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História Armados and Perigosos - Fugitivos e Sequestradores


Escrita por: gabsdutt

Capítulo 1 - Fugitivos e Sequestradores


Sábado, eram onze horas da noite, estava chovendo e se ouvia o barulho de um festival próximo à prisão de segurança máxima de Liverpool. Nessa prisão concentravam-se os maiores assassinos, traficantes, mafiosos e golpeadores da Inglaterra. E era quase impossível escapar de lá. Lembrando, que eu disse quase, não disse que era totalmente impossível!

- Rodrigo, vá checar as alas 6 e 7 enquanto eu vou ao banheiro. - disse um dos guardas.

- Tá, tá, depois vai você, hein folgado. - disse o outro guarda que atendia pelo nome de Rodrigo, dando um último gole no café.

O guarda andou devagar, observando as alas que continham oito celas de dupla. Na última cela da ala 7, eles mantinham dois homens, Calleb e Toby, que foram presos por golpes, golpes muito bem planejados, golpes a bancos, e a milionários, haviam sido presos na única vez que precisaram matar alguém; estavam presos há seis meses, porém, demoraram oito anos para que os pegassem.

Toby era o mais novo dos dois. Tinha o cabelo Loiro muito bem cortado, olhos azuis, no qual qualquer garota se perderia facilmente diante daquele olhar, e tinha uma capacidade de lutar que mais ninguém tinha. Tinha um modo tímido e meigo, fora do comum para garotos, ele era extremamente amável, mas seu jeito criança de ser deixava enganar a sua respectiva personalidade. Toby tinha um dom, o dom da química, sabia o que cada mistura resultaria e o que representava; era extremamente forte, quase uma arma humana imbatível, via em Calleb uma figura paterna, e também o seu único motivo de ainda estar vivo, Calleb era sua família, seu irmão, e por ele Toby daria sua própria vida.

Calleb era mais velho, tinha cabelos um pouco maiores que os padrões masculinos e eram pretos como a noite, e seus olhos eram Castanhos. Ele era frio, mal humorado e suas características principais eram estratégias e inteligência, um verdadeiro hacker manipulador de sistemas; sempre usará armas ao invés da força física e evitava o máximo demonstrar suas emoções, porém, era extremamente autoritário e seu passado o fazia ser uma pessoa rígida, sem emoções e extremamente maléfico. Calleb era mais preocupado e era sempre ele quem planejava as ações. Toby era seu xodó, o irmãozinho mais novo que ele nunca teve, o único por quem Calleb lutaria, e sem Toby ele não seria nada.

O guarda passou pela penúltima cela e, ao chegar a última, constatou que estava vazia. Imediatamente acionou os alarmes de segurança, que alertavam a todos, mas a essa altura, já seria tarde demais.

- Toby, dá pra acelerar, eles acabaram de acionar os alarmes! - disse Calleb, andando no meio da mata.

- Calma, meu pé ta doendo, essas botas não são do meu número. - disse Toby fazendo manha. - E EU NÃO VOU TIRAR PORQUE TEM LAMA AQUI!

- Cala a boca, seu imbecil, grita mais alto pros guardas virem te pega no colo só porque você tá com nojinho de terra molhada! Homem desse tamanho. - disse Calleb bravo.

- É lama Calleb, não tenho culpa se você é da família dos porcos que nem banho gosta de tomar...Olha, tá escutando a música, Call? - disse Toby curtindo a música - Som maneeeeeiro. - disse ele, fazendo uma dancinha enquanto andava.

- Vamos logo Tobias para de ser ridículo, a gente tem que achar um lugar pra se esconder! - disse Calleb, olhando para o tamanho do Grupo que se concentrava no festival.

- Ah, que tal esse ônibus enorme escrito Lii... liiit... Litt... Liii. - Toby tentava ler o que estava escrito no ônibus grande e roxo puxado para um tom de preto.

- Ai, seu cegueta, é Little Mix!! - disse Calleb mal humorado - Finalmente uma ideia que preste Toby, ainda bem que você pensa, senão eu tava fudido!

Os dois se dirigiram ao ônibus e entraram, se deparando com o motorista gordinho comendo uma rosquinha.

- Oi, tudo bom? - disse Calleb - Toby, serviço! - e foi se dirigindo ao final do ônibus.

- Desculpa tá, nada pessoal até gostei do seu boné... - disse Toby antes de dar um murro no gordinho, que em seguida desmaiou.

Toby puxou-o para fora e o deixou deitado na mata onde ninguém conseguiria velo. Antes de entrar, escutou barulho de pessoas, então entrou no ônibus e fechou a cabine do motorista, logo depois de Calleb dizer:

- Você sabe pra onde ir! - e Calleb se escondeu no banheiro do ônibus.

Depois que quatro garotas entrarem desarrumadas, risonhas e um pouco suadas, Toby deu partida e seguiu o caminho que Calleb havia lhe lembrado.

- Ari, esse show foi demais, e a Spencer achando que fazer show no meio do mato era coisa de gente pré histórica. - disse Emilly com uma toalha no ombro.

- É, Emi, realmente, eu fui uma idiota de pensar assim, porque esse show foi o mais louco que Little Mix já fez! - respondeu Spencer.

- Aria, fala pro Jonas ir mais rápido que eu quero chegar em Londres ainda hoje pra descansar, meus pés estão um caco. - disse Hanna .

- Tá vou lá calma ai! - disse Aria, indo em direção à cabine.

Calleb, ao escutar tudo, retirou a primeira coisa afiada que encontrou; saiu do banheiro e pegou Spencer, apontando o objeto para o pescoço dela.

- MEU DEUS ARIA QUE PORRA É ESSA? - perguntou Emilly assustada.

- Primeiro, mais educação e menos palavrão, eu sou um homem de respeito e vocês são belas damas e deveriam usar a educação; segundo, eu não sou um porra como você pode ver, e terceiro, cala a boca senão a gatinha aqui morre. - disse Calleb em um tom frio.

Toby chutou a porta da cabine e gritou lá de dentro.

- Call, esquerda ou direita agora? to perdido - perguntou Toby.

- Cacete, Toby, esquerda, já esqueceu? - perguntou Calleb.

- Tá, quem são vocês e o que vocês querem? - perguntou Aria, assustada.

- Prazer, Tobias, mas a Calleb me chama de Toby. - Toby disse da cabine, dando um risinho sendo bem simpático.

- Cacete, Toby!! Por que que você falou os nossos nomes você ta louco? - perguntou Calleb bem bravo, com Spencer que estava aflita e da cor de papel mais branca que o normal.

- Vocês são fãs loucos? - perguntou Hanna, amedrontada.

- Que mané fãs o que guria! Ta cheirando nescau gatinha - disse Calleb tirando onda com a cara de Hanna e emburrado ao mesmo tempo. - Obrigado, Toby, agora a gente vai ter que levar elas com a gente.

- O QUÊ? - disseram as meninas em coro, menos Spencer.

- Calem a boca, antes que eu me estresse e tenha que acabar com essa gatinha comportada de rostinho lindo aqui! - disse Calleb se referindo a Spencer.

As meninas ficaram em silêncio se encarando, Calleb ficava com Spencer meio que a segurando junto a ele e com o objeto afiado apontado para seu pescoço.

 

- Chegamos, lindezas! - disse Toby, descendo do ônibus.

- Vai, sigam ele sem gracinha! - disse Calleb.

As meninas desceram do ônibus e observaram Toby tirar uma capa de cima de uma vanzinha.

- Ela vivee eeeeh! - disse Toby, abrindo a van e pegando duas armas; uma ele apontou para as meninas.

- Agora fiquem quietinhas, tá? - ele disse, entregando a outra arma para Calleb, que apontou para as meninas logo em seguida.

- Fica de olho nelas que eu vou trocar de roupa. - disse Calleb pegando um coturno preto aparentemente antigo e uma roupa toda de couro na van.

- Tá, Call! - as meninas ficaram olhando para Toby com seu uniforme de detento laranja - Eu sei, eu fico meio feio de laranja.

As meninas ficaram em silêncio, observando Toby.

- Qual o nome de vocês lindinhas? - disse Toby sorrindo - Meu nome é Toby. Ah é, eu já me apresentei! - ela disse, dando um risinho bem simpático.

- Meu nome é Spencer, e essas são Emilly, Hanna e Aria.

- Vocês têm uma Girl Band né? - Toby começava a conversar com Spencer, já que as outras meninas estavam retraídos e assustadas demais.

- Temos, nós somos...

- Toby, por que é que eu escuto vozes? mandei você tomar conta delas, não virar amiguinho - disse Calleb surgindo atrás de Toby com uma calça de couro preta, um pouco apertada eu diria, tava quase parecendo um cantor sertanejo uma camiseta preta estampada e uma jaqueta de couro preta de motoqueiro um pouco gasta eu diria e por fim sua arma na cintura. - Vai se trocar, a gente tem que ir logo. - Calleb disse, tirando a arma da cintura e apontando para as meninas.

Toby obedeceu suas ordens e foi para trás da van se trocar. Eles estavam no meio do nada, estava extremamente escuro e o céu nublado.

- Eu quero que três de vocês me entreguem o celular, e apenas uma de vocês fique com ele, entenderam? - disse Calleb sem emoção. - Você, qual é o seu nome? - disse Calleb apontando a arma para Hanna.

- É...Hanna ! - disse ela com medo.

- Você vai ficar com seu celular, e quando te ligarem você me passa, e se não passar, imagina as consqüências né mocinha? - Hanna balançou a cabeça concordando, enquanto as meninas entregavam seus celulares para Calleb.

- Nomes! - disse Calleb.

- Spencer, Emilly e Aria. - disse Spencer.

- São famosas?

- Sim. - disse Aria com medo.

- Ótimo! - Calleb sorriu vitorioso - Toby, vai demorar ae? A gente tem que ir! Ou o seu sapato está apertando o seu pezinho? - disse Calleb encarando as meninas.

- Não me zoa, já terminei. - disse Toby, aparecendo com uma bermuda meio verde musgo estilo a de militar e uma camiseta de manga longa com a estampa de camuflagem com a gola v extremamente apertada ao seu corpo definindo bastante os músculos e usava um boné do exército velho e encardido, que aparentemente o fazia parecer um soldado lindo forte e sexy extremamente sexy.

- Vamos? - perguntou Toby.

- Entrem no carro, vocês duas na frente. - disse Calleb apontando para Emilly e Spencer. - E vocês duas, atrás com o Toby.

- Anda logo! – gritou Calleb impaciente.

 

Durante o caminho, todos ficaram em silêncio. Toby ficava encarando as meninas enquanto Calleb dirigia com um pé em cima do volante. As meninas ficavam observando os dois, e Spencer estranhava Toby, com seu sorriso ingênuo, doce e simpático a todo o momento com todos.

Calleb parou o carro em um posto e, antes de sair, disse:

- Eu vou comprar cigarro, comportem-se, senão o Toby vai ter que machucar algum desses rostinhos lindos, e ninguém quer isso, certo? – ele falou em tom de indiferença.

Todas concordaram com a cabeça, arrancando um sorriso satisfeito de Calleb. Toby permaneceu no carro observando as meninas e, assim que perdera Calleb de vista, começou a fazer varias perguntas.

- Então, a banda de vocês toca o quê? – ele perguntou encostando.

- Pop rock – respondeu Emilly séria.

- Uhh, eu gosto de pop rock, o som de vocês é maneiro. – ele disse, dando uma piscadinha.

Toby e Emilly começaram a conversar aos olhares de Hanna, que parecia furiosa e Spencer, que prestava atenção na conversa. Aria estava quieta, aproveitou que Toby estava distraído para poder pegar uma caneta que ela usava para assinar autógrafos do bolso.

- Ah, eu sempre quis ter uma banda, mas não ia dar muito certo. Eu canto muito mau – ele disse dando uma risada divertida e depois fez uma cara estranha, olhando para o nada.

Aria pegou a caneta com firmeza e atacou Toby com um berro. Ele segurou a mão dela no ato, pegando com força em seu pulso e apertando.

- Ai, ai ai, okay, pode soltar agora, aai... – Aria dizia com a mão presa por Toby, que torcia o pulso dela.

- Próxima vez eu quebro, senhorita espertinha. – disse Toby com um sorrisinho no rosto.


 

Calleb entrou na loja de conveniência do posto em que havia parado, abriu a geladeira e pegou várias garrafas de água, foi na seção de salgadinhos e pegou vários, depois chegou a atendente e perguntou:

- Hey, você, onde tem uma farmacia aqui?

- Logo ali, senhor. – disse a atendente apontando, mas sem olhar para cima.

- Obrigada gatinha. – ele respondeu.

Calleb se dirigiu à farmácia, pegou uma cestinha e olhou.

- Hum, o que levar, meninas precisam de coisas e eu tenho logo 4 no meu carro? – ele colocou a mão no queixo e ficou olhando.

Ele começou a pegar faixas, antiinflamatórios, remédios para dor, nutrientes em cápsula, e tudo que pudesse ser útil para ele e Toby e para as meninas incluindo absorventes claro, remédios para dor de cabeça, remédios para febre, remédios para gripe, xampus, sabonetes, etc. Pegou o que provavelmente precisaria ou pensou que precisaria.

Ele passou no caixa e a atendente passou os produtos estranhando um pouco o motivo pelo qual um cara do meu tipo estava levando tanto absorvente, mas não disse nada, ele saiu da lojinha e se dirigiu ao carro.

- Se comportaram gatinhas? – perguntou, entrando no banco da frente e colocando as coisas no banco do lado.

- Uhum, se comportaram sim, muito bem comportadinhas. – disse Toby todo calminho como se o episódio da caneta não tivesse acontecido.

- Ótimo. – ele disse ligando o carro. – Toby, tampa os olhos delas, a gente vai pra fábrica agora.

- Okay, Call – Toby disse, vendando as meninas. Hanna protestou, mas depois cedeu quando Toby a encarou com um olhar penetrante.

Calleb ligou o carro e começou o caminho do que seria uma longa viagem até a tal fábrica que ele havia comentado; ele dirigira na noite escura e por matas longas enquanto Toby cantava musiquinhas alegres e divertidas no banco de trás do carro parecendo criança, fazendo as meninas vendadas cantarem e colaborarem com a música.

 



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