1. Spirit Fanfics >
  2. As consequências do Doce prazer >
  3. Revelações e problemas

História As consequências do Doce prazer - Revelações e problemas


Escrita por: Maroca , GustavoLee e luInoue2

Notas do Autor


Tretas e mais tretas ainda vem por ai, espero não chocar muito vocês

Capítulo 27 - Revelações e problemas


Um dia inteiro pra eles, era tudo o que os digiescolhidos e seus parceiros precisavam, Terriermon e Lopmon estavam mais felizes, depois de anos sem se reunirem com os amigos, tiveram um dia inesquecível, e John vinha contando para a turma como era na outra dimensão e tomou conhecimento que a falta deles ao colégio gerou a lista dos maus comportados e sobre a pequena Yagami que saiu na mão com a colega.

— Ih a la até você baixinha, é da turma dos encrenqueiros? Diz ai foi de esquerda ou direita? Pergunta John. A pequena o encarava confusa.

— Com a mão! Responde Kaori levantando a mão.

— Ih de canhota! John diz empolgado.

— John! Meu Kami não agita, estamos muito encrencados. Reclama Hikari. — Essa pestinha ainda levou advertência.

— Temos que emoldurar no fim do ano. John debocha da situação.

— Hikari-Chan se ainda te resta juízo, adia o máximo que puder a maternidade. Miyako adverte pentelhando o casal de amigos.

— Que feio crianças mataram aula. Willis pentelha a turma, fazendo todos rir.

— Casa arrumada e eu dou graças a Kami por não ser mais estudante. Mimi provoca também.

— Isso tirem onda, podem zoar. Takeru brinca.

— Mas vamos mesmo! Miyako entra na brincadeira.

— De onde partiu a ideia? Quer dizer o dono da casa sai e vocês fazem a festa? Pergunta John.

— Não vou entregar Ken foi até por que eu não sou fofoqueira.

— Imagina se fosse! Yamato provoca a castanha mais velha.

—  Eu sugeri o local, mas a pergunta é você está bem? Pergunta Hikari preocupada.

— Você eih, tá vida louca mesmo, se você se visse na outra dimensão você ia querer te dar uma surra, temos que pensar num futuro mais pra frente, afinal nossos Digimons valem o esforço, aquilo tava incrível, lutar pra provar que eles não são apenas armas. John falava empolgado com a ideia.

— Tá difícil definir se ele bateu a cabeça na ida ou na volta. Impimon zomba.

— Não estava sentindo minha falta oh capeta? Pergunta John, fingindo estar ofendido.  

— Ah Impimon vem não ta, você estava cheio de saudades dele sim. Hikari abraça o Digimon.

—Eu queria ter te levado, mas como eu ia saber que a explosão ia me sugar e largar você pra trás. Explica John.

— Vê se não apronta outra dessas. Impimon cruza os braços.

— Dessa vez concordo com o Impimon, John entendo a vontade de entrar sempre no digimundo, o único motivo que permitiu a entrada de nós veteranos na última vez foi a necessidade da nossa presença lá e porque os D-3 abriram a passagem, e o equilíbrio estava afetado. Mesmo tendo digivice, não podemos forçar a passagem ainda mais do modo como você fez, existem outras dimensões, como essa em que esteve, o mar negro, entre várias outras ainda não exploradas. Adverte Koushiro autoritário. Hikari abraça John.

— Koushiro-San tem toda a razão, será que ficou claro o quanto perigoso pode ser agir tão impulsivamente? Pergunta Hikari. — Podia ter se ferido. A castanha bronqueia brava.

— Já não bastasse a outra marrentinha agora vem essa. John revira os olhos e abraça a castanha que retribui.

— Essa história você me conta depois agora é bronca dos nossos pais, cama e amanhã mais bronca. Hikari falava e recebia uns puxões na saia.

— O que  foi Kaori-Chan ? Pergunta Hikari abaixando na altura da irmã.

— Posso dormir aqui? Pergunta Kaori arrancando risos do pessoal.

— Eu vou estar lá com você. Hikari abraça a irmãzinha.

— Fica tranquila baixinha você não é a única que tá numa fria. John debocha e passa as mãos nos cabelos da pequena.

A turma desce e começam a se despedir.

— É agora ou nunca! Miyako sussurra pra Hikari e sorri sapeca, deixando a castanha com interrogações vendo o americano abrir o carro colocando Inara e os Digimons.

— Assim agora? Pergunta a castanha. Miyako a olha como se dissesse “claro que agora”.

— Willis-San assim… Você não poderia dar uma carona pra Lucy-Chan? Pergunta Miyako.

—O que está  fazendo Miyako-Chan? Pergunta Koushiro.

— Miyako-Chan. Repreende Lucy toda corada.

— Eu… Ah. Willis buscava uma resposta, estava levemente corado e intensamente nervoso.

— Claro que podemos, não é papai? Pergunta Inara abrindo a porta.

— Valeu baixinha. A violacea comemora deixando o namorado e os amigos confusos.

— Hikari como pode? Pergunta Lucy.

— Lucy você mora longe, é apenas uma carona, olha que eu pegava… A turma toda olham incrédulos pra Mimi.— O Willis é o único que tá de carro eu to falando da carona, povo podre. Mimi dá de ombros.

— Vamos fingir que é a carona. Joe não perde a deixa.

Depois de muita insistência Lucy entrou no carro. As meninas comemoram internamente.

— Tomara que a Lucy não resolva descontar a raiva hoje. Hikari dizia pensativa, é temendo pelo temperamento difícil da amiga.

— Bom se der morte saberemos nos jornais. John debocha e é repreendido.

Miyako e Ken se despedem, uma despedida demorada e apaixonada.

— Você gostou da festa não foi? Pergunta o Digimon.

— E tem como não gostar de ter seus amigos e namorado todos reunidos, mesmo aqueles ruivo tendo estragado o final, que pivete. Miyako se lembra com raiva de ter sido empurrada no bolo.

— Tem coisa que não muda, o Daisuke te jogou no bolo. Poromon ri.

— Não vi graça Poromon, tomara que a outra eu, da outra dimensão o cubra de pancada. Miyako fala divertindo a ave.

Enquanto isso no carro

O clima estava estranho no carro de Willis, Inara acabou adormecendo em sua cadeirinha, enquanto o motorista dirigia tranquilamente. Lucy apertava a alça de sua bolsa e focava seu olhar na janela.

Eles tinham um encontro marcado quando Willis sumiu sem dar explicações e a deixou esperando e ela estava furiosa, mas ao mesmo tempo não estava com ânimo algum para dar um chilique e fazer um barraco, estava cansada da festa e mesmo envergonhada.

Ela já tinha se imaginado por varias vezes arrebentando a cara dele, chutando as bolas até que elas nunca mais pudessem funcionar, mas agora alí do lado dele, toda sua raiva pareceu sumir.

Enquanto o rapaz, estava esperando levar um tapa, ser sufocado até a morte ou ter um olho arrancado, se sentia mal por ter deixado a amiga esperando aquele dia, mas estava furioso com os pais e todo aquele clima de briga e por isso fugiu com a irmã.

Mas ele sabia que tinha que dizer alguma coisa, um pedido de desculpas talvez.

— Err… Então? — Coçou a cabeça desajeitado. — Desculpa por aquele dia, não teve como te ligar e desmarcar, tudo aconteceu tão rápido e… Ah, foi mal mesmo.

— Tá legal. — Ela falou naturalmente, simplesmente isso.

— OI? — Ele arregalou os olhos, incrédulo. — Não vai me bater?

— Você é masoquista por acaso?

— Eu não, mas é que isso ta estranho, você só perdoa assim, numa boa? Logo você que é pior que a Miyako.

— É verdade, mas neste caso eu estou abrindo uma exceção. Não acho certo o que você fez, mas entendo seus motivos.

— Mesmo assim eu me sinto muito mal por ter sumido sem nenhum aviso, a gente estava se dando tão bem, devo muito a você, naquela época em que todos ficaram me chamando de corno e você descobriu os podres deles e ameaçou jogar tudo na internet.

— É o que os amigos fazem, não é. Eu era sua amiga, quem estava por perto quando você chorou a falta da Miyako, enquanto fingia que ja tinha superado.

— Hey, eu não chorei...— Willis tentou se defender e levou um olhar severo da loira. — Ta, mas isso não é coisa pra você ficarem falando, tipo fere minha masculinidade.

— Eu queria saber se quando você foi embora ainda gostava dela? — Ela foi direto ao ponto, fazendo o garoto ficar sério.

— Não… Não mesmo, eu já tinha superado de verdade.

— E você sabia que eu gostava de você?

— Gos-Gostava como? Gostava de mim? — Ele parou estarrecido com o que ouviu, na verdade não tinha nem idéia dos sentimentos da moça, sempre foram amigos e ele iria se encontrar com ela, mas em sua mente não seria nada relacionado a romances. — Você não está falando serio?

Para o azar do loiro o carro parou na frente da casa de Lucy que, dessa vez deu uma bolsada.

— Imbecil! — E saiu marchando, depois de bater a porta do carro e quase quebrar ela.

— Espera aí, Lucy, vamos conversar. — Willis abriu a porta do carro gritando e recebeu o dedo do meio, antes dela fechar a porta de casa na cara dele.

— Ela gosta de mim… Caraca!

Na residência dos Ichijouji

O apartamento estava escuro, pois já era noite quando Ken voltou.

— Tá escuro Kenzinho. Wormmon se enrola no pescoço do parceiro.

— Ou ninguém chegou, ou já estão na cama. Ken sussurra, mas é surpreendido com a luz de repente acendendo fazendo o jovem dar um grito assustado, Chibimon soltou bolhas no momento do susto.

— Pai, mas o que está fazendo na sala? Pergunta Ken, se recuperando do susto e vendo o pai sentado no sofá.

— O que pensa que fez, acham que eu não soube que mataram aula? A direção ligou e contou que você foi visto no pátio e na hora da entrada e depois não foi mais visto, que explicação tem pra me dar sobre isso? Pergunta o pai do jovem, nervoso.

— Calma senhor Ichijouji, o Kenzinho não matou ninguém apenas tiramos uma folguinha. Wormmon defende o parceiro, o deixando com uma gota ao vê-lo grudado no teto.

— Wormmon o que está fazendo aí? Pergunta Ken.

— O Wormmon ta parecendo o Frajola quando se assusta. Chibimon pentelha o amigo fazendo Ken prender o riso.

— A culpa foi do senhor Ichijouji que pareceu uma assombração no escuro. Wormmon fala manhoso.

— Tá tudo bem Wormmon. O Digimon pula no colo do parceiro. — Bom, vão pro quarto acho que eu tenho uma longa conversa antes de dormir.

Após longas horas ouvindo as reclamações do pai, Ken entra pro quarto e pega o celular.

— Kenzinho seu pai vai te levar amanhã? Pergunta Wormmon.

— Ele quer se assegurar que eu vá pra escola. E Wormmon “matar aula” é só maneira de dizer. Explica Ken.

— Porque você disse pro seu pai que foi namorar? Pergunta Chibimon.

—  Se eu dissesse que fui a uma festa, ele ia me levar pra escola o resto ano. Responde Ken discando o número, aparecendo a foto do Daisuke na tela.

— Vai ligar pro Dai-Kun? Pergunta Chibimon.

— Quero saber como foi a conversa com a irmã dele.

O celular do ruivo toca e Charlie entrega pro namorado.

— Dai-San, como está, e a Jun? Pergunta  Ken.

— Nunca pensei que ficaria tão mal em ver a Jun desse jeito.

— Ela tá muito triste Daí? Pergunta Chibimon.

— Chibimon… Que saudades, não tá fazendo bagunça ai não ta? Pergunta o ruivo.

— Fiz bastante hoje na festa. Responde empolgado.

— Festa? Caramba é só quando eu falto que o colégio tem coisa boa? Pergunta Daisuke.

— Não é nada disso dai, é que bem amanhã quando voltar te contamos com mais detalhes, só que amanhã eu já vou deixar um aviso, estamos todos numa fria com a direção. Mas… Ken foi interrompido com o som do choro.

— Jun-Chan! Chibimon reconhecendo o choro abaixa as orelhas e o Wormmon o abraça.

— O estrago pelo visto foi muito pior do que o imaginado.

— Você não faz ideia Ichijouji, a Jun… O Taichi vai pagar caro por isso, eu de verdade não queria ter destruído os sonhos da minha irmã. Daisuke falava com a voz embargada.

— Quem destruiu os sonhos dela não foi você Dai-San  foi o Yagami, o dia dele tá chegando. Ken consola o amigo.

— A vontade que me da é de partir a cara do Taichi. Desabafa o ruivo.

— Não podemos esquecer do plano e  quem vai dar a palavra final é a Jun.

— Valeu por tudo Ken-San e que conversa é essa de estamos todos numa fria com a direção, Ken os únicos que perderam aula foi eu e a Charlie, então  onde vocês entram? Pergunta Daisuke, confuso.

— Longa história, mas o que a Jun disse? Pergunta Ken.

— A princípio ela tava em negação, mas eu tive que mostrar as provas. Não entendo o Taichi, ele sempre disse que se fizessem isso com a irmã dele “ia partir a cara” e agora…

— A Jun ta tá muito triste? Pergunta Chibimon preocupado.

— Ela vai precisar de apoio, cara tinha que ver ela jogou a caixa no espelho.

Os dois continuaram conversando até o ruivo ter que desligar.

Na residência dos Ishida Takaishi…

— Yamato-San… Podemos conversar! Takeru pergunta ao irmão, já se levantando e abrindo a porta do quarto, Sora tentava ler história pra Lunna que tava mais interessada em se esconder de baixo das cobertas, foi através das gargalhadas de Lunna, Piyokomon e Patamon que Sora viu que a filha não ia dormir no momento, os pais deles estavam ainda trabalhando e Angel entrou na brincadeira com a pequena e os monstrinhos, enquanto Biyomon e Gabumon realmente estavam interessados na história.

— Senta ai. Takeru empurra a cadeira giratória em direção ao loiro mais velho.

— Não, eu to bem, mas a dias esses seus segredos andam me atormentando, Takeru porque não começa me contando sobre a receita misteriosa feita pelo Joe? Yamato é direto assustando o caçula que engole seco e se senta na cama.

— Eh… não era bem sobre esse assunto que eu vim falar, é que… Takeru é interrompido pelo irmão mexendo na mala e pegando a receita a colocando diante dos olhos do jovem.

— Takeru, somente quero ouvir de você o que houve enquanto eu estive fora? Yamato pergunta impaciente.

— Se acalma! Tá tudo bem, eu… Eu tive um princípio de depressão e fiquei muito doente por conta da imunidade ter baixado. Confessa Takeru abaixando o olhar. — O Joe me levou a um psicologo e com isso foi dado o diagnóstico de depressão, agora tenho que tomar os remédios para não cair em outra crise.

“ Os pesadelos, Takeru pedia socorro”

— Yamato, ta tudo bem? Pergunta Takeru se aproximando  preocupado do irmão que o abraça.

— Então quando o Patamon disse que a Angelina cuidou de vocês, por que escondeu? Pergunta Yamato apertando os braços do irmão.

— Eu não queria preocupar mais ninguém, dei muito trabalho pra Angel, o Joe e a Kiara e preocupei tanto o Pata que ele regrediu pra Tokomon. A  uns meses atrás eu quase perdi a Angel ela podia ter morrido de overdose e ainda ia ser acusada de ser drogada, naquela semana, minha situação tava difícil, onde eu ia me apontavam como destruidor de vida e carreira, logo passaram a me perseguir e me ameaçar, eu não tive como revidar contra um time de basquete inteiro, o Kotaru ele foi o responsável pelos vídeos das meninas quase morrendo em campo ter ido pra rede e ele fez paródias. Takeru pega o celular e mostra o vídeo e os prints que Angel tirou das ameaças. Yamato dá um murro na mesa derrubando objetos.

— Esse imbecil, ele foi expulso Takeru? Pergunta irritado.

— Não, mas já tomou o devido castigo! No dia que ele reuniu o time pra me darem a surra, Taichi interveio e deu a surra neles. Explica Takeru.

— Tá tudo bem mozinho? Pergunta Angel entrando com Patamon na cabeça. — Ouvimos uma pancada.

— Tá tudo bem meu anjo, é que eu tive que contar sobre os problemas do colégio e o Yamato teve um leve acesso de raiva. Explica Takeru.

— O Joe sempre… Sempre cuidando de todos, você agradeceu ele? Perguntou o mais velho.

— Ele foi bem pago pela a ajuda e de quebra me deu um sacode, eu e a Angel estivemos muito mal, mas isso… Yamato interrompeu o irmão o abraçando.

— Se ele não tivesse dado o sacode eu mesmo tinha, depressão é coisa séria Takeru. Yamato da bronca no irmão.

— Ele tá bem agora, mas me assustou quando ele tava queimando em febre e dizendo que era culpa dele. Patamon voa até o colo do parceiro e abraça.

— Eram delírios causados pela febre alta, e eu não parava de ouvir as acusações, por isso repetia durante o repouso. Explica Takeru.

— Patamon ficou tão preocupado com o Takeru-Kun que até tentou soprar pra baixar a temperatura dele, tampava os olhos pra não ver o Joe-San ou a Kiara-Chan dando injeção, mas confesso que me assustou quando ele regrediu acho que por estar mais acostumada com o Pata. Angel esfrega o nariz ao do namorado.

—  Eu não gostava de ver o Takeru tomando injeção dava impressão que doía muito. Patamon pousa na cabeça de Yamato.

— Angel-Chan poderia me deixar as sós ainda tenho outro assunto importante pra tratar com meu irmão. Pede Takeru dando um beijo em Angel.

—  Vamos brincar com a Lunna? Angel pergunta ao alaranjado que passa voando pra fora. — Vou tomar isso como um sim.

Yamato se senta ao lado do irmão e vê ele mexendo no celular ele liga pra Taichi propositalmente, pois seguindo o relato de Joe nessas horas Hannah atenderia dizendo que era a secretária do líder.

Ao ouvir a voz provocativa da mulher, junto a uma voz embargada que parecia ser a de Taichi e a música sensual ao fundo, o loiro diz que foi engano e desliga.

— Secretária? De algum clube de strip só se for. Yamato passa as mãos nos cabelos tentando assimilar o que ouviu.

— Taichi acabou com o relacionamento dele da maneira mais suja possível, Miyako-Chan tentou fazer ele cair em si com um tapa, a Hikari aconselhou e ele continuou traindo a Jun-Chan.

— O Daisuke não deu uma surra? Como ele foi se meter nisso? Os dois até faziam seus planos pra formar uma família, como o Taichi pode? Pergunta Yamato apertando o travesseiro.

— Temos todo o esquema montado pela Lucy, Hikari que foi uma espiã colhendo cada informação como horários dele, horário das ligações com ela, e uma calcinha fio dental dentro da mochila dele. Takeru mostrava as fotos dos flagrantes que Lucy deu no casal, deixando Yamato enojado e irritado com o castanho.

— Eu vou mudar o horário do show essa eu não perco por nada, quero ver o Taichi tentar explicar essa pouca vergonha. Resmunga Yamato serrando os punhos.

— Justamente ai você entra, eu sabia que não ficaria de fora, a Charlie tem uns contatos, independentemente do resultado do jogo eles festejam no karaokê, você é sua banda poderão se apresentar pra fraternidade. Takeru entrega o convite a Yamato.

No dia seguinte…

— Então você já voltou, sumida, Darlyn você tem que parar de matar seus pais do coração. Ryan dava bronca na amiga.

— Tá bom Ryan, eu precisava vir… Af agora é direto pra escola, mas depois eu te conto os babados, e não venha você me dar bronca por sumir que você também me abandonou. Charlie reclama fingindo estar brava.

— Aw eu… Bom vou nem discutir quem abandonou quem primeiro, como está o bofe? Pergunta Ryan.

— Tá pra baixo, mas assim que se reunir com os amigos ele melhora esse humor.

— Ainda aquela história do talarico? Pergunta Ryan.

— Sim, doeu muito vir contar isso pra irmã dele, o choro dela, quando eu voltar, tenho altos babados… E a minha Fifi? Pergunta Charlie.

— Tá muito bem e com saudades, e eu também to cheio de babados, inclusive um que se você não tiver sentada você despenca. Ryan contava animado.

— Ryan que horas são?

— Quem tá aí Ryan? Pergunta Charlie desconfiada da voz que ouviu.

— É a novidade, bom cuida bem do ruivo… nos vemos hoje a noite pra botar os babados em dia, beijo darlyn. Ryan se despede e desliga o celular.

— Você quase estragou a surpresa eih Tomás. Reclama Ryan se levantando.

— Que surpresa? Pergunta Tomás.

— Esquece, dormiu bem? Pergunta Ryan enquanto  acaricia os cabelos de Tomás.

— Mais ou menos Ryan, eu… Bom temo que o pai da Naomy quando souber de nós dois não me entregue meu filho. Você quer mesmo assumir uma responsabilidade dessas? Tomás perguntou preocupado.

— E vai preferir que a filha desmiolada crie o menino? Tomás o filho já é seu, eu vou te ajudar, são apenas papéis, ele não tem nada que abençoar nem nada, só assinar os papéis e entregar o que já é seu, a criança não tem culpa da mãe ser psicopata. Ryan tenta animar Tomás.

— Queria ter metade da sua autoestima, dessa confiança, talvez não me metesse em tanto rolo, e não tivesse feito o que eu fiz. Responde Tomás.

— Mas já fez querido, foi dar uma de macho agora segura as consequências, Tomás você se preocupou com tudo menos com você e com a criança. Ryan se levanta.

—  Naomy estava usando meu medo de me assumir pra me usar como cúmplice dela, em troca eu protegia meu segredo… Eu só me preocupei com o que os outros iam pensar, me preocupei com o bullying que eu ia sofrer e quase ajudei a louca dar fim na vida deles. Tomás desabafa.

— Agora eu te pergunto, do que adiantou esse circo todo? Tomás qual seria a próxima atração, ia casar com a naja? Pergunta Ryan.

— Kamii do céu, não! Nega Tomás fazendo cara de nojo. — Eu não iria tão longe… Eu me arrependo de ter compactuado com ela, de ter feito tudo aquilo com a turma na escola. Confessa Tomás.

— Se derramar em lágrimas não vai adiantar nadinha, você ser hetero ou homossexual não tira sua atuação na paternidade, o que não pode é o menino ficar naquele hospício.

— Eu sei Ryan. Eu pretendo falar com meus pais hoje mesmo, minha mãe já sabe, mas na certa meu pai vai ter um troço, já acha que eu só dou desgosto, mas não tem mais volta.

—  É as mãe são mesmos as primeiras que percebem… Então agora se levanta e se veste que hoje o dia promete.

— Eu vou consertar as burradas, esse ano eu me formo, eu não fico mais nenhum ano no colegial,  mas longe de mim querer forçar o perdão que eu sei que não mereço, meu medo mesmo é a reação das pessoas quando souberem a minha escolha, ter que explicar pro meu filho. Ryan se aproxima do rosto de Tomás  e o beija demorado. Tomás sorri e o puxa de volta pra um beijo.

Os dois terminaram de conversar enquanto se trocavam, e vão tomar café da manhã.

No colégio de Odaiba

A turma chegava aos poucos, e iam se reunindo.

— Cadê os Digimons? Pergunta Lucy.

— Como temos certeza que hoje estamos enrascados, deixamos eles dormindo… A Tailmon e Impimon  ficaram com Agumon e a Viximon. Responde Hikari.

Ken chegava com os Digimons, que insistiram pra ir com o guardião da bondade, Wormmon porque já estava acostumado aos horários do parceiro e Chibimon porque já estava ansioso para ver o ruivo, quando o viu pulou na cabeça do parceiro e Ken chega logo em seguida, Ken tava um pouco sem graça, pois o investigador fechou o cerco e não saiu do colégio até ver o último aluno dentro do prédio.

— Por que seu pai veio te trazer Ken? Questiona Daisuke, confuso.

— Medo de dar a louca no filho. Responde John rindo.

— Terceiro ano, turma B e primeiro ano turma A,  na minha sala agora, Jonathan, Iori, Daisuke, Ken, Angelina, Hikari, Takeru, Shiori, Charlie, Lucy.

— Eu devo ser o favorito, sou sempre o primeiro da lista. John debocha e ri com os amigos e a namorada.

A turma inteira foi chamada na direção, a sala ficou lotada.

— Diretora… Bem quero deixar claro que a Kimura e o Motomiya não tiveram nada haver com o que fizemos ontem, Daisuke e Charlie estavam em Tóquio resolvendo uns problemas de família….

— Ichijouji. Repreende Daisuke.

— Então está me dizendo o que? Que todos os aluno e as câmeras viram miragem? Que esse aluno não veio ao colégio, mas foi visto pelos colegas? Pergunta a diretora pressionando o bondoso.

— É… esse  é o ponto, era apenas um conhecido meu lá de Tamachi, da minha antiga escola. Contesta Ken.

— Eu quero o nome do aluno e o ano em que está. A diretora da o papel a Ken que engole seco pensando como sair daquela enrascada.

— Se me permite, ninguém pode intimidar uma pessoa desse modo sem uma autoridade maior presente, o Ichijouji está no direito dele de não falar. Iori intervém. Deixando os amigos boquiabertos.

— Então… em conjunto com os educadores aos quais a turma faltou com respeito, abandonando suas obrigações para fins libertinos…

— Outra que viaja no tempo! Com todo o respeito, mas quem diz libertino? Pergunta John, apesar da castanha por dentro rir do deboche ela pediu silêncio para não piorar mais ainda a situação.

— Vocês ficaram  o resto do dia na sala da detenção separados dos demais, com o professor Fujiyama que vai passar toda a lição que os arruaceiros perderam ontem, e vão fazer os deveres de hoje, esqueçam suas atividades extracurriculares, e vão comer o obento de vocês lá também, ou receberem a merenda do colégio, Kimura e Motomiya os dois pra classe de vocês, e depois das aulas passem aqui pra pegar os deveres acumulados para não perderem o conteúdo, espero que usem esse tempo e o isolamento para refletir agora podem sair. Ordena a diretora abrindo a porta.

— Essa daí não transa né? Quanto mal humor. John pergunta debochado e faz a turma que estavam prendendo o riso na sala rirem.

— Ichijouji porque fez isso? Pergunta Daisuke.

— Vocês não fizeram nada pra ganhar detenção. Responde Takeru.

— E o que vocês fizeram? Pergunta Charlie.

— Muitas coisas… Hikari falava e é interrompida.

— Eu não fiz nada, quem fez foram os vida louca aqui. John fala.

— John-Kun você  não tem como revelar a verdade então vamos! Hikari enlaça o braço no do brasileiro.

— Até quando eu não faço nada eu faço alguma coisa! Debocha John.

— Lá  vamos nós e as filosofias dele. Daisuke pentelha.

— Ken, como não nos veremos aqui pelo colégio graças ao castigo… Sei lá você podia ir lá pra casa, assim você conta o que tanto aconteceu que eu perdi. Daisuke convida o amigo. — Isso é claro se a toupeira com miopia não for pra Tamachi. Completa o ruivo fazendo a turma revirar os olhos.

— Ele voltou! Hikari fala de forma brincalhona com a mão na testa.

— Eu vou sim Motomiya. Olha o respeito com a Miyako-Chan. Responde Ken.

O ruivo andava pelo corredor até ouvir o time de basquete conversando.

— Depois que ele começou a namorar essa menina, esqueceu o time, pra ele o basquete virou passeio, fora que só vive enrolado de castigo na detenção. Kotaru comentava vendo a turma entrando na detenção.

— Kotaru, se o Takeru se afastou de vocês não foi por essa razão que você tá exibindo pros seus amigos, ou seguidores, não sei como prefere chamar… O caso é que você foi o verdadeiro culpado, amigo nenhum faria o que você fez.  Daisuke adverte o jogador de basquete, que range os dentes.

— Escuta quem foi que te chamou aqui? Pergunta desaforado Kotaru.

— Gente como você não merece resposta, merece desprezo. Responde Charlie, puxando o ruivo, deixando Kotaru incrédulo.

Na sala...

— Charlie, eu devia ter ensinado uma lição ao Kotaru fazer ele se lamentar com motivo. Ressalta Daisuke.

— E ficar de castigo logo agora? Essa semana temos que guardar toda a raiva pro grande dia, e depois fruta podre cai sozinha. Responde Charlie.

— Só estou com um péssimo pressentimento, o Takeru tem que tomar cuidado. Afirma Daisuke encarando o capitão do time de basquete.

— Se o Kotaru fizer algo vai sofrer, se achou ruim apanhar do Taichi imagina como vai ficar se o Yamato resolver marcar presença. Comenta Charlie.

— Espero que esse imbecil não apronte. Adverte o ruivo. — Não sei por que, mas sinto que não é só o Takeru que corre risco de ser vítima de mais uma armação. Daisuke cerrava os punhos preocupado.

— Não é  à toa ser líder,  sempre preocupado em proteger quem gosta. Charlie elogia e da um selinho no ruivo.

— Não quero que as lembranças do ensino médio termine em alguma desgraça pra ninguém. Responde Daisuke.

— Não vai! Vamos passar longe dessas pessoas, evitar, vamos esfregar a nossa felicidade na fuça desses maus amados. Assegura Charlie.

— Qualquer coisa eu esfrego é meus punhos na cara deles. Declara com petulância  Daisuke.

Enquanto isso na quadra…

O treinador não estava nada feliz com a repercussão que sua decisão de manter Charlie no time estava tendo, o velho machismo grita alto.

Chibimon e Wormmon estavam sozinhos brincando de esconde esconde, foi quando entraram em baixo do banco que escutaram o que não deveriam.

— Escuta tudo tem que parecer que foi contato de jogo, que foi ao acaso…

— Eu não sei porque o senhor permitiu que ela ficasse, usasse sua autoridade que o Capitão, o Ichijouji e o estrangeiro tinham ficado quietos ou jogavam, ou não. Indaga o aluno com raiva.

— “Eles tão falando isso mesmo?”. Pensa chibimon.

— Eu bem que gostaria que fosse assim fácil, mas  você viu o Motomiya tá de joelhos pela loirinha, ele faz tudo o que ela quer, ainda tem os dois pra proteger o casal, então essa é a melhor maneira que temos. Afirma o treinador.

— Se não pegar pro meu lado, eu topo. A Charlie tava melhor nas torcedoras. Ressalta o garoto.

— Então no próximo jogo, vamos tirar a princesinha do trono.Responde petulante o treinador saindo da quadra com o aluno.

— Ouviu isso Chibimon? Pergunta Wormmon.

— Eles vão machucar a Charlie-Chan de propósito, o Daisuke tem que saber disso. Chibimon fala determinado.

— Por que eles são tão malvados? Questiona Wormmon entristecido.

— Não sei porque de muitas coisas, mas não podemos deixar esses dois ferirem a Charlie.  Chibimon fala determinado.

— Vamos proteger ela e nossos parceiros. Assegura Wormmon.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...