História Arte são seus olhos azuis. - O conforto apos o desespero

Naquele momento eu já podia sentir seu membro rijo abaixo de mim, seu coração disparado e sua respiração ofegante. Não entendia ainda muito bem quais as intenções que ele tinha agindo daquela forma, mas também já não importava mais, como eu já sabia.. eu pertencia a ele, desde a primeira vez que o vi.

Suas mãos quentes tocavam minha pele por baixo da minha roupa, até que com uma breve pausa naquele longo beijo e um olhar em meus olhos, senti que ele estava pedindo permissão para que as retirasse, e ao perceber isso, levantei meus braços para cima como sinal de que ele poderia prosseguir, retirando meu vestido.

Fechei meus olhos me deixando levar pelas suas carícias em meus seios, em minhas costas e por toda a extensão do meu pescoço.

- D-deidara-sama, isso não está correto. Sou e-eu qu-em deveria e-estar te dando prazer e não ao contrário. – falei com dificuldade tentando conter os gemidos que insistiam em tentar escapar.

Ele me olhou com malícia

- Sério que você acha que não está me dando prazer? hm – Disse me pegando na cintura e me pressionando contra seu membro completamente duro e logo em seguida guiando meus movimentos para que eu rebolasse lentamente em seu colo.

Arfei ao senti-lo daquela forma e o ouvir gemer e pender a cabeça para trás.

Ele me levantou subitamente se levantando logo em seguida, me puxou pela mão até o banheiro, ligando o chuveiro e entrando comigo sem nem ao menos tirar a própria roupa.

Retirei a bermuda que ele vestia e a cueca box preta que usava por baixo, revelando seu membro quase implorando pelo meu toque.

- Seu mestre quer sentir essa sua boca em outro lugar. – Ele sugeriu com maldade.

Me ajoelhei e o olhei nos olhos. Aqueles olhos...

- Tudo que você quiser.. – Pronunciei insinuante começando a passar minha língua por toda extensão. Senti seu corpo tremer.

Comecei apenas o provocando, colocando apenas a cabeça de seu membro em minha boca, movimentando lentamente, passando a língua no local.

- Isso-o é - tort- ah- tortura.  – Ele disse colocando suas mãos em meus cabelos apertando com um pouco de força, mas nada além de prazeroso.

Aprofundei gradativamente, alternando em chupadas e lambidas, aumentando a velocidade dos meus movimentos.

Quase em desespero ele me puxou pelo braço para me levantar, me pegou habilmente no colo, colocando tudo de uma vez em minha buceta, que já clamava para senti-lo por completo.

Seus movimentos eram em ritmo perfeito, não demorei muito para sentir meu corpo tremer e arder, me desmanchando em seu colo, o sentindo gozar logo em seguida.

Ele vagarosamente me soltou e me encostou na parede, um de seus braços estava apoiado acima da minha cabeça e o outro estava em meu queixo, com seu polegar passando em meus lábios. Fechei meus olhos para aproveitar aquela sensação, logo sentindo-o pressionar seus lábios contra os meus, num singelo selinho.

Depois de um certo tempo dessa forma, coloquei minhas mãos em seu peito o afastando para puxar uma toalha e desligar o chuveiro. Sequei seu corpo e o meu, o guiei até a cama para que ele se deitasse.

- Descanse agora, estarei o aguardando quando acordar, Deidara-sama.  – Sorri o vendo fechar os olhos e balançar a cabeça positivamente.

Fui ate a janela e olhei novamente para aquele lago no horizonte. Percebi que não havíamos comido nada até agora e já passava das 16h00. Me troquei com um vestido branco que encontrei junto as sacolas que ele havia me trazido e saí do quarto em direção a cozinha.

Havia um homem sentado à mesa e ao vê-lo me apresentei.

- Olá, sou Hiko, aprendiz de Deidara-sama.  – Falei com um breve sorriso.

- Pain, chefe dessa molecada insolente. – Disse com um sorriso torto.

Respondi com um riso calmo.

- Chefe? Ainda não sei muito bem o que se passa por aqui, cheguei tem dois dias mas Deidara-sama ainda não me disse muita coisa.  – Falei demonstrando interesse.

- Aqui é o esconderijo da AKATSUKI. Todos aqui são nukenins. Eu sou quem da as missões à cada um deles.  – ele disse me olhando seriamente.

- Aka-tsu-ki? -  falei pausadamente tentando me lembrar de onde havia ouvido esse nome.

- Exatamente. Você se meteu num lugar meio complicado – Ele falou com um riso no final.

- Está tudo bem, quero ajudar Mestre Deidara no que eu puder.. mesmo que seja encrenca - Devolvi com um sorriso. – Algo que você queira que eu passe para ele? Não vejo a hora de me mostrar útil.

- Bom, preciso na verdade que ele vá ao Pais das Fontes Termais e me traga alguns pergaminhos que escondi em uma biblioteca lá.  – Ele disse calmamente, porém, estava bem sério.

- Sem problemas! O acordarei em breve e passo as informações.

- Nossa, até que enfim alguém para não deixar Deidara esquecer de tudo que eu peço para ele. – Ele disse gargalhando ao final.

Ri junto me aproximando para ele me passar maiores instruções.

Após isso, fiz um singelo almoço e Pain aproveitou para comer também junto comigo na cozinha. Preparei uma bandeja para levar para Deidara e enquanto isso Pain saiu e voltou da cozinha com uma capa preta com nuvens vermelhas nelas.

- Pedi uma menor para Konan, que você ainda acho que não conhece mas vai conhecer em breve, se você vai à missão com Deidara é melhor usar isso. – Disse me passando a capa gentilmente.

- Arigatou, Pain-sama. – Reverenciei.

Peguei a bandeja e levei até o quarto.  Arrumei tudo em cima de uma mesinha baixa que havia próximo ao sofá e ao término, me dirigi ao mestre, chamando-o.

- Deidara-sama? – Falei baixo, tocando seu ombro.

- Hm? – Ele abriu os olhos espreguiçando-se – Ah, que cheiro bom, o que é? – Perguntou sentando-se na cama.

- Carne com legumes e bolinhos de arroz temperados. – sorri o vendo se levantar depressa e ir até a mesinha.

- Itadakimasu! – Ele disse sorrindo e atacando a comida logo em seguida.

- Deidara-sama, tenho ordens de uma missão passada pelo Pain para você.

- Hm? Você já conheceu o Pain? – Ele disse de boca cheia parando de mastigar por um momento.

Estava muito fofo.

- Conheci sim, ele precisa que você busque uns documentos que ele escondeu em uma biblioteca no Pais das Fontes Termais. Me passou todas as coordenadas necessárias e agradeceu porque finalmente você tem alguém pra te lembrar do que ele te passa, porque segundo ele, você esquece tudo.  – Falei rindo ao final.

- Ah! – Ele riu – Não consigo evitar, hm!

Enquanto Deidara terminava a refeição, arrumando o quarto que estava deveras bagunçado. Enquanto eu pegava as coisas e as colocava no lugar, encontrei um sutiã ao lado da cama, e não pertencia à mim. Deidara que me olhava de vez enquando, ao ver o que eu havia achado, se levantou as pressas e desajeitado vindo em minha direção pegando o item que estava em minha mão e me olhando assustado.

- Nossa, isso.. é .. não sei o que está fazendo aqui – Riu baixo e muito sem graça abaixando a cabeça.

- Por favor Deidara-sama, termine sua refeição para podermos completar a missão passada por Pain. – Falei ignorando completamente o que havia acontecido ali. Ele me olhou e pareceu chateado com a minha atitude, não entendi muito bem o porque, afinal isso livrava ele de aborrecimento certo?

Com a dor eu consigo lidar.

- Tudo bem, na volta passaremos na sua Oba-san. – Ele disse me olhando com um sorriso um pouco sem graça.

- Hai! Arigatou Gozaimasu! – Sorri para ele continuando com o que eu fazia.

Aquela peça de roupa intima encontrada ali? Apenas a joguei fora.

Ao término de sua refeição, eu já havia separado uma roupa para ele vestir e sua capa, igual à que Pain usava na cozinha. Então ele a vestiu, pegou mais algumas coisas enquanto eu terminava de me vestir, achei algo adequado nas coisas que ele havia trago pra mim, dei uma breve customizada e peguei a capa que ganhei de Pain.

Ao me ver vestida daquela forma, o vi sorrir discretamente com o cantinho de sua linda boca.

- Vamos? – Ele disse abrindo a porta do quarto para que eu passasse primeiro.

- Hai! – Disse animada, afinal era a primeira missão que eu iria em minha vida e teria a oportunidade de mostrar ao mestre minhas habilidades que ele ainda não sabia que eu tinha.

No caminho, encontramos alguns ladrões que não eram páreos para meu mestre porém pedi que me deixasse cuidar disso, ele me olhou com certo nervosismo mas implorei olhando em seus olhos e ele aceitou.

Dei alguns passo a frente, abri minha capa que revelava um short curto que eu usava com uma pequena bolsa presa a minha coxa, uma camiseta que customizei a deixando regata e um pouco curta, mostrando parte do meu abdômen e um decote do tamanho certo, deixando destacadas minhas curvas.

Eu havia treinado muito tempo sozinha artes marciais que minha oba-san me ensinou além de ensinamentos sobre pontos de pressão, e mesmo parecendo prepotência, posso dizer que sou muito boa. Eu tinha algum tempo livre já que eu não tinha amigos, portanto treinava todos os dias sozinha por horas.

Ele eram em 3, todos muito bem armados porém, eu tinha a velocidade ao meu favor e quando um deles iniciou o movimento para pegar uma kunai, eu rapidamente fui em sua direção, batendo não com muita força usando meus dedos indicador e médio levemente em um ponto em sua nuca o fazendo perder a consciência no mesmo momento e já me dirigi para o homem que estava ao seu lado, dando toques precisos em 2 pontos diferentes em seu peito o fazendo cair de joelhos e cuspir sangue. Me virei para o terceiro que foi dando passos para trás ao me ver caminhar calmamente em sua direção sem um arranhão ou gota de suor sequer. Ele se ajoelhou pedindo que eu tivesse misericórdia, e eu não ia o matar, apenas me aproximei e como fiz ao primeiro, o deixei sem consciência.

Deidara me olhou impressionado, afinal eu não era nenhum tipo de garota frágil.

Fiz uma reverência engraçada e ele riu, e aquele sorriso valia minha vida.

- Estou chocado, o que você fez com eles? – Perguntou enquanto voltávamos ao nosso caminho.

- Pontos de pressão combinados com artes marciais. Posso usar tanto como ajuda como em combate e também tenho alguns conhecimentos de concentração de chakra para cura de ferimentos. Minha oba-san me ensina desde que ela me encontrou.

- Te encontrou..? – Ele perguntou confuso.

- Ela me encontrou quando eu ainda era um bebê, me deixaram praticamente em sua porta. Só tenho  ela nessa vida – Falei com um tom que pareceu algo normal.

- hmm.. – Ele disse parecendo se entristecer com o que eu havia dito. – Mas agora você tem a mim! – Ele disse em um tom meio emburrado.

- Mestre, é diferente – falei rindo ao final.

- Não é não, vamos cuidar um do outro agora, certo? – Ele disse animado

- Vou fazer o meu melhor, Deidara-sama! – Sorri carinhosamente para ele.

Prosseguimos para nossa missão, a completando sem quaisquer dificuldades. Na volta, passei na casa de minha Oba-san, expliquei à ela brevemente o que estava acontecendo e dizendo que não havia previsão de volta para casa, mas ela como sempre me apoiou sem fazer muitas perguntas.

Apos juntar minhas coisas, Oba-san nos deu um lanchinho para viagem e fomos embora.

Voltando rapidamente para o esconderijo, entregamos os documentos ao Pain e já recebemos algumas outras missões.

O tempo foi passando e quando me dei conta, eu já estava à 1 mês ali. Estavamos exaustos, Pain estava nos mandando em até 2 missões por dia. Algumas levavam até mais do que um dia para realizarmos, mas formávamos uma boa equipe. Eu o ajudava com ferimentos e com inimigos, além de ajuda-lo a se lembrar dos detalhes de cada missão. Porém, já fazia 1 mês também que não nos tocávamos de outras formas, em outras palavras, não fazíamos sexo a 1 mês e ele não havia mais tentando me beijar porém em diversas situações, como quando eu curava algum de seus ferimentos, ele me olhava profundamente e as vezes sentia-o acariciar minhas mãos, ou quando acampávamos durante a noite nas missões, eu acordava o sentindo acariciar meus cabelos mas me mantinha em silencio para não intimida-lo.

A nova missão era ir até um vilarejo retirar uns pergaminhos que um espião havia conseguido para Pain. Deidara iria com Sasori dessa vez, precisava que eu terminasse uns relatórios que Pain estava pedindo para controle do que todos estavam fazendo.

Ele saiu com Sasori e eu fiquei na cozinha preenchendo os relatórios, já que a mesa não estava sendo usada.

Muito concentrada no que eu estava fazendo, não percebi a aproximação daquele homem que quando notei já estava me segurando pelo pescoço me arrastando até a sala.

- Não entendo como você não cansou dessa bobagem ainda com o Deidara.. – ele falava debochado. – Já falei que você deveria provar um homem de verdade. – Ele falou me olhando com um misto de raiva e malícia. – Ele deve te comer todo dia, você é a putinha particular dele. Mas agora vai ser a minha. – Ele disse me batendo contra a parede já rasgando a roupa que eu vestia.

- I-ITACHI! ME SOLTA! – Gritei com o ar restante em meus pulmões. Eu estava sufocando e não conseguia o acertar para que me soltasse.

- Não! Esperei o mês todo pra ficar sozinho com você e enfim apareceu a oportunidade e não posso desperdiçar não é?! – Ele disse malicioso, enquanto rasgava o restante da minha roupa.

- I-ta-achi, eu não te f-fiz nada, p-por favor.. – falei aos soluços, chorando em desespero.

- Eu não admito que alguém como você ache que é grande coisa. Como pode não querer trepar comigo mas faz todas as vontades daquele moleque? – Ele dizia cheio de raiva, afrouxando as vezes o aperto em meu pescoço para que eu não desmaiasse mas o suficiente para me deixar sem forças – Mas se não quer por bem, vai ter por mal.

Dito isso, ele penetrou seu membro rijo em mim arfando de prazer. Com a sua outra mão ele segurava uma de minhas pernas, se movimentando rapidamente.

- Me solta-a por f-avor, você est-á- me machucando. – Eu dizia em meio ao choro e soluços. – DEIDARA! D-DE-I-DA-RA!! – gritava com o pouco ar que conseguia.

Quando Itachi me percebeu quase desmaiar, parou o que estava fazendo e desferiu alguns tapas com força em meu rosto.

- Acorda, vagabunda. Eu ainda não terminei com você.

Abri meus olhos mas logo o senti bater em meu rosto com o punho fechado me batendo contra a parede logo em seguida.

Ele tentava me beijar mesmo com sangue agora escorrendo pelo canto da minha boca.

Gritei pelo meu mestre com todas as minhas forças restantes, mas ele não pode me ouvir.

Itachi me virou de frente para a parede, penetrando seu membro em minha buceta e dando fortes estocadas e passando sua mão pelo meu corpo.

- Não sei como ainda pode estar tão apertadinha.. agora aquele otário vai ter que lidar comigo já tendo fudido a escravinha dele. – Ele disse sussurrando em meu ouvido. – Você é muito gostosa.

- Não adianta gritar por ele. Agora você é minha putinha também. – Ele disse rindo e gemendo.

Após isso, ele gozou e me jogou no canto da sala. Bati a cabeça no chão com força e desmaiei.

Senti uma mão quente em meu rosto e uma voz doce e gostosa que eu sabia à quem pertencia chamava meu nome.

- Hiko! Fala comigo! Hiko.. – falava passando suas mãos em meus rosto.

Desesperado, Deidara tirou sua capa cobrindo meu corpo completamente exposto e me pegou no colo me levanto até seu quarto.

Ao chegar lá, me carregou até o banheiro, ligando a água quente e entrando comigo embaixo do chuveiro, de roupa e tudo se sentando no chão comigo em seu colo.

Abri meus olhos e vi aqueles lindos olhos azuis, tão próximos do meu rosto.

- Hiko? O que aconteceu? – Ele perguntava desesperado me abraçando quando me viu abrir os olhos.

- Deid-a-ra s-sama .. – falei com dificuldade – Que bom ver seu rosto. – sorri fracamente

Ele sorriu e formou no canto de seu olho, uma lágrima que escorreu caindo em meu rosto.

- O que aconteceu Hiko? Alguém entrou aqui? – Ele perguntou baixo e com preocupação – O que fizeram com você?

- I-Ita-chi. – Falei fracamente – Disse que.. eu .. sou a.. putinha dele .. agora tam-m-bem. – Comecei a chorar ao me lembrar do que havia acontecido.

Ele me abraçou apertado

- Me perdoa, por favor – Ele disse pressionando seu rosto em meu cabelo – Eu disse que cuidaríamos um do outro, mas eu falhei com você.  – Apertando ainda mais aquele abraço

- Deidara-sama não sabia que isso iria acontecer, tá tudo bem. – Falei sorrindo fracamente pra ele.

Ele limpou o sangue seco no canto da minha boca com a ajuda da agua que caia e depositou um beijo calmo em minha boca.

- Eu juro pela minha vida, ninguém mais vai tocar em você. – Ele disse segurando meu rosto com as duas mãos tornando a me dar um carinhoso beijo.

Ele me ajudou a levantar e retirou sua roupa molhada, lavou todo meu corpo e meu cabelo, sem malícia, somente com cuidado. Desligou o chuveiro, pegou uma toalha e se secou me secando em seguida e já e pegando no colo me levando até a cama. Calmamente me deitou cobrindo meu corpo com um cobertor e se deitando ao meu lado me abraçando em conchinha. Me senti tão protegida que me virei de frente pra ele e me aninhei em seu peito o abraçando forte.

Quando eu estava quase adormecendo o ouvi sussurrar quase que pra si mesmo:

- Ninguém nunca mais vai tocar em você além de mim, minha pequena.

Adormeci sentindo seu cheiro.