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História Army of Angels - Capítulo 24


Escrita por: ayshelius

Notas do Autor


Sabe o que é deprimente? Ter um memória horrível.
Esse capítulo deveria ter sido postado ontem (ou antes de ontem? não sei), mas aconteceu que eu esqueci e dormi, então, né? Pois é.
Eu disse no capítulo passado que explicaria sobre o rumo da história ou algo assim, mas eu deixo pra o capítulo de amanhã (ou hoje?) - vou cumprir a minimaratona, não se preocupem -, mas eu tô CAINDO DE SONO, então no capítulo 25 explico tudo direitinho.
PS: o capítulo provavelmente vai sair de madrugada porque eu tenho tempo para escrever de novo e nem sempre a criatividade ou foco colaboram, mas enfim.
Boa leitura, seus lindos.

Capítulo 25 - Capítulo 24


Anteriormente em Army Of Angels...

- No começo disso tudo a atividade demoníaca aumentou, fazendo com que os caçadores de sombras tivessem a necessidade de repor o seu exército, e foi aí que nós entramos, certo? Mundanos tendo a chance de se tornar algo mais do que sobreviventes da rotina, eu sei que você deve pensar que isso tudo não me envolve, porque eu faço parte de uma das famílias de caçadores, mas eu sou um mundano como tantos outros aqui, e de parte fantástica na minha vida só tenho uma adoção por uma família que teve antepassados que conseguiam matar demônios. Eu posso não esperar nada de fantástico da vida, Si, sei que eu podia ter morrido pelo menos umas duas ou três vezes só nos últimos dias, mas eu prefiro isso a cuidar de ovelhas, eu te juro que fugiria de uma ovelha na mesma velocidade que o Jace fugiria de patos. - divagou sozinho, a fobia de Jace nunca podendo ser esquecida - E então eu tive a chance de me tornar parte de algo importante e eu sou imensamente agradecido por isso, eu seria um mais uma daquelas pessoas que preferem desperdiçar suas vidas em algo chato e deprimente do que me atrever a pelo menos tentar, eu vim com dois objetivos: me tornar alguém e resgatar o nome dos Lovelaces, e eu sei que nenhuma dessas tarefas está totalmente concluída, mas eu sei que você me ajudou imensamente em uma dessas, sem você eu teria desistido e voltado pra casa na véspera da ascensão, então eu sinto que devo fazer algo por você. Se eu tivesse que pedir a alguém para ser meu parabatai eu te escolheria sem pensar duas vezes, mas não se preocupe, eu sei que você escolheria a Clary e eu estou de bem com isso, sério mesmo, mas se ainda posso te pedir algo, seria para aceitar fazer parte da reconstrução do nosso lado da família Lovelace. - encarou o anel em seu dedo, e puxou a caixa que estava em seu bolso. - Gostaria de ser um Lovelace?

5 minutos. 5 exatos minutos haviam passado desde que George terminou seu monólogo e agora esperava que seu melhor amigo reagisse. Simon se sentia impotente diante de toda aquela situação, ele tinha uma opinião formada, conseguia ordenar e entender seus pensamentos, mas não conseguia transformar o que pensava em palavras, qual ruim pode ser se sentir aprisionado em si mesmo? E então, ele percebeu que aquilo não se tratava realmente de saber o que dizer, claro que existiam incontáveis palavras que juntas formariam a resposta perfeita, mas ele já havia aceitado o fato de nunca encontrar as palavras certas, pelo menos não nos momentos propícios.

Reuniu toda a força que tinha no seu corpo - que agora deixava de ser magricela - e ergueu a coluna levemente, apoiando o peso sobre a perna boa, ergueu a mão e pegou de maneira desengonçada o anel, colocando-o em seu dedo logo depois. Nada era de fato necessário á partir dali, havia renascido novamente, era agora um Lovelace.

. . .

seja minha poesia.

domina-me com seu toque

e arrepia-me a pele.

invada-me o peito

e sinta o meu músculo favorito.

escorra sobre minhas artérias,

encontre minhas extremidades

e não tenha medo.

entope-me o corpo

e desague em meus dedos.

- Kenedy Vinicios.

. . .

O relógio de cabeceira marcava 3:30 da manhã, e Simon novamente se remexia na cama, seus movimentos calculadas, em parte por causa da sua perna que ainda incomodava um pouco e em parte porque uma Isabelle sonolenta descansava sobre seu peito. A luz dos postes atravessava a janela do quarto e causava um efeito de meia luz, banhando o corpo de Izzy e abraçando suas feições, e novamente ele se encontrava amando cada mínimo detalhe de sua existência, era incrível a capacidade que ela possuía de encantá-lo cada vez mais, de fazê-lo cair de amor a cada mero movimento. Os lábios levemente abertos, a respiração calma e compassada, o movimento lento de subir e descer de sua clavícula, a pele livre de maquiagem que a deixava mais jovem, a leve pressão que seus dedos exerciam sobre seu tórax, os cabelos soltos que formavam uma enorme cortina negra sobre parte de seu rosto. Cada detalhe parecia contribuir para que ele a amasse, o modo como tudo parecia ter sido milimetricamente acertado para que eles se encaixassem, como se o universo fizesse questão que eles fossem perfeitos um para o outro.  E então a consciência torturante dos fatos: ele a amava, amava até mais do que amava a si mesmo, ela não tinha ideia de como o tinha, do poder que exercia sobre ele, ou talvez tivesse, isso apenas tornava tudo mais interessante, mais excitante, mais divertido.

Não sabia exatamente o que o mantinha acordado, não sabia descrever exatamente o que sentia, e muito menos sabia o que poderia ou deveria pensar. O anel brilhava em sua mão, os pensamentos borbulhavam em sua mente, um leve aperto no peito, como se a parte ruim não tivesse ficado para trás, ou talvez como se algo ainda estivesse mal resolvido. De fato, Simon não fazia a mínima ideia do seu futuro, na verdade, sequer tinha controle sobre suas pernas e ainda dava passos desgovernados, naquele momento especifico da noite apenas sabia que algo o inquietava profundamente e se praguejava por não conseguir discernir o que quer que fosse em meio ao turbilhão que havia se apossado do seu corpo.

Isabelle dormia como um anjo, um anjo sexy e poderoso, capaz de pisar sobre qualquer um de botas de salto alto, e ainda se manter imponente no fim de uma noite de combate. O corpo, a personalidade, a força e a determinação faziam dela o que era. Alguém maravilhosa demais para se encantar por um nerd magricela, que não era mais tão magricela assim. Talvez, a insegurança fosse um dos maiores conflitos pessoas que vivia naquele momento, o que, necessariamente torna alguém bom o suficiente para ocupar um espaço importante na sua vida? O que padroniza a atração e garante o sentimento? O que te faz único aos olhos de alguém? O que nos garante que alguém é nossa metade da laranja? E quem foi que disse que só poderíamos encontrar a felicidade se ela estiver interligada a outro alguém? A vida não seria mais fácil se nascêssemos com as certezas de todas as nossas vidas? Se soubéssemos o nome da pessoa a quem estamos destinados, ou o emprego que mais nos faria feliz. Seria fácil demais, e tudo que é fácil demais não gera felicidade ou satisfação real, é uma nuvem de alienação atemporal.

E então, quando conseguimos essa certeza, podemos nos permitir lançar no desconhecido? Temos a certeza que seremos amparados no fim do precipício? Estamos prontos para assumir compromissos? Preparados o suficiente para lidar com as consequências de tudo que for dito?

Para Simon era tudo ainda.


Notas Finais


Próximos capítulos prometem muitas cenas de sofrimento causadas por trouxisse, bjs.
Fiquem com Deus e até o próximo.


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