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História As consequências do Doce prazer - Um desconhecido muito familiar, parte final


Escrita por: Maroca , GustavoLee e luInoue2

Notas do Autor


Gente esses caps foram para relaxar, divertir, relembrar e homenageia a Fic do nosso querido amigo Gabriel, no proximo as coisas votam ao normal e bicho vai pegar feio.
Vamos rir um pouco?

Capítulo 26 - Um desconhecido muito familiar, parte final


 

De um lado tinha festa, mas na faculdade…

O castanho tentava se concentrar na aula, chegou a beber água pra ver se a secura em sua garganta passava, mas a sensação ruim ainda o incomodava e piorou com a visão de Hana lá na frente da classe dando um seminário, que estava na cara que não foi pesquisado por ela.

Ele deita sobre os braços,  e acaba derrubando um desenho que estava dentro de seu livro, pra surpresa do jovem era um desenho feito por Kaori, onde ele era retratado junto com… Agumon? O jovem se deu conta o quão negligente estava sendo com  seu parceiro.

O jovem tentou voltar aos estudos,  mas se perdeu naqueles simples traços infantis, em um flash da noite passada  se lembrou do pesadelo que teve, que acabou sendo motivo do castanho ter ido pro quarto do colega e fugindo de Hanna.

Pesadelo on...

O ambiente começa escuro, mas era estranha a sensação de não estar ali sozinho, ele encontra Kaori ali brincando com as duas digimons e vai atrás.

— Vem Kaori-Chan, vamos embora. Viximon empurra a perna da parceira com a cabeça .

— Se afasta Kaori ele é um estranho. Era a voz de Tailmon.

— Do que estão falando não me reconhecem? Pergunta Taichi,  confuso indo atrás das três.

Conforme a corrida se intensificou, Taichi começou a sentir um intenso calor, quando se viu estava cercado de larvas e o que antes parecia uma floresta agora totalmente destruída pelas chamas.

— Agumon! A voz lhe era familiar.

— Hikari-Chan.

Quando Taichi conseguiu chegar, Agumon nem parecia mais ele, atacava chamas  neném pra todos os lados, seria essa a causa da destruição da floresta.

— Agumon. Taichi grita autoritário. —  Para já com isso, olha eu to aqui, não ataque elas.

Tudo o que Taichi ouve foi um rugido, ele engole seco e o calor só aumenta, ele anda até o parceiro, se ajoelha e abraça o parceiro e tudo parecia se acalmar, mas só parecia, seu digivice reage e o Digimon brilha intensamente rugindo, quando a luz se desfaz Taichi só consegue sentir as pernas tremulas.

— Não! Não! SkullGreeymon! Não pode ser, não pode SkullGreeymon.      

Quando os olhos do esqueleto brilham em direção ao digiescolhido e ele vê a enorme garra do Digimon indo violentamente contra seu corpo.

Ele sente algo batendo contra as costas, foi o fim do pesadelo, Taichi acorda suado e ainda trêmulo caído no chão, a loira ficou assustada com os berros do castanho e quando ela se aproxima Taichi ainda balbucia o nome SkullGreeymon, aquilo foi entendido por Hanna como um xingo e deu uma travesseirada violenta na cabeça do castanho.

— Olha idiota seus roncos eu suporto, os xingos durante o ato até me excitam, mas isso aí foi demais, do que me chamou? Pergunta reclamando a loira.

Taichi liga a luz e percebe que estava no quarto da Barbie siliconada. Não quis explicar e sai do quarto sem prestar explicações após vestir apenas as calças.

O professor desperta o castanho  do seus pensamentos e pergunta de novo.

— Está tudo bem Yagami? Responda!

Taichi sacode a cabeça e se dava conta que os colegas riam da sua cara, uma que ele estava quase chorando e outra que ele disse numa altura satisfatória o nome que tanto o atormentou a noite.

O professor exige uma explicação plausível, mas o veterano só consegue pedir desculpas e dizer que não dormiu bem, Hanna debocha de Taichi e alguns colegas cochicham que era efeito do álcool.

 Enquanto isso…

Usando a ajuda de seus parceiros e dos digivices, as garotas passaram em casa apenas para tomar um banho e se arrumar e, em seguida voltaram para a festa.

Enquanto isso Daisuke de outra dimensão estava estarrecido, ele contava para os rapazes sobre sua dimensão, sobre o mundo ter descoberto sobre os Digimons, a barreira ter sido rompida e as muitas batalhas, catástrofes que isso gerou e os garotos ficaram chocados.

Mas os garotos, pelo contrário, eram cheios de coisas loucas para contar, as confusões, os novelos amorosos, as brigas, a grande ameaça que não era digimau, mas deu muita dor de cabeça, tanto que até os monstrinhos se uniram para defender os parceiros, a fuga de Yamato e Sora, a de Willis para o Mundo Digital com a irmãzinha, as altas armações de Naomy, as aventuras de Takeru enquanto ainda era mundano.

Foram tantas histórias e tantos riso e Ken saiu para atender o telefone e era Miyako. Daisuke não resistiu a bicar a conversa, então naquela dimensão o Ken era corajoso e pelo andar da carruagem parecia melhor que ele, que ainda não c… Não teve um contato mais íntimo com a namorada.

— Hey cara, então você namora a girafa? — O ruivo não resistiu e perguntou.

— Você não disse que de onde veio as coisas são mais sérias, até lá você a chama assim?

— Ah, é normal, ela é tipo aquela prima chata, mesmo que cresça você nunca para de implicar, mas é um dos membros mais inteligentes da equipe.

— Ah, vocês dois… Sim, namoramos há muito tempo. — Ken respondeu abrindo uma latinha de refrigerante e se jogando no sofá.

— E vocês já? — Daisuke estava se roendo de curiosidade.

— Já o que? — Ken parou de beber e olhou confuso.

— Ah, você sabe cara…

— Treparam? — Takeru pergunta naturalmente. — Hoje ainda não. — Completa pentelhando o amigo.

— Dai-chan o que é trepar? — Chibimon aparece do nada.

— Err… Bom, é achar uma garota bonita e querer namorar com ela.

Convencido o pequeno azulado correu para o grupinho e Impmon  se  gabava na máquina de dança, por acertar todos os passos.

— Mas voltando ao assunto… Na sua dimensão vocês só trepam depois do casamento? — Ken pergunta naturalmente, deixando o ruivo chocado.

— Não, não mesmo, mas no seu caso, quero dizer o outro você da minha dimensão é…

— Apaixonado por você? — Takeru pentelha.

— Sai fora  — Daisuke e Ken falam ao mesmo tempo e o loiro ri.

— Mas eu quero saber. O que ou como é o outro eu ? E a outra Miyako, ela gosta de mim.

— Ah cara na moral, eu já até te dei umas dicas por lá, mas você é muito cuzão fica panguando, comendo mosca e a Miyako, tipo ela que não me ouça, mas ela é magrinha, mas é bem gostosa e ela até gosta de voc… dele, sei lá, mas acho que uma hora outro vai chegar junto e aí… Aí já era cara. Tipo, estamos viajando pelo mundo e nunca se sabe neh?

— Ainda bem que não sou eu, mesmo sendo eu. — Ken brinca despreocupado.

— Mas e eu? Quem eu namoro na sua dimensão? — Takeru pergunta animado.

— Ah, você namora com o irmão mais velho do Joe. — Mente sacaneando o amigo.

— COMO É QUE É? — Takeru engasga com o petisco— Cara eu queimo a rosca. Não pelo menos eu sou o  macho da relação?

— Não cara, só to te zuando, você namora uma francesa, Catherine. — Revelou entre risos.

— Ah já peguei, mas ela não depilava embaixo das axilas e lá embaixo na area de lazer, o rosto era de boneca, mas eu não sou lenhador pra encarar a mata Atlântica. — Takeru conta a experiência.

— Ah… — Daisuke coça o queixo.— Isso explica muita coisa.

— Mudando de assunto. A Miyako falou que podemos ir pra casa do John que já está tudo pronto e logo a turma toda vai chegar, — Ken anuncia, se levantando e pegando a carteira para rachar a conta com Takeru. — Vem Wormmon!

    — Você vai embora sem fazer uma manobra pra exibir o que o John te ensinou? — Takeru abri um sorriso, incentivando o amigo.

    — Essa eu quero ver. — Daisuke tira o celular do bolso. — Vou até gravar pra posteridade.

    — Ai, fazer o que. — Ken suspirou tirando uma gominha do bolso e amarrando os cabelos, em seguida pegou um skate com um dos garotos da pista. — Grava e mostra pro bundão da sua dimensão um Ken que trepa e faz manobras, manda ele ir viver! Se pá eu vou pra lá e rouba a Miyako de lá pra mim e fico com duas.

    — Ahan, não ta dando conta nem de uma no dia seguinte dorme na classe e fica babando na mesa. — Takeru não perde a zueira.

— Qual é? Foi só uma vez que eu dormi na sala. — Ken coça a nuca, envergonhado.

    Daisuke só consegue rir enquanto grava a conversa e Ken se posiciona na rampa e se endireita, exibido, mas Takeru lhe empurra com o pé em seu traseiro e ele vai direto e faz várias poses engraçadas tentando retomar o equilíbrio, depois que consegue, faz algumas manobras mostrando o dedo do meio para o loiro.

Depois das manobras ele devolve o skate, e vê Miyako que veio direto a pista, olhava a cena surpresa, Ken sorri e agarra a violácea que o beija desejosa.

— Te amo. Declara a sincera, surgindo do nada com Poromon aparecendo em sua bolsa e ela o empurrando para dentro.

— Eu também te amo. Declara de volta o bondoso a beijando e entrelaçando os dedos nos fios da amada.

— Pessoal vamos para o apartamento, creio que la tenha um quarto pra vocês terminarem a brincadeira. Takeru pentelha o casal provocando risos no ruivo.

—Garanto que se o Ken la minha dimensão parasse de ser bundão feito esse, a girafa ia soltar fogos. Daisuke tirava fotos do beijo. E guarda o celular, quando olha pro lado, o loiro tinha um sorriso bobo nos lábios.

— Já achou a presa de hoje galinha? Pergunta Daisuke se divertindo com a reação do amigo.

— Essa fase do Takeru-Kun passou, ele agora é um homem de uma só. Miyako volta pra perto dos amigos.

— A Angel adestrou o “cachorrão”. Ken, Daisuke  e Miyako riem do loiro.

— Eu não estou adestrado Ken. Takeru se defende, mas é interrompido por  uma mensagem que chegou em seu celular.

— “Mozinho dá uma olhada nisso, estamos no Row da fama”. Angel manda a foto da lousa onde o monitor do dia tinha anotado os nomes dos maus exemplos, entre eles estava Daisuke e Charlie.

— Somos os famosinhos de Odaiba School. Takeru mostrava a anotação aos amigos.

— O que vai dizer em casa Ken? Pergunta Miyako.

— A verdade, sai pra matar as saudades da minha namorada. Ken declara petulante e abraça a violacea,  Takeru e Daisuke não perdem a chance de pentelhar o casal.

— Ah bonito, agora sua família vai pensar as piores coisas de mim. Miyako falava brincalhona.

— Pensa por um lado bom, estaremos kits, sua família pensa mal de mim…

— Falando nisso temos que ver a melhor forma de fazerem as pazes.

— Eu vou me esforçar pra ser digno da confiança da sua família de novo. Diz Ken acariciando o rosto de Miyako que sorri e o beija de novo.

— Esses dois não cansam a boca? Pergunta indiscreto o líder da segunda geração tirando fotos, o que acabou irritando Miyako.


 

Enquanto isso no apartamento de John…

— A quanto tempo tundra, aw deixa eu ver essa bonequinha. Mimi pega Lunna dos braços do pai e é encarada pela loirinha que tava estranhando.

— Depois desses anos todos ainda não aprendeu a falar. Yamato debocha da sincera.

— Tudo bem puxar alguns traços do papai, mas tinha que vir com a carranca do tundra junto? Mimi pergunta pra Lunna, que continuava desconfiada no colo da veterana.

— Acho que a sua filha não foi muito com a minha cara.

— Por que eu não to surpreso? Pergunta Yamato pegando a filha de volta.

A divertida discussão foi interrompida pelo grito da loirinha.

— Mamãe!

— O que você quer com a mamãe eih pulguinha? Pergunta Yamato.

— Mamãe! Continua chamando por Sora.

— O  que foi Lunna, lembrou que tem mãe? Pergunta a ruiva pegando a filha no colo. — Tudo enquanto seu é “quer papai”. Sora imita a filha.

— Papai tá bigando de novo! Lunna entrega o pai.

Sora encara o marido o repreendendo.

— Oh filha eu não tava nem bravo e nem brigando. Yamato tenta explicar pra pequena.

— Tava sim! Lunna insiste, teimosa.

— Tundra, tundra. Mimi ria do amigo. _ Mais uma pra botar moral dentro de casa eih eih azedo. Mimi falava debochando do amigo.

— A Lunna vai aprender a falar japonês muito antes de você, com a pronúncia certa pelo menos. Yamato devolve o deboche.

Hikari nesse momento voltava de casa trazendo Kaori.

— Estamos as duas numa séria encrenca mocinha, você ainda deu uma sorte que eu fui ao colégio e não os nossos pais. Hikari conversava com a pequena que trazia Tailmon no colo e Viximon na cabeça.

— O que aconteceu Hikari-Chan? Pergunta Sora.

— A Kaori seguiu os conselhos do Taichi-Kun e não ficou por baixo. Agumon fala enquanto tira o casaco preto que o cobria.

— Gabu, Biyomon olha quem chegou. Anuncia Yamato.

— Pessoal demos sorte, ou depende do ponto de vista, a escola  ligou pra casa no exato momento que tava saindo pra vir pra cá, parece que alguém também curte uma porrada. A Kaori bateu na colega dela e pediram um responsável pra buscá-la.

— Ela começou nininha. Kaori põe Tailmon no chão e fecha a cara.

— Papai vai mesmo querer saber quem começou, Hikari revira os olhos, _ Mas estamos aqui pra nos divertir então aproveita a festa vai. Hikari tira o sapato da pequena.

Agumon e Gabumon se reencontram e Kaori, Lunna, Sophia se conhecem.

(...)

A festa já havia começado quando Daisuke chegou com os rapazes, ele ficou extremamente surpreso em encontrar Sora e Yamato com uma filha, Koushiro casado e também pai e Joe também já morando com a namorada, que inclusive era muito bonita.

Era um choque de realidade muito diferente, apesar de terem os Digimons todos lá ao redor, eles tinham uma vida normal e feliz sem preocupações em questão de batalhas, só mesmo coisas da vida.

Daisuke conversou  com cada um, ouvindo suas histórias, Yamato e Sora contaram sobre a fuga após a formatura, sobre a gravidez e o parto dentro do ônibus da turnê, sobre as barras que enfrentaram, amigos que fizeram e o desenvolvimento da filha e seu relacionamento com os Digimons.   

Para surpresa de todos a campainha toca, eles começam a se olhar, e contar se tinha alguém faltando.

— Acho que esse porteiro nos entregou, sabia que ele tinha cara de fofoqueiro. Miyako acusa receosa do porteiro ter avisado a algum parente.

— Por essas e por outras razões não se foge pra lugares conhecidos. Yamato se manifesta.

— O que dizemos se for a polícia? Pergunta Takeru.

— Por que a polícia ia vir atrás  de um bando de adolescentes, matadores de aula? Yamato rebate a pergunta do irmão.

— Bom ele me viu entrando com todo mundo, deve ter achado o número do meu pai já que o pai do meu namorado deixou uns números para emergência na portaria. Hikari conta, e tenta ir até a porta e volta pra trás com medo de ver o olho mágico.

— Agora já chega! Pela amor de deus vão  ficar todos que nem franguinhos se tremendo? Pergunta Iori irritado com o comportamento dos amigos.

— Já que é tão valentão olha você. Mimi joga o mais novo contra a porta e recua.

Iori bufa e olha no olho mágico e vê um cabelo loiro, ainda confuso fica mais um tempo analisando, tentando reconhecer até ver um olho pequeno e preto que não era humano.

— Terriermon, o que está fazendo? Pergunta Willis.

— Tem um buraco na porta e um olho verde do outro lado. O Coelho estava de pé sob a cabeça do parceiro.

Iori abre a porta sem anunciar quem era, e todos olham para o loiro espantados.

— Pessoal sou apenas eu, que cara é essa de eu vi o fantasma do Natal passado? Pergunta Willis.

— Você era o último que achávamos que viria. Miyako comenta espantada.

— Inara-Chan, eu disse que eu conseguia convencer o tio Willis não disse papai? Pergunta Sophia, se gabando e abraçando a amiga.

— Vocês mantiveram a palavra mesmo sabendo onde eu estava, não vejo porque continuar distante. Willis explica.

— Kyaaaaaa nem acredito todos juntos aqui de novo. Mimi vibra comemorando com Miyako.

— O Taichi-San não vem? Pergunta Yamato.

— Que ansiedade pra socar o Taichi!  Mimi pentelha o loiro.

— Mimi-Chan pro seu governo ninguém ta querendo socar ninguém. Yamato contesta a sincera.

— Tundra, tundra, tadinho sabe de nada. Mimi provoca e é calada pela violacea.

— Gente chega, Sophia vai la com a Inara e levem os Digimons com vocês. Miyako pedia e levava as meninas pra onde estavam os Digimons e as duas pequenas.

— O que ela quis dizer com tundra? É apelido? Pergunta Inara, confusa.

—  Não é isso, é que minha madrinha é americana e não fala japonês direito o que ela quis dizer foi tsundere. Explica a ruivinha.

— Você podia ensinar sua madrinha a falar japonês. Inara ri.

Miyako deu a ideia de colocarem filmes infantis no quarto pra distrair as crianças e assim poderem conversar mais à vontade, os Digimons também não queriam sair da sala principalmente Chibimon que estava grudado no ruivo.

Após muita insistência já que até as meninas não queriam colaborar, principalmente Kaori e Lunna que começaram a correr pelo apartamento, Gomamon preferiu entrar na piscina e Tailmon deitou na espreguiçadeira.

Tava complicado manter as pequenas quietas, as quatro corriam brincando de pega pega com os Digimons. Até que uma hora graças ao cheirinho de pipoca e doces a tropa parou de correr. Pelo menos Inara e Sophia, pois Lunna e Kaori continuaram a brincar.

— Ah Lunna não adianta colocar roupa nova em você, que ideia foi essa de tirar terra do vaso? Pergunta Sora dando bronca na filha.

— Fazer Castelo! Responde Kaori com o nariz sujo.

Hikari e Sora lavam as mãos e o rosto da dupla e Lunna coloca o dedo enquanto a água saia com pressão espirrando água em Sora e em Hikari divertindo Kaori.

— Yamato Ishida pega já a sua filha. Grita Sora.

— Tem certeza que ainda quer seis filhos? Olha quando tão calmos, desenhando, passeando são  da mãe, na primeira travessura é culpa do pai. Yamato pergunta debochando do irmão caçula.

— Que papo é esse de seis filhos? Em caso de divórcio haja grana pra tanta pensão. Daisuke zoa.

—  Eu vou conversar com a Angel sobre isso, mas ainda tenho esperanças que ela desista quando ficarmos o dia todo com minha sobrinha. Takeru comenta secretamente com o ruivo que ri do medo que Takeru tinha de ser pai.

Após muito tempo Mimi arrumou outra brincadeira com as quatro meninas, trançou o cabelo das quatro.

— Uma estranha você fica um anjinho deixa mexer no seu cabelo, quando eu vou arrumar faz um escarcéu, uma vez os vizinhos acharam que eu tava batendo na Lunna. Diz Yamato fazendo a turma rir.

— Papai você puxa forte e não faz trança. Responde Lunna fazendo a turma rir de novo.

— Delicado como seu pai é, nossa imagino. Diz Mimi. Lunna deu um beijo na testa de Mimi levantando um aw coletivo.

— Ela puxou a Sora, é amorosa. Diz Mimi.

Depois de colocarem as crianças pra assistir o filme junto com os Digimons, Sora fecha a porta.

— Se ainda resta um pouquinho de juízo nessas cabeças pensem dez vezes antes de pensar que maternidade é um conto de fadas, mas anda eu quero ver os vídeos que trouxeram. Diz a ruiva.

— Pera aí ainda falta o Ken e a quatro olhos. Daisuke vai procurar o casal.

— Tem alguma coisa estranha no Daisuke, ele parece mais velho do que eu. Observa Willis.

— É que ele realmente é mais velho,  esse Daisuke veio de outra dimensão. Explica Koushiro.

— Tomara que o John esteja bem lá, bom gente o que veremos primeiro? Pergunta Hikari.

Um berro é ouvido lá de fora.

— Seu pastel, isso não é zoológico pra você chegar batendo foto de tudo o que vê. Grita Miyako.

— Que tal uma sessão especial de Dai vs Miya? Pergunta Takeru zombando dos amigos.

— Vamos, deixem pra se matar outra hora, vamos ver vídeos.

— Esse pastel que sente longe de mim porque se não eu vou ser obrigada a dar um surra por duas Miyako. Grita a violacea.

— Ainda bem que temos dois médicos no recinto. Comenta Koushiro pentelhando.

Enquanto os amigos decidiam qual vídeo  veriam primeiro Takeru chama Joe na sacada pra entregar a ele um cheque que o avô Michael Takaishi enviou para o doutor.

— Takeru…

— Joe não começa, vocês fizeram muito por mim e pela Angel, mais do que justo receberem.

— Eu sou médico, sou seu amigo há anos, eu… Takeru agradeça ao senhor Takaishi, mas…

— Mas nada, é seu e da Kiara-San, leva ela pra algum lugar especial, compra uma joia, leva a um jantar romântico, um motel…

— Takeru. Repreende o doutor, todo corado fazendo o guardião da esperança ter crise de risos. — Isso não teve graça, eu não deveria… Joe olha o cheque e olha pro amigo que respirava fundo pra parar de rir.

— Aceita Senppai! Takeru insiste com o veterano até vê-lo guardar o cheque no bolso.

— Agradeça muito ao seu avô, e pra mim já muito bom ver você saudável novamente.

— Valeu Senppai e bora la antes que venham atrás…

— Você ainda não contou pro Yamato, não foi? Pergunta Joe, limpando as lentes dos óculos.

— Não é momento Joe-San, viemos nos divertir então não precisamos tocar nesses assuntos.

— Takeru você se lembra  o que aconteceu quando você escondeu algo sério do seu irmão não lembra? Pergunta Joe.

— Eu não sei qual a necessidade de remoer algo já enterrado, no momento esse assunto não se faz necessário, mas eu pretendo conversar com ele. Responde Takeru.

— Tudo bem, vem vamos! Mas nunca mais ta ouvindo, nunca mais dê uma de Romeu e Julieta com a Angel. Joe sacode Takeru pelos ombros.

— Eu entendi, eu entendi, valeu pelos dois sacodes, e a ajuda. Takeru se curva diante do mais velho e Joe o abraça e depois ambos entram de volta e se sentou abraçando Kiara que o puxa para um beijo.

— Ele aceitou? Pergunta Angel sussurrando ao pé do ouvido.

— Relutou um pouco, mas o convenci! Takeru sussurra de volta no ouvido da amada.

Yamato olhava desconfiado, pois estranhou quando Takeru saiu pra falar com Joe e depois voltou cochichando com Angel.

— Vamos relembrar muita coisa, mas o que eu quero mesmo ver é o dia que o bonzinho começou a chutar o pau da barraca e no dia que a barraca armou. Mimi provoca.

— Eu… Ah! Não sei do que está falando. Ken disfarça ouvindo as risadas da turma.

— Disfarça não, sabe aquele dia que resolveu improvisar, vamos começar pelos mais leves e o nível vai subindo. Mimi da uma piscadinha marota pro bondoso.

Lucy também estava um pouco incomodada, mas era com a presença do americano, que olhava pra loira e disfarçavam, Lucy aproveitou que Hikari estava sozinha e ficou ali junto com ela.

— Por que não vai ali no quarto do John e vai conversar com ele, aproveita amiga, ele ta bem aqui! Hikari sussurra.

— Tá achando que é fácil assim? Esse garoto ele…

— Lucy! Hikari a repreende.

— Hikari-Chan deita aqui, eu espero, outro dia nos falamos, não to preparada. Lucy sussurrou, mas olhava disfarçadamente em direção ao loiro.

— Lucy, você invade até a SIA se duvidar, e  ta com medo de conversar? Pergunta a castanha.

— Xiu vamos assistir,  por mim eu ia embora, mas acontece que não quero explicar nada em casa.

“ Pensa Hikari, pensa, é uma chance única, tenho que ajudar e… claro pra dar certo preciso da ajuda da única pessoa que pode me ajudar, a herdeira do amor e da sinceridade.”

Hikari toca os ombros da violacea e sussurra algo no ouvido, na mesma hora as duas correm pro quarto do John e a castanha fecha a porta, a guardiã da luz respira fundo e resolve trancar a porta e chama amiga pro canto onde abre o segredo.

— Kyaaaaaaaaaaaa

— Miya-Chan, não grita, precisamos juntar eles. Eu só te contei por que sei que você pode me ajudar eu confio em você.

— Será que é uma boa ideia? Quer dizer a Lucy é uma boa menina, mas o Willis é um… um galinha. Adverte Miyako.

— Se até o Takeru conseguiu deixar a galinhagem, acho que ainda resta esperanças no amor, o destino ta bem aí temos que dar um empurrãozinho. Hikari pedia ansiosa pela aceitação da sincera.

— É exatamente disso que esse moleque galinha precisa, alguém que o prenda e ensine ele a tratar uma mulher, amiga vamos juntar esses dois solitários. Miyako abraça a parceira de jogrees e já vislumbra o beijo dos dois. — Tá aberta a temporada de extinção do último solteirão do grupo.

— Você guardou essas fotos? Yamato pergunta boquiaberto.

— Guardei… A greve de sexo mais divertida que eu já participei. Mimi ri da cara do loiro. _ Olha só o primeiro beijo do caçulinha. Todos fazia aw quando viram Iori e Shiori se beijando.

— Você estava nos vigiando? Pergunta Shiori.

— Em minha defesa eu não sabia da armação no dia. Iori se defende.

— Eu sei Iori-Kun tava falando com a Mimi-Chan, foi algo tão nosso que eu nem vi que fui fotografado se não eu tinha pedido cópia.

— mozinho,  o Willis-San ta flertando com a Lucy ou é impressão minha? Pergunta Angel sussurrando ao pé do ouvido.

— Anjinha o Willis não é do tipo que flerta ele vai direto. Takeru sussurra.

— Eles não param de disfarçar quando se vem, esquece mozinho eu devo ser romântica de mais. Takeru sorri e beija Angel.

— É melhor tirar esse vídeo antes que apareça o que não deve, gente tem outro cômodo se o fogo for tanto vão pra piscina. Mimi provoca o casal.

— Mentira que essa girafa era teen líder! Daisuke falava sem perceber que a violacea tava bem atrás dele.

— Uma das melhores pro seu governo pateta-Kun. Miyako se gaba.

— Você ainda lembra dos passos? Pergunta Mimi.

— Nunca vou esquecer! Diz Miyako.

— Ótimo, levanta Sorinha.

As três começaram a cantar e dançar  um dos hinos de Odaiba School e Daisuke filma a performance enquanto os amigos aplaudiam.

— Gostosa! — Yamato grita e assobia, pentelhando a esposa

— Ah nostalgia! Mimi abraça as amigas.

O próximo vídeo Mimi fez suspense, mas foi a zoeira deles na quadra, seguida do aguardado vídeo do ataque do Ken na classe.

— A doçura mandou lembranças. Comenta Sora.

— Você tava em outra dimensão enquanto eu tava no colégio? Pergunta Yamato.

Mimi coloca o vídeo gravado por Hikari na classe, aquele em que Daisuke fala demais e xinga Miyako de variados nomes sem perdão e ainda teve os momentos do Ken e dele sussurrando um com o outro, e Daisuke se dando mal com o professor falando demais e aloprando  o professor. Willis ria sem parar das besteiras do ruivo.

— Não sei como você é na sua dimensão, mas aqui a gente só falta ter que segurar um painel de led escrito cala a boca, o Daisuke sempre fala fala e se ferra. Iori entrega o líder.

— Acho que não sou tão diferente dele. Admite Daisuke rindo de si próprio.

—  Esse pastel vai ver quem é a topeira com miopia. Ameaça Miyako sendo puxada pro colo por Ken que a beija a acalmando.

— É disso que eu tava falando, o Ken da minha dimensão precisa aprender isso.De quebra eu ia apanhar menos hehehe! — Brinca Daisuke.

—  Chegou o momento… o elmo de um anjinho vai cair. Mimi balançava o dvd da confissão de Naomy cantarolando.

— O do Takeru já caiu faz anos. Foi a vez do mais novo provocar o parceiro de jogrees.

— Poh Iori-San! Repreende Takeru enquanto isso a turma toda ria e o loiro também deixa escapar a risada.

— Como você espera que eu esqueça a história do leite condensado? bah Takeru. Iori sente nojo ao lembrar.

A turma ria do amigo.

— O dia que a bondade deu ruim e o que houve com a luz em gatinha? Pergunta Mimi.

— Esqueci de pagar a conta! E deu treva. Debocha Hikari fazendo a turma rir.

— Mas que turma rebelde, minha nossa! — Brinca Daisuke.

Não bastasse todos os vídeos dos  Digiescolhidos, chegou a hora dos vídeos dos Digimons se unindo para defenderem seus parceiros, não precisou evolução para eles botarem pra quebrar, foram tantas armações para cima da tal Naomy e Daisuke só conseguia rir e a dancinha do Veemon cantando “nananana e balançando o rabinho com certeza foi inesquecível.

— Pena que não temos as brincadeira de ontem. Angel lembra da pegadinha com as baratas no banheiro.

— Ken-Kun podia me satisfazer uma curiosidade? Pergunta maliciosa a sincera.

—  Mimi-Chan o desespero ta tanto assim? Pergunta Koushiro.

Ayumi cai na gargalhada com a piada do marido, a turma toda vai no embalo.

— Agradeço a preocupação, mas não era uma proposta e sim uma dúvida, a vibração é mais intensa com música ou com o vibrador? Mimi deixa o guardião da bondade da cor dos cabelos do Koushiro, não conseguia formular uma resposta.

— Isso me lembra de nunca pedir o celular do Ken emprestado, em nenhum momento te ocorreu esconder no bolso, jogar pra um amigo? Pergunta Yamato.

— Foi o nervoso! Responde Ken.

— Ainda bem que você lembrou de desligar a câmera, iam ter cenas extras não agradáveis. Daisuke zoa fazendo a turma toda comentar entre risos e o azulado folgar a gravata.

— A gente podia ter pulado certos vídeos. Ken reclama ainda muito envergonhado.

— O que você sentiu? Pergunta Miyako também curiosa.

— Mas nem você perdoa Miyako-Chan? Pergunta Ken.

— Eu só quis saber se o celular é mais intenso que o vibrador sem música. Mimi provoca.

—  Como é que eu vou saber se eu nunca usei um vibrador. Ken faz a turma rir mais ainda.

— Tradicional não, Mas de criação própria. Dessa vez foi Lucy quem zoa.

—  Você deu um novo  e inimaginável uso a um celular. Willis também pentelha.

Lá no quarto…

Os gêmeos estavam com as duas orelhas em pé ouvindo a discussão na sala.

— O que que é um vibrador? Pergunta Lopmon.

—  Não sei, mas o Kenzinho disse que nunca usou. Wormmon comenta inocente com as antenas pra cima.

— Tentomon você sabe o que é? Pergunta Gomamon.

— Mas não tá na cara… os monstrinhos se amontoam em volta do inseto. — É algo que vibra oras. Completou a explicação deixando todos mais confusos ainda. As crianças estavam entretidas no filme nem prestaram atenção nas dúvidas dos Digimons.  

NA SALA…

—  Ah Daisuke, agora vamos mostrar algo sobre você dessa dimensão. —  Mimi correr trocando o DVD e colocando os momentos de Daisuke em capo junto com Charlie enquanto a loira ainda se fingia de  garoto.

Todos começaram a conter o riso pois sabiam o que ia acontecer em seguida. E o time de Odaiba tem uma vitoria linda e quem mais brilhou em campo foi Daisuke e o “garoto loiro”. O ruivo abriu a boca espantado quando o “rapaz” loiro correu até ele e selou o maior beijo na boca, na frente de todo mudo.

—  Que porra é essa? Eu namoro um traveco? —  Ele soltou sem querer, estava muito chocado.

Todos choravam de tanto rir e ninguém conseguia explicar as barrigas doíam, os olhos lacrimejavam, finalmente Mimi colocou os próximos DVDs já com Charlie vestida como garota e aos poucos foi explicando que ela queria jogar e era proibido mulheres na liga, então ela se fingiu de garoto e acabou se apaixonando , aliás os dois se apaixonaram e Daisuke ficou quase um ano achando que era gay.

Depois de entender tudo o ruivo ficou encantado, nunca na sua dimensão nem chegou perto de uma garota tão bonita assim, a Hikari era bonita, as meninas do grupo também, mas era uma beleza comum, mas Charlie era alta, do tamanho dele, bem curvilínea, de pernas longas e muito bem desenhadas  ele realmente chegou a sentir inveja do outro Daisuke, além disso a menina fazia juiz ao título de princesinha dos gramados, pois ela jogava demais, arrasou.

—  Eu vou embora sem conhecer essa beldade pessoalmente? Nem acredito. —  Daisuke suspirou derrotado.

—  Agora chega de filmes e fotos, vamos comer e dançar! —  Mimi fala desligando a TV e colocando uma música agitada.

—  Vou liberar as crianças, então casais por favor tenham bom senso, deixem para aspirar o pó, desentupir pia, dentro de algum quarto ou banheiro. —  Sora informa séria.—  Meninos, cuidado com o palavreado, nada de palavrão ou de falar sobre coisas que as crianças vão querer saber.

—  Sim senhora.—  Todos fazem continência, brincando.

—  E essa decoração de mula?—  Daisuke pergunta comendo uns doces em forma de ferradura, outros de coco.

—  Foi homenagem da Miyako-chan. —  Angel fala entre risos.

—  Porque eu não me surpreendo, essa não é encalhada, mas continua encrenqueira.

—  Foi só demostração de carinho. —  Miyako jogou um doce em forma de coco na testa do ruivo.

—  Ah é? Então você quer brincar? —  Daisuke jogou outro, mas a violacea abaixou e pegou em cheio na cara de Yamato, aí a porra ficou séria e em minutos a sala já tinha virado cenário de guerra de comida.

As crianças e os Digimons olhavam a cena com gotinhas nas cabeças e de repente uma luz começou a brilhar e um portal de energia dourada se abriu, todos pararam no mesmo lugar e Daisuke começou a ser sugado, mas antes  disse algumas palavras,

—  Este definitivamente foi um dos melhores dias da minha vida, espero que vocês tenham mais cópias desses vídeos e fotos porque eu roubei alguns hehehe. Espero que a vida de vocês seja sempre divertida assim. Obrigado pela recepção animada! —  Acenou agradecendo e estendeu a mão para Miyako. —  Ei Miyako me desculpe qualquer coisa, você é como uma irmã. —  E ela aceitou e estendeu a mão, começando a lacrimejar.  Então vai entender se eu fizer isso. Jogou a garota de cara  no  bolo.

—  SEU IDIOTAAAAAAAAAAAA! —  Ela se levantou furiosa avançando contra o portal, mas o mesmo se fechou e quando ela se deu conta era John que estava parado em sua frente.

—  Que ta pegando? —  O badboy perguntou tranquilo e Hikari e Impmon se jogaram contra ele o abraçando.



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