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História Armados and Perigosos - A Fabrica!


Escrita por: gabsdutt

Capítulo 2 - A Fabrica!


 

- O Calleb roubou pão na casa da Maria!! – cantarolava Toby todo felizinho.

Eram 3 horas da manhã e Calleb dirigia a van em direção ao antigo posto central do serviço secreto da Irlanda, que Toby sempre chamou de fábrica.

- Vai, Call! Você tem que cantar também! – disse Toby querendo que Calleb entrasse na brincadeira.

- Toby, não quero brincar dessas brincadeiras estúpidas, me deixa dirigir. - Calleb disse dirigindo cansado e estressado ao mesmo tempo.

- Call, você tá super cansado, deixa eu dirigir um pouco enquanto você dorme prometo que não canto mais que você roubou o pão da Maria – disse Toby, passando para o banco da frente, praticamente amassando Emilly em seu corpo, enquanto Spencer fazia uma cara estranha sendo prensada contra a porta do passageiro.

- Não, Toby! Você esqueceu o que aconteceu na última vez que você dirigiu? – perguntou Calleb encarando o menino.

- Ah, Call! Não foi culpa minha! O muro que entrou na minha frente, e eu não sou muito bom em dirigir essa van, sabe que o meu negócio e moto! – disse Toby com cara de inocente e bom menino.

- Não e pronto! Não discuta. – disse Calleb se concentrando na estrada.

- Deixa de ser chato, você sabe que se eu te der um soco, tu dorme na hora, e o carro estará sobre o meu comando! - disse Toby, tomando posse do volante.

- Não! Toby! Pára! – disse Calleb, puxando o volante para ele e acordando as meninas que estavam dormindo atrás.

- Não! Me dá, deixa eu dirigir Calleb! – discutia Toby puxando o volante para si.

Nesse momento, a van ia desgovernadamente de um lado para o outro na estrada, Emilly olhou assustada para a escuridão à sua frente pois ainda estava vendada.

- Manas! A... a.. a... a gente vai morrer é o fim! – berrava Emilly em pânico.

Aria e Hanna rolavam de um lado para o outro na parte de trás da van.

- O QUE?!?!?! – berrou Aria totalmente em desespero.

- EU SOU LINDA DEMAIS PRA MORRER! – gritou Hanna.

Toby puxou novamente o volante para si, fazendo as meninas rolarem e a venda delas sair.

Aria e Hanna olharam para a estrada, olharam para os dois garotos que brigavam pelo volante, se entreolharam e gritaram:

- AAAAHHHHHHHHHHH!!

As quatro garotas começaram a se lamentar em voz alta. Spencer fechava seus olhos com força e agarrava Emilly, que rezava alto. Lá atrás, Aria chorava desesperadamente por saber que não viveria para ser pedida em casamento por Ezra, enquanto Hanna se despedia de seus lindos cabelos loiros e do mega hair que usava no momento.

Calleb e Toby pararam de brigar pelo volante, encararam as meninas e berraram ao mesmo tempo.

- CALEM A BOCA, SUAS MEDROSAS!

As meninas pararam de se lamentar na mesma hora, olhavam para Calleb e Toby extremamente assustadas, não se escutava nada, até que Hanna engoliu a seco.

- Preciso fumar um cigarro. – disse Calleb quebrando o gelo e passando para o banco de trás.

Toby, com um sorriso vitorioso, tomou posse do volante.

- Eu sempre ganho, sou mais lindo, mais forte e tudo de bom, né mesmo meninas?. – Toby comentou e perguntou sorridente enquanto Emilly e Spencer o olhavam como se estivessem vendo a morte em pessoa.

Calleb sentou de frente para as meninas, tendo cada movimento observado por Hanna e Aria, agarrou o maço em seu bolso e acendeu um cigarro.

- O que estão olhando, medrosas? – perguntou Calleb dando um trago.

Aria e Hanna responderam ao mesmo tempo, assustadas:

- Nada, nada!

Calleb deu mais um trago no cigarro, a van andava em alta velocidade, fazendo curvas o tempo todo. Passaram-se algumas horas, o suficiente para que as meninas caírem no sono e, como sempre, Calleb estava acordado; ele passava dias sem dormir, e Toby havia finalmente parado de cantarolar.

- Toby! Vai demorar muito? - perguntou Calleb de um modo frio.

- Não, Call, já tamo chegando - disse Toby bocejando.

Calleb olhou em seu relógio, eram exatamente cinco horas da manhã.

A van virou bruscamente para a direita, fazendo Aria e Hanna, que dormiam tranqüilamente, rolarem para o lado da van em que Calleb estava.

- WHAT THE HELL??!! - gritou Calleb.

As duas acordaram violentamente, Aria se encontrava com o rosto achatado em cima dos salgadinhos, enquanto Hanna por sua vez estava em cima de Calleb. Ela se ergueu em seus braços, deixando Calleb encarando-a.

- Dá pra sair logo ou é pedir muito? - perguntou Calleb friamente.

Hanna, perdida em pensamentos, saiu de cima do garoto em um pulo só, indo para o outro lado da van.

Toby parou a van e olhou para o lado; Emilly e Spencer dormiam tranqüilamente, mas de forma estranha, Emilly estava literalmente abraçando Spencer. Ele se virou para trás, vendo os três passageiros esparramados pela van.

- Ops... desculpa ai lindinhas e amor da minha vida - disse Toby completando e se referindo a Calleb com um jeito meigo e engraçado ao mesmo tempo.

Calleb apenas o olhou com um olhar de ódio, se virando para abrir a porta da van.

- Ah não!! - exclamou Toby - A Aria amassou todo o salgadinho! Como vamos sobreviver, Call? - disse Toby dando seus pêsames ao salgadinho amassado.

- Vamos fazer uma coisa chamada comida, e outra temos 4 meninas e aposto que uma delas deve saber cozinhar - disse Calleb saindo da van.

- Ah! Mas é claro! Você é um gênio, Call! - disse Toby sorrindo e saindo da van.

Calleb apontava a arma para Hanna e Aria.

- Vamos, saiam da van - disse ele autoritário e cansado.

Enquanto isso, Toby descia da Van também e, dando um pulo para fora do carro. E o menino pulou bem em cima de uma poça de água, ou melhor, barro.

- Ai! Que nojo tem lama na minha roupa limpinha! - disse Toby, tentando tirar o barro de sua calça com a arma já que o sapato estava atolado no barro.

Toby contornou a van e abriu a porta do passageiro, onde Spencer e Emilly estavam. Spencer, que estava apoiada na porta, fez uma viagem só de ida para o chão de uma vez só.

- Aii! - berrou Spencer atordoada por causa da pancada.

- Nossa! Me desculpa! - disse Toby, se agachando ao lado de Spencer - Você tá bem linda? - Toby perguntou examinando-a, ele segurava em seu rosto com as duas mãos e procurava alguma ferida aberta ou algum hematoma que ele poderia ter causado.

Spencer o encarou como se estivesse vendo um anjo. - Ahm... ahm... eu... eu tô bem! - disse Spencer o olhando.

Calleb, que se encontrava em pé ao lado do amigo, fez barulho com a garganta.

- Toby! Pra que tanta preocupação com um tombinho desses? Tenho certeza que ela vai sobreviver. - disse Calleb andando em direção à porta de uma grande fábrica desativada.

Toby encarou Spencer com uma cara de culpado e sussurrou:

- Você tá bem mesmo?

Spencer fez um sinal de sim com a cabeça, olhando Toby com seus grandes olhos.

Toby deu uma risadinha meio tímido e a pegou no colo, levando Spencer com cuidado para longe da poça de barro e a colocando de pé no chão um pouco distante da van, ele deu um pequeno tapinha em sua bunda, induzindo a seguir calleb.

-Segue o Call e não faz gracinha, ele pode ser muito malvado lindinha. - Toby disse e sorriu voltando até a van.

Emilly estava dopada de sono na cadeira do passageiro, tentando enxergar alguma coisa.

- Acorda, dorminhoca! - disse Toby, sacudindo-a.

- Ahm? Quê? - perguntava Emilly meio descoordenada e sonolenta.

- Acorda logo! Ou você quer que o Calleb venha te acordar? - sussurrou Toby.

- Pra que essa demora, Toby?! - gritou Calleb de dentro da tal fábrica.

Emilly abriu os olhos no mesmo segundo em que ouviu a voz de Calleb, e pulou para fora da van.

- Eu tô acordada! Tô acordada senhor! - disse Emilly como se estivesse em um quartel caindo na real.

Spencer um pouco mais a frente e Emilly atrás andaram até a porta da fábrica com toby logo em seguida, apontando a arma para suas costas.

No momento em que passaram pelas portas, uma onda de ar frio passou pelas meninas, que se arrepiaram de imediato.

O local era enorme, e não era propriamente uma fábrica, tinha muitos computadores e equipamentos que nenhuma das meninas reconheceu.

Calleb amarrava Hanna e Aria na cadeira, usando mais força do que devia.

- Call, pra que amarrar as garotas? - disse Toby com cara de interrogação.

- Toby, não faça perguntas estúpidas seu burro - disse ele apertando ainda mais as cordas, enquanto Aria fazia cara de dor.

- Tô falando sério, Call, veja bem, a gente tá no meio do nada, no antigo centro de operações irlandês que por acaso tem segurança máxima, elas não vão para lugar nenhum. - disse Toby pensativo e cheio de razão.

- Olha, ele pensa! - Aria cochichou para Hanna.

- Ainda bem que ele pensa - disse Hanna tendo seus pulsos esmagados pelas cordas.

- Segurança máxima que nem na prisão de Liverpool? - insinuou Calleb.

- Fala sério, Call! Vai querer compará-las com a gente? - disse Toby com uma cara séria como se tivesse se ofendido.

- Tá bom, até que você tá usando esse cérebro pra pensar, tô gostando de ver! - disse Calleb, desistindo de amarrar as meninas - Mas é só hoje! - Calleb se virava em direção aos computadores - Afinal, eu tenho um assalto para planejar - disse Calleb bocejando.

- Isso mesmo! - disse Toby, dando pulinhos de alegria e fazendo gestos estralhos com a mão, parecendo um palhaço - Use seu talento, brother! - disse ele fazendo um ok bem divertido.

Calleb o ignorou e começou a teclar com rapidez olhando fixo para a tela.

Toby fechou a porta e ativou as trancas de segurança e os alarmes, andou em direção a Hanna e Aria e tirou a corda delas, sorrindo.

- Não faz mal ser um pouco hospitaleiro - disse Toby respondendo à cara de dúvida que Aria e Emilly faziam.

- Venham! - disse Toby indo em direção a um longo corredor.

As meninas o seguiram quietas, passando por várias portas.

- Meninas! A gente tá no corredor da morte! Olha isso! - disse Hanna.

- Cala a boca! - disseram as outras três em coro.

Toby abriu uma porta cinza como as outras, apalpou procurando o interruptor, acendendo a luz. Ele se virou e deu passagem para todas entrarem; elas entraram no aposento, deram de cara com cinco camas de exército, pequenas, e aparentemente desconfortáveis.

- É o seguinte - falou Toby um pouco mais sério que o de costume - Vocês não vão ser amarradas, não vão ser machucadas, e sim, vão ser alimentadas - respondeu olhando para Aria, cuja barriga roncava loucamente. - Mas vocês precisam cooperar, ok? - perguntou Toby olhando as quatro garotas.

Elas fizeram um aceno de sim com a cabeça.

- Mais tarde eu venho trazer uns cobertores, eu sei muito bem que esses não aquecem, e o Calleb faz questão do ar condicionado em pleno inverno - disse Toby olhando para o corredor.

As meninas se dirigiram para as camas, sentando nelas e fazendo caretas ao perceber que eram muito mais desconfortáveis do que aparentavam ser.

Toby deu uma risada irônica e comentou com um olhar de decepção e tristeza.

- Apenas não façam besteiras lindinhas, senão as coisas podem ficar piores...

As meninas olharam a repentina mudança de humor do garoto. Toby apagou a luz do quarto.

- Eu sei que estão cansadas... Boa noite meninas! - disse Toby fechando a porta.

As meninas, que estavam mais confusas do que antes, deitaram nas camas e dormiram.



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