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História Arlequina! - Contos de Ascensão: Contra a prefeitura.


Escrita por: MollyRouge

Capítulo 20 - Contos de Ascensão: Contra a prefeitura.


Fanfic / Fanfiction Arlequina! - Contos de Ascensão: Contra a prefeitura.

Narração Normal.

Arlequina adentrou a Academia de Polícia bocejando.

-Ah,que bom que não se atrasou.-Jim comentou ao vê-la.

- Me acordou de madrugada,Jimmy,como eu poderia ignorar o celular barulhento?

-Desculpe,mas ordens do chefe são... ordens do chefe.

A menina revirou os olhos, mas Gordon também não estava muito contente em receber uma ligação de Barnes na madrugada.

-Que seja...-Os olhos claros avistaram uma grande quantia de troféus atrás de um vitrine, havia fotos de antigas turmas, cada homem e mulher ali, formados com louvor e, dentre eles, havia um certo James Gordon, alguns anos mais novo. – Uh,é você?-A menina apontou. 

-Sim, pode notar que eu era...-Ele foi interrompido pela voz de Barnes.

-O mais velho de sua turma.-Seu chefe se aproximou.-Nem o maior, o mais rápido, ou o mais notado. E ainda sim, se formou como o melhor da turma. Como fez isso? Eu digo como. Ele é um soldado. Ele viu o combate antes mesmos que seus colegas largassem o videogame.- Ficou frente a frente com James.- Você tem sangue no rosto.

-Pode ser que eu tenha.-Jim morde o lábio inferior.

- Você é um guerreiro Jim,e eu também.-Nathaniel olha para Arlequina.- E você também será. Mas vocês não podem continuar como antes, pegando todos sozinhos. Precisam de ajuda para se apoiar.

- Onde quer chegar? -Queen cruzou os braços.

-Que tal uma equipe de jovens policiais que ainda não foram comprados? Sem tédio, corrupção, cheios de fé e esperança no sistema.

-Cadentes?-Jim sacou o plano.

-Essa é a melhor academia do pais. A formatura é na semana que vem, podemos pegar o melhor deste lugar antes que algum criminoso quebre o espirito dele. Não machuca dar uma olhada, né?

Gordon e Queen se olharam.

Pouco depois, o trio adentra uma das salas de treinamento.

-Gus.-Nathaniel chama o responsável pela sala.

-Capitão Barnes!-Um homem de pele morena, aparentando ter anos de experiência, sorri ao cumprimenta-lo.

-Estes são Gordon e Queen.

Gus cumprimenta Arlequina e depois passa para Jim tendo uma epifania:

-Hey,eu me lembro de você. Ele brigava muito.

-Gosto de pensar que estava fazendo perguntas. -Jim sorri.

Josie zombou e seu chefe questionou:

-O que você tem para nós?

-Por aqui. -Gus foi na direção do ringue de boxe, onde havia uma mulher de cabelo curto cacheado lutando contra um homem de cabelos bem aparados e camiseta branca.- Fiquem de olho na baixinha.

-Aquela que está apanhando?- Arlequina questionou.

-Espere.- Gus alertou.

Eis que a presa se tornou o caçador, quando o homem de branco deu brecha, a mulher revidou com bastante rapidez e brutalidade, atingindo-o com fortes socos na cara e derrubando-o.

-Gostei dela.-Josie sorriu de orelha a orelha.

Gus sorriu:

-Paciência. -Ele colocou a mão nos ombros de Jim.-Não é a sua maior virtude, pelo o que me lembro, não é Gordon?

-Não mesmo.-Josette concorda e e Jim olha acusadoramente pra ela.- O que?

A cena muda e vemos o trio entrevistando alguns jovens da academia.

- Campeão estadual de luta livre, jogador de futebol americano na academia, o melhor. -Barnes leu a ficha.

-Como não ganhou uma bolsa de estudos nos esportes?-Arlequina questiona ao rapaz a sua frente.

-Pessoas do meu bairro não ganham bolsas, se juntam a gangues e vendem drogas.

-Pior que fazem isso mesmo. -Arlequina comenta o ler o enderenço dele na ficha.

-Eu precisava mudar a direção que minha vida estava tomando.

-Sr. Martinez. -Temos um close rápido em Barnes.- Aqui diz que é o melhor atirador que escola já viu. Como aprendeu tão rápido?

Agora há outro jovem sentando a frente deles:

- No estande de tiros de Gotham. Esse era um dos três trabalhos da minha mãe, quando ela morreu, o dono me deixava ir lá para praticar até eu superar minha raiva.

- Você ainda vai lá, não é?-Josie arqueou uma sobrancelha.

-As vezes.-Martinez admitiu.

A câmera volta a focar em Barnes e sua equipe:

-É esperto demais para estar aqui,Garret. Não me diga. Seu pai é policial?

-Negativo.-Outro rapaz está sentado à frente deles, com os braços cruzados. – Os negócios de família do meu pai foram destruído por bandidos que exigiam dinheiro por proteção. Ele recusou e espancaram ele até a morte. Eu to aqui para garantir que não acontece mais.

Jim e Nathaniel se olham antes de tomarem nota.

Pouco depois temos um close no rosto de Jim:

-Garret!-Ele chama fazendo o jovem de outrora, agora vestido com uniforme, dar um passo à frente. – Pinkney! Josie! Martinez! -Os outros imitaram o gesto de Garret.

-Juram honrar o distintivo com suas vidas?-Nathaniel questiona.

-Sim,senhor!-Os quatro cadentes falam em alto e bom som.

-Parabéns. - Barnes sorri satisfeito.- Vocês agora são a ``Unidade Alfa da Força de Ataque da Polícia de Gotham. ´´Sob o comando do detetive James Gordon e a supervisão da detetive em treinamento, Queen. Vocês respondem direto a eles, eles somente a mim. Dispensados.

 A equipe marchou para longe, uma vez que eles estavam fora de vista, Arlequina suspirou e Jim virou-se para seu superior:

-Força de Ataque?

-É um nome legal, não acha?

-Eles são bons garotos. Mas para encarar o que tem lá fora, com essa idade, é um grande risco, senhor.

-Verdade,mas o que temos a perder?-Barnes saiu andando.

-Sim,senhor.-Jim não parecia muito convencido, ele olhou para Arlequina.

-Respondendo à pergunta dele...-A menina começou a sussurrar.- Vidas são algo a perder por aqui, e com facilidade. Espero que saiba em que nos meteu, Jimmy.

-Eu também.

A cena muda e vemos Galavan recebendo um prêmio em frente à prefeitura, rodeado de repórteres.

- Por seus atos de coragem, sob uma certeza esmagadora, Gotham gostaria de presenteá-lo com esse símbolo de apreciação, a medalha de valor e coragem. – Um homem anuncia.

Theo sorri enquanto a medalha passa ao redor de seu pescoço, aplausos podem ser ouvidos, e ele se dirigi a tribuna para responder as perguntas.

-Senhor Galavan...-Um jornalista começa mas ele a interrompe.

-Oh,por favor, chame-me de Theo.

-Theo,por que não está concorrendo a prefeitura?

-Ham...-Theo parece um pouco pensativo mas antes que possa responder, um carro preto passa em frente ao local e um homem mascarado sai atirando.- Abaixe-se!

O atirador dispara algumas vezes e depois vai embora.

A medida que o povo se recompões,Theo pergunta a multidão:

-Estão todos bem? Todos?-Tendo a confirmação, ele fingi soltar um suspiro exasperado.- Querem saber? Os grandes de Gotham não se dobram sob pressão, e eu também não.  Não vamos ser intimidados pela escoria, que deseja levar essa grande cidade a ruína! Se os vilões acham que podem me impedir, então eu acho que não tenho escolha. Eu vou... me candidatar a prefeito.

As pessoas batem palmas, satisfeitas e contentes.

-Tão ingênuos.-Arlequina desliga a TV.

- Hora do jantar.-Alfred entra na sala.-Poderia chamar o patrão Bruce?

-Claro Alfred.-A menina sorri e sobe as escadas.

Bruce estava em sua cama, olhando para alguns recortes de jornal, em especial, um com a foto de Jerome Valeska. Ele queria entender o que aquele ruivo psicótico fez para conseguir a atenção de alguém como Josette Queen,mas, ao mesmo tempo, não queria saber.

-Bruce?-Josie bate na porta e ele esconde aquele pedaço de papel no meio de outros.

-Pode entrar.

A menina o fez:

-O que está fazendo?

-Nada,só organizando a bagunça.

-Oh,bem,Alfred disse que o jantar está na mesa,vamos?-Ela questionou.

-Sim,claro.-O menino se levantou e ambos saíram do quarto.

Porém, enquanto desciam as escadas, Arlequina parou:

-Oh,é melhor eu deixar minha luvas o quarto, foi difícil tirar as manchas de molho da última vez. Pode ir na frente.

Wayne assentiu e ela deu meia volta, porém, ao invés de ir para o próprio quarto, Queen sorriu e entrou no de Bruce:

-Acha que me engana pudim?-Sentou-se na cama.- Vamos ver o que você estava olhando. -Ao remexer nos papeis encontrou a imagem de Jerome.-Ah que ótimo.-Pegou o papel e aproximou-o do rosto.-Está me assombrando agora?

Arlequina dobrou a imagem e guardou consigo.

-Céus.-Alfred apareceu na porta fazendo-a saltar um pouco.-Que bagunça é essa?

-Foi o Bruce.-A menina apontou de supetão.,

-Ele está perdendo a compostura...-O mordomo suspirou.-Vá jantar,eu cuido de limpar isso aqui.

A outra deu de ombros, mas antes de sair, arrancou as luvas:

-Ah, se importa em deixar isso no meu quarto?

-Na verdade sim, não acha que...-Alfred parou assim que ela passou por ele jogando as peças em suas mãos.- Menina folgada.-O outro bufou.

Enquanto descia as escadas, Queen avistou a lareira, retirou a imagem de Jerome do bolso e alimentou o fogo com ela.

-Por que está demorando tanto?-Bruce colocou a cabeça para fora da cozinha.

-Já vou, já vou, que pressa é essa?

Enquanto Arlequina se afasta, temos um close no papel em chamas, a face de Jerome é consumida pelas chamas, sendo seu sorriso o último a desaparecer.

O dia seguinte está bem mais nublado que os anteriores, muitos se perguntam como é possível, mas é Gotham.

Bruce estava saindo da escola quando viu alguns meninos amontoados conversando:

-Acham que ela tem namorado?

-Cara, ela nem é daqui.

-E dai?

-O que estão olhando?-Wayne questionou abrindo espaço entre eles e avistou Arlequina pouco a frente.

-Pudim!-Ela acenou para ele.

-Mas o que...?-Bruce piscou e foi ao encontro dela.-O que está fazendo aqui?

-Vim dizer um ``oi´´, na verdade estou fazendo uma pausa para o café antes de retornar ao departamento, ironicamente, eu não gosto de café.

-Vamos, está chamando muita atenção. - Wayne rebateu.

Arlequina olhou para os outros meninos, alguns deles até piscaram para ela fazendo sua boca se contorcer em um sorriso sarcástico:

-Não é como se algum deles fosse o meu tipo.

-Sim, claro, você gosta de ruivos, não é?

Josie fez bico, colocando as mãos nos bolsos, enquanto o seguia, será que não podem ficar um minuto sem mencionar Jerome Valeska?

-Sabe...-A menina começou atraindo a atenção dele.- Eu ,quase, poderia afirmar que você está com ciúmes.

Bruce engasgou.

Enquanto isso, Alfred esperava a uma distância considerável, do outro lado do prédio, quando ouviu um barulho atrás de si, o mordomo se virou para ver Selina em cima do muro:

- Você está esperando alguém?

-Não.-Ela respondeu dando um mortal para frente e pousando no chão.-Esse é o seu trabalho.

O mais velho se aproximou dela e lhe esbofeteou, para surpresa da mesma:

-Isso é pelo meu amigo, Reggie. Sei que você o matou. Eu não sei o que quer com o patrão Bruce mas...tenho certeza que a vida dele será bem melhor sem você por perto. Então faça um favor a ele, querida, suma.

Mesmo com os olhos cheios de lágrima, Kyle sorriu e deu de ombros:

-Beleza.-E voltou a escalar o muro, indo para o outro lado, e sumindo da vista.

-Eu não!-Alfred ouviu a voz de seu patrão e se recompôs rapidamente.

-Sim, você sim.-Mas ao ouvir a voz de Arlequina, suspirou.

Os dois jovens se aproximaram discutindo

-Pela ultima vez, eu não ligo!-Wayne parou em frente ao carro.

-Então porque mencionou ele?- Josie colocou  as mãos na cintura, Bruce abriu a boca, mas não tinha resposta para isso.-Ah, está vendo ai! Eu ganhei essa discussão! Agora se me dá licença, eu vou voltar ao meu trabalho!

-Ah, ótimo, vai!

-Vou mesmo!

-Ótimo!

-Legal! - Ela escalou o muro e saltou para o outro lado.

-Argh! Como ela consegue ser tão irritante? -O menino bufou cruzando os braços.

-Eu lhe disse, patrão, mas o senhor não quis me ouvir. -Alfred se manifestou deixando-o saber que ele estava ali.- Eu poderia ter parado mais à frente.

-Não, Alfred, não quero que os outros vejam.

-Que o senhor tem um mordomo. -O mais velho concluiu.-Eu entendo bem o que é isso...Ah!  Fiz as reservas para amanhã à noite, como pediu. Sr. Galavan sugeriu o Regal Hotel. É sofisticado, e se o senhor quer saber, é um pouco formal.

-Ele salvou a minha vida. Um jantar é o mínimo que posso fazer.-O menino sorriu e foi abrir a porta do veículo, mas o outro o interrompeu.

-Ah, patrão Bruce, onde vai? -O mordomo abriu a porta da frente e tirou algumas roupas, limpas e dobradas. – Calculei exatos nove quilômetros daqui a mansão, pode levar de noventa minutos até duas horas, dependendo de quantas paradas você fizer. Se você quer mesmo treinar, se preparar...-Ofereceu o equipamento. -Essa é a hora.

-Espera, quer que eu vá andando?

-Não, patrão Bruce, quero que vá correndo.-Alfred entrou no carro e deu a partida deixando-o para trás.

A tarde chega e Edward Nygma ocupa nossa visão, ele está em sua sala olhando para algo, ou alguém, que não podemos ver. Ele ajusta os óculos:

-Senhorita Kingle...- Faz uma pausa.- Desde em que te vi pela primeira vez, senti essa conexão profunda...-Limpou a garganta.- Talvez, também tenha sentido. -Finalmente a câmera se desloca e podemos ver que quem está à frente de Edward é o esqueleto do laboratório. – Argh, droga, meloso. Vamos de novo. Senhorita Kingle, talvez tenha sentido minhas afeições de longe...

-De longe? Serio?-Arlequina aparece na porta.

-Eu sei, horrível.-Ed coçou os olhos.-Quando chegou aqui?

-Há um tempinho, na verdade. -A menina entra e fecha a porta.-Qual o problema Ed? Ainda tentando conquistar Kingle?

- Bem, eu, é...

-Eu diria perdendo tempo.-A personalidade má de Edward apareceu atrás de Arlequina.

-Fica quieto!-Ed rebateu fazendo Josie ficar confusa.

-Eu não falei mais nada.

-Não, não é com você, é só que...-Ed suspirou e colocou a cabeça entre as mãos.

Queen olhou com pena, pobre Edward, era muita pressão.

-Sabe...-A mesma começou se aproximando dele.-Eu acho que devia convida-la para jantar.

-E se ela me disser não?

-Patético.- O outro Edward resmungou fazendo Ed olhar na direção dele com ódio.

-Bom...-Josie segurou a cabeça dele com as mãos e o fez olhar para ela. -Então ela é quem vai sair perdendo, afinal, você tomou um tiro por ela, embora eu ache que ela não te mereça, tenho quase certeza que Kingle vai aceitar sair com você.

-Está vendo, até Arlequina sabe, pegue o que você merece.- O outro Ed sorriu.

-Tudo bem.-Ed cedeu.-Eu vou fazer isso.

-Ótimo, agora, poderia me dar a pasta dos arquivos dos novos integrantes? Barnes me pediu para buscar antes da reunião.

-Aqui.-Ed sorriu e puxou a pasta, porém, quando Josie encostou no objeto, ele aproximou seu rosto do dela.- Obrigado.

-Melhores amigos são para isso, Daddy.

-Argh, não acha que poderia parar com esse apelido?

-Hum, não, acho que não.-Ela saiu saltitando.

-Adoro essa garota.-O outro Ed sorriu.

Pouco depois vemos Nygma adentrando os arquivos, Kingle estava conversando com três policiais:

-Pessoal, eu estou bem.

-Sra. Kingle.-Edward interrompe a conversa.- Jantar, hoje à noite. -Ele entrega um papel onde pode-se ler `` Chez Moi, ás 20h.´´- Aqui o endereço, te vejo as oito.

-Oh,tudo bem.-A loira sorriu.-Eu gostaria de ir jantar.

-Com certeza.-Edward acenou com  a cabeça e deu meia volta, se contendo para não pular de felicidade, mas por trás dele, Kingle já estava arrepiada.

Agora, vamos ver como está a reunião no andar de cima...

-Um sábio policial disse...-Barnes começou de frente para a nova equipe. - `` Se pegar um garoto quebrando uma janela, mesmo que pequena, prenda-o. Se soltá-lo, ele vai quebrar outra. Pichar uma parede, roubar uma bicicleta, uma loja, e talvez assaltar alguém. Crime sem punição, gera mais crime.´´ Essa cidade está sangrando até a morte, por todos os crimes sem punição, é hora de tapar essa ferida.  De agora em diante, ninguém tem um passe livre. Para que serve essa força de ataque? Para mandar uma mensagem para os criminosos lá fora que essa epidemia de sem lei não vai mais ser tolerada, mas extinta, com danos extemos. Cavaleiros, e senhora, seus novos uniformes. -Nathaniel apontou para as roupas em cima da mesa.

Enquanto os novatos se deliciavam com seu novo equipamento, outro policial subiu com um aviso:

-Senhor, recebi uma ligação. Dizem que a vereadora Caulfield foi atacada. Ela está morta.

Barnes olha para o trio de detetives e eles saem andando.

♦♠ ♥ ♣

Arlequina.

A cena do crime se resume a um escritório, com o corpo morto acima de uma possa de sangue, algo que você pode ver em alguns seriados de TV, mas o ar é mais tenso na vida real. Embora eu já esteja calejada.

-É,foi apunhalada.-Me pediram para analisar o corpo, o que é uma ótima oportunidade para mostrar o que aprendi com as aulas do Ed.- Quinze vezes.

-E nenhuma câmera de segurança.-Jim suspirou.

-Galavan, agora ela. -Harvey começou.- Acho que é um padrão.

-Considerando o fato de que essa aqui bateu com as botas.-Rebati.

Nos voltamos para as principais testemunhas e Bullock  bateu palmas:

-Vamos pessoal, quero um nome, descrição, não precisaram testemunhar.

O silencio se fez presente, o que só pode significar uma coisa:

-Ele ameaçou vocês, não foi?-Bocejei, era tão clássico.

-Eles tem nossos nomes, e endereços. -Uma mulher falou.

-A Sra. Caufield foi apunhalada repetidamente. -Jimmy se aproximou dela e me puxou.

-Quinze vezes.- Falei para dar mais drama.- Se afogou no próprio sangue.

-Esqueçam.-Harvey disse desistindo,ele é tão impaciente.

- O homem com a faca era baixo, roupas finas...tinha um andar engraçado.

Apenas uma pessoa apareceu na minha mente e acho que Jimmy também captou isso, trocamos um olhar significativo.

♦♠ ♥ ♣

Narração Normal.

Bruce foi ao encontro com Theo:

-Ah senhor Galavan,obrigado por ter vindo.-O menino o cumprimentou.

-O prazer é todo meu.-Theo sorriu.

-Espero no saguão, patrão Bruce. -Alfred fala.

-Por que não fica e janta conosco?-Theo perguntou.

-Oh não, não seria apropriado, e acho que o patrão deseja falar com o senhor a sós. Bom apetite!-O mordomo ajudou Bruce a se sentar e depois se retirou.

Theo suspirou:

- Gosta desse lugar?

-Eu nunca estive aqui antes. Honestamente, eu não saio muito.

-Bom, espero poder mudar isso, sempre há um evento tedioso que eu possa leva-lo.

-Eu só queria a oportunidade de agradecer o homem que salvou a minha vida.

-É muito gentil, mas, a verdade é que, eu não sei o que deu em mim. Acho que eu não estava no controle total de minhas faculdades. Eu também queria falar com você, cara a cara, em relação a morte dos seus pais. Eu acho espantoso a polícia ter falhado em conseguir pistas de um suspeito real, até agora.

-É decepcionante.

- Mesmo a empresa do seu pai não fez nada para melhorar a investigação, acho isso um absurdo.

-Sim,senhor Galavan,é uma decepção.-Eis que o menino escuta uma risada, ele olha para a janela e vê uma garota de cabelos loiros claros, com um vestido branco, brincando na fonte que fica do lado de fora do hotel.

Galavan percebe:

-Aquela é a Silver.

-Como?

-Silver St.Cloud . O pai dela era meu meio-irmão, e ele veio a falecer, infelizmente, tenho a tutela dela agora. Gostaria de conhece-la?

Bruce pensou por alguns segundos e balançou a cabeça:

-Sim.

Silver estava brincando com água quando seu tio apareceu:

-Olá minha querida.

-Tio.-Ela sorriu.

-Silver eu quero conheça o jovem Bruce Wayne.

-Muito prazer Bruce.-A loira olhou para o menino.

-Olá.-Ele lhe estendeu a mão.

Após cumprimenta-lo, Silver fala:

-Eu estava adiantada, então sai aqui, a noite está quente, então resolvi vir.

-Sabe, eu acho que vocês dois vão estudar na mesma escola, em breve, Academia Anders não é?-Theo questiona.- Silver acaba de voltar a Gotham depois de dois anos no exterior.

- Genebra, Suíça. -A loira concorda.

-Sim, temos uma casa lá.-Bruce comenta.

-Então, como é?

-A Suíça?

-Não, o colégio, bobo.

-Eu acho agradável, mas eu estive estudando em casa por um tempo então, sou meio novo também.

-Então serão dois novos.-Ela se aproximou dele com um enorme sorriso.

Enquanto isso, Edward estava fazendo de tudo para aquela ser a noite perfeita, ele se dispôs a cozinhar, claro, do jeito dele. Quando se tem uma mente brilhante, tudo pode ser utilizado para cozinha, maçaricos, seringas, uma boa dose de química...Tudo isso ao som de uma boa música, que para Nygma era ``Louis Prima - Just A Gigolo (I Ain't Got Nobody)´´.

Kristen chegou ao local,um pouco nervosa, e bateu na porta,a mesma se abriu, quase que instantaneamente.

-Oi.-Ela falou ao ver Nygma.-É...-Ergueu o papel no qual ele havia anotado o endereço.- Confesso que eu esperava um restaurante.

-Oh, senhorita Kingle, me desculpe, desculpe não ter sido tão claro, é que, bom, eu gosto de cozinhar.-Ele riu.-Sou um ótimo cozinheiro, tudo bem?

-Sim,sim,claro. Ah, talvez você deva me chamar de Kristen.

Ed acenou:

-Kristen.-E deu espaço para ela entrar.

Uma vez que Kingle passou,ele soltou um suspiro nervoso e fechou a porta de sua casa.

Claro que nem todos podem ter uma noite agradável, Oswald, por exemplo, estava ao lado de Butch, dentro de um carro, de tocaia.

-Tem certeza disso?-Butch.

- Não se preocupe, tenho tudo sob controle.

-Tudo bem, você tem que me dizer o que está rolando, sabe que vou fazer o que mandar, só diga,o que estamos fazendo aqui?

Oswald se rendeu:

-Eles estão com a minha mãe,Butch.

-Quem?

-Galavan e a irmã dele. Estão com ela. Me obrigando a fazer isso.

-Caramba.

-EU SABIA!-Arlequina apareceu no banco de trás e os homens gritaram.

♦♠ ♥ ♣



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