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História Árvore de Dagda - Movimentos sensuais


Escrita por: mensageira

Notas do Autor


Saudades? Voltei.
Boa leitura.

Capítulo 91 - Movimentos sensuais


Kingsley e Severus estavam namorando escondido no sofá de uma das salas da Mansão Malfoy. Severus estava sentado de lado no colo do marido e ambos estavam trocando muita saliva. A família Shacklebolt só iria partir no dia seguinte, as crianças estavam aos cuidados da vovó e o casal resolveu aproveitar. O cômodo estava à meia luz, com uma única arandela impedindo que local fosse tomado pela completa escuridão.

Quando Severus descolou seus lábios dos de Kingsley, o marido pode perceber o quão inchado eles estavam.

- Parecem maiores. – comentou o homem negro passando o polegar delicadamente nos lábios do parceiro.

- Por que estamos nos comportando como adolescentes? – questionou Severus.

- O que tem de ruim viver o amor de maneira jovem? Além disso, o seu beijo é muito bom. Lembra que no início do nosso casamento, você era tenso e tinha os lábios rígidos, secos.

- Eu nunca tive esse hábito. E nem gostava muito. Achava sem graça.

- E hoje, você gosta?

- Sou viciado. – sussurrou Severus.

O homem tomou a iniciativa no beijo. Kingsley sentiu lábios suaves e relaxados do esposo encostar-se aos seus. Logo, uma língua atrevida invadiu sua boca. Às vezes, o homem se questionava porque o marido mantinha uma postura moralista, conservadora, para os demais; se na intimidade, ele era carinhoso e cada vez mais fogoso.

Kingsley assumiu o controle. Ele abraçou o esposo mais forte e sua língua começou a provocar gemidos. Quando Severus precisou recuperar o fôlego, o marido comentou.

- Amor, eu adoraria fazer um filho em você.

- Você já fez dois. – disse Severus tranquilamente. – Eu não consigo entender essa sua fixação com crianças.

- Adoro crianças e adoro você redondinho. Tão gostosinho e tão safadinho.

Severus olhou sério para o marido. Ele não estava irritado. Parecia sereno.

- Não, King. Eu nunca quis ter um filho e temos três. Além disso, estamos velhos. Vamos só criar nossos filhos e vê-los crescerem.

- Mas...

- Eu me sinto envergonhado por ter que aparecer em público de barriga. As pessoas comentam. Na gravidez do Miron, eu me senti mal. Eu ouvia pessoas cochichando, dizendo que eu era sem-vergonha e debochavam de mim.

- Eu nunca ouvi isso.

- Você é Shacklebolt. Mesmo quem não gosta, te respeita. Eu não quero que pense que tenho vergonha dos nossos filhos. Mesmo me queixando, no fundo, eu me sentia orgulhoso de carregar um filho seu.

- Eu sei, amor.

- Se fosse mais jovem, eu te daria o dobro de filhos no mínimo. Mas, sendo mais velho, eu preciso me cuidar mais, ficar em repouso. É estressante e me sinto culpado pelas crianças. Elas ficam sem minha atenção.

- Entendo suas motivações e respeito. Sei que uma gravidez é um grande sacrifício pra você. Se eu pudesse...

- Não. Você não vai engravidar. Eu não me sentiria nada orgulhoso de ver o meu homem sendo hormonal. E você é fraco pra dor.

Os dois riram.

- Sou mesmo. – admitiu o homem negro.

- E eu também tenho mais um motivo: eu adoraria que pudéssemos passar mais tempo sozinhos. Viajar juntos talvez.

- Essa não é uma ideia ruim. É excelente.

Eles se beijaram mais uma vez. Severus mexeu os quadris provocativamente.

- King, vamos? – perguntou Severus num sussurro.

- Você quer transar aqui? E se Lucius aparecer?

- Foda-se o Lucius. – xingou Severus.

O bruxo pegou a varinha do marido e executou os feitiços necessários para terem privacidade. Eles se despiram rapidamente e partiram para o amasso no sofá.

Severus voltou para o colo do marido – agora sentado de frente. Kingsley aproveitou para mordiscar os mamilos do esposo e com suas mãos grandes, ele apalpou com vontade as nádegas brancas do parceiro. O homem ainda aproveitou para dar ruidosas palmadas naquele traseiro.

Eles migraram para um enorme tapete branco com pele de carneiro no centro da sala, onde deram prazer um ao outro simultaneamente com suas bocas. Kingsley se deitou no tapete e Severus sentou sobre o pau do marido e tentava ser penetrado.

- Calma. Vai devagar. Tome o seu tempo. – disse o homem negro. – Respira. Se prender o ar, vai ficar mais difícil.

Kingsley se sentou. Com uma mão, ele segurou a base do próprio pênis e o colocou na posição certa. Com o outro braço, envolveu a cintura de Severus para estabilizá-lo. Assim, a cabeça entrou.

- Eu posso continuar sozinho. – disse Severus.

- Espera. Acostuma primeiro. Senão, você vai deixar o peso cair e correr o risco de se machucar.

Logo, Severus se sentiu completamente preenchido. Ele fez Kingsley se deitar novamente e passou a trabalhar no movimento dos quadris. Estava fazendo um bom trabalho, pois foi possível ouvir a voz rouca do marido.

- Isso, príncipe. Faz a sua mágica. Delícia.

Severus inclinou seu tronco pra frente, apoiou os cotovelos no tapete ao redor da cabeça de Kingsley e iniciou um beijo com muita língua. O marido segurou os quadris do outro para obter uma cópula mais lenta e profunda.

- Assim, eu vou gozar. – disse Severus entre gemidos.

- Vai, goza pra mim.

Severus ergueu seu tronco e rebolou com vontade. Instantes depois, Kingsley sentiu leves apertos no seu membro. Era um sinal de que seu companheiro estava quase lá. O ritmo da transa aumentou e os sons se resumiram a gemidos e choques de pele. Severus ficou mais vocal e diminuiu a velocidade até parar.

Kingsley sentiu fortes contrações no pênis. O homem negro se sentou e abraçou o esposo que parecia estar tendo vários orgasmos. Ele acabou ejaculando diante de tamanha pressão.

- Foi incrível, amor. Eu não sabia que você estava tão excitado. – comentou Kingsley.

- A culpa é sua. – disse Severus iniciando um longo beijo.

Eles nem notaram que estavam sendo observados.

 

 

Charlie convenceu Remus a terem sexo naquela noite. O ruivo sabia que ele tinha ultrapassado a linha do bom senso ao descrever as qualidades sexuais de seu ex-amante na frente do marido.

Ele colocou um fio dental vermelho e teve que rebolar seu grande traseiro na cara do marido. Se teve uma vantagem ao ganhar peso foi o aumento do bumbum. O lobisomem nem mostrou muita resistência.

O vigor sexual de Remus aumentou consideravelmente nos últimos meses. Ele conseguia manter a ereção durante toda a relação. Talvez fosse por isso que Charlie não tenha saído para encontros nos últimos três meses. O homem lobo resolveu mostrar ele tinha suas qualidades também.

Remus não foi gentil. Ele deixou aflorar um pouco das características lupinas e deu uma dentada naquele traseiro gordo. Charlie estava de quatro na beira da cama e Remus ficou em pé para não abusar do joelho. A penetração foi firme num ritmo consistente.

- Isso, isso, isso. – dizia Charlie entre gemidos.

Logo, Remus colocou as mãos nos ombros de Charlie e colocou mais pressão. O barulho de pele batendo ecoou no quarto.

- Mais forte! Mais forte! Merda, eu vou gozar. – falava o ruivo em voz alta.

Charlie se desmanchou em prazer. Remus ainda continuou por alguns minutos até soltar um gemido que pareceu um uivo.

- Essa foi uma boa foda. – disse Charlie se sentando na cama. – Foi muito bom, querido.

O ruivo se levantou, beijou o marido e avisou.

- Vou me limpar e já volto.

Quando Charlie retornou, Remus estava deitado na cama. O ruivo se aproximou todo manhoso e trocou beijos carinhosos com o marido.

- Você me perdoa? Eu sei que eu passei dos limites hoje. – disse Charlie.

- Perdoar o quê?

- Por falar de outro homem na sua frente. Você é o meu marido. Eu tenho que te respeitar.

- A maior parte daquilo que você falou não era novidade pra mim. Sei muito bem que você queria irritar Sirius. Só faltou dizer que ele tinha pênis pequeno.

- Eu estava com raiva dele mesmo. Eu também pensei muito essa tarde. Kingsley é passado. Snape, vivo ou morto, não faz diferença na minha vida. O que me interessa é você.

- Eu?

- Sim. Eu perdi um bom homem por causa da minha imaturidade. Não quero cometer o mesmo erro. Eu quero mudar. Quero que o nosso casamento dure mais que o tempo que Archie vai ficar em Hogwarts.

- Não entendi.

- Muitos pais esperam os filhos crescerem para se divorciarem. Para os filhos não passarem vergonha na escola. Bom, deve ser isso que Hermione está esperando. A não ser que ela tenha planos de ser Ministra da Magia. Deve ser por isso que ela ainda aguenta o meu irmão.

- Hermione e Ronald estão com problemas?

- Querido, Hermione não aguenta mais. Está escrito na cara dela. Eles nem se tocam. Nem andar junto, eles andam. Hermione sai na frente. E está sempre irritada também.

- Isso pode se resolver.

- Não sei. Mas parece que ela já chegou no limite.

 

 

A noite de amor ainda não havia terminado para os Shacklebolt. Severus ainda estava animado e ele queria comer Kingsley. O homem negro percebeu as intenções do outro ao notar o interesse no seu traseiro enquanto estavam deitados na cama.

- O que você quer? – perguntou Kingsley.

- Eu quero você. – respondeu Severus.

- Você já teve uma boa parte de mim essa noite.

- Mas agora eu quero de outro jeito.

Kingsley olhou para o esposo, coçou um pouco a careca e suspirou. Ele pegou o lubrificante e deu a Severus. Logo, o homem negro se deitou de barriga pra cima e abriu as pernas.

Severus observou o marido e comentou.

- Você parece que está indo pra uma execução.

- Anda logo, Severus. Antes que eu mude de ideia.

Severus tentou segurar sua excitação, principalmente quando penetrou o marido. Kingsley era tão quente e muito apertado. Ele teve que se segurar para não gozar.

A expressão facial de Kingsley demonstrava que ele estava desconfortável. Seu maxilar estava rígido e a respiração estava ruidosa. Nem o pau dele mostrava animação. Severus teve sensibilidade ao beijar o marido, algo que o ajudou a relaxar.

- Mexa-se, Severus. – sussurrou Kingsley. – Ou vai perder a ereção.

Severus investiu contra o marido, logo se animou e passou a sussurrar bobagens.

- Merda. Tão apertado. Eu sou o dono do rei. Eu sou o rei. Puta merda.

O homem mais magro pediu ao outro para virar e ficar de quatro. Kingsley olhou para Severus, mas não falou nada e fez o pedido. Ele sentiu o pênis de Severus o rasgando e abafou o gemido no travesseiro.

Enquanto isso, Severus estava delirando e passou a estapear o marido nas nádegas e costas.

- Isso é meu. Tudo meu. Morra de inveja, Charles Bolota Weasley. Sua abóbora de Halloween pornográfica.

Após dizer mais xingamentos, Severus gozou. O homem se sentiu satisfeito. Porém, seu parceiro não se sentia assim. Kingsley se levantou, se vestiu e deixou o quarto. Quando Severus percebeu que estava sozinho, a satisfação deu lugar à apreensão.

 

 

A família Potter chegou em Starllinford na manhã seguinte. Lily mal pode acreditar ao ver a nova casa. Ela era perfeita. A residência possuía alguns cômodos mobilhados: a sala de estar, a cozinha, dois banheiros, o quarto da menina e o do casal.

- Esse sofá é tão gostoso. – disse Lily ao se deitar no móvel.

- É por isso que você disse que a gente não precisava trazer os móveis? – perguntou Gina ao marido.

- Eu dei um pouco de dinheiro pelos móveis. O Sr. Robinson disse que cuidaria de tudo. – respondeu Harry.

Nem demorou um minuto e o citado apareceu para cumprimentar os novos moradores.

- Bom dia! Gostaram dos móveis? – perguntou o senhor.

- Nós ainda não vimos tudo. – disse Harry.

- Isso é apenas uma amostra. Avaliem tudo. O Sr. Hurst está à espera de vocês na loja para adquirir mais móveis ou trocar o que está aqui. Também tenho uma lista de lojas que os senhores tem crédito para adquirir mais coisas.

- Como assim, crédito? – questionou Gina.

- O seu marido deixou sobre minha responsabilidade uma quantia de dinheiro. – respondeu o Sr. Robinson. – É que na negociação da compra da casa, consegui um preço melhor e a sobra desse montante está sendo usada na decoração. Eu coloquei alguns móveis para o essencial. Um pouco de conforto. O resto fica por conta de vocês.

- Eu gostei do sofá. – disse Lily.

Os adultos riram. O Sr. Robinson fez questão de mostrar o restante da casa. Lily amou o novo quarto com uma cama de princesa e papel de parede colorido. O quarto do casal surpreendeu os novos ocupantes. Havia uma cama enorme, sofá, tapetes, cortinas e suíte – com uma banheira grande e quarto de vestir.

- Eu poderia morar só aqui dentro. – disse Gina. – Eu não tinha ideia que esse quarto era tão grande.

- Ele foi adaptado. Os jovens que fizeram a decoração gostam de coisas trouxas. E parece que os trouxas gostam de espaço. São os mesmos que estão fazendo a reforma na casa dos Shacklebolt. – disse o senhor.

- Eles estão reformando? – perguntou Harry.

- Estão adaptando a casa para suprir necessidades. O sobrinho está morando com eles e o rapaz precisa de mais conforto. Nesses dias que eles estiveram fora, já fizeram duas suítes como eles chamam: uma no sótão e outra pra menina. Mais um quarto de hóspedes e um pequeno banheiro no andar de baixo. Foi bem fácil. A casa responde bem à magia.

 

 

Severus verificou as mudanças que foram feitas na casa. Ele foi surpreendido com as reformas já que Kingsley havia lhe dito que elas só começariam no mês seguinte.

- Por que você adiantou a obra? – perguntou Severus ao marido.

- Pra você não ficar fiscalizando o pessoal que veio trabalhar na casa. Ficamos alguns dias fora e eles tiveram calma para fazer o serviço. – respondeu Kingsley sério. – Gostou da surpresa?

- Você sabe o que eu acho em relação a surpresas. Mas achei interessante o trabalho feito.

- Jason vai ter mais privacidade. Jazmine é a única menina e precisa de um espaço só dela. E o quarto a mais vai permitir que os meninos possam ter seus próprios quartos sem perdemos o espaço para hóspedes.

- Bom, já fico satisfeito com o banheiro extra no andar de baixo. Assim, evita que seus puxa-sacos fiquem circulando pela casa.

Severus sabia que as coisas estavam esquisitas. Kingsley mal olhava pra ele. Na noite anterior, ele já havia dormido sozinho. Era hora de se acertarem.

- Eu quero conversar.

- Conversar o quê? – perguntou o homem negro.

- Se você está estranho, é porque eu fiz merda. E eu quero consertar. Olha, eu sei que me excedi ontem. Devo ter te machucado também. Eu me empolguei e fui imprudente. Perdoe-me.

- Esse não foi o problema.

- Então, o que foi?

- Severus, você trouxe outra pessoa para compartilhar nossa intimidade. Charlie não tinha que estar ali.

O homem mais magro reconheceu o mau passo.

- Eu sei.

- Você pode me dizer o que aconteceu? Por que apenas ver o Charlie te deixa maluco?

- Eu não gosto do jeito que ele olha pra você. – confessou Severus.

- E de que jeito ele me olha? – perguntou o homem negro.

- Com cobiça. Ele te deseja.

- Acho que você está imaginando coisas.

- Não fuja do assunto. Você sabe que ele te quer. Weasley sabe que o casamento com o lobisomem é uma farsa. Sabe qual é o lobisomem que aceita traição de um parceiro? Nenhum. Isso quer dizer que a besta dentro do Lupin não reconhece o Weasley como parceiro real. Eles devem viver um casamento de conveniência.

- Isso são apenas teorias, Severus.

- São fatos. Weasley deve ter percebido que ninguém irá amá-lo como você o amou.

- E o que isso importa pra nós? Eu achei que havia mostrado meus sentimentos pra você. Entendo sua insegurança. Se eu não tivesse sentido insegurança em relação ao Sirius, isso...

- Aquele pulguento que se dane!

- Ok. Severus, vamos esquecer os demais. Vamos focar na gente, nos nossos filhos, na nossa família. Apenas na nossa vida.

- Tudo bem. Você está certo. Deus, como sou estúpido. Me perdoe.

Kingsley abriu os braços e recebeu Severus para um longo abraço. Quando sentiu que o esposo estava assanhadinho, o homem negro colocou um freio na situação.

- Chega. Sem sexo por hoje.

- Por quê? – questionou Severus.

- Porque eu não estou afim.

- Você está me punindo?

- Se você enxerga assim... Severus, eu notei que você está com apetite maior. Nós precisamos conversar com a Sra. Adams.

- Eu não quero discutir minha vida sexual com aquela mulher.

- Escuta, você disse que não queria engravidar. Mas se continuar transando desse jeito, logo algo vai acontecer.

Severus disse que iria pensar.



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