--- "Oi Mônica."
--- "Eu... não esperava ti ver aqui. Você é meio... do contra."
--- "Eu vim acompanhando o Jerê."
--- "O Jeremias?"
--- "É, ele é meu amigo. Me pediu pra vir junto, ele não tem muitos amigos aqui."
--- "Mas e o Toni?"
--- "Toni não é amigo, tá mais pra chefia. Mas e você, o que faz por aqui?"
--- "Eu vim com a Magali, ela precisava se distrair um pouco."
--- "Então, como você está?"
--- "Eu estou melhor. Melhor que antes."
--- "Fico feliz por isso."
--- "E você? Como está?"
--- "Eu estou... bem. Estou bem. Eu acho."
--- "Dc... Do Contra, eu só..."
--- "Tudo bem, eu também."
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--- "Você... disse que... me... ama?
--- "Não... quer dizer sim, mas... Não, eu..."
--- "Mas, por quê? Você disse que sou um tosco!"
--- "É, mas... eu não consigo ti tirar da cabeça!"
--- "Então... você gosta de mim é, patricinha?"
--- "Olha, quer saber, esquece! Me deixa! Eu... não devia ter vindo."
--- "Hey, espera!"
--- "Esperar o que? Você me enxultar e dizer que sou uma patty mimada e boba por querer ficar com um cara como você e que... mfhmfnxmfmf"
Antes que Carmem terminasse a frase, o garoto a puxou e a beijou. Assustada e mesmo sem reação, ela retribuiu o beijo.
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--- "Denise... eu..."
--- "Vai me beijar ou não caramba?"
--- "Vou! Claro!"
Xaveco agarrou Denise pela cintura e a beijou, a segurando bem forte. Já a garota, retribuia o beijo sem nem prestar atenção no que fazia. Provavelmente nem estava sentindo nada. O fato é que ela já estava bêbada e essas coisas que estavam acontecendo já não faziam mais sentido. Denise arrastou o rapaz para um quarto de hóspedes que havia na casa de Maria. Fechou a porta, cortou o beijo e se jogou na cama.
--- "D-D-Denise? V-você tá... fazendo o que eu acho?"
--- "Cala a boca e faça o trabalho!"
--- "M-mas... você tem certeza?"
--- "Foda-se! Eu quero curtir!"
--- "Mas, eu..."
--- "A louca garoto! Tu vai vim ou não?"
Xaveco partiu pra cima de Denise, beijando-a calmamente enquanto ela mordia sua boca. O rapaz passou a mão pelas costas da moça, descendo até sua cintura. Lentamente foi passando as mãos pelas coxas belas e lisas de Denise, levantando lentamente seu vestido. A garota abriu as pernas, com um olhar vazio e pesado encarava o garoto.
--- "A louca! Vai rachar logo ou fazer cerimônia de tapete vermelho? Querido, não sou Cinderela e tu não é Robin Hood."
--- "Denise... você tá bêbada mesmo?!"
--- "Há... eu bebi uma ou duas... ou quatro..."
--- "Doses?"
--- "Garrafas!"
--- "Eu... quero muito você mas, não assim. Não tá certo, desculpa, eu não posso fazer isso com você."
--- "Você vai me deixar na mão assim?"
--- "Não posso, sinto muito. Vem, vamos sair daqui."
Xaveco puxou Denise pelo braço, a pôs de pé e tentou segura-la. Mas a menina desmaiou. Ele a pegou no colo e a levou pra casa.
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--- "Que você tem careca?"
--- "Eu não sei cara, eu... tô ouvindo... ela táh gritando... dói..."
--- "Quem? Quem táh gritando Cebola?"
--- "Aaarrggh!!! Droga, sai da minha cabeça!"
--- "Calma cara, pode contar comigo. Sou seu parça."
--- "Magali, eu escuto a Magali... gritando... na minha mente!"
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--- "Você táh ficando louca?"
--- "Sabia que... snif... não entenderia."
--- "Não dá pra entender Marina! Que porra você... por quê?"
--- "Você não entende! Ninguém entende!"
--- "Se acalma! Deixa eu..."
--- "NÃO ENCOSTA EM MIM! SAI DAQUI!"
--- "Mari, eu..."
--- "ESSE NÃO É MEU NOME! SERÁ QUE DÁ PRA ME DEIXAR EM PAZ?"
--- "MARINA, ESPERA!!!" - gritou a garota enquanto Marina corria pra fora do banheiro e se misturava no meio da galera
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--- "Titi, eu... não sei se perdoou você. Aliás, eu não quero!"
--- "Qualé, eu errei mas eu amo você Ana! Me perdoa vai?!!"
--- "Não dá pra apagar todo o passado Timóteo! As coisas não funcionam assim!"
--- "Me dá só um beijo vai... diz que não quer?"
--- "Eu quero, mas..."
--- "Mas nada!"
O rapaz pegou Aninha pela cintura e a beijou. Mesmo sem graça, a garota retribuiu o beijo. A verdade é que Aninha amava Titi, mas não conseguia perdoar tudo que ele fez. Uma traíção é muito doloroso. As coisas foram rolando. Em menos de vinte minutos, Titi já estava tirando o vestido roxo de Ana e depositando beijos em seu corpo bem feito.
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--- "Magali! Você táh bem?"
--- "Eu não sei, eu... escuto o Cebola. É como se... se ele estivesse... na minha mente!"
--- "Oh meu Deus! Você táh sangrando! Vem, preciso ti levar pro hospital."
--- "MAGALI! Oque houve com ela?"
--- "E-eu não sei Mônica. Ela... táh sangrando."
--- "E-eu tô bem, sério."
--- "Galera! Preciso de ajuda! O Cebola desmaiou!"
--- "Outra vez?"
--- "Sim! Eu preciso de um carro."
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--- "Não ti vejo mais depois desse beijo, certo? Vai voltar a ser o mesmo de sempre comigo. Certo?"
--- "Não. E você? Vai voltar a ser a mesma?"
--- "Não com você."
Ambos riram e continuaram a se beijar. Já era tarde. Jeremias levou Carmem até perto de sua casa e logo após seguiu em direção à sua casa. Não que ele estivesse indo pra casa.
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Não demorou muito e quase todos já haviam saído. A casa estava uma verdadeira bagunça! Havia copos, pratos e garrafas por toda a casa. O chão sujo e molhado. Camas reviradas, banheiros sujos e um barulho ensurdecedor. Não que estivesse muito alto, mas após ouvir músicas a noite toda, qualquer barulho é agoniante. Havia bebidas e comidas entornadas, o quintal uma bagunça, pontas de cigarros e restos de baseados estavam jogados pelos cantos. Haviam frascos de inúmeras coisas e até camisinhas tinham ficado pra trás.
--- "Mas oque aconteceu aqui? MARIIIIAAA!!!"
O pai de Maria subiu as escadas a procura da garota. A encontrou no quarto, jogada sobre a cama.
--- "Maria! Que droga foi essa? Oque houve aqui? Você deu uma festa sem minha permissão?"
--- "Me castigue como quiser, eu não me importo. Depois arrumo tudo, só... me deixa aqui... sozinha."
--- "É só isso que tem a dizer depois de dar uma rave na minha casa?"
--- "Não se preocupe, não vai mais acontecer. Eu nunca mais vou dar festas."
Mesmo estranhando o comportamento da filha, o homem fechou a porta e se dirigiu pro seu quarto. Abriu a porta, acendeu as luzes e...
--- "Que merda é essa?"
--- "Ai meu pai!"
--- "Éh-érr senhor, eu posso explicar!"
--- "Explique!"
--- "Bom é que eu... éerrr... bom, digo... a gente... sabe que é uma história tão engraçada que acho melhor a Ana contar!"
--- "Eu? Bom, eu... sabe, tipo.... é que... bem... o Titi explica!"
--- "Okay, vocês tem exatamente um minuto pra se vestirem e sumirem da minha frente antes que eu ligue pros seus pais, já que você é uma moça de família e Timóteo ainda é menor de idade. Com licença."
O pai de Maria fechou a porta e foi para o quarto de hóspedes.
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--- "Não temos escolha! Táh acontecendo de novo!"
--- "Precisamos tomar atitudes imediatamente! Adix não pode se libertar. A destruição, as mortes... o mubdo não pode ver isso de novo!"
--- "Mas não sabemos oque fazer!"
--- "Precisamos contatar as bruxas de Hecate. Precisamos fazer isso rápido. O véu sobre os olhos dela já está se rompendo."
--- "Mas não sabemos que decisão tomar."
--- "Sabem sim, mas não querem adimitir isso! Precisam fazer isso!"
--- "Ela é nossa filha!"
--- "Magali é sua filha! Adix não é! Precisamos agir logo, e desta vez não podemos contar com Creuzodete. A última vez foi muito forte pra ela."
Triin triinn triinn
--- "Alô?... sim?.... COMO?....... Estou indo pra aí!"
--- "Oque houve?"
--- "Vamos querida! Magali está em coma!"
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