História Artificial Love - Inusitado

Já faziam vinte minutos que eu observava Junmyeon pela pequena janela da porta de sua sala. Ele parecia concentrado no que o professor falava.

De repente o professor pareceu se despedir dos alunos e todos se levantaram. Eu rapidamente me afastei da porta e esperei por minha “presa”.

Vários alunos iam saindo. Mas não via sinal de Junmyeon. Sentei sobre minhas pernas ao lado da porta o esperando. Foi quando vi uma silhueta conhecida.

- Junmyeon? - chamei.

- Pois não - ele se virou e eu vi seu rosto mudar completamente. Seus olhos se esbugalharam e sua boca se abriu em formato de “o”.

- Soube que você é ótimo em cálculos - sorri para ele.

Ele acenou lentamente a cabeça ainda com a boca aberta.

- Então, eu preciso da sua ajuda - passei minha mão sobre a nuca e sorri para ele.

- Cla-claro, quando você quiser.

- Na minha casa. Ou na sua? - perguntei para o garoto tímido a minha frente.

Vi o monitor do meu curso respirar fundo.

- Você mora com o Kyungsoo não é - olhei pra ele curioso por ele saber daquela informação. - Quer dizer. O Kyungie as vezes fala sobre você.

- Mesmo? - fiquei imaginando o que o tampinha falava de mim. - Pode ser na sua.

- Na minha casa então - ele abriu a mochila e de lá tirou uma caneta e um pedaço de papel. Então escreveu algo.

Ao me entregar o pequeno papel percebi que ali havia um endereço e um número de telefone.

- Quando você quiser, pode me ligar e ir até esse endereço. Eu moro sozinho, então será bem melhor.

E pela primeira vez eu vi seu sorriso.

Um sorriso meigo e ao mesmo tempo acolhedor. Ao sorrir sem ao menos mostrar seus dentes. Seus olhos se tornaram duas fendas. E mesmo com seu olhos fechados, se via um brilho ali. Mas parecia tão intenso.

Como eu nunca havia reparado nesse sorriso antes.

Como eu nunca tinha visto Kim Junmyeon. Essa criatura tão meiga. E amável.

Sorri de volta tentando disfarçar meu devaneio.

- Claro - falei colocando o papel em meu bolso e me virando para que ele pudesse ir.

Me despedi de Junmyeon com uma simples revêrencia. Ele fez o mesmo na despedida. Virou as costas e eu o fitei por alguns segundos.

Quando a figura de Junmyeon sumiu da minha vista eu finalmente me encaminhei a saída. Agora poderia ter meu descanso.

A caminho de casa me peguei pensando no sorriso que havia me hipnotzado.

Essa proposta de Kyungsoo não seria de todo mal.

Ao chegar em frente ao meu prédio me deparei com um kyungsoo extremamente raivoso vindo ao meu encontro.

- O que diabos você pensa que está fazendo aqui - chegou praticamente gritando. - Era pra você estar com o Suho.

- Quem? - perguntei nao reconhecendo o nome que ele havia falado.

- O Junmyeon. Ele está te esperando - nisso ele me puxou para dentro do prédio onde ficavam os dormitórios.

- Kyungie. O Junmyeon tem muito dinheiro? - falei um tanto envergonhado. Era uma dúvida que eu tive desde que ele falou que morava sozinho.

Olhei de lado para Kyungsoo e o vi esboçar um sorriso malicioso.

- A família dele é bastante rica. Tanto que deram um apartamento pra ele quando veio fazer faculdade - ele me contou. - Mas eu não dúvido que ele conquiste mais do que a fortuna da família. Ele é bastante e um esforçado e um ótimo partido.

Fiquei confuso com sua última frase até entender.

- Eu não estou interessado nele desse jeito - me redimi. - Só fiquei curioso.

- Desse jeito. Então de outros você está - disse fazendo eu me sentir constrangido nas minhas próprias palavras.

- Você é um babaca Kyungsoo.

- E você me ama - sorriu para mim com aquele olhar fofo que so ele conseguia fazer. Mesmo sendo a própria reencarnação do capeta.

Kyungsoo me arrastou para dentro do nosso prédio e foi me levando pelas escadas até nosso quarto.

Ao chegar lá ele abriu a porta e me empurrou para o banheiro.

- Você tem cinco minutos.

Adentrei o banheiro e entendi o que ele queria.

Retirei minhas roupas colocando em um cesto que ficava no banheiro.

Liguei o chuveiro e adentrei a ducha rapidamente. Peguei o sabonete ao lado e passei sobre o meu corpo.

Terminei rapidamente me enxaguando e desligando a ducha.

Peguei a toalha pendurada no box e a enrolei em minha cintura.

Saí dali e dei de cara com Kyungsoo sentado em minha cama.

Havia um par de roupas sobre minha cama.

- Se vista. E seja rápido - disse saindo do quarto e batendo a porta

Eu me botei prontamente a me arrumar. Vesti uma box vermelha e uma calça jeans preta que Kyungsoo havia posto alí para mim. A camisa que ele havia escolhido era azul claro. De botões e ia até as mangas.

Me vesti e peguei meus tênis preto e os calcei. Após isso penteei meus cabelos e passei uma loção em meu corpo.

Depois peguei meu celular e carteira os colocando no bolso e saí de encontro a Kyungsoo.

- Por um acaso você acha que só vai foder o garoto? Você vai estudar também. Não se lembra?

Lembrando desse pequeno detalhe voltei ao quarto pegando minha mochila e alguns livros de cálculo.

Saí novamente do quarto. Ao sair do prédio avistei Kyungie acenando para mime fui ao seu encontro.

Percorri o caminho da saída em seu encalço até chegar no estacionamento ao lado de fora de nosso dormitório.

Ele entrou no carro e eu o segui.

No caminho nada foi falado. Eu sabia oq iria fazer. Ia iludir o garoto que gostava de mim apenas para tirar a virgindade dele. Mas depois ia deixar isso pra lá.

Kyungsoo não era do tipo de pessoa que fazia isso. Tanto que eu me assustei com sua proposta. Ali tinha algo.

Saí de meus pensamentos quando percebi que ele havia parado.

- Boa sorte Chen - disse sorrindo maliciosamente.

Eu apenas balancei a cabeça e saí do carro. Kyungsoo pretendia algo. Só que eu nao conseguia saber o que.

Cheguei na frente do prédio que parecia parecer um tanto luxuoso. O adentrei e avistei um homem vestido de terno ali.

- Posso ajudar? - o homem perguntou.

- Claro. Meu amigo. Junmyeon está à minha espera

- O senhor Kim. Ele me avisou que viria alguém - falou sorrindo educadamente - Você se importa de eu avisa-lo antes?

Eu apenas acenei a cabeça para ele seguir em frente. Ouvi ele dizer umas palavras com alguém então falou que eu poderia subir.

- Muito obrigado - disse indo para o elevador.

O homem acenou para mim enquanto as portas do elevador fechavam.

Eu pressionei o botão do quarto andar. Como Junmyeon havia anotado seu endereço para mim eu tinha decorado seu apartamento.

Finalmente as portas se abriram eu eu saí do elevador.

Fui a procura do apartamento dele e parei quando vi o número 42. Pressionei a campainha e esperei Junmyeon aparecer.

Ouvi um barulho do outro lado da porta.

Junmyeon abriu a porta e sorriu para mim. Novamente aquele sorriso. Me senti aquecido por aquele sorriso e sorri de volta para ele.

- Entre - falou abrindo mais a porta e me deixando entrar.

Eu fiz o que ele pediu, e o esperei fechar a porta.

Junmyeon pegou a mochila de meus ombros. O que eu achei um ato repentino, e a colocou em seu sofá.

- Eu não achei que você viria hoje - ele disse passando a mão sobre a nuca um tanto envergonhado. - Aí o Kyungsoo me ligou dizendo que você vinha hoje.

Claro que tinha que ter o dedo de Kyungsoo nisso. Eu pensei.

- Se tiver algum problema eu volto outro dia - tentei disfarçar.

- Não, não - ele falou me puxando pelo braço. - Você quer comer alguma coisa?

- Não tudo bem - disse me aconchegando em seu sofá. - Quando vamos começar?

- Ah-agora?

Acenei e peguei meus livros na mochila.

Após um tempo Junmyeon já havia me explicado bastante coisa. Eu já sabia tudo. Mas tentei o máximo disfarçar para que ele não percebesse isso.

- Você entendeu? - disse e eu decidi colocar meu plano em prática. - Jongdae o que você tanto olha?

- Seu sorriso.

- O que? - Junmyeon perguntou confuso.

- Seu sorriso. Ele é lindo - disse e lentamente levei uma mão sobre seu rosto.

O mais velho rapidamente se levantou envergonhado.

- Eu vou buscar algo pra gente comer - disse e saiu rapidamente dali.

Eu fui ao seu encontro. Tinha que fazer isso logo. Assim não seria pior e machucaria menos Suho.

O vi em frente a mesa segurando sua cabeça com as mãos.

Cheguei bem próximo encostando meu corpo no dele.

Ele levantou subitamente mas eu pressionei meu corpo contra a mesa o impossibilitando de sair.

- O-o que você está fazendo? - perguntou.

- Apenas sentindo o seu cheiro - falei. - Não lembro de você ter tanta vergonha assim quando eu estava dançando sobre você.

Senti Junmyeon me empurrar e se virar de frente pra mim.

Seu rosto estava completamente vermelho.

- E-eu não sei do que você está falando - tentou dizer.

- Não se faça de desintendido Junmyeon - disse passando a mão sobre sua cintura. - Eu sei muito bem o que você queria. E é exatamente o que você vai ter.

Vi o garoto a minha frente arregalar os olhos. Me pressionei contra seu corpo encostando mais nossos quadris.

Até que ouvi um pequeno gemido sair dele.

Junmyeon levou a mão rapidamente a sua boca em um reflexo. E eu apenas sorrir.

- Não precisa se conter Jun - sussurei rente ao seu ouvido.

Junmyeon virou seu pescoço para o outro lado e eu entendi isso como um passe livre.

Fui dando beijos leves em seu pescoço. Enquanto pressionava meu quadril ao dele.

Parei de beijar seu pescoço e me afastei dele. Ele rapidamente levantou seu rosto e me olhou confuso.

- Você quer isso Jun? - perguntei olhando em seus olhos. - Por que se você quiser eu posso reviver aquela noite na boate. Mas dez vezes melhor.

- E-eu quero - disse envergonhado abaixando a cabeça.

- Não precisa ficar acanhado - eu disse levantando seu rosto de encontro ao meu.

Segurei em sua mão e caminhei com ele até a sala.

Sentei ele no sofá. E me sentei sobre seu colo com uma perna de cada lado.

- Você é tão cheiroso - falei roçando meu nariz em seu pescoço.

- Jongdae - gemeu meu nome.

- Me chame de Chen, Junmyeon - sussurei em seu ouvido e vi toda sua pele arrepiar.

- Sabe. Desde que eu te vi la naquela cadeira todo envergonhado - ia dizendo enquanto desabotoava sua camisa lentamente - eu tive vontade de tocar essa sua pele.

Eu conseguia ouvir os batimentos de Junmyeon. Rápidos e precisos. Eu sorri com aquele fato.

Junmyeon era encantador. E gostava de mim. Kyungsoo nunca armava algo pra prejudicar algum amigo seu.

Desabotoei toda a camiseta do garoto a minha frente e passei a fita-lo enquanto umedecia meus lábios.

- Sua pele é muito branquinha - falei encarando aquelas orbes negras. - Precisa ser marcada.

Retirei sua camiseta por completo e comecei a passar meus dedos sobre seu abdômen. Fazendo pequenas marcas de arranhão.

Junmyeon tinha seus olhos completamente vidrados em mim.

Remexi meu quadril e ouvi um leve gemido sair de sua boca.

Em um piscar de olhos eu vi Junmyeon levar sua mão até meus cabelos e puxa-los com força para trás. Então começar a sugar meu pescoço.

Aquele ato me pegou de surpresa mas eu gostei bastante. Senti uma leve fisgada em meu pênis. Junmyeon estava começando a me afetar de verdade.

Ele era sereno. Mas quando provocado mudava completamente.

Meu corpo rapidamente se arrepiou enquanto ele passava sua lingua na epiderme de meu pescoço ele sugava com força. Enquanto uma mão sua puxava meus cabelos e outra se mantinha em minha cintura. Até que de repente ele parou o que estava fazendo e pos-se a tirar minha camiseta. Levantei meus braços para facilitar seu serviço.

Junmyeon não parecia nada com o que ele aparentava.

Ele me olhava com olhos famintos. Agia brutalmente mas de um jeito sexy. Tudo nele transbordava sexualidade.

Sua boca semi aberta enquanto roçava em meu corpo parecia um pecado apenas de se olhar.

Cada apertão que ele dava em minha cintura se refletia em meu membro.

E Junmyeon percebeu isso. Tanto que ele foi com a mão de encontro ao meu membro já desperto.

No momento em que senti seu toque. Eu quis me livrar da roupa que ainda restava em meu corpo.

Me levantei de seu colo rapidamente e fui até minha mochila. De lá tirei uma sacolinha e meu celular.

Joguei a sacola ao lado de Junmyeon e voltei a ficar de frente pra ele.

- O que seria isso? - ele perguntou colocando sua mão em minha cintura enquanto eu mexia em meu celular.

- Seria uma surpresa - disse sorrindo achando o que eu queria em meu celular.

Coloquei o celular em cima da mesa que havia em frente o sofá.

Tirei sua mão de minha cintura e percebi ele franzir o cenho pelo meu gesto.

No momento em que uma melodia tocava eu passei a mão sobre meu corpo me insinuando para ele. No mesmo momento em que eu descia minha mão pelo meu peito ele a seguia com os olhos.

A deslizava várias vezes até chegar ao cós da minha calça. Desabotoando assim os botões da própria.

Me inclinei até Junmyeon e sussurrei em seu ouvido.

- Tira pra mim.

No momento em que eu disse isso ele rapidamente retirou minha calça. Ele parecia uma pessoa insana por sexo. Mesmo Kyungsoo me falando que ele era virgem eu tinha minhas dúvidas.

Sentei em seu colo com minhas mão entrelaçadas em seu pescoço. Remexi meu quadril sobre seu colo. Junmyeon mantinha seu olhar em meu corpo. Particularmente no meu baixo ventre. Senti seu polegar passar pelo cós da minha box.

Esfreguei minhas nádegas entre o membro dele completamente desperto.

E foi como num impulso que Junmyeon se levantou e agarrou minha bunda. Ele pressionou meu membro sobre o dele. Então ele me puxou e finalmente nós nos beijamos. Com Junmyeon não se tinha nem tempo de pensar. Ele era rápido e volútil. Ele ja foi adentrando minha boca com sua língua. Juntos fazíamos vários estalos. Suas mãos não saiam da minha bunda. Ele a apertava com força me empurrando contra seu corpo. Ele tinha tanta força que por alguns segundos ao meio do beijo ele me levantou. Eu tive que me agarrar ao seu pescoço para não cair. Eu estava ficando sem fôlego. Junmyeon parecia estar também. Mas ele não parava. Nem com os fortes apertos em minha bunda nem com o beijo.

Então com muita dificuldade eu consegui me separar dele

- Vamos com calma - disse com dificuldades pra respirar. - Eu não vou fugir.

- Você não sabe quanto tempo eu esperei por isso.

E com essa frase ele me virou e me empurrou contra o sofá. Eu coloquei minhas mãos sobre o encosto do sofá para me me segurar de repente eu senti a mão de Junmyeon retirando minha box.

Eu me virei e vi que ele admirava meu corpo. Seus olhos estavam famintos. Como uma raposa olha pra sua caça.

Isso fez com que eu ficasse mais vulnerável aquele homem.

Eu tinha ido com o intuito de domar aquilo mas parecia que não ia dar certo.

- Jun-myeon, me toca - disse completamente envergonhado da minha submissão.

- Agora não - ele disse se agachando.

Eu virei meu rosto para ver o que ele fazia e vi ele puxando a calça dele, tirando tudo de uma vez. Seu membro saltou pra fora já com pré gozo.

Aquela cena me fez ficar com mais vontade de ter ele dentro de mim. E ali estava eu mais uma vez me submetendo completamente a esse cara que tinha acabado de conhecer.

Junmyeon terminou de  tirar suas roupas e empurrou meu corpo mais ainda contra o sofá fazendo com que eu chocasse meu rosto contra o encosto do mesmo.

Ele espalmou suas palmas em minhas nádegas as espremendo com força.

Quando ele retirou uma mão, me deu um tapa forte e estalado.

Ele fez isso com tanta força que mesmo depois de alguns segundos minha bunda ainda ardia de tanta dor.

Mas era uma dor maravilhosa.

Junmyeon era bruto. Ele dava tapas um atrás do outro. Ele não dava tempo de a dor passar.

Em cada tapa que ele dava eu gemia. Tanto de dor quanto de prazer. Suas mãos eram quentes e fortes. E pareciam um ima para minha bunda.

Ele colocou a mão nos meus ombros e passou a arranha-los. E morde-los.

Eu senti seu membro se encaixando entre a minha bunda.

Tudo que ele fazia era insano. Junmyeon tinha uma lado sádico que eu estava adorando.

- Jun. Eu quero você dentro de mim - tentei falar através das mordidas e arranhões que ele me dava.

- Seu pedido é uma ordem - disse soltando meus ombros e pegando a sacola que estava no sofá.

De lá ele tirou um pequeno pote de lubrificante e uma camisinha.

Ele abriu o pote de lubrificante e melou dois de seus dedos.

Cada ato que ele fazia era pornográfico. Até quando seus olhos se encontravam aos meus pareciam querer me atacar a qualquer momento.

No que ele melou os dedos ele empurrou meu corpo fazendo com que eu empinasse minha bunda ao seu encontro. Ele abriu minhas nádegas e se ajoelhou ali mesmo. Se colocando bem em frente a minha bunda.

Eu esperava qualquer coisa dele depois disso.

Voltei a virar meu rosto para frente. Foi quando senti sua língua em minha entrada. Ele fazia movimentos circulares sobre ela.

Em um espasmo eu levantei meu pescoço para trás. Eu nunca havia recebido um oral anal antes. Mas pelo que eu estava sentindo. Tenho certeza que Junmyeon estava fazendo um ótimo trabalho.

Não consegui conter mais nada. Gemidos aleatórios escapuliam de mim.

Sentir aquela língua em minha entrada era maravilhoso. Foi quando Junmyeon passou a fazer movimentos de vai e vem  dentro de mim.

Aquilo estava me matando e só fazia eu o querer mais e mais. Esse homem estava me enlouquecendo.

Foi quando ele retirou sua língua de dentro de mim. E se levantou.

Eu senti um forte tapa em uma de minhas nádegas que fez eu estremecer e quase cair. Então Junmyeon foi lentamente colocando um de seus dedos dentro de mim. O gelado do lubrificante fez meu corpo se contrair e se arrepiar todinho. A dor era forte. Mas ele passou a fazer movimentos circulatórios dentro de mim. Até que rapidamente ele acrescentou outro dedo.

Cravei minhas unhas no encosto do sofá e senti ele remexer seus dedos. Meu corpo esquentava e eu estremecia de dor.

Eu precisa de mais dele.

- Jun-n. Por favor - eu pedi praticamente sem ar. - Vai logo com isso.

Foi aí que ele retirou seus dedos de dentro de mim e voltou a apalpar minha bunda.

- Você é muito gostoso Chen - disse apertando minha bunda com força.

Foi quando eu me virei para vê-lo e me deparei com uma cena incrível. Junmyeon tinha sua boca semi aberta. Seus olhos felinos fitavam meu corpo. Cabelos grudavam em sua testa pelo suor.

Eu senti ele circundar minha entrada com seu pênis. Afundei minhas unhas no encosto do sofá me preparando para o que estava por vir. Ele afundou seu membro rapidamente em mim. Ele não esperou. Apenas colocou lá. Ainda apertando minha bunda.

Eu sentia meu corpo queimar e se contorcer de dor.

Junmyeon se encostou sobre mim e passou a beijar meu ombro.

- Já vai passar meu amor - disse através de um gemido em meu ouvido.

Ele se levantou e se retirou de dentro de mim. O que fez eu estremecer e quase cair. Ele segurou meu quadril com força e o empinou. Junmyeon tinha uma força descomunal que eu não sabia de onde ele tirava. E com a mesma força que ele segurou em meu quadril ele se enterrou dentro de mim.

Se não fosse pelas mãos dele me segurando eu cairia. Aquele garoto era insano no sexo. E aquilo estava me deixando louco de dor e prazer.

E com mais rapidez ele se retirou e se colocou de novo. Ele parecia querer brincar comigo. Eu jamais havia sentido tanto prazer. Meu corpo queimava e pingava suor.

Foi quando em uma forte investida Junmyeon conseguiu achar meu ponto.

- A-aahhh - gemi me desfazendo sobre o sofá do mesmo.

Junmyeon gozou segundos depois. Quando meu ânus se contraiu e eu consegui sentir seu líquido escorrendo sobre mim.

Ele se retirou lentamente de mim e me segurou em seus braços me levando lentamente para algum lugar. Que eu absorto no que tinha acontecido não via nada.

Percebi ser o quarto dele quando ele me pôs em sua cama e se deitou juntamente comigo.

Ele puxou um lençol que estava na cama e jogou sobre nós.

Então aconchegou seu rosto sobre meu peito. Eu o fitei e percebi que ele estava envergonhado

Toquei seu rosto acariciando sua bochecha então vi seu rosto corar e se esconder em meu peito

Junmyeon estava com vergonha. Mas na hora ele parecia a pessoa mais desinibida do mundo. Parecia um viciado em sexo.

- Você foi ótimo - falei tentando quebrar o gelo.

Ele apenas me encarou com pequenos olhos mostrando aquele sorriso que fazia meu coração se aquecer e voltou a se aconchegar em meu peito. Eu passei meu braço sobre o seu corpo e passei a acariciar suas costas.

- Você pode ficar  aqui se quiser - ele disse com uma voz baixa. - Ou eu posso te levar em casa.

- Se for pra ficar assim com você - disse rindo das minhas palavras. Mas era o que eu realmente queria. - Eu prefiro ficar aqui.

Sobre meu peito eu senti um leve ar sair da boca do mais velho. E pelo que percebi parecia ser um sorriso.

Continuei acariciando as costas daquele garoto completamente inusitado.

Kyungsoo sabia bem o que tinha feito. Nao teria como eu não me apaixonar por Kim Junmyeon.