História Herdeiros de shun - Five

Os gêmeos se arrumavam para ir para escola, Sayuri vestia agora o casaco  da sua farda e Hozumi lutava com a sua gravata.

Maaya-: A precisa de ajuda querido?- ela disse entrando no quarto e o menor assentiu- quando eu olho pra vocês, eu lembro da Machi.

Sayuri-: a nossa mãe era muito sua amiga?- ela se aproximou.

Maaya-: sim, foi ela que me ajudou a escolher o nome do Ryūki.- terminava a gravata do mesmo.- convivemos por uns dois anos antes dela ir embora.

Hozumi-: quando a minha mãe foi embora, ela contou a você o por quê?- ele falava atento.

Maaya-: não, no dia que ela foi embora eu estava no hospital dando a luz ao Ryūki.- ela sentia o filho se aproximando.

Ryūki-: mãe, o papai disse que está na hora.- ele apareceu e após falar sumiu pela porta.

Maaya-: vamos.- ela guiou os gêmeos pelas corredores e escadas da mansão.

Sayuri estava nervosa sempre estudou em uma escola próxima a sua casa, via seus amigos todos os anos e agora teria que começar a fazer amizades dos mesmos, já Hozumi estava pensativo com a conversa do jantar com o sakamaki mais velha.

Shun-: espero que tenham um bom dia de aula!- sorriu se abaixando na altura dos filhos.

Sayuri-: eu também espero.- ela falava nervosa.

Logo eles entraram na limusine, os gêmeos sentavam um do lado do outro, Ryūki estava afastado de todos e  misato possuía um nariz avermelhado e os olhos um pouco inchados.

Sayuri-: misato, você está bem?- perguntava preocupada.

Misato-: eu queria ficar em casa com o meu papai.- ela começou a choramingar.

Sayuri se aproximou e a abraçou.

Sayuri:- seram apenas algumas horas, logo estaremos em casa.- ela Tentando consolar a prima.

Casa? Hozumi pensava, aquele lugar era tudo menos sua casa, sentia falta do abraço apertado de sua mãe saaya. Sua irmã era uma traidora se pensava que aquele era seu lar em seus pensamentos não passava de uma prisão.

Logo a limusine parou de frente a um grande prédio, eles desceram do veículo.

Ryūki-: vamos, vou levar vocês para suas sala.- ele segurou na mão de misato.

A mais nova ainda relutava, mas logo se entregou, eles seguiram para a salas dos gêmeos.

Ryūki-: é aqui, quando for a hora de ir embora  esperem no pátio.- ele ia saindo.

Hozumi-: Ryūki.- ele pegou o braço do mais velho.-  obrigado.- ele corou.

Ryūki -: agradeça a minha mãe.- ele foi seco e saiu.

Quando Hozumi virou para irmã que o olhava sorrindo.

Sayuri-: eu disse que ele parecia ser legal.- ela comemorava com pulinhos

Hozumi-: vamos para sala.- puxou a irmã pelo braço.

Ao entrar na sala eles sentaram em uma carteira dupla.

Professora-: Bom dia alunos, bom hoje temos alunos novos.- ela olhava para os gêmeos.- se apresentem.

Eles se levantaram.

Hozumi-: eu sou Sakamaki Hozumi.

Sayuri-: eu sou Sakamaki Sayuri.

Logo sentaram nas carteiras, uma menina olhava para eles de longe.

Professora-: sejam bem vindos a nossa escola.- ela deu de costas e soltou a explicar.

Alguns minutos dalí Maaya olhava apreensiva para o teste de gravidez, seu maior desejo era ter mais filhos e com a chegada dos gêmeos podemos dizer que esse desejo queimou dentro dela, Reiji não falava em ter mais filhos e sempre mudava de assunto quando ela começava, aquilo já havia virado briga entre os dois.

Os minutos que passaram eram tão lentos que pareciam até dias, porém valeram apena ela possuía em sua mão o teste positivo, saiu do quarto dando pulinhos de alegria.

Maaya-: eu tenho um surpresa pra você!- disse entrando no laboratório do marido.

Reiji-: não se aproxime, me espere lá fora.- o mesmo nem olhou para o rosto da mesma.

Encostada na parede ao lado da porta ela espera, que logo saiu tirando as luvas.

Reiji-: então, qual seria a surpres?- ele mal chegou e a mesma botou o teste em suas mãos.- ou- o mesmo havia ficado sem palavras.

Maaya-: você não gostou, né?- a mesma havia ficado desanimada com a reação.

Reiji-: pelo contrário, estou muito feliz.- a abraçou- apenas não esperava.

A mulher abraçou o marido com força estavam casados a quase 15 anos ela sábia que o mesmo não havia gostado da noticia, levantou a cabeça fazendo os lábios dos dois se colarem em um selar rápido.

Maaya-: estou muito feliz, espero que Ryūki também goste da notícia.- disse deitando sua cabeça no ombro do maior.

Reiji-: ele vai, tenho certeza.- beijou a cabeça da mulher.

Naquele momento na escola, os irmãos estavam sentados numa mesa naquele grande pátio quando uma menina de cabelos compridos castanhos e lindos olhos azuis se aproximou.

???-: prazer, sou Uda Keiko melhor amiga de Ryūki.- ela puxava o primo deles pela farda- achei que não iriam querer ficar sozinhos aqui então vinhemos fazer companhia.

Ryūki:- você veio, não estou nessa.- ela tentava se soltar.

Keiko-: senta aqui!- ela puxou a farda do mesmo o fazendo sentar.

Sayuri ria da situação e Hozumi tentava não rir.

Sayuri:- é um prazer conhecela keiko.- ela sorria doce.

Hozumi-: digo o mesmo.- ele se concentrava na sua bandeja.

Keiko-: você realmente é um Sakamaki.- olhava fixamente para o rapaz- esse seu jeito seco e frio de falar com as pessoas é algo bem típico da sua família.

Sayuri-: ele apenas é tímido com pessoas novas.- ela passava as mãos no cabelo do mais velho.

Eles continuaram conversando até o horário de voltar para a sala, assim segiu até a hora de ir embora. Lá estavam os gêmeos no meio de adolescentes e crianças emperando o sakamaki mais velho vir chamo-los.

Ryūki-: vamos.- misato segurava forte a mão do mesmo.

O caminho de volta havia sido silencioso, quando a menina mais velha olhou para o lado pode ver a pequena dormindo, ela logo sorriu docemente.

Sim, Sayuri via aquelas pessoas como sua família, todos tinham seus defeitos obviamente, mas ela não deixava de os amar.

Quando a limusine estacionou Sayuri, hozumi e Ryūki deceram dando de cara com seu tio laito o mesmo entrou na limusine pegando Misato no colo como um pequeno bebê, ele sorriu para nós é voltou para dentro da mansão.

A noite acabou com os gêmeos deitados, pensando em seu novo lar.