História As Apimentadas - Tempos mais tarde

Sakura on

A minha rotina havia voltado ao normal graças a Deus, ou quase ao normal, Hiro foi embora e digamos que eu fui o deixar na rodoviária e quase chorei, pois, esse miserável irá fazer intercambio na Roma assim que o ano letivo dele acabar.

...

O tempo passou rápido e muito rápido, eu não esperava algo do tipo, após alguns meses, Hinata e Naruto se casaram, e admito que foi um casamento lindo, Sai e Ino ficaram naquela de vai e vem casal ping-pong. Hinata se formou, Ino se formou e eu me formei. Demorei um bom tempo para encontrar emprego. O meu lance e não lance com o Sasuke não foi para frente infelizmente. Por mais que eu ainda o ache um gostoso filho da puta, a gente não deu certo. Namoramos por sei lá quanto tempo oficialmente e no final das contas um mês antes que eu me formasse faculdade terminamos, cada qual foi para um lado, a banda dele no final das contas deu certo e muito certo, e hoje eles estão em uma tune na França.

No final das contas ele não passava de um mal mentiroso, eu desde o início sabia que nossa “historia” não daria em nada além de dois vizinhos que queriam se matar e descobriram uma forte atração. Não posso negar que sinto falta dos olhos negros cativantes a me encarar com desdém, ou do belo sorriso de lado que automaticamente me tirava do sério, ou das nossas noites mal dormidas por estamos trasando. Eu não posso reclamar do nosso “romance” mais parecido com aqueles filmes de comedia-romântica “Um conto de verão”, entre tantos filmes onde o casal se conhece e começa a se odiar e aí tam, eles estão no verão bem no início e com a convivência chata acaba surgindo uma chama bem pequena de amor e atração que pode ser apagada com um simples sopro. Foi bem chato, ter que ver o quarto da Hinata no nosso apartamento ficar vazio e mais chato ainda quando a Ino deu a louca e foi morar com o Sai, e o mais chato foi ver o Sasuke indo embora, e eu fiquei para trás sozinha, os vizinhos da frente aqueles baderneiros já não moram mais, e eu a única do grupo As Apimentadas permaneço aqui onde tudo começou, onde nossa história de paqueras, guerras, baldes de água suja, tinta vermelha, brigas no corredor entre tantas outras coisas.

Sinto-me sozinha. Mais feliz, as meninas estão com os maridos na tune e isso é bom, vez ou outra elas me dão notícias do Uchiha e isso aquece o meu coração.

Eu paro e penso a onde foi que erramos? Tínhamos tudo para dá certo, em qual momento da nossa trajetória a nossa linha vermelha do destino se desconectou. Levantei-me do sofá e desliguei a televisão causei o meu salto e pequei minha bolsa e meu jaleco. Está na hora de ir trabalhar. Assim que sair e tranquei a porta vi o sindico apresentando o apartamento da frente para um grupo de quatro jovens, por vista ali o mais velho aparentava a ter 20 anos, a mocidade de hoje está mais a frente e evoluída assim posso dizer, não é que estou velha mais já tenho os meus maravilhosos 31 anos. Ah, antes que eu mim esqueça, peguei o elevador, a Hinata ligou para mim pela madrugada por conta do fuso horário, e bem é vem um mini Narutinho aí, então resumindo eu serei a tia rica! Dei uma risada saindo do elevador andando pela garagem e seguir rumo ao meu carro, abri a porta entrei no mesmo e dei partida após colocar o cinto.

“E não adianta nem me procurar, em outros risos e outros timbres eu estava aqui o tempo todo só você não viu” – involuntariamente lembre-me da vez que Sasuke e eu estávamos no terraço sentados em um banco ali observando as ruas e o anoitecer e como sempre eu estava implicando com ele, e antes dele me beijar, me agarrou pela nuca e sussurrou essas palavras, um trecho da música de Pitty.

Assim que cheguei no meu local de trabalho, comecei a atender os pacientes em minha lista, trabalho em um hospital partícula, e isso não significa que minha rotina é mais fácil pois não é, é quase como se eu trabalhasse eu um hospital público, aqui também atendemos pessoas fora do plano de saúde do hospital entre vários outros casos.

Às vezes, me pergunto será que as coisas podiam ser diferentes?

Lembro-me da vez que fomos expulsos da competição de bandas, e quando fomos pegar o voou de volta para casa fomos parar no Estados Unidos. Ficamos praticamente presos lá por um mês até Itachi o autor da confusão conseguir resolver as coisas com a embaixada e voltarmos para casa. Aquela fazendo amaldiçoada, aquela velhinha filha da puta que me fez trocar de corpo com o Sasuke, ah mas admito que foram bons dias. Hoje sigo plena deixando os problemas para trás, e me acostumando com a saudade deixa por aqueles idiotas.

Sakura Off

Sasuke On

- ... E você ainda perturbar os meus pensamentos diariamente. A última parte da música foi dita por mim enquanto sozinho tocava o violão. Agradecemos e a multidão foi à loucura, saímos do palco rindo e animados, Naruto assim que entrou no camarim foi agarrado por uma Hinata com um barrigão de cinco meses, Ino estava em um canto com uma lixeira em mãos vomitando.

Eu apenas sorri para eles e os demais ali presente e sair, seguindo pelo corredor e entrando no carro que estava à minha espera, seguimos para o hotel onde estamos hospedados essa noite.

Lembro-me como se fosse ontem Shion sendo desmascarada, com a suposta criança que seria filho do Naruto mais na realidade era filho do Kiba, a relação do Naruto com a Hinata ficou por um fio, mas no final deu tudo certo ambos casaram dois meses depois.

Eu queria voltar no tempo, e ter dito para a diaba rosa que eu realmente a amava e que não era nada de uma atração passageira. Mas se passaram dez anos, eu tenho os meus 31 anos e poxa... será? Será que ainda tenho uma chance com a louca das jujubas? Cada qual seguiu o seu caminho, e quem diria que Itachi se casaria e seria pai de dois meninos? Ninguém, nem eu. Mas ele calou a boca de todo mundo e hoje é o delegado da delegacia de Konoha, tenho orgulho do meu irmão.

Sakura, pelo que ainda sei quando uma das garotas estão a fim de me dá uma informação sobre ela, se formou e segue uma bela carreira de medica em um hospital particular de Tóquio. Eu só queria voltar no tempo e agarra-la e nunca mais soltar.