História Armadilhas do Destino - Incontrolavel

Espreguicei-me e minha cabeça dói sem parar, que merda eu fiz ontem? Abro os olhos e me deparo com um quarto que não é o meu. Droga. Me levanto rápido e sinto tudo girar.

-Vai com calma jujuba. –Trevor disse entrando no quarto com um copo de suco

-Oque eu fiz ontem?

-Você não se lembra? –ele me entregou o copo e um comprimido

-Oque é isso?

-Tylenol, não vou te matar. –coloquei na boca e bebi com o suco de laranja

-Como vim parar aqui?

-Você tava dando um show na minha boate, subiu na mesa e tudo mais. –ele disse rindo de mim

-Droga. Eu tirei a roupa? –ele me encarou- não responde

-Eu te impedi a tempo. –ele riu

-To me sentindo um trapo, posso usar seu chuveiro?

-Claro jujuba.

-Que raio de apelido é esse?

-Ontem você gostou. –ele disse ainda rindo

-Dá um tempo, eu estava bêbada.

-Tem toalha no banheiro. –ele disse e saiu do quarto

Me levantei e caminhei até um porta que tinha no quarto onde imaginei ser o banheiro, entrei e fechei a porta. Tirei a camiseta  e minha calcinha e entrei embaixo do chuveiro, ensaboei meu cabelo com o xampu que havia ali e quando tirei toda a espuma sai do chuveiro e me sequei. Andei até seu closet, eu já havia dormido na cama dele que mal ia fazer eu pegar uma roupa? Peguei uma cueca Box e vesti, coloquei meu sutiã que estava no chão do quarto. Abri algumas gavetas até encontrar uma blusa xadrez, corri até minha bolsa onde havia um short jeans para esse tipo de ocasião, prendi meu cabelo em um coque. Arrumei minha bolsa e sai do quarto.

-Ótimo dormir com você, mas pode me levar pra ca.... –parei quando vi Kim no sofá- Oque você tá fazendo aqui?

-Vim encontrar o Cam pra irmos ao cinema. –Cam sorriu pra mim- você ta horrível.

-Oi Cam. To com uma ressaca horrorosa. –eu disse me sentando no sofá, ele levantou e puxou ela

-Bom ver você aqui, mas já vamos indo. Melhoras.

-Tá bom. Qualquer coisa estou em casa Kim.

-Tá bom, melhoras. –ele saíram e bateram a porta, ouvi risadas e me virei pro corredor

-Você é mal. –eu reclamei

-Você não disse isso ontem.

-Oque eu disse ontem?

-Me chamou pra fazer um ménage. –arregalei os olhos e ele riu

-Eu fiz isso né?

-Você é uma bêbada divertida.

-Eu sou uma bêbada que adora passar vexames.

-Você usou o termo bêbada fogosa. –eu joguei uma almofada nele

-Para de rir de mim. Me leva pra casa?

-Levo jujuba. –ele pegou a chave do carro

-Eu odeio esse nome.

-Não foi oque me disse ontem.

-Droga

Desci do carro e ele ainda estava rindo de mim, puxei o cós do shorts e mostrei oque estava vestindo, ele parou de rir e arregalou os olhos.

-Você é impossível. –ele disse eu virei entrando em casa.

Me joguei no sofá, e só me movi quando um sms chegou no meu celular

“Você é linda mesmo bêbada. Vou cobrar a noite com a deusa do sexo. Descanse jujuba”

Revirei os olhos. Que merda eu fiz?

-Iai mina do strip. –Bieber disse descendo as escadas rebocando uma loira

-Não enche Bieber. –a garota sorriu pra mim

-Sou a Clary. –a encarei

-Oi Clary.

-Nós vamos almoçar, quer alguma coisa? –Bieber perguntou

-Quero que você não volte. –ele revirou os olhos

-Vocês são assim sempre? –a garota perguntou sorrindo

-Não, hoje ela esta de bom humor. –Bieber respondeu sorrindo- Boa ressaca Katrina.

Eles saíram porta a fora e eu continuei largada no sofá. Onde será que o Bieber conheceu essa garota?

-Quem era a garota com o Bieber? –Rachel disse entrando

-A Clary. –ela me encarou

-Nossa, você ta péssima. –ela se sentou na poltrona

-Pode apostar que sei disso.

-Vim te buscar pra almoçar, mas acho que não vai rolar.

-Não consigo nem imaginar alguma comida. –ela riu

-Então vou indo, tenta subir pro quarto e dormir um pouco.

-Vou fazer isso. –ela beijou minha testa e saiu porta a fora

Reunindo todas as forças restantes e levanto do sofá. Pego o celular e subo as escadas lentamente, se alguem tentasse me matar hoje não haveria resistência. Entro no meu quarto e me jogo na cama.

Abro os olhos e procuro oque esta tocando sem parar, acho meu celular no chão e atendo

-Alo?

-Manda me deixarem entrar.

-Trevor?

-É, to aqui fora. Abre o portão.

Antes que eu pudesse responde o desgraçado bateu o telefone. Apertei o interfone.

-Pode deixar ele entrar.

-Sim senhora.

Minha cabeça ainda dói, mas agora estou morta de fome. Desço as escadas, e Trevor esta entrando na sala com duas sacolas e  um suporte com dois copos.

-Iai jujuba.

-Oque veio fazer aqui?

-Imaginei que estivesse com fome. –ele levantou as duas sacolas

-Oque é isso? –minha boca salivou

-Melhor remédio pra ressaca, hambúrguer, fritas e Milk-shake. –sorri

-Droga. Vem. –segui em direção a cozinha e ele me seguiu, colocou as sacolas sobre a bancada e começou a abrir

-Sabia que não ia me expulsar. –sentei em uma banqueta

-Você joga sujo, abre logo isso. –ele se sentou do meu lado e colocou um hambúrguer enorme na minha frente. Dei uma mordida enorme e ele riu. Mano, melhor hambúrguer que já comi na vida. Bebi um pouco do Milk-shake. –Isso ta muito bom.

-Eu sei. –ele começou a comer também

-Sabia que eu já fui vegetariana? –eu disse enquanto mastigava uma batata

-E oque aconteceu?

-Eu amo bacon. –dei de ombros e ele riu. Terminamos de comer em silencio. –Porque você esta sendo legal comigo?

-Você acha que eu quero alguma coisa de você?

-As pessoas sempre querem. –ele me encarou

-Você ta certa. Quero o ménage que prometeu ontem.

-Você vai me zuar o resto da vida não vai?

-Vou sim jujuba. –revirei os olhos- oque achou da minha boate?

-Sua? –ele assentiu- achei mais ou menos.

-Você é muito teimosa.

-Eu sei disso.

-Vai devolver minha cueca em algum momento?

-Acho que não.

-Você é impossível. –ele se aproximou e passou o polegar nos meus lábios- Ta sujo.

Ele lambeu o dedo e sorriu pra mim, puta merda. Que sorriso.

-Você ta flertando comigo?

-E se tiver?

-Odeio enrolação. – o agarrei e beijei sua boca, ele me segurou o firme e me beijou fervorosamente. O cara definitivamente sabia beijar.

-Você é louca. –ele disse me encarando

-E você gosta. –beijei o canto de sua boca

-Gosto mesmo. –ele me beijou de novo, sua mão apertou minha bunda e eu gemi.

-Vamos subir. –ele negou- ah não.

-Preciso ir embora.

-Puta merda, não faça isso comigo. –fechei os olhos

-É brincadeira. – abri os olhos e ele sorria, o puxei pela mão e subimos as escadas correndo.

Assim que entramos no quarto que eu fechei a porta ele me agarrou contra a parede e começou a beijar meu pescoço.