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História As Aparências Enganam - Capítulo XXII


Escrita por: Akame_Lee_

Notas do Autor


Oie gente, tudo bem com vocês?

Me desculpem mesmo por não ter postado esse tempo todo mais é que eu sinceramente não consigo postar um capítulo se eu prometo postar em um determinado dia, então a partir de hoje não irei por um dia certo para poder postar os capítulos ok?

Nos vemos nas notas finais.

Boa leitura *^-^*

Capítulo 22 - Capítulo XXII


Fanfic / Fanfiction As Aparências Enganam - Capítulo XXII

SAKURA 

   Eu me levantei rapidamente, ficando sentada no outro lado da cama evitando olhar para o Uchiha. Por que ele tinha feito aquilo? E por que eu me senti tão bem com o seu toque?

   – Sakura, você está bem?

   Acordei dos meus devaneios com o seu toque em meu ombro.

   – Não me toca… – olhei para ele, mas logo abaixei minha cabeça, pois sabia que não conseguiria olhá-lo sem deixar que ele visse meus olhos marejando. – Acho que já está na hora de você ir, logo a Ino chega e não quero problemas.

   – Mas… – Sasuke começou a dizer, porém eu o cortei.

   – Vai embora… por favor. – disse com um fio de voz.

   Ele suspirou. Então ouvi seus passos quando ele caminhou até a porta, mas, antes de sair, ouvi ele sussurrar:

   – Até amanhã, minha flor– e depois fechou a porta.

   Quando finalmente ouvi o som da porta se fechando, suspirei pesadamente e me joguei na cama. “Como esse garoto pode me fazer ficar assim com apenas um toque?” pensei.

   Sasuke me fazia sentir coisas que jurei para mim mesma que nunca mais sentiria por alguém. Isso me fazia odiá-lo e ao mesmo tempo também me fazia querê-lo por perto só para não me esquecer de como é ser feliz. Eu me sentia tão confusa! Às vezes, Sasuke era tão parecido com ele! Constantemente suas atitudes me faziam lembrar do meu passado que tanto luto para esquecer. Mas ao mesmo tempo, Sasuke era tão diferente! Ou talvez, seja apenas um desejo meu. Talvez seja apenas meu coração ferido querendo acreditar que eu posso ser feliz.

   Não sabia o que fazer. Às vezes, queria me esconder e evitar qualquer contato com ele; mas, às vezes, queria correr para os braços dele. Porém, eu não podia fazer nada disso. Havia essa maldita aposta. Não posso me esconder nem posso me deixar levar por essas coisas que estou sentindo ou perderei a aposta e isso jamais pode acontecer. Eu tenho que ganhar mesmo que para isso eu tenha que voltar a ser como eu era antes. Porque afinal Sasuke pode apenas estar jogando como os homens sempre fazem.

   Fiquei refletindo no que eu deveria fazer até que a Ino chegou e como sempre estava super animada.

   – Sakura! – veio correndo e pulou em minha cama me abraçando – que saudade que eu estava de você!!

   – Ino nós nos vimos ontem – revirei os olhos por sua reação exagerada, mas correspondi o abraço com força. Então reclamei: – Agora sai de cima de mim, sua baleia.

   Ela saiu de cima de mim e fez um biquinho.

   – Magoou.

   – Menos Ino, bem menos – disse revirando os olhos. “Como ela era dramática”, pensei sorrindo.

   – Mas e aí? Como foi passar o final de semana inteiro trancada com aquele deus grego do Uchiha Sasuke – disse se sentando ao meu lado.

   – Como você sabe que eu fiquei aqui o final de semana? – arquei uma sobrancelha.

   – Tenho minhas fontes – Ino respondeu empinando o nariz. – Agora me responde.

   – Foi a mesma coisa de sempre: uma chatice. – disse me ajeitando em cima da cama.

   – Uhum sei… não rolou nenhum beijinho? – disse me olhando com um olhar malicioso.

   Na hora que ouvi tais palavras, lembrei-me do beijo que Sasuke me deu naquela festa, mas tratei de afastar essa lembrança.

   – Não, nenhum – menti torcendo para que a “fonte” dela não soubesse disso também.

   – Ah, Sakura, vai me dizer que nem vontade você sentiu?! Não é possível que você não percebeu até agora que ele está mudando! Já faz uns dias que ele não pega ninguém e eu conheço Uchiha Sasuke há anos, Sakura. Isso não é normal! – disse começando a elevar sua voz.

   – Ino, se acalma. – dei uma pausa e esperei ela se acalmar – Olha sei e admito que o Sasuke é o cara que toda menina deseja, mas no meu caso não é assim. – menti. – Ele pode mudar mil vezes que para mim não mudará nada. – disse mais para mim do que para Ino.

   Ino apenas me observava com um misto de decepção, surpresa e incredulidade.

   – Se você está dizendo – disse se levantando e indo em direção ao banheiro, mas, antes de entrar, ela se virou e completou: – Só espero que você não se arrependa depois dessa sua decisão.

   – Eu só não quero sofrer novamente – sussurrei após ela ter sumido da minha vista, deixando algumas lágrimas escorrerem em minha face.

   As lágrimas, porém, se tornavam cada vez mais abundantes. Uma opressão no meu peito me impedia de respirar e eu não sabia se isso era devido às lembranças do passado ou às palavras de Ino. A única coisa que sabia era que não conseguiria ficar ali por mais tempo.

   Fui até meu guarda-roupa, peguei uma calça preta cintura alta, um cropped top preto com algumas escritas em branco e uma jaqueta – estava mais friozinho hoje – e vesti sem tomar banho. Ino ainda estava no banheiro e eu não queria que ela me visse com os olhos vermelhos de chorar. Sabia que ela faria perguntas e eu não queria responder.

   Calcei um tênis de cano alto antes de pegar um boné branco e sair do meu quarto rumo a árvore que usei para sair dessa espelunca com o Uchiha no sábado.

   Ao chegar lá, subi na árvore e pulei o muro com facilidade. Não sei como os alunos não fogem com frequência desse lugar. Ou talvez fujam, mas ninguém descobre.

   Saí sem rumo nas ruas, eu apenas precisava pensar e me distrair um pouco.

[…]

   Haviam se passado umas três horas desde que eu saí do internato. Eu já havia parado de chorar há muito tempo, mas não havia conseguido encontrar nenhuma solução para meus problemas. Eu sabia que Sasuke significava problema e que eu devia me afastar dele independentemente dessa aposta idiota, mas eu não queria. Pela primeira vez em muito tempo, minha cabeça não estava cheia apenas das merdas do meu passado. Eu não conseguia esquecer nosso beijo e, principalmente, o fato de ele ter respeitado meu desejo quando disse que não queria continuar. Eu não estava embriagada, mas estava bêbada o suficiente para ele conseguir me convencer com mais alguns beijos. Mesmo assim ele respeitou minha vontade. Talvez ele realmente fosse diferente… Talvez eu pudesse… Não! Eu não suportaria viver aquilo novamente. Não suportaria sofrer de novo.

   Antes que minha mente e coração começassem a duelar novamente, comecei a sentir que estava sendo seguida por alguém. Virei para trás várias vezes, mudei de rumo repentinamente e mesmo assim a sensação não me deixava. Será que era ele?, pensei com medo e então decidi voltar para o internato antes que dessem por minha falta ou, pior, quem estivesse me seguindo me alcançasse.

   Porém quando cheguei perto do muro, percebi algo que não tinha notado ontem quando estava bêbada. Como minha estatura baixa me permitiria subir em coisas com o dobro do meu tamanho? Lembrei vagamente do Sasuke me ajudando a subir enquanto aquelas mãos fortes seguravam minha cintura e eu dava risadinhas bobas ao sentir os efeitos das suas mãos em mim.

   – Não é hora para pensar nisso – resmunguei.

   – Quer ajuda?

   Pulei por causa do susto sentindo meu coração disparar. Imediatamente me virei para trás encontrando o Sasuke me encarando com o seu típico sorriso de lado.

   – Que susto, Sasuke! Quer me matar? – disse com a mão em cima do peito.

   – Desculpe – disse enfiando as mãos no bolso da calça. Ele parecia um pouco envergonhado?

   Apenas maneei a cabeça e voltei a tentar subir no muro, até que senti mãos em minha cintura me erguendo com facilidade. E de novo senti aquelas sensações se alastrarem por meu corpo.

   – Vai – sussurrou e isso só me fez arrepiar mais. Maldito Uchiha.

   Pulei até o outro lado sendo seguida por ele.

   – Obrigada. – agradeci envergonhada.

   – Por nada. O que você estava fazendo para fora do internato uma hora dessas? Não sabe que é perigoso? – perguntou sério.

   Eu me senti um pouco culpada. Já passava das dez da noite e, por mais que isso me irritasse, não era seguro para uma mulher andar sozinha a essas horas. Mesmo assim, isso não lhe dava o direito de me passar um sermão, pois ele estava fora também.

   – E o que você também estava fazendo fora do internato? – respondi com uma pergunta o que o fez soltar um suspiro cansado.

   – Estava resolvendo alguns problemas com o meu irmão – respondeu voltando a colocar as mãos nos bolsos da calça.

   Meu coração voltou a disparar. Quando Sasuke surgiu de repente, achei que era ele quem estava me seguindo, mas se ele estava com seu irmão, quem então estava me seguindo? Será que realmente era aquele crápula? Será que aquele demônio voltou para me infernizar?

   – Sakura? – Sasuke pôs sua mão sobre o meu ombro. – Você está bem?

   Eu devia estar pálida, pensei ao ver seu olhar preocupado. Tentei abrir um pequeno sorriso para tranquilizá-lo.

   – Sim, só estou com um pouco de frio. – disse me encolhendo.

   – Vem – Sasuke chamou antes de passar um de seus braços por cima dos meus ombros, me abraçando de lado. – Vamos entrar antes que você pegue um resfriado. Essa sua jaqueta fajuta não tampa frio nenhum.

   Sorri minimamente com o seu gesto, mas eu não conseguia parar de pensar: Será que aquele crápula voltou para me atormentar mais uma 


Notas Finais


Eai, o que acharam?

Deem suas criticas e opiniões, adoro saber o que vocês estão pensando.

Bjss até o próximo capítulo (^.~)


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