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História Are You Strange Like Me? - Are You Deranged Like Me?


Escrita por: Gangs_jjb

Notas do Autor


Olha não vou enrolar aqui então....
Boa Leitura 📖

Capítulo 2 - Are You Deranged Like Me?


                    ☩ ☨ [☦] ✙ ✚ ✛ ✜ [✝] ✞ ✠

                Jackson Wang

​Você sabe como é viver sendo desprezado? Ou como ser olhado com repugnância pela sua própria família? Entre os sorrisos e abraços que existem nas famílias da televisão, existem famílias pobres como a minha, que não possuem um lustre no meio da sala, ou comida na geladeira todos os dias, mas entre tudo isso era para existir amor e felicidade, eu fui criado sem saber o que é essa tal de ​felicidade.

Meu pai era um bêbado desempregado e brutal, minha mãe odiava a minha existência e dizia que deveria ter me tirado do útero dela assim que soube que estava grávida. Eu vivia vendo minha mãe apanhando do meu pai todos os dias, eram gritos por toda a casa, eu ficava escondido dentro do armário da cozinha tampando meus ouvidos com minhas mãos pequenas, tentando pensar quando tudo aquilo iria acabar. Mas não acabou. O homem que preferi considerar somente como meu progenitor, saiu de casa, dizendo ter outra família que o queria realmente, estava triste por essa família não saber o monstro que estava acolhendo em sua árvore genealógica. Mas mesmo assim dei glória aos céus por aquele traste, não olhar na minha cara todos os dias. Finalmente acabou...? Não, nunca acaba. Eu ainda morava debaixo do teto da mulher que me odiava, seria cômico se não fosse trágico. Ela parou de comprar comida para por na geladeira e começou a trazer todos os tipos de homem, para casa, lembrar dos gemidos é realmente aterrorizante. Nojento. As vezes eram até cinco, o que me causava terror e foi com meus 13 anos que eu descobri que a rua era melhor que aquilo.

Talvez com o tempo eu tenha esquecido onde eu morava, porque eu fazia qualquer coisa por dinheiro, então eu tinha como comer e arranjava um jeito de dormir em algum lugar. Não, não fiz boas amizades, muito pelo contrário, roubar era o de menos. Quando eu soube que ser assassino dava ainda mais dinheiro, aprendi a empunhar uma arma aos 15 anos, e passei a viver do sangue e morte de alheios.

 

​— Quebra de tempo. 11 anos depois; Seul; Dia 19/06. 23:30—

 

​"Como eu podia ser tão burro? Errar o cruzamento e bater de cara com um muro? Como isso é possível? Eu vou ser assassinado porque errei um caminho? Eu tenho uma demasiada troca de problemas mas errar o caminho!? Ah não morro tão fácil assim, não. Boa sorte dona morte, em me pegar" Pensava enquanto corria como um louco com a testa sangrando e com o braço com um corte fundo. Eu tinha que comer o cara e matar ele, era tão simples, tão prático, estava tudo certo, mas alguém tinha que apertar minha coxa e sentir algo, que uma pena mas não era meu pau — É sério, eu queria que fosse, imagina ter um pau que vai até a coxa—~pelo menos não teria me metido onde estou agora. No meio de uma rua escura, despistando um monte de bruta montes com uma arma na mão.

Meu coração estava a mil e quando ouvi um grito, desnorteado fui até a primeira porta que vi e soquei a mesma gritando por ajuda a todo pulmão estava desesperado, muito mesmo e ninguém via, talvez eu fosse morrer de maneira idiota, só talvez.

 

♛ ♚ ♝ ♞ ♜ ♟

Im Jae Bum

Levantei um pouco irritadiço, era quase madrugada, quem viria na casa de alguém essa hora? Não seria nem Mark, nem Jinyoung, os dois eram praticamente casados, a essa hora já deveriam estar em casa dormindo.

— Já vai! — Gritei bagunçando meus fios e ouvi um "rápido", com essa voz com certeza não era uma mulher que me aguardava. Segurei a maçaneta e abri a porta de olhos fechados, quando fui para balbuciar "quem é?" , fui empurrado de volta para casa, soltando um ofego alto ao ter as costas jogadas contra a parede e uma mão contra meus lábios, e pernas entre as minhas me impedindo de me movimentar, sem antes levar um belo chute no saco.

Abri os olhos e encarei o homem a minha frente com tremendo ódio e o vi tirar a mão de minha boca quando segurei a mesma com força, quase a torcer seu pulso, eu era um homem que cresceu na rua, acha mesmo que seria parado tão facilmente.

—  Olha só meu chapa, se quiser me bater, ou ligar para polícia, provavelmente eu vou acabar te matando nas duas opções — Ri da situação cruzando os braços, mas que baixinho abusado​, pensei comigo mesmo — Não sei do que está rindo, mas de qualquer forma, só me esconda por enquanto, eu não vou morrer por causa de um muro. — O olhei sem entender direito, ele estava me chamando de muro? Bem, de qualquer forma, ele estava ensanguentado e completamente ofegante, segurando o braço com força, talvez na intenção de estancar o sangue.

Fui até a porta, trancando a mesma e voltei o olhar para o loiro. — Vai no meu banheiro, pega o quite de primeiro socorros, eu vou te ajudar. Mas antes de entrar, deixa a arma e a faca em cima do balcão — Eu disse e o mesmo me olhou incrédulo, mas mesmo assim me obedeceu. Isso foi bem estranho.

Me sentei na cama com ele em total silêncio e comecei a tratar de suas feridas, todas muito fundas, porém nada que alguns pontos não fossem resolver — Você é bom nisso... — Disse o mesmo e eu somente concordei enquanto terminava tudo.

Ao acabar sem o encarar joguei tudo que usei fora — Pode deitar e descansar, quando estiver melhor amanhã, pode ir — Disse indiferente enquanto lavava minhas mãos e vi o mesmo erguer o olhar para mim.

— Por que está fazendo isso? Por que não chamou a polícia? — Fez as perguntas apertando suas pernas cobertas por uma calça preta e apertada.

— Você falou que iria me matar se eu fizesse isso, não é? — Ele concordou um pouco sério— Pois, bem, eu gosto de viver e eu sei quando ajudar alguém que está preste a morrer​ — Sorri fraco e fui em direção a sala me deitando no sofá, deixando aquele menino um tanto quanto intrigante, deitado na minha cama, e pensava o quanto aquilo iria dar errado.


Notas Finais


DESCULPAAA, DESCULPA SE O CAPÍTULO FICOU PEQUENO PROMETO ME REDIMIR.

Obrigada por todos aqueles que favoritaram e que permanecem lendo já estão no fundo do meu coração.

Até a próxima ou seja amanhã :v


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