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História As Aventuras Bizarras de um Cavaleiro - Terceiro Arco - A Viagem para Chemical Plant parte 1


Escrita por: PinguimDoSaara

Notas do Autor


OIEEEEEEEEEEEEE SAUDADES? então, eu tava todo ocupadasso na escola e pra falar a verdade eu to até agora, eu deveria estar estudando enquanto eu escrevia esse cap, mas enfim espero que tenham gostado da minha volta

Capítulo 19 - A Viagem para Chemical Plant parte 1


Fanfic / Fanfiction As Aventuras Bizarras de um Cavaleiro - Terceiro Arco - A Viagem para Chemical Plant parte 1

[No dia seguinte]

Depois de uma longa noite de sono, comecei a acordar, minhas pupilas ainda não me obedeciam e pesavam muito, tentei me espreguiçar, o que foi uma tarefa difícil, pois lembrei que ainda tinha uma ouriça castanho em meu peito. Em um impulso a abracei e comecei a sentir seus movimentos, eu me afastei, ela poderia estar acordando. Me levantei e rapidamente para sair do quarto sem fazer muito barulho, quando estava na porta consegui ver ela abrindo os olhos, sai deixando a porta como estava. Virei meu rosto para frente e notei aquele ouriço negro me mirando com um semblante nada agradável.

-O que você estava fazendo no quarto dela? –Ele se segurava para não perder o controle.

-Tenhamos calma, o dia apenas começou, além de, eu não fiz nada. Apenas fui pegar minhas roupas que tinha deixado no banheiro, ontem a garota me deixou usar a banheira do banho, eu não pude recusar.

-Claro que pôde, mas você é um aproveitador. –Ele rangia os dentes quase gritando.

-Dash, eu acho que você está se preocupando demais, a garota está bem.

-Me garanta isso. –Rapidamente abri a porta com uma mão.

Ele a viu sentada na cama, ela já estava se levantando, infelizmente, ela me viu.

-Posso ajudar senhor?

-Nada, só estava verificando algumas coisas, esse aqui causa muita confusão! –Afirmou me puxando.

-O Dio? Ele é tão amável... –Falava em um tom meloso.

-O que você fez com ela gato maldito?

-Eu já disse, nada.

-Verdade, nós apenas conversamos um pouco. –Riu ela na última palavra.

-Dash, o que você fez?! –Me erguia com suas mãos.

-Solte-o! –O ouriço negro não obedecia, a olhando com cautela. –Solte-o agora! Ele não fez nada de errado senhor isso eu posso lhe garantir! –Ele suspirou derrotado, me soltando e saindo do quarto.

-Saímos daqui a duas horas Dio. Me desculpe pelo incomodo.

Ela encarava os passos do outro, esperando ele sair, até que ela disse.

-Eu vou me arrumar!

-E quem disse que você vai?

-Você, ontem à noite. Não se lembra?

Algumas memorias voltaram à tona enquanto ela andava ao quarto. “Se quiser, podes vir conosco. Serás útil durante a viagem.” “Jura?” dizia ela “S-sim.”.

-Seja rápida!

Como eu vou explanar isso para o restante do grupo?

[Duas horas depois]

-Ela não vai. –O general já opinava na roda, todos estavam presentes, até a garota da estalagem, Diana Fiet.

-Eu também acho que ela deveria ficar, é muito perigoso para alguém como ela. –Dash falava com os braços cruzados.

-Mas eu acho que ela seria útil.

-Como Dio? –Licy colocava sua luva.

-Ela tem um guardião.

Todos se surpreenderam, até a mesma.

-Guardião? O que é isso? –Ela chegava perto de mim, me olhando assustada, como alguém que estava perdida em um vale de gelo.

-É um espirito lutador que é incorporado a você de diversas formas, pode ser por um objeto mágico, no caso foi o seu, o anel. Por nascença, e descendência dos pais, ou o rigoroso treinamento.

-E no caso do Guardião de Sonic? –Silver indagava, usando a parede como apoio.

-Objeto mágico, a espada quebrada no caso. Mas o dele foi único, nunca tinha visto algo daquele tipo antes, geralmente quando vem de objetos mágicos se precisa usar constantemente o mesmo para poder controlar e usar todo o potencial do seu espirito lutador, o de Sonic consegue ser ridiculamente forte mesmo sem o porte da espada, o antigo corpo do Guardião.

-Então aquele choque do anel foi o Guardião? –Ela olhava para o objeto vidrada.

-Sim, eu te agarrei naquele momento para o choque não se concentrar em seu corpo, poderia ter te matado. –Todos ali não perdiam uma palavra da nossa conversa, os três nunca achariam que faria algo do tipo, Silver no caso, menos, pois viu a situação um pouco, mas viu. –Parece que seu Guardião tem algo relacionado a natureza, eu vi a aparência dele.

-Como ele é? –Ela brilhou os olhos, sorrindo de ponta a ponta esperando minha resposta que não conseguiria dar.

-Eu me esqueci, quando desperta-lo novamente você verá.

-Despertar? Como eu faço isso?

Ignorando completamente a garota, eu e os outros já estávamos saindo da estalagem.

-Esperem por mim! –E correu a passos rápidos.

Em nossos cavalos seguiríamos caminho até Chemical Plant, pela presença da novata, ela veio em meu cavalo. Ela colocou um pé no apoio e dali não conseguiu se mexer, tremia como se sentisse frio, um frio que causasse câimbra. Seu semblante era visível algumas lágrimas que quase saiam se não a puxasse para cima do animal.

-Se fizer essa cara durante o combate você está frita, tanto conosco quanto com o inimigo. –Finquei os olhos frios nos seus, ela se assustou mantenho uma distância entre nós dois.

-Tudo bem... –E abaixou a cabeça.

-Vamos pessoal! –E seguimos viagem a frente.

Ainda não acreditava que estava gostando daquela garota... não! Eu não estou fazendo isso, deve ser uma habilidade do Guardião dela! Eu sou Dio! O ser frio e calculista que sempre ganhou daqueles imbecis dos bares, bêbados e com sede de voltarem com suas moedas de ouro para casa. Eu sou o maior, eu so-

-Dio... –Ela me chama, não virei. –Dio, quando você conseguiu o seu anel?

-Por que quer saber?

-Diz logo! –Ela me beliscou na cintura, forte por sinal.

-Tá, foi há dois anos atrás....

[Flashback On]

Eu participava de uma gangue de mercenários, a mesma que anos antes atacou o castelo de Eichenwalde, minha ingressão foi após todos esses acontecimentos, com meus dezesseis anos, recebi a missão do chefe para cobrar um dinheiro que um político corrupto estava nos devendo, o nosso dinheiro vindo deles iria acabar, visto que as políticas de anticorrupção do rei Shadow eram extremamente fortes. Cheguei a noite no gabinete daquele gorducho, por sorte dele ele não estava lá, vasculhei tudo com muito zelo e consegui além do dinheiro que precisávamos um artefato que me recolheu a atenção. Estava no seu cofre junto do dinheiro, por qual razão alguém guardaria um anel de alumínio em um cofre? Peguei o artefato e uma grande vontade de experimenta-lo me consumiu, o coloquei e no mesmo instante senti uma grande corrente elétrica em meu corpo, depois de diversos minutos sofrendo, finalmente parou, parecia que foi um grande pesadelo. Peguei o dinheiro rapidamente para terminar o serviço o mais rápido. Cheguei na base de operações e coloquei a grande sacola sobre a mesa.

-Pronto, trezentas moedas de ouro senhor.

-Agradeço, tome sua parte. –E me jogou dez moedas.

-Dez?! Só dez?!

-Se está achando ruim arrume outras mais por si só. –Aquilo era um desafio?

Bati a mão sobre a mesa puxando outra cadeira para me sentar. Peguei meu baralho que sempre carregava.

-Vamos jogar! Eu e você! Quem ganhar fica com vinte moedas?

-Acho que essa aposta está muito baixa, que tal todas as moedas? –Eu era bom no baralho, mas aquela proposta era tentadora ao mesmo tempo que amedrontadora.

-Feito. –Não sabia porque fazia aquilo, comecei a embaralhar.

Terminado comecei a distribuir as cartas, no momento que tocava nelas sentia uma energia vinda de meu corpo, olhei para trás e vi aquele gato branco de olhos azuis cintilantes aparentemente sem boca, usava um traje elegante negro e uma cartola preta e branca xadrez.

-Ei, ta olhando pra onde? –O outro me chamava. –O jogo é aqui.

-Desculpe, pensei ter visto alguma coisa.

(Não se assuste. Eu não irei lhe machucar, estou falando diretamente com seu cérebro, ninguém pode nos ouvir se nos comunicarmos dessa maneira. Meu nome é Gambler senhor e estou a suas ordens.)

(C-certo, o que você pode fazer?)

(Posso ler a mente de qualquer um que desejar, não importa quantas pessoas sejam.)

(Muito útil, leia a mente dele.)

(As suas ordens.)

Conseguia ouvir cada palavra, cada sentimento e cada movimento que iria fazer, ele começou uns dois pares, eu, já comecei com uma bela trinca de reis.

-Desço. –Coloquei as cartas à mesa viradas para baixo

-Já?! Mas que idiota.

-Apenas sei que vou ganhar. –Coloquei meus braços por trás da cabeça.

-Ah é? Desço!

Ele jogou as cartas a mostra, enquanto só virei, mostrando minha trinca e seus pares, como consequência um pequeno rugido saiu de sua boca.

-Maldito! Está trapaceando! –Ele bateu a mão na mesa se levantando.

-Não seja chorão, ainda tens algumas fichas sobrando. Ainda. –Eu aumentei a aposta pra todas as fichas. Porém, ele ouviu outra coisa em baixo da mesa.

-O-o que pensa que está fazendo? –Recuou um passo.

-Ganhando. –Sorri levemente e efetuei o disparo.

O corpo dele caiu morto no chão, sangue tinha se espalhado pela parede onde os miolos dele tinham sido estourados. Uma pederneira escondida posicionada corretamente de baixo da mesa foi o que eu precisei, ali eu tinha tudo que eu queria no momento, poder, dinheiro e um local onde dormir....

[Flashback Off]

-Por que matou ele? –Diana me indagava com dúvida e um pouco amedrontada.

-Ele iria com certeza avisar à outros da gangue e isso iria me ferrar. Preferi acabar ali mesmo do que ele poder me bater quando eu ganhasse o jogo.

-Ei vocês dois! –Gritou Silver um pouco na frente. –Dio, aonde iremos? –Ele apontou para uma placa trazendo informações de duas estradas bifurcadas.

-Na da direita.

E entramos, as árvores retinham um belo verde e uma essência única delas. Entretanto, a medida que cavalgávamos para estrada a dentro, mais estreita ela ficava. A claridade diminuía e mais os galhos se aproximavam dos cavalos. Entre tantas condições ouvimos uma voz naquele corredor verde escuro.

-Então é verdade. Dio nos traiu... –Conhecia aquela voz.

-É? Mas que pena, ele é tão bonitinho... Pena que vai morrer! –Facas voaram das folhas em direção ao nosso grupo.

(Gambler!)

Pulei do cavalo e com meu Guardião me protegi de alguns projeteis, meu Gambler não foi feito para o combate, se a situação piorar eu irei só ser um peso para o resto do grupo.

[Dash Point Of View]

Saltei do cavalo junto com Licy e Silver, nos defendemos das facas, mas parece que Diana não.

-Ai! –Ela tinha uma faca em sua perna direita.

-Diana! –Dio correu ao seu encontro. –Fique perto, esses assassinos são extremamente impiedosos! Vocês, cuidado! –Nos alertou, tirando a faca da perna da garota.

-Certo! –Licy ficou nas minhas costas enquanto falava. –Onde esses assassinos se esconderam?

-Em lugar nenhum... –Dizia uma voz masculina.

-Prepare-se para encrenca! –Uma outra feminina se pronunciou.

-Encrenca em dobro!

Lá estavam, os assassinos enviados de Soleo. Uma raposa avermelhada com roupas furtivas de cor negra, seus olhos cinzentos tinham um certo charme, mas esse charme era todo destruído quando via seu semblante assassino. O outro, um equidna azul de olhos vermelhos se portava com roupas de batalha e uma espada bastarda média, além disso tinha uma machadinha presa em seu cinto.

Atirei uma faca invocada em direção a eles, contudo, ela foi bloqueada com tanta facilidade quando se levantar do chão. Esses caras não são inimigos a serem subestimados.

-Ouvimos muito a seu respeito, Dash... –A raposa já estava em minhas costas. –Essa sua luva e da sua amiga são muito poderosas. –Girei o corpo aplicando um golpe giratório, porém, nada a atingiu. –Pra quê tanta violência? Mal começamos a conversar. –Ela já estava na minha frente, novamente de forma incrivelmente rápida, ela girou o corpo me acertando com um chute no rosto, me fazendo cair longe.

[Diana Point Of View]

-Laya, acabe com os mais fracos antes, é assim que trabalhamos. –O guerreiro disse a ladra.

-Ta bom. Vamos ver... –Ela olhou para mim, em um piscar de olho ela se moveu para minha frente.

-Diana! –Silver e Licy disseram juntos.

-Eu serei o inimigo de vocês... –O guerreiro falou.

-Não pegue leve com eles Cius. –Ela agarrou no meu pescoço, me erguendo levemente no ar.

-Certo Laya.

Ela me enforcava mais e mais forte.

-Não leve no pessoal querida, eu estou sendo paga para iss- -Dio a socou no rosto, me soltando do enforcamento dela e consegui respirar.

-Quer mesmo lutar contra mim, Dio? –Ela perguntava se erguendo do chão, de costas de nós.

-Meu Guardião pode não ser focado em combate, mas eu vencerei essa luta.

-Aonde conseguiu tanta esperança desde que saiu?

-Eu conheci o Amor!

Ele? Mas será?

-Isso não existe! Morra Dio!

-Gambler!

Num piscar de olho, Dio segurava o punho da inimiga com o seu. Em outro os dois se separaram.

-Eu esqueci disso, seu Guardião nunca foi de aparecer, por isso não sei o seu poder. Se fosse focado em combate apareceria sem temor.

-Gambler!

Em outra piscadela os dois estavam segurando um ao outro novamente. Aquela mulher era realmente muito rápida. Dio bloqueava cada ataque que ela vinha, porém ele se degastava demais pelo seu guardião... aos poucos o gato marrom estava ofegante.

-Mas já? Own, o Dio ta cansadinho...

-Gambler!

Em uma piscada ela estava na retaguarda do gato com uma adaga fincada na parte lateral da cintura.

-Dio!

-Então era o que eu pensava, ler pensamentos, não foi muito difícil mas admito que deu um pouco de trabalho, eu simplesmente pensei que iria em sua frente e fui para as costas.

Ela retirou a adaga com rapidez, me mirando sorridente.

-Agora sua vez...

-Não... –Disse com cabeça baixa.

-O que? Não ouvi direito.

-Não!

No momento de meu grito, pude sentir uma energia fluindo dentro de mim. Em meus pensamentos conseguia ouvir uma voz, era calma e forte ao mesmo tempo. Tinha a aparência de um ouriço, porém, coberto de vegetação, unhas de águia e chifres de cervo, além dos seus olhos brilharem um verde cintilante.

(Finalmente me despertou por completo senhorita Diana, meu nome é Gaia, eu sou o seu Guardião.) –Disse se curvando levemente. (Ordens, por favor.)

(Calma, Guardião?)

(Sim, eu obedecerei sem questionar minha cara.)

(Me proteja e proteja meus amigos Gaia, por favor!)

(Seu desejo é uma ordem.)

No momento que a Laya se aproximou de mim, tão rápido quanto ela cresceu uma planta em minha frente, ela golpeou o vegetal ao invés de mim, entretanto, quando isso ocorreu, ela caiu no chão como se tivesse tomado um golpe.

-Mas que planta é essa? –Ela iria cortar com sua adaga, ao fazer isso, o seu torço foi cortado.

(As plantas que crio repelem todo o ataque proveniente do inimigo, e tem mais senhorita Diana)

Os galhos das árvores que estavam próximos se moveram com uma grande velocidade, prendendo os braços e pernas da Laya.

(E agora Gaia?)

(Deixe-me cuidar da situação.)

Meu Guardião se mostrou ao inimigo, ela parecia apavorada com os poderes que ele tinha. Com a mão direita, ele fincou os dois dedos, indicador e médio no peito esquerdo.

(O que está fazendo?)

(Sugando energia vital, não se sente mais forte?) –Agora que ele tinha dito, percebi.

(Sim, mas isso não vai mata-la?)

(Sim.) –E a cabeça dela caiu.

(Tem pulso Gaia?)

(Não senhora.) –Ela tinha morrido.


Notas Finais


eae? belo guardião ne? queria ter um desse também, mas eu prefiro o Angel kkkkkk


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