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História As aventuras de um Jovem - Uma descoberta Ruim


Escrita por: Mr_Amora

Notas do Autor


Espero que gostem :)

Capítulo 7 - Uma descoberta Ruim


O destino é algo intrigante. Ele decide o futuro de nossas vidas e o que vamos viver. Ele sabe de tudo e cuida para que a vida de algumas pessoas seja sempre boa ou ruim. Em algumas religiões, o destino poderia receber o nome de Deus. Eu acho que Deus e Destino são personagens completamente diferentes. Um é amor, e o outro gosta de fuder com a vida de qquem está feliz. Pelo menos era o que o destino estava fazendo com a minha vida: Fudendo.
Eu estava lá, deitado na cama com Jane recostada ao meu peito. Ela dormia profundamente. Seus cabelos cobriam metade da sua face. Os afastei pra poder comtemplar aquele rostinho lindo de 31 anos. Ela parecia jovem demais pra  sua idade. Seu rosto belo e branco, olhos realçados por uma maquiagem que agora estava borrada, a boca ainda continha restos de batom vermelho-escuro. Ela era linda mesmo toda desarrumada. Eu estava começando a amá-la novamente. Eu gostava da sensação. Eu me sentia o homem mais feliz do mundo. Um pouco de  ternura parecia queimar meu peito que há muito tempo, não sentia nada. Eu havia tomado muitas decisões em minha vida e voltei atrás. Prometi uma vez a Jane que nunca a abandonaria. Voltei atrás quando engravidei Leyla e deixei Jane viver a vida dela sozinha. Depois, eu prometi a Leyla que não deixaria Jane atrapalhar nossas vidas. Agora eu estava deitado na cama da mulher que, pelo que parece é a vilã da minha história. Ou foi a vilã por um tempo. Agora eu a amava de novo. Ela era, novamente, minha mulher. A mulher que eu amava. Foi a primeira mulher da minha vida. Não havia tempo que destruísse o nosso amor. Mas há uma coisa pior do que o tempo: A morte. Nunca parei pra pensar por que Jane passou a me desejar tanto depois que descobriu que eu estava quase casado com Leyla. Nunca parei pra pensar por que ela estragou minha vida com Leyla. Não podia ser por que ela me amava. Não. Devia haver outro motivo. Por que diabos ela ia querer transar comigo sem parar? Quero dizer, eu estava com ela já faziam uma semana e ela nunca cansava. Era sexo de manhã, de tarde e a noite. Ela sempre me dizia que queria me aproveitar enquanto ainda me tinha. Eu nunca parei pra pensar no que aquilo realmente queria dizer. Será que ela estava passando por algo? Será que ela estava sofrendo de algo?
Eu estava ali, absorto em meus pensamentos, quando ela acordou e me viu afagando seus cabelos. Sorriu e disse:
- Bom dia, garoto - eu adorava quando ela me chamava de garoto. Lembrava do tempo em que eu era adolescente e ela uma jovem adulta. Respondi beijando seu rosto:
- Bom dia, lábios de mel. Como está minha garotinha esta manhã? - ainda não sei por que, mas ela hesitou em responder:
- Tá tudo bem - disse ela depois de um intervalo de tempo - e você como está?
- Eu? - respondi - Eu estou ótimo - ela soltou uma risada e virou a cabeça pra mim. Nossas bocas ficaram próximas. Tomei a atitude e selei nossos lábios. Como eu já falei inúmeras vezes, caro leitor, cada vez que eu beijava a Jane parecia que era a primeira vez. Eu nunca ia me cansar daquilo. Aos poucos, o beijo foi se tornando mais voraz e o ar foi se fazendo necessário e nós fomos separando os lábios pouco a pouco. Era incrível. O beijo dela era sempre diferente (já falei isso, mas é que eu não me canso de reparar). Ela levantou e foi pra banheira. Eu desci da cama e fui fazer o café. Coloquei a água no fogo, tirei a vasilha do açucar do armário. Ia virando pra geladeira quando escutei um barulho. Alguém tinha caído. Na velocidade da luz eu subi pro quarto e achei Jane caída, desmaiada dentro da banheira. Se eu demoro mais um pouco pra subir, ia encontrá-la afogada dentro da banheira, que aquela altura estava cheia de água. A peguei no colo e a tirei da banheira. Vesti edla com um roupão e a deitei sobre a cama. Liguei para uma ambulância. Eu estava desesperado naquele momrnto. 10 minutos depois, médicos estavam em minha casa, ou melhor, na casa de Jane. Eles a levaram para o hospital, me pediram pra levar os documentos dela mais tarde. Eles saíram. Desliguei a água que estava no fogo, vesti uma calça jeans, uma camiseta preta, um all-star surrado, minha jaqueta, peguei os documentos de Jane e desci. Peguei meu capacete, a moto e as chaves da casa. Corri até o hospital. Eu estava muito, mas muito preocupado. Quando cheguei lá, dei os documentos e a recepcionista me informou que Jane já tinha acordado, mas que o médico tinha algo muito ruim a me dizer. Subi correndo os corredores do hospital até o quarto de Jane. Ela me olhou. Seus olhos estavam marejados. Pressenti que eu kria ficar sabendo de algo muito, muito ruim.
- Jane - falei me aproximando do leito onde ela estava - Jane, tá tudo bem. Eu tô aqui, Jane - ela começou a chorar. O médico que assistia tudo, se aproximou, tocou nos meus ombros e perguntou:
- O que o senhor  é da paciente? - ele parecia já saber a resposta.
- Sou namorado dela - ele me olhou. Fez um sinal com a mão para que eu o seguisse. Chegando a uma sala, pediu que eu entrasse e fechou a porta atrás dele. Começou a falar:
- Preciso dizer-lhe senhor...
- Parker. Sammy Burns Parker - respondi. Ele continuou:
- Senhor Parker, a sua mulher sofre de uma doença rara e que degenera as células maus importantes do corpo. O virús destrói o sistema nervoso, penetra na corrente sanguínea e, por uma rota sem explicação, adentra o coração e mata o portador. A ciência ainda não deu um nome pra ela, mas o que importa é que ela mata o portador de uma hora para outra. As vezes não dá nem tempo de vir ao hospital. Alguns portadores morrem cedo, na faixa dos 20 anos. Outros, que provavelmente é o caso da sua mulher, morrem mais tarde, provavelmente na faixa dos 30 anos. Isso era pra ser uma boa notícia, se não fosse pelo fato de que a sua mulher atingiu um estágio da doença jamais atingido por nenhum outro portador, e isso, Senhor Parker, significa que ela pode morrer a qualquer instante. Nós iremos dar alta pra sua mulher por que não temos motivo para mantê-la internada, mas preciso que o senhor me prometa que cuidará dela 24 horas por dia. Senhor Parker, se ama a sua mulher, deverá entender que a a partir de hoje, o senhor não poderá ter nenhum contato sexual com a senhorita Jane. Qualquer atividade que proporcione adrenalina ao portador dessa doença plde acelerar o processo de morte do portador. O senhor não pode tentar nada além de beijos leves e abraços. O senhor me entendeu? - Não eu não havia entendido. Eu mal havia retomado os laços com minha amada e descubro que ela pode morrer a qualquer momento. Agora eu entendi o porquê da obsessão, da tentativa de me fazer amá-la de novo. Agora eu tinha entendido por que ela queria aproveitar cada momento. Mas por que ela não me contou? Ela não queria que eu sofresse, mas sabia que esse dia ia chegar. Ela sabia que um dia eu ia descobrir tudo. Que merda, destino. Por que você gosta de me ferrar? Voltei-me para o doutor que me olhavva apreensivo e disse:
- Doutor, isso, essa informação foi um choque pra mim. Mas eu entendo. E eu prometo que não vou deixá-la nenhum segundo! Farei tudo que estiver ao meu alcance pra que Jane tenha os melhores últimos momentos de sua vida.
- Sua mulher tem sorte de ter você - disse ele - a minha mulher....morreu da mesma doença que a sua está prestes a morrer, senhor Parker. E o que eu fiz? Nada. Eu só me preocupava com o trabalho. Depois eu me arrependi. Cuide bem dela, meu rapaz. Cuide bem dela - apertei a mão do doutor e voltei pro quarto de Jane.
- Me desculpa - disse ela assim que eu entrei. Ela ia chorar, mas eu sequei as lágrimas que estavam prestes a sair de seus lindos olhos castanhos - eu tinha que ter te contado mas eu não queria...
- Que eu sofresse? - completei - Jane, tá tudo bem. Eu vou cuidar de você, amor. Eu descobri que agora não podemos fazer mais sexo. Então terei tempo de sobra pra  te observar - disse. Ela sorriu pra mim. E aquele sorriso me fez bem. Prometi pra mim mesmo que iria cuidar muito bem dela. Apesar de saber que não havia cura para aquela doença, eu prometi que iria cuidar dela e, independente do que  acontecesse, essa promessa eu iria cumprir. Beijei os lábios dela. Foi um beijo demorado, mas leve. O doutor disse que não poderíamos arriscar e cair na tentação de fazer sexo com ela naquele estado. Ela poderia morrer enquanto transávamos e isso além de gerar traumas que iriam me assombrar pelo resto da vida iria ser bem desagradável. Quando o beijo começou a se intesificar, separei nossos lábios. Ela protestou:
- Porquê parou? Tava tão bom...
- Porque o médico disse que...
- Não interessa o que ele disse. Eu já vou morrer mesmo, então a gente tem que transar muito até meu último minuto de vida - ela sorriu.
Jane era uma pessoa que conseguia fazer piada até mesmo em uma situação de  vida ou morte. Mas naquele momento ela não estava brincando. Eu disse ao doutor que iria evitar transar com ela naquele estado, mas se ela provocasse, eu ia ligar o Foda-se...
                    


Notas Finais


Espero que tenham gostado ;)

Nos vemos no próximo....


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