulo 13 - And If She Dies?


Fanfic / Fanfiction Are you my clarity? - And If She Dies?

                                                                           XxX

O quarto era frio e o colchão no chão em que estava deitada cheirava a mofo. Havia apenas uma cadeira ali. Nada mais. Com dificuldade sentou-se passando a mão sobre a testa, a dor era insistente ali e um hematoma já estava presente. Raciocinou alguns segundos depois, Chloe não estava ali. Levantou rápido demais e sentiu tudo girar a sua volta.

- Me deixem sair. Abram. –Bateu com as duas mãos insistentemente na porta. –Onde está a minha bebê? –Mais batidas fortes.

Do outro lado da porta sentados ao redor de uma mesa todos ouviam os gritos de Chapman. Alex sentia algo rasgar-se dentro de si. Ela não podia fazer nada por Piper. Nada tão radical. Kubra levantou-se.

- A vaca acordou. Vamos ver o quanto ela é esperta. –Dois homens o seguiram. –Venha, Alex. –Ordenou.

A porta se abriu e o olhar vagou por todos até parar em Alex. Os olhos sustentaram um ao outro. A cara de Piper era a mais confusa possível. Por que ela estava ali? Isso não faz sentido algum.

- Alex? O que...

- Cale a boca. –Kubra interrompeu. Piper olhou para o homem.

- Onde está Chloe? Por que eu estou aqui? Onde está Chloe? –Gritou.

- Eu mandei calar a boca. Não seja burra, Piper. Sente-se. –Alex olhava o chão dessa vez.

Chapman obedeceu, sentou-se na cadeira velha que havia no meio do quarto. Kubra aproximou-se.

- Eu vou lhe dar uma chance. –Abaixou para que seu olhar ficasse na altura do de Piper. –Onde está Joe e o que ele planeja fazer?

- Então é isso? Eu não tenho nada a ver com ele. Nem o conheço.

- Não seja espertinha, Piper. Não seja. Foi ele quem fez aquela retirada, não foi?  Você o ajudou?  –Piper olhou para Alex parada perto da porta. A morena desviou o olhar do de Piper. –Responda. –Gritou.

- Eu não sei nada, eu já disse. Eu não sei. –Uma bofetada atingiu-lhe a face. O rosto virou e esquentou instantaneamente.

- O que Joe planeja? Responda, sua puta de merda. –O olhar ainda era sustentado pelo de Piper que cuspiu na face do homem, queimando em raiva. Um soco fora depositado na face, dessa vez no seu olho. Num ato instantâneo a loira avançaria em Kubra, mas o homem a sua direita não permitiu.

- Amarre as mãos dessa vaca. –Saiu do quarto limpando o rosto com a mão. Alex sentia-se quebrar em mil pedaços. Saiu rapidamente dali desejando não ser mais testemunha do que acontecia.

Chloe estava sendo cuidada por uma mulher mandada por Kubra. Ela era valiosa demais para ele. A bebê era mantida na mesma casa que Piper estava, alguns cômodos mais a frente, era possível ouvir o chorinho vez ou outra. Alex sentia-se inútil por não poder fazer nada, não queria demonstrar para Kubra que se importava com Piper, mas vê-la apanhando daquele jeito despertou algo dentro de Alex que era desconhecido até o momento. A morena sentira vontade de leva-la embora dali junto com Chloe. Pensou: Certamente o namorado de Piper não faria isso com ela. Sem dúvidas, ele é o melhor pra ela. Ele cuidaria dela numa situação dessas. Não ficaria apenas olhando enquanto ela apanha de um traficante.

A noite aproximou-se rapidamente e os que estavam ali presentes eram apenas dois homens. Kubra tinha saído e não dormiria ali. Apenas os encarregados. O homem apontou no corredor com um pão e água na mão, seria o jantar de Piper.

- Me dê aqui, eu levo. –Alex pediu e o rapaz obedeceu. Na ausência de Kubra ela mandava por ali e todos a respeitavam sem hesitar.

Abriu o cadeado da porta equilibrando o copo na mão. Piper estava sentada na cadeira ainda amarrada. Sua cabeça estava baixa. O quarto não tinha luz e o lugar tinha um ar muito frio. Alex fechou a porta atrás de si e o barulho fez Piper levantar a cabeça.

- Alex? –O rosto estava vermelho, ela provavelmente esteve chorando. O coração doeu tanto. Vê-la daquele modo fez Vause perceber que se importava com Piper mais do que ela própria sabia. Aproximou-se de Chapman e tratou de desamarrá-la rapidamente. Queria muito deixa-la ir, mas não podia. Não desobedeceria Kubra, ele havia cuidado de Vause quando ela não tinha mais ninguém, ela o devia muito.  –O que está acontecendo? O que você fez?

- Me desculpe, Piper. Eu não queria isso. –Disse, quase num sussurro. Ofereceu o pão e o copo de água a Piper.

- Você me enganou a porra desse tempo todo? Eu estou aqui por sua causa? Quem é você, merda? –Empurrou o copo no chão. Alex afastou-se.

- Piper. Não é tão simples. Você irá sair daqui. Chloe está bem. –Prometeu.

- Eu odeio você, Alex. Você é doente. –Recolheu-se para o colchão ali próximo. Vause abaixou-se indo de encontro a Piper. Tentou tocá-la onde fora machucada, mas a loira não permitiu que se aproximasse mais. –Saia daqui.

Piper não entendia o que Alex havia feito ou dito para que estivesse ali. Apenas a certeza de que fora usada por Vause era o que rondava sua cabeça. O olho atingido pelo soco latejava e a cabeça doía fora do comum. Alex deixou o quarto.

                                                                        XxX

A luz das sete horas da manhã que adentrava o pequeno quarto pela janela pequena incomodaram Piper. O estômago doía, sentia fome. O olho parecia ter ganhado um volume, a visão estava embaçada e a loira sentia dor em todos os lugares onde apanhou. Sentia uma fome descomunal. Pensou e sentiu algo doer por dentro com a possibilidade de eles não estarem alimentando Chloe. Levantou com dificuldade recostando-se na parede.

- Abram aqui, preciso ir a banheiro. –Bateu na porta com a força que ainda tinha. Um homem apareceu depois de algum tempo. A arma estava na mão.

- Pare de gritar. –O homem abriu a porta. –Passe na frente e não tente nada. –Empurrou-a.

A loira tentaria algo, queria correr, procurar por Chloe e pedir ajuda a alguém, mas a arma na mão do homem intimidou-a. Procurou por Alex com o olhar, mas não a encontrou ali. Após usar o banheiro voltou ao quarto pequeno. Chapman pediria algo para comer, mas o orgulho a fez esperar. Ela não podia fraquejar num momento daqueles, isso era admitir culpa. Não o faria.

                                                  XxX

A campainha tocava insistente mas ninguém a atendia. Depois de ir à floricultura da amiga, Nicky havia ligado inúmeras vezes mas o celular estava desligado. O apartamento aparentava não ter ninguém. A amiga sabia do envolvimento que Chapman mantinha com Larry e ligou para o homem depois de lembrar que ele havia voltado de viagem. Fora a única maneira ou ultima opção. Piper também não estava com Larry. Ela não era de sumir assim, ainda mais estando com uma criança. Nicky tinha certeza de que não conhecia alguém mais responsável do que a amiga. Lembrou de Alex, e se ela estivesse com Alex? Mas não sabia nada da morena, não havia como entrar em contato com ela. Relaxou um pouco e seguiu para o trabalho acreditando que ela realmente estivesse com Vause. A noite, na saída do trabalho, ela procuraria por Piper novamente.

                                                       

A cabeça encontrava-se tão confusa agora. Pensava em Chloe, cheia de preocupação com a pequena, pensava em Alex e no que havia feito. Não sabia ao certo, mas pensava nas piores coisas. Como ela pôde ser tão fria? Afinal, ela sabia que Piper não tinha nada a ver com Joe. E o que ela era? Ladra? Não tinha certeza de nada, a única coisa que sabia era que logo ficaria noite e que sentia muita fome.

Do outro lado da porta Alex havia chegado há algum tempo. Passara o dia todo pensando em Piper mas tivera que sair para resolver algumas coisas por ordem de Kubra. Ela não podia mais ficar ali, naquele quarto, sofrendo daquele jeito. Faria algo, e pagaria pelo feito depois. Kubra que se estrepasse. Era Piper ali. A pessoa que nunca a tinha feito mal, que aquecia seu coração apenas com um sorriso. Porra, como eu deixei que chegasse à esse ponto?

Dois homens conversavam sentados à mesa, um deles fumava um cigarro. Alex cumprimentou-os e sentou-se.

- O que deram para ela comer hoje?

- Kubra disse que não era pra dar nem mesmo água até que ele permitisse.

- O quê? Porra, são seis horas da noite. Vocês querem matá-la? –Levantou-se enfurecida e foi à procura de uma padaria ou mercado mais próximo para que pudesse lhe comprar algo. Ela já estava tão machucada e agora nem comida estavam lhe dando. Amaldiçoou todos mentalmente, ela a tiraria dali. O mais rápido possível. Não sabia ao certo se Chapman mentia sobre saber dos feitos de Joe, depois de vê-la com Larry tudo ficou um pouco embaçado, mas seu coração lhe culpava tanto, ela não deveria estar ali, mesmo que tivesse mentido. Chloe não deveria estar ali. Porra, Vause. Porra. Culpava-se ainda mais por vê-la apanhar e nem a menos pedir para que parassem. O que será que Piper pensava agora? Eu não a defendi, não fiz porra nenhuma.

Na volta, Vause trazia uma garrafinha com água e um pacote com algumas coisas para Piper comer. Kubra ainda não havia chegado e ela agradeceu por isso. Abriu a porta do quarto onde Piper estava dormindo. A loira estava encolhida e tremia muito. Parecia com frio. Alex depositou as coisas que tinha na mão sobre a cadeira e fora até ela rapidamente.

- Você está bem, Piper? –Ao chegar mais próximo Vause percebeu que suava. Tocou a testa e constatou que tinha febre. Queimava. –Meu Deus, você está tão quente.

- Saia daqui, Alex. –Piper sussurrou ainda de olhos fechados. O corpo tremia por completo. Vause sentiu o coração doer com as palavras ditas. Piper estava tão magoada, e isso não era apenas por fora.

- Eu vou tirá-la daqui. Por favor, coma alguma coisa. –Buscou pela água e alguns alimentos que estavam dentro do saco. Piper continuou na mesma posição. Seu braço tinha alguns hematomas e ela fazia pressão contra a barriga. –O que aconteceu?

- Eu odeio você, Alex. Saia daqui agora. –Sussurrou novamente. Vause sabia exatamente o que devia fazer. Aquilo já tinha ido longe demais. Saiu do quarto indo até os dois homens.

- Vocês à bateram novamente?  –Seu olhar queimava os dois capangas de Kubra.

- Você sabe que isso faz parte do interrogatório, Alex. Essa puta é muito teimosa. Ela brinca demais.

Vause passou pelos dois saindo de suas vistas. Sua raiva era tanta. Chloe dormia num colchão improvisado com lençóis no chão de outro quarto. A mulher que cuidava dela tirava uma soneca. Alex tomou a bebê em seus braços com cuidado, seu coração pesou tanto naquele momento. Pediu perdão a pequena mentalmente por tudo aquilo. Os homens a encararam quando ela voltou com a bebê nos braços.

- O que está fazendo? –Um deles levantou.

- Saia da minha frente. –Ordenou. O rapaz temia Vause, ela era da confiança de Kubra. Mas temia ainda mais a ele.

- Você não vai fazer isso. –O outro levantou-se. A bebê ainda dormia no colo de Alex.

- Você não vai querer me dizer o que fazer. –Sacou a arma que tinha no cós de sua calça. –Saia da frente, agora.

Com um pequeno espaço cedido pelos homens, Vause caminhou até o quarto. Piper ainda estava deitada mas sentou-se com dificuldade ao ouvir os gritos do lado de fora.

- Pipes... –Chapman olhou com dificuldade, Chloe estava nos braços de Alex e Piper levantou-se do colchão ignorando as dores que sentia. Era como se o seu remédio estivesse bem ali, na sua frente. A bebê dormia confortável nos braços de Alex.

- Chloe... Meu amor. –Pegou-a dos braços de Alex e a abraçou demoradamente. Os olhos lacrimejavam de saudade. As dores no corpo foram novamente ignoradas. Fora um alívio ver que a bebê estava bem.

- Temos que ir, agora. –Segurou a mão de Piper que hesitou trazendo a sua de volta para si. Chloe logo aninhou-se em seus braços. E tinha uma de suas mãozinhas enroscada no cabelo de Piper.  –Piper, por favor. –Estendeu a mão novamente para a loira. –Nós não temos tempo. –Piper segurou-a dessa  vez. Vause apertou com firmeza. Protegendo-a.

Do lado de fora os homens esperavam sua saída. Um deles ameaçou se aproximar mas Alex apontou sua arma para os dois, feroz. Piper ameaçou fraquejar, ela estava fraca. Os olhos quase se fechavam, mas ainda segurava Chloe com a firmeza e cuidado de sempre. Vause apoiou-a em seu ombro e começaram a caminhar devagar.

- Kubra vai matar você. –Um dos rapazes falou. –Ele planejou isso por muito tempo e agora você desfaz tudo.

- Foda-se Kubra. –O rapaz mais alto ameaçou puxar sua arma, mas Alex foi mais rápida e atirou contra seu pé. Fora o mesmo homem que havia batido em Piper, o mesmo que a havia socado no estômago tantas vezes, aquilo era pouco para o que ele merecia. Enquanto o homem caía no chão e gritava de dor o outro intimidou-se saindo do caminho de Alex. Piper estava assustada e Chloe chorada devido ao barulho forte em seus ouvidos sensíveis. Com dificuldade caminharam até o lado de fora. Um táxi passava no mesmo instante em que o carro de Kubra virada a esquina da rua com uma velocidade descomunal. Alex empurrou Piper e a bebê para dentro do veículo e fechou a porta pedindo para que o taxista corresse dali. O carro partiu rápido e Vause procurou por sua moto. Antes de montá-la algo forte e dolorido demais queimou em seu corpo. Kubra atirou duas vezes contra Alex, um atingiu seu ombro e o outro seu abdômen. A dor fora tão insuportável que Alex desmaiou ali mesmo alguns segundos depois. Kubra entrou novamente em seu carro e fora embora dali.

                                                   XxX

A casa de Nicky fora o primeiro lugar em que Chapman pensou em ir. Enquanto o carro partia, Piper pôde ouvir dois tiros dali. Chorava junto a Chloe. A bebê parecia finalmente entender o que estava acontecendo. O taxista perguntou se Piper não desejava ir à delegacia ou à um hospital, mas Piper rejeitou qualquer ideia. O homem ficara tão preocupado que nem aceitou qualquer dinheiro de Piper. Já era noite e Nicky já estaria em casa aquela hora. O porteiro já a conhecia e avisou que Nicky já estava lá. Perguntou se Piper estava bem e sem explicações ela apenas afirmou que estava bem.

Ao tocar a campainha a loira já se derramava em lágrimas, a bebê já havia se acalmado e tinha dois dedinhos em sua boca agora. Ela era tão ingênua e frágil. Nicky abriu a porta e a cena vista partiu seu coração em mil pedaços.

- Pipes, Meu Deus! –Puxou a amiga para dentro abraçando-a forte. Os olhos lacrimejaram. –O que aconteceu? Onde você estava? –Olhou a face enxugando com o polegar as lagrimas insistentes.

Após alguns longos minutos, Piper havia se acalmado um pouco. O banho longo havia sido tomado e a fome que era tão insistente enquanto estava presa havia passado. Mesmo assim, Nicky forçou-a a comer um pouco. Nichols segurava Chloe que também havia tomado um banho em seus braços. A bebê mordiscava um biscoito cedido por Nicky. O coração da ruiva pesava demais, nunca imaginou que tal coisa pudesse acontecer com alguém próximo, agradeceu a uma força maior por ela estar bem.

- Pipes... –Tentou puxar algo da amiga.

Chapman olhou a amiga, limpando vestígios de lagrimas que insistiam em cair. Respirou fundo umas cinco vezes antes de falar.

- Eu acho que eles mataram Alex. –A voz saiu dolorida. A loira não havia explicado direito o que havia acontecido. Nicky ainda não sabia que Alex estava envolvida naquilo tudo.

- O Quê? Alex estava com você? Querida, por favor. Você precisa me contar tudo. –Acariciou os cabelinhos negros de Chloe com cuidado.

- Alex é de alguma máfia ou sei lá, Nicky. Ela me usou esse tempo todo e... –Mais lágrimas. –Eu estava lá por culpa dela. Mas eu acho que ela morreu. –Limpou o rosto. –Eu ouvi os tiros. Eu estou com medo. Eles podem me achar aqui. E Alex...

- Que filha da puta! Ela é uma filha da puta. –Aborreceu-se. –Ela usou você? Mas o que você tem com tudo isso?

- Os pais de Chloe... São traficantes. –Fungou.

- Rose é traficante? Puta que Pariu, Pipes. Então o que Alex fez para que pegassem você?  Eu não entendi direito.

- Eu não sei. Acho que o chefe dela pensa que eu o roubei junto com os pais de Chloe. Alex sabia de tudo. Eu não posso acreditar que ela tenha permitido isso. 

- Querida eu sinto muito. –Acariciou a mão de Piper posta em sua perna. –Eu sinto muito. –Piper olhou-a.

- Nicky... E se ela morreu?

A amiga olhou-a sabendo que tudo estava perdido naquela noite. Ninguém dormiria direito, a não ser pela pequena Chloe que já cochilava aconchegante no colo de Nicky.

                                           XxX

O barulho da ambulância fora a primeira coisa que a morena ouvira depois de sentir a dor insuportável que a incomodava e latejava. O respirador estava sobre seu rosto mas mesmo assim a dificuldade de respirar era presente. Dois enfermeiros pareciam preocupados e conferiam equipamentos todo o tempo. O escuro retornou e nada mais fora visto.

                                   **

Por volta das três horas da manhã, Piper finalmente conseguira acalmar os pensamentos e dormir um pouco. Sua cabeça doía muito devido a tanta inquietação. A loira havia insistido que não sentia fome mas mesmo assim Nicky havia a feito tomar um copo de leite, depois de muito tempo, ela aceitou. Chloe dormia calma e espaçosa em seu lado, na cama de Nicky. Ela não queria ficar no quarto de hóspedes e Nicky também não permitiria. Dormiram as três calmas e juntinhas. Uma cuidando da outra. 

A inquietação começou quando Chapman sonhava com Alex.

Em seu sonho Kubra torturava Alex. Batia em sua face e puxava seus cabelos. Vause chorava muito e pediu para que ele não a matasse. Seu coração doía, mesmo que fosse sonho. Ela não queria sentir aquilo. Era saudade? Se ele realmente tivesse atirado em Alex, ela deveria se importar? As respostas eram sempre as mesmas. Eu não sei. Acordou, por sorte, com o chorinho de Chloe que já não estava mais na cama. Nicky já havia se levantado e Chapman levantou vagarosamente com dores ainda piores em seu corpo. Alguns roxos espalhavam-se pelo tronco. Fora até ao banheiro assim que o rápido chorinho cessou, limpou o rosto e caminhou até a sala.

- Bom dia, Pipes. Como se sente? Dormiu bem? –A ruiva havia posto no chão alguns lápis de cor e papéis ao lado de Chloe que estava recostada no sofá, sentada no chão. A cena fizera Piper rir descontrolada.

- Eu não acredito, Nicky. Você não tem juízo algum. –Riu novamente, aproximando-se e sentando ao lado de Chloe que a olhou com atenção. Ofereceu-lhe um beijo carinhoso na testa.

- O que eu fiz dessa vez? –A cara era confusa.

- Chloe tem apenas seis meses. Ela ainda está aprendendo a sentar e você lhe deu lápis de cor. –A pequena de cabelinhos pretos buscou por um lápis de cor azul e levou até a boca, mordiscando. –Viu? É para isso que serve lápis de cor quando se tem seis meses. –Riu novamente. Nicky deu de ombros se segurando para não rir.

- Eu fui até a rua com ela para comprar isso, você sabia? Ela adorou quando viu na prateleira, gritou e tudo. Se um dia ela virar uma artista, lembre que eu dei início a tudo isso. –Riram juntas. Parou por um instante.  –Você está mesmo bem?  Prestou atenção no rosto à sua frente. Nicky sabia que aquilo tudo não era fácil e tentava ser o mais delicada possível. Não perguntaria tantos detalhes, isso poderia desencadear algo ruim dentro de Piper.

- Eu não sei, sonhei com Alex. Eu...

- Você a ama, não ama? –Piper não a olhou dessa vez. Sua cabeça vagava pela resposta da pergunta inesperada.

Sim, eu a amo. Tanto.


Notas Finais


me desculpem por nao ter ficado tao detalhado e tal, ficou bem resumido... bloqueios :(
de qlq forma obrigada sempre à vocês
até mais <3


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