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História Arranged Marriage - Confusions


Escrita por: JoyceMarqs

Notas do Autor


Mais um capítulo! AEEE!

Defini que... Todo dia terminado com 0 e 5 terá cap! Por que? Bom... Sei lá! KKKKKKK

AGORA NOSSA FIC TEM TRAILER!! UHUUUUU!
(link nas notas finais)

Sem mais delongas... O capítulo!

Capítulo 5 - Confusions


Fanfic / Fanfiction Arranged Marriage - Confusions

Castelo de veraneio em Stirling, Escócia

05 de Faoilleach de 186, 01h03min

Pensamentos de Blair

 

Eu me sentia fraca. Eu iria me casar com alguém que eu não fazia ideia de quem era. Me casar.

Casar.

Casar.

Casar.

A palavra ecoava pela minha cabeça. Eu chorava sem pudor. Era como se toda a água do meu organismo tivesse acabado, mas eu conseguia achar uma maneira de continuar fazendo tal ato. Meu soluços não paravam e ecoavam altamente pelo meu aposento grande e solitário. Eu não queria aquilo. Eu sempre me via como uma rainha solteira. Eu não precisava de um homem. Isso era algo repugnante. Eu tinha nascido para ser independente.

A sequência de batidas na porta me fez acordar de meu transe, completei a mesma batendo na mesinha ao meu lado, indicando, assim, que ele poderia entrar. Vi o ser de cabelos morenos adentrar pelo pedaço de madeira me olhando um tanto quanto assustado.

— Querida? — Perguntou com receio. Querida... A frequência de soluços aumentou ao escutá-lo me chamar daquela maneira. — O que aconteceu? — Fiquei negando com a cabeça freneticamente. Eu não conseguia formular uma frase sequer. Senti seus braços me rodearem e me apertarem bem forte. — Shhh... Seja o que for, vai dar tudo certo. Acredite.

— Eu te amo. — Sai de seus braços e me virei de frente para ele, tomando seu rosto com minhas ambas mãos e encarando no fundo de seus belos olhos. — Eu te amo. — Sussurrei. — Te amo. — Dei-lhe um selinho demorado. — Te amo. — Beijei seu maxilar perfeito. — Amo. — Suas duas pálpebras. — Amo. — Sua testa.

— Não! Ei. — Tomou fortemente minha face, forçando-me a encontrar seu olhar novamente, que antes eu houvera desviado por conta do medo e incerteza, talvez um pouco da insegurança? — O que tá acontecendo?

— Me desculpa... Por favor. — Supliquei manhosamente. — Eu não queria, não queria não, não mesmo, você sabe disso! — Lágrimas voltaram a tomar conta de mim.

— Eu estou preocupado, meu amor. — Limpava a água da minha face.

— E-Eu vou me casar, Zayn. — Vi sua feição facial sair de preocupada – olhos atentos para observar todos os meus movimentos – para extremamente magoada – os cantos intensos das sobrancelhas elevadas, os cantos da boca levemente caídas e,de modo geral, todos os músculos faciais perderem o tônus,criando uma expressão típica do abatimento.

— O que? — Sua voz saiu falhada.

— Eu--

— Eu entendi. — Me cortou rápido e frio. — Desculpa, não quis ser rude. — Completou ao ver minha cara de espanto – sobrancelhas arqueadas, olhos levemente arregalados e a boca semiaberta.

— Eu não quero isso, amor, eu não quero me casar com ninguém além de você. — Falei olhando no fundo de seus olhos castanhos.

— Você sabe que isso nunca poderia acontecer. — Desviou o olhar, tentando evitar que eu visse os olhos levemente marejados.

— Não vou deixar isso acontecer. Eu não vou me casar com seja lá quem for. Eu quero você, só você. — Ele voltou a me encarar. A tristeza era evidente no seu olhar.

— Você sabe que isso não é possível, Blair.

— NÃO! Você não vai me deixar. — Ele havia se levantado e caminhava até a porta, pronto para sair do quarto. — E-eu preciso de você. — Vacilei. — Eu me caso, mas eu torno-te meu amante. Por favor, Malik. Você sabe o que eu sinto, você não pode me deixar. — Ouvi seu longo suspiro. Ele logo virou e andou até mim rapidamente e agilmente, juntando nossos lábios em seguida.

Permiti sua língua adentrar na minha boca. Suas mãos seguraram as costas de minhas coxas, dando-me o impulso perfeito para entrelaçar as pernas em sua cintura. Cada mão minha segurou cada braço musculoso dele. Ele abraçava fortemente minhas costas. Totalmente às cegas, Zayn me guiou para a cama, me deitando e ficando por cima de mim, delicadamente, sem por todo o seu peso.

Suas mãos passeavam pelo meu corpo – por cima do tecido da minha camisola. Arranhei sua nuca e puxei os pelinhos da mesma, causando-lhe uma onda de arrepios intensos. Quando finalmente ficamos com falta de ar, seus beijos foram para minha mandíbula descendo logo para meu pescoço, deixando lá, leve chupadas – para que não deixasse marcas.

Ouvi a porta ser aberta e empurrei o homem de cima de mim, o derrubando no chão, o fazendo gemer de dor. Olhei exasperada para a porta, relaxando logo depois que vi quem tinha aberto a mesma.

— Kyle. — Falei em um fio de voz.

— Vocês deveriam tomar mais cuidado, pombinhos. — Falou divertido. Zayn se levantou do chão e alisou seu uniforme.

— Sem piadas. — Murmurei séria.

— Alteza real. — Malik fez a reverência debochada, o que fez meu irmão revirar os olhos.

— Soldado. — Brincou.

— O que quer, Drummond? — Perguntei.

— Queria conversar, ver se estava tudo bem, mas pelo o que me parece... — Soltou um assovio engraçado. — ...'tá tudo as mil maravilhas, huh? — Joguei o primeiro objeto que achei nele.

— Vou deixar o casal em paz. — Falando isso, ele saiu daqui. Eu e meu guarda pessoal nos encaramos e soltamos uma gargalhada alta.

— Acho que essa é a minha deixa. Nós não nos prevenimos, poderia ser qualquer um passando por aquela porta e aliás, preciso voltar para o meu posto. — Fiz um bico. — Não fica assim, baby. — Puxou meu lábio inferior com o dente. — Eu te amo. — Sussurrou rente ao meu ouvido. — Durma.

— Eu também te amo. — Roubei-lhe um selinho. O vi sair pelas portas me deixando ali sozinha. Suspirei e fui até minha penteadeira, sentando-me no pufe e escovando meus longos cabelos castanhos.

Me lembrei de meus presentes e os vi ali, no canto do meu quarto. Esquecendo totalmente minha classificação social, fui até eles e me sentei no chão. Peguei o presente de Marie, minha avó, e o abri. Meus olhos se encheram de lágrimas no mesmo instante. Era sua coroa de rainha favorita. Marie era uma mulher maravilhosa, quem a via hoje, não lhe dava a sua atual idade. Era bem tratada e belíssima. Seus cabelos loiros eram sedosos e seus olhos caramelizados eram lindos. Pelas histórias que minha mãe me contava quando pequena, ela também era uma rainha magnífica.

Ganhei alguns vestidos, maquiagens, joias e perfumes. Quando eu finalmente achei que tinha acabado, eu avistei uma pequena caixinha com uma carta separada de tudo. Engatinhei até a mesma e a peguei, vendo que nela havia um anel de ouro branco e delicado, cheio de diamantes¹, eu o conhecia de algum lugar. O olhei por inteiro e vi gravado no mesmo Rosalinda Drummond Montoya Fioré d'Luz III”. As lágrimas voltaram para meus olhos. Era o anel de minha mãe. Peguei a cartinha e comecei a lê-la.

Olá, querida

Se você está recebendo essa carta, você está provavelmente completando 17 anos e eu já partira, ou por algum acaso de extremo, você está sendo obrigada a ter um casamento arranjado com alguém que nem conhece e eu já patira. Caso não seja nenhum desses casos, caso eu ainda não tenha ido e essas duas coisas acontecerem, essa carta será queimada imediatamente.

Eu quero te informar que por mais de não sermos tão ligadas, a mamãe te ama. Nunca conversamos sobre seus sentimentos, sobre seu futuro, sobre nada. Você sempre está sentada ao lado de seu pai, mas eu entendo. Você será rainha. Precisa aprender tudo.

Querida, está tudo bem, de verdade. Agora vamos aos casos.

Caso número 1 – você está completando 17 anos:

Parabéns, meu amor. Que você continue sendo essa garota maravilhosa, independente, esforçada, vitoriosa e corajosa. Nesse mundo em que vivemos, é muito preciso e você tem de sobra. Enquanto eu aprendi durante o meu reinado, você já tem desde pequena.

Seu reinado será de grande sucesso, eu creio nisso. Você fará bem para todos e colocará seu país em primeiro lugar, algo que você já faz. Nesse exato momento, você está completando 13 anos e está sentada em um banquinho do gazebo de nosso jardim, lendo um diário de um de seus ancestrais, procurando uma solução para o hoje.

Seus irmãos e primos estão todos brincando na piscina, aproveitando a vida e você ali, lendo e tentando descobrir algo. Eu e seu pai já tentamos te tirar dali e dizer para curtir um pouco sua festa, mas você responde sempre a mesma coisa “Eu não gosto de aniversários, prefiro fazer algo para ajudar meu país. Eu nasci para servir e não para ter esses luxos quaisquer”.

Oh, minha doce menina. Você é nova, aproveite enquanto pode, olhe ao redor, ache o amor de sua vida e não ligue para a classe social de onde ele veio. Eu já fui plebeia, de uma das menores castas possíveis e mesmo assim, olhe onde eu estou. Sentada em um trono, reinando meu país querido.

Ache seu amor verdadeiro.

Agora podemos entrar no próximo tópico.

Caso número 2 – você terá um casamento arranjado:

Eu lembro que eu prometi, com todas as minhas cores e forças, que eu faria o máximo para deixar-lhe escolher seu noivo. Apesar de você sempre dizer “Eu não vou me casar, acho isso ridículo, não preciso de amor e nem de um homem ao meu lado me comandando e dizendo o que eu devo fazer, já basta o conselho para fazer isso. E assim, eu vou ser a melhor monarca que esse mundo já viu”, sinto-lhe dizer, você está errada em um ponto. É sim preciso de amor. Ninguém é feliz sozinho. E você será sim, a melhor monarca que o mundo já viu.

Se você está se casando, faça um esforço meu amor. Tente amar seu marido, por favor, por mim, tente. Vocês terão que produzir primogênito. E caso você não ame o homem que está ao seu lado, por favor, não faça seu filho sofrer. O ame apesar de quem é seu pai. Vai dar tudo certo. Eu tenho fé nisso.

Eu te amo. Te amo. Te amo.

Com amor,

Só Rosalinda”

 

Lágrimas escorriam descontroladamente. Peguei meu travesseiro e lençol e sai do quarto, olhando o corredor e vendo o mesmo vazio. Nas pontas dos pés, recorri para a porta ao lado, entrando no cômodo sem nem bater. O vi dormindo de bruços, seu cabelos ficavam sobre sua face, ele parecia um anjo.

Andei até sua cama e o cutuquei. Aos poucos o garoto foi abrindo os olhos. Ele se sentou calmamente na cama e me encarou.

— Blair? Está tudo bem? — Perguntou ao ver meus vermelhos e inchados do choro.

— Eu não consigo dormir, posso ficar aqui com você?

— Claro! Deita aqui. — Bateu em uma parte vazia de sua cama. Me ajeitei ao seu lado e fiquei de costas para seu corpo. O sentindo envolver minha cintura me puxar para o encontro de si. Ficando ali de conchinha.

— Obrigada, Kyle.

— Sempre, princesa. — Depositou um beijo em meus cabelos.

Algum tempo depois, o escutando cantando baixinho, adormeci.

 

08h39min

 

Acordei sentindo uma coisa estranha e dura tocando a base da minha coluna. Abri os olhos e senti o peso de um braço em minha cintura. Kyle. Me virei lentamente para ele e descobri o que estava a incomodar-me.

— Ah, meu Deus, Kyle! — Gritei. — Seu nojento. Acorda. — O balancei freneticamente.

— Pelas minhas cores, Blair, qual o seu problema? — Falou zangado.

— Meu Senhor, você está excitado? — Perguntei exasperada. — Por mim? — Me levantei da cama. — Céus, K, você é meu irmão. — Ele começou a gargalhar altamente.

— B, eu não estou excitado por você! — Exclamou divertido. — Preciso fazer minhas necessidades, só isso.

— Isso é muito, muito estranho. Que nojo. — Falei tentando me recuperar do susto.

— Está tudo bem por aqui, Altezas? — Perguntou um guarda entrando no quarto, ofegante. — Eu ouvi gritos.

— Desculpe por isso, soldado. Eu pensei ter visto um bicho. — Inventei uma desculpa qualquer. Ele me olhou de cima a baixo, só então me lembrei das poucas vestes que eu estava usando no momento. Pigarreei e ele pareceu acordar de seu transe.

— Tudo bem. Bom, qualquer coisa é só me chamar. — Falou se retirando do aposento, ignorei o duplo sentido de sua fala.

— Que pervertido. — Falei chocada, me virando para meu irmão. Ele, por sua vez, só riu. — Idiota. — Revirei os olhos. Peguei um de seus roupões e me vesti, saindo dali e indo até meu quarto.

Violet apareceu por lá depois de alguns minutos. Ela me arrumou e me disse que me esperavam no jardim do castelo. Usando uma calça de couro branco, uma blusa de caxemira preta e botas de couro negro, desci para o local indicado. Me lembrei de que só meus avós, meu pai e meus irmãos permaneciam aqui.

Encontrei Dona Marie tomando chá e comendo biscoitos sozinha enquanto os homens conversavam sobre um assunto desconhecido. Me juntei a ela e ficamos conversando aleatoriamente até que uma mulher gordinha e baixinha chegou até nós.

— Querida, essa é Camille, ela ajudará a arrumar seu casamento. — Cuspi o líquido que estava em minha boca. Limpei os cantos de minha boca e os lugares que havia derramado chá, pedi desculpas.

— C-como? — Gaguejei.

— Eu sei que você não queria isso, Blair. — Vovó colocou sua mão em cima da minha e deu um leve aperto. — Eu entendo. Mas não podes cancelar isto, e eu sinto muito mesmo, se eu pudesse, impediria. Por isso, para compensar, vamos fazer a festa mais linda que esse reino já viu, vai ser um evento mágico. — Tentou encorajar-me. Expirei audível.

— Tudo bem. — Forcei um meio sorriso. Tudo por minha mãe e por minha vó. Por elas, por elas, por elas. Minha consciência repetia.


Notas Finais


Perdoem-me por conta dos erros!! Eu revi muitas vezes, mas ainda sim pode ter algum escapado.

Trailer: https://youtu.be/VVwAjBcax4g

COMENTEMMM e FAVORITEMMM

Anel: https://ae01.alicdn.com/kf/HTB1kRosIVXXXXXyapXXq6xXFXXXh/Cor-de-Ouro-branco-Zirc-o-anel-de-casamento-J-ias-Conjunto-para-as-mulheres-bijoux.jpg


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