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História Arrependimentos - Chiharu


Escrita por: Athena--sama

Notas do Autor


Oi \(^-^)/
Hã... bom não sei oque falar kk
Eu apenas senti vontade de escrever essa fic e espero que ela agrade vocês ^^

Capítulo 1 - Chiharu


Fanfic / Fanfiction Arrependimentos - Chiharu

-Ei, você está bem? Se machucou?

-Eu...e-eu...- Ótimo, como se não bastasse o que aconteceu, eu tinha que esbarrar em alguém e deixar ele me ver chorando desse jeito, logo ele me ver assim, se bem que, não faz diferença, ele também deve me achar uma pessoa estranha e ridícula...a única coisa que fiz agora foi piorar a impressão dele sobre mim...eu sou patética...- ME DESCULPE! – Como sempre eu fugi, sai correndo e mesmo ouvindo ele me chamar eu não parei. De todas as pessoas... ele é a que eu menos queria que me visse agora.

Você deve estar se perguntando: “O que raios aconteceu?” Bom, vamos começar do começo...

Horas atrás

Segunda-Feira, 7:56 da manhã- Cidade de Kyoto, Japão

Meu nome é Chiharu...................................................................................................................................e eu tenho muitos arrependimentos.

Deixar pessoas importantes pra mim irem embora, não dizer o que sinto de verdade, não me expressar, não ter coragem de fazer o que gostaria de fazer ou dizer, dizer coisas que não deveriam ser ditas e até mesmo não dizer quando deveriam ser faladas, ter deixado de dar um simples “adeus”, esses não são nem 1% dos arrependimentos que possuo, tudo por conta da minha péssima personalidade.

Sou muito tímida com as pessoas, falo baixo de mais, sou zuada pela turma, ano de cabeça baixa, falo sozinha, não consigo dizer nada na frente da classe, nem ao menos ler um parágrafo; minha voz custa a sair e começo a gaguejar e a suar frio, só respondo quando falam comigo e não tenho amigos. Enfim, uma personalidade ruim, e por causa dela, tenho arrependimentos de mais.

Antes que me perguntem quantos anos tenho, vou responder: 16 anos. Não tenho pais, minha mãe morreu dois anos depois que nasci e meu pai... não sei, sumiu antes da mamãe morrer, então não tenho certeza se ele está vivo, morto, nu ou bêbado nesse momento, mas isso não é importante. Moro com minha vó, uma senhora de 63 anos com cabelo branquinho e encaracolado, que cozinha melhor que muito masterchef por ai, bom, é minha vozinha que cuida de mim, ela não tem ninguém já que meu avô morreu e minha mãe não teve irmãos, então eu sou a companhia dela e ela a minha, somos tudo uma pra outra.

-Chiharu! Se não se apressar vai se atrasar- Minha vó gritou lá de baixo e sim, ela tem razão, minhas aulas começam as oito e trinta, se não me arrumar vou chegar atrasada e ter que entrar na segunda aula ai todo mundo da sala vai ficar me encarando quando eu aparecer e eu não gosto disso, sinto vergonha, eles olham como se fossem um leão gigante e eu a presa a ser devorada, é assustador!

Minha vó me chamou mais duas vezes e acabei por levantar, coloquei meu uniforme, ajeitei a saia, peguei a escova e olhei pro espelho: Cabelo preto pouco abaixo dos ombros, olhos castanho escuro, pele clara e corpo quase de uma tábua. Bom, minha aparência não é ruim, mas não é como se ela fosse tão importante.

Peguei minha bolsa e sai de casa, quando cheguei na porta dei um rápido “tchau” pra minha vó e fui em direção a escola, chegando lá avistei os vários estudantes entrando no prédio, cada um indo pra sua respectiva sala e fiz o mesmo, entrei de cabeça baixa, sem falar com ninguém e me sentei no meu lugar: Terceira carteira do lado da janela, canto esquerdo. É um om lugar, dele consigo ver a entrada da escola, então fico olhando os alunos entrarem e quando isso acaba, apenas encaro o dia lá fora procurando algo fofo ou divertido de se ver.

“Essa menina é estranha” - Ouvi um murmuro de algumas meninas logo atrás de mim “O nome dela é Chiharu né? Ela tem uma cara de tonta, além de ser pálida, parece um fantasma” Poxa, falem mais baixo! Eu to ouvindo tudo e isso dói!

Elas pararam de falar de mim um tempo depois e começaram a falar de homens, até que o assunto foi pro lado negro da força e deixei de prestar atenção.

A aula nesse dia foi como qualquer outro: Matéria, leitura, exercícios, comi meu lanche no intervalo, voltei pra sala, mais matéria, pessoas conversando e matéria em dobro. Agora no caso é a última aula, Artes, e infelizmente o professor acaba de me pedir pra ler um texto de um escritos antigo pra turma

- Chiharu? Venham aqui

Me levantei e caminhei de pra frente da turma, respirei fundo e quando pensei em tentar falar o professor me impediu

-Levante a cabeça, você deve falar com a cabeça erguida, demonstrando confiança, além de que isso ajudo pra que os outros entendam o que você está lendo- Não... se eu olhar pra classe não vai dar certo...- Levante a cabeça!

-T-ta! - Ergui meu roto devagar e vi aqueles 34 alunos me encarando.

“Tudo bem...são só três parágrafos, eu consigo” Pensei comigo mesma e comecei a falar.

- D-Durante a e-era Meiji...- Acabei sendo interrompida por um aluno que se sentava na primeira carteira do canto direito

- E não é que ela fala? Pensei que a esquisita fosse muda! HHAHAHA- A sala toda riu e comecei a ficar vermelha. Mesmo o professor pedindo pra pararem, ele continuaram.

- Ela pode não ser muda, mas continua um bicho do mato! - Alguém gritou lá do fundo- Bicho do mato! - Parem...Parem com isso...Por favor...

-JÁ CHEGA! - Quando o professor gritou eles finalmente pararam- Continue com o texto Chiharu

-...- Eu tentei, juro que tentei, mas minha voz não quis sair, por mais que eu tentasse ela não saiu, então comecei a me desesperar e a suar frio, acho que o professor percebeu, já que me mandou sentar logo em seguida

- Não precisa mais Chiharu, pode voltar pro seu lugar- Voltei pra minha carteira, mas uma menina colocou o pé na frente e cai, derrubando o material de um aluno que tinha em cima da mesa uns potes de tinta. Nem preciso dizer o que aconteceu né? Fiquei toda suja e novamente a sala caiu na gargalhada.

- Além de bicho do mato é desastrada, devia ficar na sua toca garota- A menina que me derrubou falou com um sorriso cínico no rosto- O que foi? Se machucou? Vem, te ajudo a levantar- Ela estendeu a mão e não sei porque eu aceitei...foi um erro... quando me puxou ela me soltou e cai de novo, gerando mais risada na classe- Você definitivamente é muito tonta

O professor tentava controlar a sala, mas não adiantava. Eu comecei a me sentir mal, humilhada e quis chorar. Eu não ia conseguir segurar, então sai correndo.

Corri o mais rápido que pude, as lágrimas embaçavam meu olhos e eu não estava prestando atenção a minha volta, eu só queria ir o mais longe possível, mas por causa da minha falta de atenção, acabei esbarrando em alguém e quase fui ao chão, mas esse alguém me segurou.

Olhei pra cima e vi o meu “salvador”, que pro meu azar, era o menino que eu gostava.

- Ei, você está bem? Se machucou? - E assim voltamos pro presente.

-Eu... e-eu...DESCULPE! - Eu sai correndo e pude ouvir ele me chamar, mas não parei, continuei a correr e fui pra casa. Abri a porta com tudo e subi as escadas correndo, minha vó me chamou preocupada, mas a ignorei, entrei no velho sótão e me tranquei lá. 

Fiquei uns trinta minutos ali, no chão chorando, até que me estressei e joguei uma almofada pra qualquer lado, ela acabou acertando uma estante antiga e várias coisas caíram, dentre elas um livro velho de capa mal cuidada e folhas já amareladas veio parar perto de mim. 


Notas Finais


Então? Capitulo aprovado? Gostaram? Espero que sim ^^


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