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História As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - ESPECIAL-Preparação da Batalha:Batman e a noite mais sombria


Escrita por: KaiUchiha e YakagoIziki

Notas do Autor


Hoje, mais um capítulo duplo, com o fim da "Preparação". Os melhores heróis foram deixados pros dois últimos. Desculpem se houver muito protagonismo, são nosso preferidos. Batman do usuário Yakago, Homem-Aranha do usuário KaiUchiha. E são os dois heróis que mais servem de ícones.

Enfim, semana que vem, teremos Boruto e Sarada chegando a esse mundo. Semana que vem poderemos dizer que o crossover realmente começou e já vai com gás total.

Essa história é continuação de:

https://spiritfanfics.com/historia/as-cronicas-de-boruto-uzumaki--temporada-ivento-ascendente-5088707

Não se esqueçam de acompanhar também essa história aqui, parte integrante do crossover: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-yakago-iziki-6869513

Tô escrevendo uma outra fanfic, uma sobre um ninja desse crossover: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-o-ultimo-uchiha-8357780

Também escrevi uma One-Shot sobre o futuro dessa história, um especial de fim de ano: https://spiritfanfics.com/historia/familia-amigos-e-boas-lembrancas-epoca-de-celebrar-7636684

Capítulo 17 - ESPECIAL-Preparação da Batalha:Batman e a noite mais sombria


Fanfic / Fanfiction As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - ESPECIAL-Preparação da Batalha:Batman e a noite mais sombria

- Batman, - Oráculo falava no meu ouvido pelo comunicador enquanto digitava no computador. - , alarmes foram disparados no porto de Gotham. Uma carga de bioquímicos está sendo roubada.

Acelerei o Batmóvel indo em direção ao porto. Arranquei pela vias laterais , sabia que essa hora era de um pouco de trânsito em Midway, mas também sabia como fugir dele. As ruas passavam rápido à minha volta e o objetivo estava cada vez mais próximo. Não demorou muito para chegar no porto, saí com o ejetor. Ele me lançou bem alto e, abrindo as asas planei, por cima daquela área.

Antes de descer perto de um container, consegui contar cinco pessoas ali. Mas uma delas me chamou muita atenção:

- Vamos logo antes que o Batman apareça. - Dizia um homem com uma máscara metade laranja e metade preta: o Exterminador. - Logo estará aqui.

Fui andando por cima do container até ver o que eles levavam e não era um produto bioquímico. Era um cetro, ele tinha uma forma estranha e um objeto azul oval como a bola de futebol americano. Parecia mais uma energia que um objeto, isso era realmente estranho, Slade era um assassino nato, por que convencê-lo de roubar um cetro? Uma coisa era certa, eu tinha que pegá-lo. Desci atrás de dois homens e bati uma cabeça contra a outra, como estavam de guarda e Slade gritava ordens para os outros dois, não fui ouvido.

O cetro estava dentro de um caminhão agora, atirei um localizador que se prendeu ao caminhão, enquanto Slade entrava na parte de trás dele e os outros dois iam para a cabine da frente. Vantagem para mim, caso eu conseguisse chegar neles sem que Slade percebesse, poderia acabar com isso rápido. Foi o que fiz, a bat-garra se prendeu em um poste e balancei segurando a pistola dela, pousando em cima da cabine assim que ligaram os motores:

- Conseguimos, mano. - Eles falavam - Nada de Batman hoje, nada de cadeia.

O motorista acelerou o caminhão, fazendo barulho suficiente para que eu pudesse jogar uma bomba com gel na roda dianteira esquerda. Assim que a área do porto começou a ficar mais limpa, soltei a bat-garra em um container e sai do caminhão, explodindo a mini bomba. O caminhão virou, capotando uns quinze metros, pulei para perto da cabine. Os dois da frente estavam desmaiados e um barulho de soco ou chute podia ser ouvido vindo da porta traseira do caminhão.

Ao se abrir, subi em cima do caminhão e Slade saiu ali atrás:

- Seus dois imbecis, o que fizeram? - Ele  grita raivoso, enquanto segurava o cetro.

- Nada, Slade. - Eu disse.

- Sabia que tinha que ser você, Batman. - Sua voz veio carregada de ironia.

- Solte o cetro, antes que eu tire da sua mão.

- Vem tentar.

Pulei do caminhão indo direto para cima dele que apontou o cetro para mim e da parte azul, um tiro de energia da mesma cor saiu. Minha sorte que consegui girar usando a capa, desviando o laser:

- Não é tão fácil, né? - Ele disse assim que pisei no chão à uns cinco metros.

- Vai perder como todas as outras vezes.

Ele atirou de novo o laser, mas agora foi fácil. Rolei para o lado, atirando três batarangues que foram na direção dele, um reto e os outros dois com uma curva fraca. Ele girou o cetro fazendo os batarangues cairem no chão após serem ricocheteados. Ele veio correndo e girando o cetro em uma das mãos, me abaixei com o corpo um pouco curvado de seu golpe em diagonal. Rápido o suficiente, consegui desferir um soco na cara dele.

Ele caiu rolando para o lado e subi em cima, pisando na sua mão que segurava o cetro:

- Quem te contratou? - Gritei com autoridade na voz. Ele deu um pigarro e sabia que estava sorrindo por debaixo da máscara - Fala. - Pisei bem mais forte. Ele gritou.

- Tudo bem, eu falo. Foi o Coringa e um amigo alienígena dele.

- O Coringa está em Arkham. - Gritei - Não podem ter soltado ele de novo.

- Não pode parar o Coringa, Batman. - De repente, ele mexeu a mão que eu não pisava jogando uma bomba de fumaça no chão. - Encontre-o e sofrerá seu fim. Se não, ele irá achá-lo.

Slade já não estava mais lá. Acho que depois desses anos, ele aprendeu algum truque comigo. Olhei para os lados caso ele estivesse simplesmente se escondendo e o vi subindo um prédio, o filho da mãe já tinha fugido mesmo. Peguei o cetro e liguei o comunicador da manopla:

- Oráculo, preciso fazer uma análise em um objeto que está comigo. - Oráculo seria a única que conseguiria - Para agora.

- Tudo bem, me traga o objeto. Estou na Torre do Relógio, como sempre.

Fui andando até o Batmóvel e entrei nele, acelerando o mais rápido possível. Com os propulsores ligados, cheguei em menos de dez minutos. A bat-garra já se prendia ao mastro onde ficava antes a bandeira dos Estados Unidos, e com isso fui até o telhado.

Após entrar, dei de cara com a pior cena possível:

- Olá, Batman. - Ele ria bem alto e sua voz esganiçada causaria arrepios até no homem mais sério do mundo, eu. - Faz muito tempo não faz?

Uma arma estava apontada para a cabeça de Bárbara, o Coringa atirou mas nada aconteceu. Quando uma dor de cabeça muito forte me atingiu, eu caí no chão e Bárbara estava tentando me acalmar:

- Bruce, Bruce, - Ela estava desesperada. - o que houve?

A dor de cabeça era muito forte, mas eu tinha que aguentar. Fui ficando de pé aos poucos, até que Bárbara pegou o cetro:

- Que troço é esse?

- Eu não sei, espero que descubra.

- Não vai demorar muito. - Ela já se mexia para a mesa de testes. - Eu espero.

Sua voz estava preocupada e feições também, então algo estava acontecendo e ela não queria me contar. Não sei exatamente o que era, claro, mas era importante:

- Bárbara, o que tem de errado com você?

Ela respirou fundo e parou de se mexer, olhando para mim agora:

- Bruce, eu estou grávida.

Não foi um choque muito grande para mim, mas com certeza havia sido para o Tim. Ninguém esperava que o relacionamento deles chegaria a isso, nem mesmo eles. Apenas dei um sorriso e a abracei:

- Bruce, você dando abraço?

- Meus parabéns. - Disse, soltando-a. - Espero que eu possa ser o padrinho.

- Claro que vai, você é o único que pode.

Nós rimos um pouco, mas logo minhas feições mudaram para "de volta ao trabalho". Foi o que fizemos, ela começou a estudar o cetro enquanto eu olhava as câmeras da cidade. Se ele estava por aí, precisava detê-lo, o mais rápido possível. Toda vez que o Coringa sai de Arkham, muita gente morre, algumas sem motivo algum para ele matar. Ele simplesmente faz, afinal, ele é louco.

O celular de Bárbara toca, ela atende rápido:

- Tim? - Um sorriso se forma no rosto dela - Já está chegando?

A voz na outra linha não era do Tim, pois seu rosto apagou rapidamente. Ela tirou o telefone do ouvido e colocou no viva voz:

- Querida, - A voz do Coringa era inconfundível. - , por favor, passe para o Batman. Não quer que esse pássaro aqui perca a única cabeça que tem. Afinal, ele não é uma hidra, não é mesmo? Que escolha perfeita de nome para um grupo de nazistas fanáticos, Loki. Hydra. Hahahahahahahahahahaha.

- Cale a boca, Coringa. Olhe para si vestido de palhaço. - A outra voz era totalmente nova... E se calou tão rápido quanto falou.

- Batman, Batman, está ai?

- Fale. - Foi o que pude dizer.

- O canarinho está comigo, então... Quero que venha até, Uhm, Uhm... Onde estamos mesmo?

- No coliseu de Gotham. - Aquela voz falou de novo, parecendo cansada. Eu acho que entendo como é ficar muito tempo com ele, você enlouquece aos poucos. - Precisa mesmo fazer isso? Poderíamos ser mais diretos...

O Coringa o ignorou e prosseguiu.

- Venha até o Coliseu e traga o meu cetro. - E a ligação finalizou.

Eu não queria admitir, mas desde que acordei naquele dia, senti uma sensação estranha...

- Senhor Wayne, - A voz de Alfred invadiu meus ouvidos naquela manhã. - , já está tarde, o senhor nunca acorda tarde.

- Alfred, - Levantei metade do corpo para sentar na cama, eu já estava acordado, mas não queria levantar. - , estou com uma sensação muito ruim. Parece que algo horrível vai acontecer hoje.

- Bom, - Ele colocou o café na minha frente. - , então as notícias do dia vão te alegrar.

Ele ligou a televisão e ali estava um noticiário sobre a prisão de Harvey Dent, ele iria para o Asilo Arkham. Não escondi um sorriso incrédulo de felicidade:

- Se for pelas notícias, acho que vai ser um dia ótimo.

Logo após, voltei ao tempo real.

Bárbara estava falando sobre o que descobriu do cetro. Aparentemente, era alienígena e tinha elementos químicos impossíveis de rastrear:

- Isole os elementos que conseguir, vamos saber o que o Coringa quer.

- O quê? - Ela se espantou. - Mas e o Tim?

Dei um suspiro parando para pensar, era de certo que o Coringa iria querer isto o mais rápido possível. Mas também, para sequestrar o Tim, ele queria muito isso. Talvez ambos os fatos se unissem e ganhássemos um tempo à mais, porém, o Coringa sempre foi imprevisível:

- Ligue para o Dick e o Jason, acho que vou precisar mais do que a mim mesmo nessa.

- Como assim? - Ela estava achando tudo estranho, não era normal eu aceitar ajuda.

- Ele contratou o Slade para isso, acredito que a prisão do Dent serviu de distração.

- Você está dizendo que...

- O Coringa retomou o controle da criminalidade em Gotham.

Não que isso fosse anormal, o Coringa sempre manteve uma certa ordem em tudo o que fazia, mesmo que isso fosse loucura. Afinal, ele gostava de se manter poderoso, ele sempre era poderoso:

- Bruce, e o Damian?

- Não tenho como contacta-lo.

- Na verdade, temos sim.

Ela mostrou um celular velho em seu bolso, exibia um "R" no formato que a blusa do Robin exibia na tela principal, era incrível como a Bárbara conseguia fazer todas essas coisas, mesmo estando em uma cadeira de rodas. Sempre foi muito inteligente e agora poderia falar com Damian. O meu filho era bem problemático, porém forte e muito habilidoso. O pequeno aparelho disca o número de Damian sozinho e entra na chamada.

Demoram alguns segundos até que Damian atenda:

- Bárbara Gordon, isso são horas de me ligar? - A voz de Damian ainda saia desrespeitosa com ela, como com Alfred. - Algum problema? Espero que seja grande.

- Coringa, Exterminador e um alienígena. - Damian ficou calado por longos segundos, absorvendo a notícia.

- Pai, estou indo para sua casa agora. Chego em vinte minutos.

- Como você... - Mas eu não pude terminar, ele já havia desligado. 

Os vinte minutos seguintes foram de tensão, até que Dick e Jason chegaram juntos. Dick usava sua roupa natural de Asa Noturna, mas Jason não usava mais o traje de Robin. Agora ele era o Capuz Vermelho e nossa maior discussão era o fato de ele não se importar ao matar seus inimigos. Tivemos uma conversa e consegui convencê-lo de que isso tudo seria feito do meu jeito, sem armas, sem mortes:

- E qual é a graça? - Ele comentou, mas eu deixei sem respostas, terminando o assunto.

Um pouco depois, um menino de capuz desce dos telhados bem no centro de nós. Ele fica de pé e olha para todos:

- Jason. - Eles se cumprimentam com uma batida de punhos. - Dick. - Estes bateram com a palma da mão no alto. Damian foi andando até Bárbara e lhe deu um grande abraço - Espero que seja menino.

Após se soltarem ele veio direto para mim, abaixou a cabeça e disse:

- Pai, é uma honra poder estar de volta.

- É muito bom ter você aqui, filho.

Ele me abraçou, o que não era nem um pouco esperado. Eu devolvi o abraço e ficamos uns cinco segundos assim, quando já estávamos prontos para sair, peguei o cetro:

- Qual é o plano, Bruce? - perguntou Dick, cruzando os braços com um sorriso.

O coliseu de Gotham já havia sido uma das maiores atrações turísticas da cidade, mas hoje estava completamente abandonado. Não haviam mais eventos, não havia mais nada. Sempre conseguia rever meu pai nesses momentos, ele andava de mãos dadas comigo. "Bruce, quer pipoca com manteiga?" era o que eu mais gostava quando vinha aqui e a primeira vez que Damian veio comigo, quase matou o criador dos morcegos vampiros. Havia movimentos ali.

Ativei o meu binóculo para a forma raio x, vendo todos fazerem o mesmo. Haviam vinte guardas e Slade estava lá, não só ele como Tim, Coringa, Cobblepot, Edward Nigma e o outro que parecia humano, mas provavelmente era o alienígena. Fiz sinal para que todos avançassem para pontos de observação melhores, foi o que fizeram. A aproximação veio de cima, onde pudemos usar os cabos para passar sem sermos vistos. Infelizmente, se qualquer um deles olhasse para o alto, perdíamos o elemento surpresa.

Atravessamos o caminho do nosso ponto de observação anterior para dentro do coliseu, haviam lugares mal protegidos. Uma entrada por duto de ventilação foi a escolha de Jason, o teto de Damian e Dick, já eu fui pela lateral isolada de trás do coliseu, onde eu poderia ver o local e onde havia um lago. Lembro-me bem de quase ter morrido naquele dia, morrido de medo. Havia um buraco antes da entrada do parquinho principal e ali eu caí.

Foi ali que o Batman nasceu de verdade, todos poderiam dizer que só surgiu por causa dos meus pais e tinha seu lado verdade. Mas o ataque de morcegos que sofri naquela caverna, isso foi o que realmente criou o Batman. O Morcego de Gotham, o Cruzado Encapuzado, o Cavaleiro das Trevas... jamais esqueceria deste fatídico dia. Gotham nunca mais tinha sido a mesma e isso por culpa de homens como o Coringa, uma cidade manchada pelo sangue de inocentes.

A entrada que escolhi me levou para um corredor, que no final exibia dois guardas, um deles armado até os dentes, literalmente. Em seus dentes havia uma dentadura de metal pontuda. Fui me aproximando sem um barulho se quer, ambos estavam perdidos em uma conversa sobre futebol americano:

- Mano, você viu o jogo dos Stellers? - Sua distração era perfeita.

- Ah, qual é cara. Já desisti de playoffs esse ano. Acho que os Raivers levam essa, isso se Tom Brady não atrapalhar.

Esperei até o momento no qual um deles se virou, peguei o primeiro puxando para as sombras e segurando até que desmaiasse sem fazer nenhum ruído, ele já estava no chão uns trinta segundos depois. É claro que não passou despercebido por seu companheiro:

- Marcus? Cadê você? - O homem dos dentes fazia um barulho de choque de metal enquanto falava.

Sua lanterna se acendeu bem a tempo de me ver lhe dando um enorme soco que o fez cair como um cofre pesado no chão. Continuei meu caminho, ativando o modo detetive do bat-traje. O binóculo de raio-x possuía um alcance maior, mas agora o que eu precisava era de velocidade. Barry ia gostar de ouvir isso. Nada de lanternas e nem de outros seguidores daquele lunático:

- Bruce. - A voz de Dick era inconfundível. - Acho que sabemos como aborda-los. Só tem um problema.

- Qual é?

- Tim vai ser mergulhado em um tanque de tubarões daqui à uma hora. 

- Impossível, o raio-x teria visto eles.

- Não, não teria. O tanque está coberto de chumbo.

Pensei rapidamente em todos os detalhes até agora. Quando chegamos!!!, consegui ver Tim preso a uma corrente e todos os vilões mais procurados de Gotham reunidos, com exceção do Espantalho e do Duas Caras. Mas Tim estava suspenso no ar, mesmo assim todos eles estavam na frente do tanque de tubarões. Isso só podia querer dizer uma coisa, passei a mão nas costas mas nada do cetro:

- Jason, ele está...

Jason:

O dia de trabalho estava fácil, até mesmo pude bater um papo relax com o Superman hoje. Ele estava atrás de um grupo de assaltantes de banco, pegamos fácil. Mas, um dia normal se tornou anormal quando um homem com um cetro com uma esfera azul tocou meu peito, eu não me sentia mais...

Bruce:

- Jason?

Ele não respondeu, resolvi checar seu comunicador. Ele havia desligado, isso quer dizer que sabiam que estávamos aqui, que éramos os homens atrás de sua captura. Mas agora tinham o cetro, e, pelo que vi até agora... Era poderoso demais para ficar nas mãos de gente errada, mesmo eu pensando que as minhas não eram as certas. Já não dava mais para esperar e corri para o campo de batalha...

- Ataquem, os dois.

Surgi no centro do coliseu e vi o tanque enorme com um tubarão bem grande dentro, um timer estava nos telões laterais. Exibiam exatos cinquenta e cinco minutos agora. Coringa estava no centro de todos com seu terno roxo escuro:

- Batman, parece que o morceguinho tem um traidor na equipe. Hahaha!!!

O que deveria ser o alienígena segurava o cetro agora e Jason estava ao seu lado. Sinceramente, era difícil pensar que aquilo era um alienígena. Jason estava de máscara agora. Os outros dois emparelharam comigo. Damian na esquerda e Dick na direita, eu estava na frente. O primeiro objetivo tinha sido alcançado, flanqueamos os inimigos:

- Bela entrada! - Gritou o Coringa. - Vocês realmente sabem como fazer isso. Agora, meu pessoal vai matar o Robinzinho, se o Morcego não se entregar.

Damian foi rápido e puxou Slade para uma briga pessoal, Jason e Dick começaram uma briga quando Cobblepot, usando seu guarda-chuva, atirou foguete em direção ao Dick, que desviou fácil. Coringa e o tal de Loki se prepararam para me enfrentar. O alienígena tinha um cabelo lisos nos ombros. Usava um sobretudo com detalhes verdes e dourados, sua roupa era parecida com de seres antigos. Coringa estava como sempre, louco.

O alienígena atirou um daqueles feixes azuis na minha direção, pulei para o lado desviando rápido. Logo, o Coringa puxou um revólver e veio para cima de mim, atirando. Foram cinco tiros que encurtaram nossa distância, ele soltou o revólver e tentou me dar um soco no rosto.

Reagi jogando seu braço para o lado e lhe dando um direto na face, desequilibrou-se e caiu no chão. Logo, outro feixe azul estava vindo, felizmente consegui me abaixar a tempo. Coringa viu isso e sua perna veio no meu queixo, mesmo ainda sentado. Fui jogado um pouco para trás, mas ainda em pé. Eu tinha que achar uma forma de atrapalhar o outro, se eu pudesse derrubar o Coringa sem me preocupar com feixes de energia...

A ideia me veio a cabeça e acionei o dispositivo que Fox decidiu chamar de bat-sonar. Consegui pegar a mão do Coringa que tentava me acertar um soco e lhe dei uma joelhada no estômago. Ele se dobrou sentindo a dor e quando fui bater nele de novo, simplesmente puxou outro revólver. Parei um segundo antes de ele atirar, minha cara estava perto do cano:

- Bang! - Ele começou a rir no chão quando o revólver soltou uma bandeira escrito "Bang" - Não é com esse "Bang", Batman.

O alienígena apontava o cetro perto da minha cara também, eu não tinha percebido sua aproximação:

- Até a próxima, Batman. - A parte azul do cetro brilhou e ao mesmo tempo que isso aconteceu, vários morcegos subiram em cima dele. - O quê?

O alienígena se assustou e consegui lhe dar um soco bem no nariz, ele soltou o cetro, caindo no chão, mas o Coringa pegou. Ele girou com o cetro e tocou meu peito. Mesmo que eu tivesse tentado reagir, não deu tempo...

Damian:

- Chega, Slade. Eu não sou mais aquela criança. - Ele estava no chão, já sangrando bastante.

- O objetivo não é te vencer, garotinho tolo.

Olhei para o meu pai que estava parado, com o cetro tocando seu peito. De repente, ele parou de se mexer e abaixou os braços:

- Batman! - Gritei, ele apenas olhou para mim quando o Coringa jogou uma esfera minúscula no ar, abrindo um portal. Seus olhos estavam tristes e tão azuis que quase pareciam brancos.

Coringa o mandou entrar no portal e foi junto e quando corri para ajudar, Slade entrou na minha frente. Acontecia o mesmo com Dick, Jason o impedia. O alienígena entrou também, seguido de um salto de Jason.

Loki:

Chegamos no planeta de Kado. O tal de Batman estava conosco, o plano do maluco tinha dado certo, de ponta-a-ponta:

- Coringa.

- Sim? - Seus olhos pareciam vidrados demais. - o que foi?

- Por que não tira a máscara dele? Descobra quem ele é.

Ele riu muito alto, quase compulsivamente e até caiu no chão, suas mãos estavam na barriga de tanto rir:

- Claro que não. - Ele tentava se recompor. - Qual seria a graça?

Ele se levantou e começou a andar, dando ordens ao Batman para fazer o mesmo. Uma coisa era certa, esse homem estava ganhando meu respeito. Não por ser inteligente, ou por ser um criminoso excepcional, mas simplesmente por ser ele mesmo. Quem ele era? Ele era o Coringa, o muito mais do que maluco, Coringa. Ele era psicótico.



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