Nesse dia, eu havia chegado mais cedo na empresa, ele tinha me pedido. Estranhei tal pedido, mas vindo de Zhang Yixing, eu esperava tudo. Caminhei pelos corredores frios e brancos calmamente, cumprimentando alguns de meus colegas de trabalho. Amigo mesmo era o Baekhyun, meu confidente e fiel escudeiro. Vivia cheio de problemas com seu namorado Chanyeol, mas se amavam.
Me dirigi à mesa de trabalho, senti falta do Baek mas não me importei, afinal, estava cedo ainda e ele não era do tipo que chegava àquela hora. Notei que havia um bilhete novo colado no computador e rapidamente o tirei.
"Venha à minha sala quando chegar. Te aguardo ansiosamente,
Ass.: Lay"
Segurei um sorriso, arrumei minhas roupas no corpo e chequei o cabelo, tinha que estar apresentável mesmo sabendo que — possivelmente — minhas roupas não demorariam a virar parte da "decoração" da sala de Yixing. Tínhamos uma relacionamento confusa, mas ambos gostavam. Mantínhamos uma relação à base de sexo, quando sentíamos vontade, fazíamos. Simples assim. Mas há tempos, outros sentimentos afloraram dentro de mim e isso me assustava, pois — ao meu ver —, ele só estava à procura de sexo.
Assim que abri a porta, meus pensamentos se concretizaram, mal entrei na sala e fui jogada contra a parede. Senti sua respiração ofegante no meu pescoço. Droga! Só aquilo era necessário para me excitar profundamente.
— Por que demorou tanto, _______? — sussurrou contra o meu pescoço. Me arrepiei da cabeça aos pés, ele tinha um efeito avassalador em mim, e eu odiava isso.
— Estava me preparando pra você, não é disso que gosta, chefe? — decidi provocar também, afinal, a vergonha de realizar tal ato já tinha se esvaído há muito. Só restava o prazer entre nós. Por parte dele, é claro. Eu não esqueceria tão cedo aqueles sentimentos que insistiam em permanecer em meu coração.
— Eu gosto quando fala assim — falou — Mas prefiro mais ainda quando está gemendo o meu nome.
Se ainda existia alguma distância entre nós, ela deixou de existir. Nosso ritmo era tão parecido, nossos lábios se movimentavam perfeitamente juntos, era como se tivessem sido feitos um para o outro. Suas mãos passeavam pelo meu corpo sem hesitação, causando arrepios por toda a extensão da minha pele. Era delicioso, e eu só queria mais daquilo.
Quando suas mãos quentes entraram por dentro da minha camisa social não contive um gemido, e isso só serviu de incentivo para que o mesmo continuasse seus trabalhos naquela área. Enquanto soltava o fecho do meu sutiã, eu trilhava seu pescoço alternando entre beijos molhados e chupões, marcando sua pele branca como a neve enquanto sentia a mesma se arrepiar ao meu toque.
Cansado da quantidade de tecidos, Lay tirou minha blusa e meu sutiã. O mesmo ficou contemplando a "visão", me deixando corada, o que não acontecia — devo dizer — há algum tempo, era tudo consequência daqueles sentimentos irritantes que eu insistia em sentir por ele. Mas era tão bom, tão proibido. Ele deu uma risada ao notar minha vermelhidão.
— Yah, por que está com vergonha? Não é como se fosse a primeira vez que fazemos isso.
— Aish! Vamos logo com isso — bufei, o empurrando contra a parede e invertendo nossas posições.
Ele pareceu notar minha mudança e resolveu entrar no jogo. Nos beijamos um pouco atrapalhados, agora a pressa de ter os corpos juntos em um só, se fazia presente. Nos separamos e ele não tardou a descer seus lábios cheios para os meus seios, deixando beijos ali e fazendo movimentos com a língua. Ele me levava da terra ao céu em questão de segundos. Me senti incomodada com a quantidade de roupas entre nós e não tardei a separar seus lábios dos meus seios para poder tirar sua camisa social. Observei seu corpo por alguns instantes, sua pele alva implorava para ser marcada por mim. Comecei a distribuir beijos pelo seu abdômen e o senti arfar. Eu amava causar essas reações nele.
Quando cheguei ao cós da calça, me demorei ali e ele pareceu ficar impaciente com isso. Soltei uma risada e desabotoei a mesma. Observei o volume que já se fazia presente em sua box e massageei seu membro sobre o tecido. Lay soltou um gemido rouco, me deixando mais excitada.
— Vai logo com isso, _______! — rosnou baixinho.
Desci o elástico da calça e comecei dando "beijinhos" na ponta de seu membro. Lambi sua glande e o Yixing soltou um gemido sôfrego, como se implorasse para que eu o abocanhasse logo e eu, como uma boa garota, atendi seu pedido. Fiz movimentos de vai e vem sentindo Lay se contrair de prazer. Por sorte sua sala tinha paredes grossas, as cortinas estavam fechadas e a porta trancada, pois iríamos fazer muito barulho ali.
Quando percebi que ele estava perto de gozar, soltei seu membro e me levantei. Yixing capturou meus lábios em um ósculo desajeitado, mas que não deixava de ser perfeito. Não os separou nem por um segundo enquanto tirava minha saia. Eu estava tão perdida em meio ao prazer que só percebi que não estava mais na parede quando senti a mesa gelada em contado com as minhas costas.
Lay retirou minha calcinha rendada rapidamente e procurou dentro das gavetas uma camisinha. Assim que encontrou, rasgou o pacotinho e colocou em seu membro. O mesmo se posicionou entre as minhas pernas e olhou fixamente para os meus olhos antes de penetrar. E quando o fez não contive um gemido alto, aquilo era maravilhoso. Yixing começou com movimentos lentos e se debruçou em cima de mim para poder se movimentar melhor. Os gemidos já enchiam seu escritório e o barulho das estocadas eram cada vez mais altos. Nossos corpos eram um só naquele momento.
Eu sentia o ápice chegando tanto para mim, quanto para ele. Percebendo isso, Lay aumentou a velocidade das estocadas e — juntos — atingimos o orgasmo.
(xxx)
Terminei de vestir minhas roupas e me dirigi à porta, mas antes que eu pudesse sair pela mesma, Yixing puxou meu braço.
— Te espero no meu apartamento amanhã, _______. — sussurrou rente à minha orelha.
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