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História As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - ESPECIAL - Reunião dos Melhores: Sasuke e Naruto VS Gohan


Escrita por: KaiUchiha e YakagoIziki

Notas do Autor


Como prometido, mesmo que atrasado, o capítulo de hoje. Começamos a nos aproximar do ponto onde todos se unem. Batalhas épicas estão chegando.

Essa história é continuação de:

https://spiritfanfics.com/historia/as-cronicas-de-boruto-uzumaki--temporada-ivento-ascendente-5088707

Não se esqueçam de acompanhar também essa história aqui, parte integrante do crossover: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-yakago-iziki-6869513

Tô escrevendo uma outra fanfic, uma sobre um ninja desse crossover: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-o-ultimo-uchiha-8357780

Também escrevi uma One-Shot sobre o futuro dessa história, um especial de fim de ano: https://spiritfanfics.com/historia/familia-amigos-e-boas-lembrancas-epoca-de-celebrar-7636684

Capítulo 24 - ESPECIAL - Reunião dos Melhores: Sasuke e Naruto VS Gohan


Fanfic / Fanfiction As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - ESPECIAL - Reunião dos Melhores: Sasuke e Naruto VS Gohan

Naruto:

O portal se abriu e depois que eu e Sasuke pulamos juntos, estávamos em uma cidade diferente. Era noite e à nossa volta haviam várias casas muito parecidas em uma rua bem grande que terminava em uma rotatória. Haviam alguns objetos com rodas que tinham uma velocidade alta, passavam por nós enquanto estávamos em umas das poucas partes que esses objetos não andavam.  

Percebi que dentro desses objetos em forma de caixas um tanto quanto diferentes, tinham pessoas dentro deles... Alguns destes objetos tocavam músicas barulhentas e sem sentido, era uma fala totalmente diferente da minha. 

As casas eram exatamente iguais, isso seria um subúrbio? Com certeza, pensei tudo isso enquanto ambos levantávamos. Sasuke se levanta mais rápido e avisa: 


– Naruto, cuidado! 

– O quê? - Levantei rápido e bati a cabeça em algo de metal. - Aiiii... - Coçando a cabeça em modo alerta, olhei para os lados. - Não tem ninguém, Sasuke. 

– Imbecil, estava falando da caixa de correio. - Olhei para ela. - Mas você é lerdo demais. 

– Benjamin Tennyson. - As casas tinham caixas de correio sempre com os nomes de seus proprietários aqui, foi a primeira coisa que percebi.  O que entregou foram as cartas transbordando com o mesmo nome escrito.


Sasuke e eu olhávamos para tudo, mas nada chamava atenção. Poucas pessoas andando nas ruas, um cara de roupa preta e cabelo parecido com o do Yakago passa por mim. Senti uma presença forte nele. Sasuke também sentiu, ambos acompanhamos esse cara com o olhar. Era bem forte fisicamente, mas duvido que se equipararia a mim ou ao meu amigo de olhos negros. 

Eu não tinha percebido antes, mas objetos, dessa vez voadores, sobrevoavam esta cidade. Um destes estava bem acima de nós: 


– Será que isso é normal, Naruto? - Sasuke me pega desprevenido com a pergunta. 

– Não sei te dizer, a única coisa voadora que conheço é o meu dirigível. Aliás, deve ser sim, as pessoas se incomodariam demais caso não fosse. 


Ouço um barulho de rato se aproximando. Um bueiro se abre e de lá uma criatura em forma de rato ou porco-espinho, não sei dizer, sai. Era de alguma forma humanóide e bípede, cabelos longos até quase à cintura e negros. Estava usando uma jaqueta mostarda e blusa preta, a jaqueta caia até quase seu joelho por ser tão pequeno, não passava de um metro e quarenta. Para terminar a catástrofe "ratífica" uma calça jeans sem sapatos ou chinelos. 

Sasuke e eu nos armamos, mas o Rato apenas olhou para as naves e olhamos também: 


– Hey, vocês dois aí. - Ele falava conosco. - Alienígenas? 

– Não, - Responde Sasuke, rispidamente. - no seu caso, com certeza. 

– Não faz pose de machão. Se não quiserem morrer, sugiro que entrem no bueiro. 


Sasuke olhava de soslaio para o rato/porco-espinho, mas algo me dizia que, qualquer fosse a sua intenção conosco, atacaria de forma discreta e, às vezes, é legal cair na armadilha. Sabia que iria de encontro ao cérebro rufião do Sasuke, ele seria contra, porém no fim cederia e foi o que aconteceu. Entramos no bueiro e vimos um encanamento enorme, na Folha os canos tem, no máximo, três metros de altura, mas não aquele... Tinha no mínimo uns quinze metros e quase perdi o equilíbrio quando caí no chão. A queda foi muito maior do que eu esperava: 


– De onde vocês são? Terráqueos? Acho que não, não com essas roupas – O rato tinha uma voz rouca e enviesada e, por mais estranho que pareça, estava feliz demais para um bicho falante de encanamentos enormes. – Gostaram da minha casa? Aqui é o escoamento da chuva se quer saber, oh loirinho. Colocaram este para abrigar os outros. 


Eu e Sasuke nos entreolhamos e, sabendo que aquilo cheirava mal, falamos juntos: 


– Que outros? 


Nesse momento a água que parecia ser resto de chuva pingou no meu cabelo e uma gosma verde escorreu por sobre o rosto, retirei e jogando longe. Ela se bateu contra a parede circular do cano e se arrastou para o lado, entrando em uma de suas várias vielas: 


– Cara, isso é nojento. – Disse o rato/porco-espinho – Então, terráqueos? 

– Sim. – Respondi ainda sentindo aquele gosma nojenta no meu cabelo. – Somos. 


Ele parou e olhou para nós dois, já tínhamos caminhado umas quatro quadras de rua, pelos canos. Olhou para nós e vi um símbolo de interrogação no seu rosto. Ele duvidava de algo, mas o que seria? 


– Tem certeza? O último também me disse isso depois ficou com cabelo amarelo e tivemos que derrubá-lo. 


Muitos, mas muitos mesmo, homens de vários formatos e tamanhos diferentes, até mesmo insetos e caras com armaduras que pareciam ser seus próprios corpos, surgiram de várias vielas diferentes. Então, era essa a armadilha, felizmente era só para alienígenas e isso pouparia trabalho. Esse rato/porco-espinho era realmente o rei dos túneis de escoamento de água: 


– Temos, afinal, moramos do outro lado da Terra. – Chutei. – Por isso nos vestimos diferente. 


O rato ficou feliz, e aliviado me pareceu: 


– Caraca, vocês são japoneses? Sempre quis conhecer um, são um povo bem sabichão, o único estranho é que os seus olhos não são puxados. - Ele apontou pra nós dois. - Mas deve ser a descendência. 


Soltei o ar que tinha prendido enquanto ele falava, a desculpa havia funcionado muito bem. Espero poder agradecer a esses japoneses um dia. Meu amigo me olhou levemente impressionado. Mas o rato não parou por aí, ele sabia que tinha algo errado com o fato de duas pessoas totalmente estranhas aparecerem na cidade do nada, talvez já até mesmo soubesse do portal pelo qual aparecemos. Isso seria um problema: 


– Então, terráqueos, como conseguem ver as naves lá em cima? Por acaso são jogadores? 

– Jogadores? – Sasuke quem falou – Não gosto de jogos. 

– Não é o tipo de jogo que se sai, faz umas quatro horas que um jogador apareceu aqui. O alienígena que falei agora pouco. – O rato ponderava suas palavras, parecia um contrabandista e algo me disse: era um cara de poucos amigos. Se é que amigo tivesse, decidi pegar o caminho do idiota, não reagir a nada. – Afinal, alguns dá para se vender à um bom preço. 


Quase fui para cima dele com essas palavras, mas com uma força enorme, me contive. Sasuke também parece ter feito o mesmo, estávamos sendo verdadeiros ninjas naquele momento... Falando pouco, mostrando menos ainda. Como se fôssemos dois humanos quaisquer, que por acaso tem a habilidade de ver essas tais naves, mas pensando no que aconteceu em alguns minutos antes de pararmos aqui, os humanos nem mesmo olhavam para elas. 

Isso quer dizer que as naves só poderiam ser vistas por aliens ou jogadores, estava sendo difícil de entender todos os passos desde que chegamos neste planeta. Portais dimensionais sempre me fascinaram, mas agora, estavam me dando medo. O plano desse cara parecia se desenrolar como queria, até aquele momento ou mais. 

Chegamos no final e mais abaixo se estendia uma enorme cidade subterrânea, o rato/porco-espinho se virou para nos dois: 


– Bem-Vindos à Cidade de Baixo. 


Era um lugar de paredes altas, isso quer dizer que estávamos sem saída se preciso escapar. Havia uma feira enorme lá embaixo, grande o suficiente para fazer o dia dos namorados na Folha parecer uma simples reunião de família. Ambulantes corriam para todos os lados gritando sobre seus produtos que nem mesmo pareciam ser humanos. Mas, é claro, estávamos em um lugar cheio de alienígenas, de formas e lugares diferentes.

O rato/porco-espinho desceu para a tal Cidade de Baixo, olhando para Sasuke fiz o mesmo. Nossos olhares instintivamente nos fizeram esperar o conflito, estaríamos preparados caso fosse preciso, não iríamos ser pegos de surpresa. O rato/porco-espinho nos levou por algumas vielas e percebi que alguns desses alienígenas portavam armas. Apontavam para nós? Pareciam que não. O cheiro de metanfetamina atacou o ar como se estivesse preso e acabasse de se soltar.

Um truque, essa substância ajuda as pessoas ficarem suscetíveis a opiniões dos demais; ele queria controlar a gente ou, talvez alguém ali perto estaria fumando? Eu tenho que parar de fazer perguntas, porém, elas não paravam de surgir. Somos jogadores, ao que parece. O rato/porco-espinho entrou em buraco na parede e dois guardas impediram nossa passagem: 


– Deixem eles entrarem. – A voz do Rato foi tendenciosamente maléfica. 


Gohan: 

Não lembro como aconteceu, porque aconteceu, nem mesmo onde aconteceu. A verdade é que me vi perdido em algo parecido com o que meu pai dizia ser o tempo-espaço. O  que seria isso? Me parecia ser algo azul com linhas sinuosas, tentei sair usando minha força, mas eu não era forte o suficiente. A falta de treino me deixava fraco, fraco demais... Eu não merecia sair dali se não fosse forte o suficiente. 

Senti o chão, foi um baque realmente pesado. Minhas costas doíam e eu não tinha forças para levantar, estava no esgoto. Vi um rato enorme olhando para mim sorrir: 


– Um Saiyajin. 


E desmaiei. 


Sasuke: 

Finalmente parece que o Naruto percebeu que estávamos na merda, pena que... 

Ao entrarmos na salinha particular do rato, percebi a presença de mais um ali, entretanto, não tinha ninguém, nem mesmo para o meu Rinnegan escondido por debaixo do cabelo. Quem quer que fosse se escondia fácil ou talvez estivesse através das paredes de chumbo. O cheiro ali dentro era como aroma de rosas, mas... não, parecia uma flor de lótus rondando o meu nariz. 

Mandei uma mensagem de perigo para Naruto com o olhar, ele passou o dedo no nariz mostrando que havia sentido também. Usando pouco e imperceptivelmente o chakra do Susano’o me defendi do cheiro e Naruto usaria a Kurama para ajudá-lo. O cheiro sumiu e o rato também, o ar começou a ficar mais gelado, então, muita coisa aconteceu. 

O rato apareceu trazendo seu prisioneiro, um jovem de no máximo vinte e cinco anos trajando roupas de batalha e cabelos espetados estava desmaiado e, pelo que ouvi, respirava com dificuldade: 


– Este é o alienígena do qual eu falei. – Disse o rato todo orgulhoso. 

– Por que fez isso com ele? – Perguntou Naruto, ele já parecia ter um pouco de raiva na voz. 


O que esqueci de dizer é, o tal alienígena estava todo machucado e parecia ser mais humano que outra coisa. Mas espera, se ele parece humano... 


– Porque ele parecia muito com vocês. – Disse o rato. 


O ar ficou gélido e as paredes começaram a ficar frias também, aquilo não pode ser Estilo Gelo, era criado sem chakra como pela força de um pensamento. Da parede fria mais atrás, surge uma mulher. Tinha os cabelos loiros quase brancos e trajava vestes azuis como um uniforme de batalha, um sorriso frio nos lábios tão azuis bem escuros. 


– Surpresa, ninjas. 


Ela lançou duas estacas de gelo, uma para cada um. Eu ia desviar fácil daquilo, o Sharingan me ajudaria... Não? Estava lento demais, o frio privou meus movimentos e nem mesmo me aquecendo com chakra adiantou, o gelo me atingiu no ombro, fazendo jorrar sangue. Naruto se protegeu com a Kurama criando um braço para defendê-lo.


– Sasuke, você tá bem? 


Ele se ajoelhou do meu lado quando caí. Senti sangue escorrer pela minha boca também, subindo pela garganta.


– Droga, fui arrogante. 


Naruto leva um chute do rato no rosto. Como eu não percebi a aproximação dele? A figura daquela mulher entrou na minha visão, meu corpo não se mexia, estava sentindo muitas dores em todos os lugares: 


– Você até que é bonitinho, merece morrer com um beijo. 

– O quê? – Foi só o que pude fazer. 


Ela me beijou, enquanto o meu corpo reagia ao frio e sentia-me congelando. Ela era mais gelada que o Haku, suas mãos pousaram no meu pescoço, puxando para um beijo ainda mais congelante. Ia morrer agora, ouvi aquela voz irritante e inconfundível de Naruto gritando meu nome ao longe, me chamando, e quando meu último suspiro se propagou pelo ar saindo com a sua cor branca devido ao frio do local, fechei os olhos. 

De repente, não sentia mais o frio, sentia um calor me envolver, um calor muito forte. Abri os olhos vendo um brilho dourado envolver o meu corpo: 


– Sasuke, toma cuidado, ela é boa. 


Voltei a tossir sangue, depois retirei a estaca do meu ombro e deixei meu corpo aquecer após me ajoelhar, saindo dos cuidados de Naruto.


– Você, - Olhei para ela. – , é médica. Naruto, ela cortou os ligamentos do meu chakra. Não posso lutar aqui. 

– Entendo, consegue lutar sem usar o chakra com o rato/porco-espinho? 

– Quer parar com essa comparação estúpida? – Olhei com raiva para ele. – Claro que consigo.


Me virei para lutar contra o rato, e fora do buraco, todos os alienígenas me esperavam: 


– Vai demorar um pouco aqui. – Disse para mim mesmo. 


Naruto: 

– Você machucou o Sasuke. – Segurei ela usando duas mãos com o chakra da Kurama. – Quem é você? 

– Nevasca. – Ela disse sem ar praticamente. 

– O que quer? 

– Fazer vocês lutarem. – Ela se desvencilhou dos braços da Kurama usando uma rajada de ar gelado pra todos os lados e apertou um botão ao lado do jovem. 


O jovem foi solto e sem pensar duas vezes, com uma velocidade incrível me atacou, o soco me fez voar, atravessando a cidade em diagonal para cima. Só consegui para já fora daquela cidade subterrânea, acima dos prédios. Liberei o chakra da Kurama inteiro desta vez, ficando gigante e com as nove caudas. Esse cara, era forte demais: 


– Santo soco, Naruto. – Disse Kurama. – Nunca te vi com a guarda tão baixa. 

– Foi mal, Kurama. Mas eu achei que ele não fosse atacar. 


O jovem pareceu, voando, seus cabelos estavam amarelos agora e uma onda de poder circulava seu corpo, tanto poder que senti uma necessidade pequena de fugir. Brincadeira, eu não fugiria por nada: 


– Hey, cara. Você e eu não precisamos lutar. – Então, ele some. 

– Naruto, em cima. - Kurama me avisa.


Não deu tempo de olhar, o golpe que desferiu foi no meio do corpo da Kurama que se desfez, me bater com força no chão. Eu ainda estava ajoelhado quando o jovem apareceu na minha frente de novo. Atrás dele, várias naves pararam perto do chão e incontáveis alienígenas marrons e estranhos com armas laser nas mãos começaram a descer das naves.


- Hm... Os Chitauri. - O garoto loiro fala, sem entusiasmo.


Uma esfera de energia surgiu na mão dele, um pouco antes dele explodi-la, pulei em sua direção, fazendo com que seu braço virasse e a esfera se soltasse em cima dos alienígenas atrás dele. Todos explodiram, sem exceção. O exército ficou sem nenhum membro, apenas o de cabelos loiros. Parece que a esfera era uma granada e a explosão da primeira emgatilhou todas as outras.

Ele me deu um chute no rosto que me fez varar longe, bem longe mesmo. Parei batendo com uma força descomunal em um prédio de emissora de TV com um estrondo ensurdecedor. 


– Droga. 


O telão enorme que ficava do lado de fora do prédio se desprende do mesmo e começa a cair, mas o jovem o segura no ar. Por um instante percebi que em seu olhar, havia algo de diferente, ele estava lutando contra si mesmo. Seus olhos que antes estavam azuis ficaram momentaneamente verdes, voltando ao que era antes tão rápido quanto o mudou. Mas, logo depois, o telão é jogado em cima de mim, e só desvio por capricho do destino, pois pulei de qualquer forma para frente e ouço o telão cair reto e se fincar no chão. 

Seus golpes eram cada vez mais difíceis de desviar de tão rápidos. Vejo uma van parar perto de mim e um homem de terno e gravata sair, ao lado de um cara segurando uma daquelas câmeras de cinema: 


– Aqui é William Harenga, trazendo para vocês a Nação Harenga a causa da destruição do nosso mundo. – O jovem olhava para ele com raiva. – Isso só está acontecendo por que aceitamos alienígenas no nosso convívio, por causa da grande ameaça que é Ben Tennyson. 


O jovem fez uma esfera de energia amarela, apontando seu braço para o apresentador. Ele iria atirar, mas o homem não se preocupava: 


– Esta pode ser a ultima vez que esse repórter passa as noticias para vocês. Lembrem-se, eu fui morto porque vocês, cada vez mais, aceitam aliens no nosso mundo. E, a todos, morri por esse mundo que tanto amo. 


A esfera de energia foi na direção dele, mas algo se desprendeu de dentro de mim e a explosão nunca chegou no repórter, na verdade, ela não destruiu nada. A fumaça se desfez, revelando um Orbe da Verdade ali parada. Meu chakra do manto de Rikudou havia despertado para proteger as pessoas, colocando a nossa luta agora em perspectiva. A orbe volta e se junta as outras às minhas costas.

Não seria tão fácil me abater agora. Corri para cima dele que se surpreendeu com a minha nova velocidade, levando uma porrada do meu Bastão da Verdade. Não consegui ser tão potente quanto o garoto, mas quando escombros do prédio caíram em cima dele, o desmaiaram. Ao longe eu via chamas da batalha entre Sasuke e as outras pessoas da Cidade de Baixo, isso quer dizer que o chakra dele havia voltado. Uma sombra roxa surgiu ao longe e o Susano’o já fazia todos correrem, vi também a menina de gelo ser carregada por um relâmpago vermelho e sumir. 


– Sasuke!! – Gritei quando ele se virou para mim. 


Voando na minha direção, desfez o Susano’o assim que chegou. Desci também perto do jovem abatido, retirando os escombros que o cobriam. Sasuke não quis ajudar, mas elogiou o fato do poder de Rikudou ter voltado. 


– Hey, amigo, tá tudo bem? – O jovem abria os olhos, que agora já estavam bem mais vivos do que antes e negros, assim como os cabelos. Coisa estranha... Antes ele tinha olhos verdes e cabelos loiros. 

– Obrigado... – Tossiu. – Por me parar e... – Tossiu de novo e tentou se levantar. – Desculpa por ter te atacado. 

– Não tem problema. – Dei um sorriso, servindo de apoio para que ele levantasse. – Está tudo bem. 


Ele se levantou e limpou a poeira da roupa laranja que só ajeitou parcialmente, percebi que todos nós estávamos suados, sujos e cansados. O repórter se aproximou de nós, ele subia os escombros do prédio de sua emissora correndo e deixando seu camera man muito cansado. Quando ficou perto disse: 


– Esperem o câmera. – Disse com tom autoritário e Sasuke o levantou centímetros acima do chão pela gola da camisa de botão. – Por favor? 


O Uchiha soltou e o cara cai nos escombros. Um garoto gordinho com cara de que acabou de acordar chega segundos depois. Ele apontou a câmera para nós e o tal de Willian começou a falar: 


– Essa luta destruiu nossa cidade, então, qual o motivo da briga entre os dois alienígenas? 

– Não somos aliens – Disse Sasuke com raiva na voz. – Você que é maluco de ficar quando dois gladiadores discutem. 

– Sasuke, vamos embora. 


O jovem nos seguiu quando saímos da cidade, deixando o Willian falando sozinho, enquanto tomávamos o caminho mais desconhecido da minha vida. Descobri que o menino era um Sayajin e seu nome era Gohan, tinha entrado em um portal como nós, ele também era um dos jogadores. 



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