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História Artificial Love - Jeon Jungkook


Escrita por: Lupus_Vulpini e josytlana

Notas do Autor


Olá gente. Eu voltei como prometido.
Agradeço a todos que "favoritam" a todos que comentaram.
Isso me motivou a continuar.
Porque quando um escritor escreve e ninguém comenta ou "favorita", fica triste e sem ânimo para continuar.
Ok! Este capítulo ficou mais pequeno que o outro, bem que podia ficar maior mas não. Faz parte de um segredo futuro da fic.

Capítulo 2 - Jeon Jungkook


Quando se fala de depressão, existe dois tipos de pessoas: o que não acha que é frescura e o que acha que é frescura. 
Uns adquirem depressão porque têm auto-estima baixa, outros porque, aconteceu algo que o abalou muito. No meu caso é junção dos dois.
 Eu Jeon Jungkook, desde pequeno tive baixa auto-estima, meus pais não me motivavam a nada. A gente ia na loja, eu pedia um brinquedo e meu pai logo começava gritar comigo, me chamando nomes.
Sabia muito bem que ele tinha tensão alta, autoritário e Ex Capitão da força militar, mas nada disso justificava a forma como me tratava. Eu era apenas um garotinho, que via os outros filhos  pedirem  brinquedos aos pais, que  os presenteavam com um beijo na testa. Coisa que meu pai nunca fez.
Minha infância foi horrível, na escola, ou na rua, olhava as outras crianças serem mimadas e bem tratadas. Me dava um aperto no coração. Pois, eu nunca recebi esse afeto.
Enquanto eu fui crescendo, nas fases onde eu mais precisava de um pai ou mãe, eles não estavam lá. Apenas iam nas reuniões de notas. Os colegas e alunos da minha escola me zoavam. Apontavam o dedo me chamando de órfão e também garoto da rua. Corria para chorar no banheiro em silêncio, não tinha amigos, ninguém queria ser amigo de um órfão. 
Das vezes que eu tinha pesadelos, acordava chorando, saía da cama caminhando para o quarto dos meus pais. Tentei subir na cama, meu pai acordou gritando comigo me chamando de nomes, como: moleque mimado e chorão. 
E me mandou voltar para o quarto. Chorei, novamente no meu quarto até não conseguir mais. Não consegui dormir a noite toda. Sempre que tinha pesadelo acordava, chorava e não dormia. 
Chegava exausto no colégio e não conseguia assimilar bem as aulas. Mas eu era obrigado a ser o melhor aluno da sala. Quando eu mostrava as minhas notas ou eles iam nas reuniões escolares e viam uma nota baixa me batiam. 
Contra a minha obrigação eu tinha que ser o melhor e sorrir, claro. Na escola, nunca viam meu lado depressivo, sempre sorria o que irritava os colegas e alunos. Recebia tapas e chutes em troca. Quando chegava em casa todo machucado meus pais estavam nem aí, me obrigavam a sorrir. 
Cresci com essa educação, por um lado não estou arrependido, por outro lado sim. Me lembro que uma vez eu perguntei a minha mãe, por que meu pai é assim e ela respondeu: Você sabe que é o estresse que o seu pai sofreu no passado, ele te ama, perdoe ele.
Minha mãe nunca podia fazer nada a meu favor, ela não queria ter mais problemas do que os que ela já tinha com meu pai. Não me perguntem, eu não sei nada sobre os problemas deles.
E aos poucos minha depressão foi aumentando, não tinha amigos, não tinha pais, não tinha motivação para viver. Acordava nos livros e dormia nos livros. Isso era minha única ocupação para  me distrair de toda dor e sofrimento. 
As coisas começaram melhorar, quando meus pais receberam uma proposta para trabalhar fora. Eu juro que quase pulei de alegria, quando minha mãe me contou isso. Estava livre de bullying familiar (se isso realmente existe). Tinha os meus 18 anos, não sabia que a minha vida ia começar mudar com essa tal viagem dos meus pais. 
Entrei na faculdade no curso de medicina, sempre quis ser um pediatra e ajudar as crianças. Sempre foi meu sonho desde criança. Confesso que fiz os piores amigos do mundo, que eu só percebi muito mais tarde. Poucos sabem que alguns entram no mundo das drogas acidentalmente. 
Como no meu caso, eu só queria ter amigos pela primeira vez na minha vida. E sabia que na faculdade podia começar uma nova vida, já que meus pais estavam longe da minha vida. Nada podia impedir agora. E fui começando lentamente, esquecendo meu passado e iniciar uma nova vida.
Entrei em um grupo de universitários que tinham problemas semelhantes aos meus. Mas eu nunca contei a verdade sobre mim, menti! Menti porque quis ter amigos e quando ouvi as histórias deles, adolescentes de 18 anos e 19 anos ricos com passado triste, eu não podia voltar. Não podia desmentir. Confesso que me senti mal, mas já não tinha volta.
Nós afogamos nossos problemas com drogas. Sim, com drogas. Foi curioso como eles conseguiram me persuadir para entrar no mundo das drogas. Ficava comovido com as histórias deles, me davam um pouco de droga para eu provar, a princípio eu não aceitava, mas com o tempo fui cedendo e acabando por gostar. 
Hoje me arrependo por ter tomado ou experimentando a droga. Porque queira você ou não, você fica viciado e sair desse mundo é muito difícil, são poucos que conseguem. Me tornei toxicodependente, passei do pó para também o uso da seringa. Por vezes não tinha tempo para cheirar o pó e me injetava com a seringa. 
Sendo eu rico, droga nunca me faltava. Usava como refúgio para meu passado obscuro, problemas, depressão e ansiedade. Para ocupar mais o meu tempo e diminuir o uso das drogas, eu arrumei um emprego part-time em um mini mercado perto da universidade. Trabalhava em horários flexíveis, por vezes de tarde, por vezes de manhã. 
Tudo mudou até um dia… Que eu nunca esqueci…

 


Notas Finais


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