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História As Aparências Enganam - Capítulo XXIV


Escrita por: Akame_Lee_

Notas do Autor


Gente voltei \o/\o/

Olha sei que muitos estão desistindo da estória por conta dos meu atrasos mas, me desculpem mesmo pela demora, prometo tentar não atrasar com os capítulos, e espero que vocês não desistam da estória.

Boa leitura!

Capítulo 24 - Capítulo XXIV


 

SASUKE

Eu mal acreditei quando li a mensagem de Sakura aceitando meu convite para ir na festa do Itachi. Pensei que ela diria não por ela sempre deixava claro que não queria nada comigo e, principalmente, por causa do que aconteceu na última vez que fomos à uma festa. 

Lembrei mais uma vez daquele beijo. Na verdade, eu pensava nisso toda hora. Aquele beijo havia mexido demais comigo. Mais do que eu imaginei ser possível e isso me assustou um pouco. Não estava preparado para sentir o que senti. Eu queria me convencer que o beijo não significara tanto assim e que eu poderia agir normalmente com ela depois. Por isso, dei espaço para ela e parei de tentar seduzi-la nos últimos quinze dias.

Porém foi um sacrifício vê-la todos os dias e agir apenas como seu amigo. Eu adorava a companhia dela. Isso é fato. Mas não poder provocá-la, não poder tocá-la, não poder beijá-la estava me deixando louco e eu então isso me fez perceber que Itachi tinha razão. Eu estava me apaixonando por Sakura Haruno. Era a única explicação para o que eu sentia. Eu preferia não provocá-la, não tocá-la e não beijá-la se isso a deixasse triste ou magoada. Não queria que ela voltasse a me olhar com medo e com os olhos marejados como naquele dia em que assistimos Games of Thrones juntos. Nem que ela me odiasse por beijá-la.

Por mais doloroso que fosse, eu pretendia continuar sendo apenas um amigo para ela se não fosse o que aconteceu hoje no almoço. Eu não consegui me controlar quando ela questionou minha masculinidade e a provoquei. Eu esperava que ela fosse ficar brava comigo como fazia antes. Mas a reação dela me surpreendeu. Ela não gritou nem me bateu. Ela havia arregalado os olhos e eu podia jurar que um arrepio de antecipação percorreu o seu corpo. Ela tentou disfarçar me xingando de idiota, mas eu vi ela passar a língua pelos lábios inconscientemente quando eu lhe respondi. 

Eu já sabia que ela me desejava, é claro. Aquele beijo incrível havia demonstrado isso. Mas eu não sabia que ela sentia falta das minhas provocações. Eu vi como ela saiu do refeitório parecendo muito mais feliz e mais leve do que quando tinha entrado. E foi por causa disso que eu tomei a decisão de chamá-la para a festa. E quando que ela aceitou meu convite, sem querer me fez ter esperanças que talvez eu possa realmente conquistá-la. 

Com esse pensamento, me arrumei rapidamente. Vesti uma calça preta, uma camiseta cinza, minha jaqueta preta. Passei o perfume que ela disse que gostava – quando estava bêbada – e fui esperá-la na “nossa” árvore. Fiquei observando as estrelas enquanto lembrava de tudo o que acontecera entre a gente desde que ela chegara ao internato. Sorri lembrando de nossas brigas. 
Não sei quanto tempo passou até que ela apareceu. Estava linda como sempre. Vestia uma calça preta, uma blusa verde e uma jaqueta mais quente por cima. 

– Linda – o elogio escapou da minha boca antes mesmo de eu perceber o que dizia.

Ela revirou os olhos, mas sorriu.

– Vamos?

– Claro – respondi e a ajudei a pular o muro novamente. Quando eu pulei ao lado dela, segurei a mão dela.

Sakura ergueu a sobrancelha, mas não disse nada nem soltou a minha mão e isso me alegrou. Fomos andando até a minha casa e conversamos sobre tudo e nada. Em pouco tempo chegamos na casa que já estava cheia. Itachi sempre havia sido popular e suas festas eram as mais badaladas da cidade. E, por isso, eu adorava vir às festas dele. Porém hoje eu estava ansioso apenas para aproveitar a festa com Sakura. E eu também queria muito encontrar meu irmão, apresentar Sakura para ele e perguntar sobre a tal da Izumi. 

Porém enquanto andava pela casa com a Sakura não vi nem sinal de Itachi. Revirei os olhos. Típico. Deixar a arrumação por conta dos amigos e chegar no meio da festa chamando a atenção de todo mundo.

Levei a Sakura para a pista de dança e começamos a dançar. Não sei como foi que aconteceu. Mas, de repente, no meio de Fantastic Baby, nós nos beijamos. Não sei quem tomou a iniciativa. Se foi Sakura ou eu. Mas isso não importava. O importante era que estávamos dançando com o rosto muito perto e então estávamos nos beijando. Passamos as próximas músicas trocando beijos e carícias. 

Estávamos trocando outro beijo de tirar o fôlego quando alguém segurou meu ombro.

– Sasuke – ouvi a voz de Itachi me chamar e a contragosto me separei de Sakura. Sorri quando ela continuou de olhos fechados por mais alguns segundos como se tivesse gravando na memória. 

Então ela abriu aqueles incríveis olhos verdes e sorriu para mim. Porém o lindo sorriso congelou em seu rosto quando olhou por cima do meu ombro. Seus olhos se arregalaram de surpresa e ela deu um passo para trás. Confuso, olhei por cima do ombro e vi Itachi a olhar com surpresa.

– Vocês se conhecem? – perguntei em voz alta para que eles pudessem me ouvir por cima da música alta.

– Sim – Itachi respondeu sorrindo. – Como vai, Sakura?

Mas Sakura não respondeu. Sua boca estava aberta e os olhos arregalados vidrados no meu irmão. Porém não era apenas surpresa que havia em seus olhos. Havia medo e dor.

– Sakura – disse tocando em seu ombro. 

Meu toque finalmente a despertou do transe em que ela se encontrava. 

– Eu tenho que ir.

– Espere, Sakura – eu a chamei, mas ela se afastou em meio a multidão.
Olhei uma última vez para Itachi que tinha um olhar preocupado. Então saí apressado atrás de Sakura. Só consegui alcançá-la várias quadras depois. Ela parecia andar sem rumo. Eu corri até ela e a virei para mim. Seu rosto estava banhado de lágrimas.

– O que aconteceu? Por que está chorando? Meu irmão fez alguma coisa a você?

– N-não…

– Então por quê?

– Não q-quero falar s-sobre isso.

Eu a abracei. Sabia que ela não iria falar se eu a pressionasse. Ficamos abraçados no meio da rua por um tempo. Até que ela se acalmou um pouco e parou de tremer.

– Quer voltar para a escola?

– N-não.

Sabia que ela não iria querer voltar para a festa também. Então, com o braço ao redor dos ombros dela, eu a conduzi até um hotel que havia ali. Deixei-a sentada em um sofá que havia na recepção enquanto eu pedia um quarto. Pensei em pedir um com duas camas, mas ela parecia tão mal que eu queria passar a noite inteira abraçada a ela para garantir que ela ficaria bem. Por fim resolvi pedir um quarto com uma cama de casal e uma de solteiro. Não queria que Sakura pensasse que eu queria me aproveitar dela. Se ela quisesse ficar sozinha, eu daria espaço para ela. Eu só queria que ela ficasse bem porque agora eu não tinha mais dúvidas. Eu amava Sakura Haruno e faria qualquer coisa para que ela fosse feliz. E para isso eu precisava descobrir o que havia no passado dela que a impedia de me amar e confiar em mim.
 


Notas Finais


E aí o que acharam do capítulo?

Lembrando que todo o crédito deste capítulo é de minha co-autora Rhayane.

Comente o que estão achando e até o próximo capítulo.


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