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História As aventuras de um Jovem - Fugindo do Inferno


Escrita por: Mr_Amora

Notas do Autor


Espero que gostem :-)

Lembrem-se: Se achar qualquer erro de ortografia, me notifique

Curtam o Capítulo...

Capítulo 14 - Fugindo do Inferno


Fugindo do Inferno

Eu já não aguentava mais. Aquelas mulheres pareciam treinadas exatente pra fazerem aquilo sem nunca se cansarem. Minha virilha ardia e eu não sabia por quê. Olhei pra baixo e me assustei: Minha virilha estava cheia de hematomas, lugares em carne viva de tantos movimentos. Tantas bundas batendo acabaram furando a pele da virilha e essa pele foi se abrindo, formando algumas feridas. Aquilo ardia muito, meus testículos doíam. Eu não conseguia sentir meu pênis. Comecei a chorar. Aquilo era terrível. Eu tinha perdido a noção do tempo. Eu estava com fome, com dores, cheio de feridas e cansado. A líder do grupo resolveu me dar uma "folga". Elas me desamarraram e eu caí no chão. Não tinha forças pra levantar. Ela me bateram, me pegaram e saíram me arrastando pra um lugar que parecia ser uma sala principal. Dava pra ouvir o barulho das buzinas e dos carros lá fora. Elas me deitaram numa cama e me deram um sanduíche e um copo de suco. Quando acabei, vi a líder se dirigir até mim sem roupa. Não podia ser. Meus ferimentos não haviam sido tratados, o sangue estava secando e formando uma espécie de casca. Se algo batesse naquela ferida, a dor seria duas vezes pior! Ela olhou nos meis olhos e disse cpm um sorriso que me dava arrepios:
- Está na hora de conhecer a verdadeira dor, docinho - disse ela, montando em cima de mim. Doía demais. Ela pulava e cavalgava, batendo o bumbum nos meus testículos. De vez em quando, ela forçava a bunda em cima das feridas e girava o corpo, causando uma dor que me fazia gritar desesperado. Ela gargalhava enquanto me via sofrer. Pra uma mulher que se dizia Guardiã do Amor, ela parecia mais um monstro sem sentimentos. Aquela tortura ia seguindo seu curso sombrio. Quanto mais eu gritava, mais ela aumentava a velocidade do movimento, forçava mais a bunda em cima dos ferimentos da minha virilha e girava o corpo. Eu batia com os punhos cerrados na cama e gritava. Aquilo sim era um verdadeiro inferno. A dor era tanta que eu acabei desmaiando.
Quando acordei, tinha um prato de comida com um copo de suco do lado da cama, em cima da cama. Dentro do prato, um garfo, uma faca, arroz, feijão e um pedaço grande de picanha. Apesar de serem malucas e malvadas, elas tinham bom gosto pra carne. Escorria muito sangue da minha virilha. Doía demais. Segundo eu havia ouvido as mulheres conversando, estávamos ali já faziam cinco dias. Eu estava sujo e meus ferimentos fediam. Moscas sobrevoavam meu sexo e eu as espantava com uma das mãos. Uma das mulheres estava ao meu lado, com uma das mãos cobrindo o nariz, provavelmente por causa do cheiro dos ferimentos.
- Estão fazendo isso pra me convencerem a voltar para a Leyla, não é? - Perguntei. Ela se virou pra mim e confirmou com a cabeça. As mãos ainda cobriam o nariz - Sabem que eu não vou ceder, não é? Vão ter que me matar!
- Já devíamos ter feito isso há um bom tempo - respondeu ela - Mas Leyla nos paga pra manter você vivo. E tortura é um ótimo passatempo.
Comi a comida. Alguém abriu uma porta lateral e eu pude ver um pequeno corredor que terminava na rua. Eu estava coberto com um roupão. Contei cinco mulheres. Uma ao meu lado, que portava uma arma, talvez uma pistola. Não sei pra quê aquela arma iria servir, mas ela estava lá, duas atrás de mim e duas conversando na porta aberta. Passei os dedos na ponta da faca. Dava pra furar muita coisa com aquela  beleza. Juntei todas as minhas forças. "É agora ou nunca" pensei. Tomei impulso, esfaqueei a mulher ao meu lado na perna, puxei a arma que ela portava. As duas mulheres que estavam atrás da cama começaram a correr atrás de mim. Eu, por puro instinto, atirei nas duas mulheres da porta, alcancei o corredor, saí pela porta da rua e corri. Ouvi som de tiros sendo disparados, mas não olhei pra trás. Corri incansávelmente, e quando já eatava longe, olhei pra trás e vi a líder do grupo xingar e bater em algumas das suas companheiras. Eu estava ferido. A virilha doía, eu havia aberto os ferimentos e o sangue caía na estrada. Eu segurava a arma, que ainda parecia ter alguma munição. Quando já não aguentava mais andar, entrei em um beco e apaguei. Acordei com um homem me chamando, parecia ter uns 35 anos. Ele pediu pra entrar no carro, disse que ia me ajudar. Eu aceitei. Naquele momento, eu estava tão ferido que não perguntei nem quem ele era e nem pra quem ele trabalhava. Aceitei a sua ajuda. Ele me levou pra um bairro da periferia de Los Angeles e parou em uma casa branca com portões verdes. Ele me pediu pra entrar.
- Que situação a sua, garoto. A Megan abusou mesmo de você, hein?
- Como sabe que eu fui abusado? - Perguntei - E como sabe que o nome dela é Megan?
- Ora, porque eu sou a razão de ela ser a personificação do diabo. Megan foi minha namorada. Ela era obsessiva demais, então eu a descartei. Ela me prometeu eque nunca mais nenhum homem iria fazer ela nem nenhuma outra de trouxa. Então...
- Ela criou o grupo das guardiãs do amor. Pra punir os homens - completei.
- Isso. Mas você deve estar se perguntando como eu te achei, não é? Bom, eu sou um detetive e fui contactado por uma velha amiga pra resolver um caso de sequestro. Você deve conhecer a Carolyne. Depois de ouvir toda a história, eu soube na hora que se tratava de Megan. Pelo jeito dela de trabalhar e pelo jornal falso que ela mandou pra sua casa.
- Você falou com a minha mulher? - perguntei.
- Sim, falei com Melissa - disse ele - Também contei a ela que você só vai sair dessa casa quando estiver totalmente recuperado.
- O QUÊ? - Gritei - Eu não posso ficar aqui. Tenho que ir pra casa!
- Sossega, garoto. Vou tratar você. Vai aprender aqui a se defender. Foi pura sorte o jeito como você escapou do depósito. Mas se elas atacarem de novo, você não vai ter chance.
- Como vai me curar?
- Você vai ver. Agora abra a boca -disse ele, colocando um pedaço de madeira redondo na minha boca - Morda bem esse pedaço de madeira, porque isso aqui vai doer!
Ele pegou um pouco de álcool e jogou no ferimento. Mordi com toda a força o pedaço de madeira. Doía demais. Ele pegou um pedaço de pano, embebedou em álcool e começou a esfregar sobre o meu ferimento, limpando todo o sangue seco sobre as feridas. Eu urrava de dor, mordia com força o pedaço de madeira. Ele fazia tudo numa paciência impressionante. Ele limpou toda a minha virilha e derramou um líquido marrom que ardeu duas vezes mais do que o álcool. Urrei, urrei de dor, mas ele parecia não me ouvir. Voltou a limpar as feridas e me enrolou de gaze. Cerca de quinze minutos depois, a dor havia passado e eu estava muito suado, sujo e muito fedido. Ele me levantou e pediu pra eu vestir uma espécie de short plástico. O shortinho cobriu o gaze que cobria o ferimento, impedindo que fosse molhado. Ele me levou pra tomar banho e, por mais que eu dissesse que eu sabia tomar banho sozinho, ele insistiu em ficar ali comigo. Quando acabei, ele me ajudou a me secar e eu perguntei:
- Por que está fazendo tudo isso? Melissa te pagou?
- Não - ele respondeu - Ela me pagou apenas para achá-lo. Eu achei, não é?
- É achou sim, mas se ela te pagou só pra me achar, por quê você está me ajudando? Por quê quer me ensinar a me defender? Porquê está se preocupando tanto comigo?
- Porque eu fui a primeira vítima de Megan e das "amiguinhas" dela. Sei como é ser torturado brutalmente por quase trinta mulheres famintas por sexo e que não ligam pra você.
- Sua dor, foi pior que a minha? - Ousei perguntar.
- Mil vezes. Minha virilha estava em carne viva e mesmo assim, elas não paravam de bater aquelas bundas em mim. Doía. Bactérias se acumularam em meu ferimentos. Quase não consegui curá-los e, até hoje, tenho as cicatrizes da tortura. Fui torturado por longas 3 semanas!
- Desculpa por fazer você tocar nesse assunto - disse eu, percebendo que ele estava com os olhos marejados.
- Tudo bem. Você teve sorte, garoto. Elas só iriam parar quando você morresse.
- É, elas me disseram isso - falei. Ele me deu uma calça e uma camisa e pediu pra que eu vestisse. Depois, me alimentou e me deu um celular.
- Liga pra Melissa. Atualiza ela.
Liguei. Melissa atendeu. Carolyne ainda estava com ela, porque sua voz ecoava nos fundos.
- Alô? - ouvi a voz de Melissa.
- Melissa? Sou eu, Sammy. Eu consegui escapar!
- Sammy, graças a deus. Onde você está? Você está bem? Encontrou o Harry?
- Encontrei sim, Melissa. Vou ficar uns dias na casa dele, me recuperando. Quando eu estiver curado, eu volto pra casa, Ok?
- Ok, amor - diz Mel. Eu continuo
- Diz pra Carolyne que eu mandei um beijo. E eu te amo!
- Eu também te amo, Sammy. Se cuida!
Desligo o telefone e vou me deitar. No quarto tinha uma TV, um criado-mudo e alguns livros. Deito na cama e durmo. Tenho pesadelos com Megan e seu grupo. Começo a suar frio. A visão do sorriso de Megan, enquanto me tortura, persegue os meus sonhos. Eu não consigo dormir. Harry traz um calmante e me pede pra tomar. Eu tomo e alguns minutos depois, apago. Dormi a noite toda. Quando acordei no dia seguinte, vejo um bilhete em cima do criado-mudo que diz:

"Na cozinha tem duas geladeiras. Abra a porta do armário. Te espero no porão"

Eu fiquei meio confuso, mas quandi cheguei a cozinha, percebi que não eram duas geladeiras, era um armário grande com um adesivo de geladeira na porta. Abri, entrei e desci as escadas. O quue era pra ser um porão, era uma estufa. Aquele espetáculo verde e o cheiro de melões me ajudaram a acordar. Harry estava fazenndo flexões no meio da estufa.
- Bom dia, mocinha - disse  ele sorrindo - Está na hora de começar a entrar em forma!
Dou um soco no braço dele e o ajudo a levantar do chão. Ali, nasceria uma relação, não só de professor e aluno, mas de amizade e frraternidade...


Notas Finais


Espero que tenham gostado ;)

Nos vemos no Próximo...


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