História Armadilhas do Destino - Amor

Sai correndo da sala de dança, entrei no meu quarto tirei as sapatilhas a roupa de dança, entro no chuveiro tomo um banho rápido, coloco uma calça jeans um tênis e uma blusa qualquer, faço um coque bagunçado no meu cabelo, ponho meu óculos de descanso, pego minha bolsa e saio do quarto. Vou em direção a sala desço as escadas correndo, pego a chave da minha moto, vou para garagem subo nela e vou pro único lugar possível. O beijo com o Justin me atormenta durante todo o caminho, quando finalmente chego estaciono a moto e entro no prédio.

-Olá senhorita posso ajudar? – o porteiro do prédio perguntou

-Pode interfonar pro apartamento 302?

-Claro, qual o nome da senhora?

-Katrina.

-Só um instante.

Ele ligou trocou algumas palavras com Nathan e desligou.

-Sua entrada está liberada. –sorri pra ele e fui em direção ao elevador, apertei os botões e ele começou a subir, na metade do caminho entrou um homen alto loiro mais ou menos da minha idade.

-Olá. –ele disse simpático.

-Oii. –eu respondi

-É a nova moradora do 302?

-Não, sou irmã do novo morador. –ele sorriu

-Oh, não sabia. Posso perguntar o nome da bonita senhorita?

-Katrina. –olhei para o painel e estava perto do andar do Nathan, eu estava sem paciência para conversas ,  mesmo que o estranho a minha frente parecesse simpático.

-Sou o Trevor, encantado em conhece - lá. –meu corpo gelou assim que ouvi o nome, graças as forças do universo o elevador parou e eu corri pra fora dele- Até breve Katrina.

Acenei e bati na porta do apartamento do Nathan, quando ele abriu eu praticamente atropelei ele.

-Oque aconteceu garota?-ele perguntou enquanto fechava a porta, larguei a bolsa no sofá e respirei fundo.

-Beijei o Justin. –ele me olhou sem entender

-Idai?

-Eu gostei.

-Ta idai?

-Como assim idai Nathan? Você me ouviu?

-Sim, não entendi o motivo de você aparecer parecendo que tava correndo de um monstro.

-O nome do seu vizinho é Trevor. –ele fez cara de quem tinha entendido tudo

-Vem aqui. –se sentou no sofá e eu sentei do lado dele- o Justin não é indefeso como o Trevor era Kath, você correr dele não ajuda em nada ele mora na sua casa.

-Mas...

-Mas nada, você não é mais uma adolescente Katrina, não da pra sair correndo sempre que beijar alguem e gostar do beijo, vão achar que você é louca.

-Já acham. –ele me ignorou

-E sobre o meu vizinho, ele também não é tão indefeso quando o seu Trevor era. Agora chega dessa história, tudo isso ficou no passado é hora de seguir em frente. –ele piscou pra mim

-Tá bom, mas posso ficar aqui? –ele revirou os olhos e sorriu

-Precisa perguntar? –abri um sorriso, me levantei e fui até a geladeira, abri peguei um pote de sorvete e uma colher na gaveta e voltei pro sofá- Você é muito folgada sabia?

-Reclamação universal. –eu disse com a boca cheia e Nathan riu- oque Scoot achou da sua mudança?

-Claro que detestou, discutimos feio. –ele parecia chateado

-Ele vai se acostumar.

-É, mas ele está mandando os três escoteiros pra cá.

-Relaxa que vamos ficar bem. –dei um sorriso- Como esta as coisas com a Rachel?

-Sei lá, é estranho reencontrar um pessoa que você gostou por tanto tempo tão diferente.

-Você a amou?

-Não sei, esse lance de amor é complicado, mas acho que sim.

-Ela mudou nos últimos anos, todos nos mudamos, mas embaixo de tudo ela ainda é a Rachel que você amou.

-Eu sei disso, e eu não esqueci ela sabe? Mesmo que eu não a visse o sentimento continuava lá, é assustador Kath amar alguma coisa que pode simplesmente resolver te abandonar.

-Medo de ser abandonado é uma especialidade dos Nebrask. –suspirei- a vida é muito complicada.

-Nem me fale. Oque quer fazer hoje?

-Hum... –tentei pensar em alguma coisa

-Tequilas e musica alta? –ele disse diabólico

-Só nós dois?

-E quem mais a gente conseguir beijar. –eu sabia que ele ia dizer isso, apaixonado ou não pela Rachel ele ainda tinha um corpo

-Ah Nathan, você realmente é meu gêmeo.

-Com medo ou sem ele ainda somos Nebrask’s, e Nebrask’s adoram festas. –ele me olhou-  Adoram né?

-Não sei, só sei que agora adoram!

Ele sorriu e um pequeno pressentimento de que algo ia dar errado passou por mim, mas eu afastei o pressentimento pra bem longe. Afinal eram só algumas tequilas e uma noite louca, oque poderia acontecer de tão ruim assim?