1. Spirit Fanfics >
  2. As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas >
  3. ESPECIAL - Batalha: Caos em NYC / Parte -1

História As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - ESPECIAL - Batalha: Caos em NYC / Parte -1


Escrita por: KaiUchiha e YakagoIziki

Notas do Autor


Uma grande batalha separada em três partes começa. Dois ninjas, um velocista, um bilionário blindado e cinco guerreiros habilidosos. Que a Batalha de NY comece.

Essa história é continuação de:

https://spiritfanfics.com/historia/as-cronicas-de-boruto-uzumaki--temporada-ivento-ascendente-5088707

Não se esqueçam de acompanhar também essa história aqui, parte integrante do crossover: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-yakago-iziki-6869513

Tô escrevendo uma outra fanfic, uma sobre um ninja desse crossover: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-o-ultimo-uchiha-8357780

Também escrevi uma One-Shot sobre o futuro dessa história, um especial de fim de ano: https://spiritfanfics.com/historia/familia-amigos-e-boas-lembrancas-epoca-de-celebrar-7636684

Capítulo 26 - ESPECIAL - Batalha: Caos em NYC / Parte -1


Fanfic / Fanfiction As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - ESPECIAL - Batalha: Caos em NYC / Parte -1

Homem de Ferro:

Eu não sabia o que Loki pretendia com aquele portal, mas logo me acalmei. Acordei no meu quarto, na Torre dos Vingadores, as luzes baixas por eu estar dormindo. Me levantei devagar, percebendo que eu estava com uma calça de moletom cinza e uma regata preta. Andei até o salão principal e estava claro, era dia.

Assim que apareci na varanda, a voz de Rogers me cumprimenta, vinda do sofá enquanto ele mexia em um notebook repousado em seu colo.

- O sono foi bom, Tony?

- Quanto tempo eu dormi? Mais importante, onde está o Loki? - Perguntei descendo as escadas.

- Você apagou por um dia inteiro. E sobre Loki, ele não contava com Rhodes e Sam aparecendo para ajudar. Deve ter pensado que nós somos só quatro, com a ausência de Thor e Banner. Ele está preso na Balsa, não se preocupe. Essa prisão fica no meio do mar.

Ao chegar ao seu lado, notei que ele estava com seu uniforme completo, com exceção do capacete. O escudo repousava no chão, apoiado no sofá.

- Uhm... OK. Algum problema eminente? - Comecei a me dirigir à pequena salinha onde J.A.R.V.I.S colocava a roupa protetora pra uso da armadura em mim. Não pude conter o pensamento e desconfiei do Capitão, já que ele estava com o uniforme completo sem motivo aparente. Loki poderia estar controlando a mente dele. Assim que saí já com a roupa, ele me responde.

- Não, só saí de uma sessão de treino e resolvi checar alguns arquivos. - Rogers usa seu melhor tom despreocupado, o que não me convenceu.

- Você? Antiquado desse jeito, checando arquivos digitais? - Eu me alongava, mais desconfiado ainda.

- Sabe que tenho que me adaptar. Afinal, os caras maus não deixam mais os arquivos por escrito, agora são bancos de dados.

- Ah, sim... - Não consegui conter a desconfiança.

Logo ao lado de onde Steve estava havia uma pequena área pra treinamento de golpes. Comecei a treinar ali, de olho no Capitão. Ele não dava nenhum sinal estranho e mais de uma hora se passou assim. Eis que uma flecha passa entre mim e a estaca de treinamento. Olhei na direção dela e vi Barton, também uniformizado.

- É, eu acho que errei. - Ele faz piada e vai buscar a flecha. - Queria acertar a estaca.

- Tem algo de errado com você, Clint? Você nunca erra... - Observei, a desconfiança só aumentando.

- Ninguém é de ferro, Tony. Nem mesmo sua armadura. E eu não queria te acertar.

- É, a armadura é uma liga de titânio e ouro. E essa flecha faria um grande estrago em mim. - Fui andando para o lado, saindo daquele meio.

Quando estou chegando na cozinha, Romanoff sai de lá toda feliz e me abraça.

- Tony! Que bom que acordou inteiro!

Nesse ponto, me afastei bruscamente dela. Natasha me olhou, sem entender.

- Tá legal. Definitivamente tem algo de errado com vocês. O que Loki fez? - Com um movimento simples, chamei parte da armadura pra mim. Minhas mãos, pés e o peito estavam cobertos pela armadura. Levantei os repulsores pra ela. - Fala o que tá havendo.

- Tony, continua com suas crises de estresse? - Ela tentou se aproximar, como se ela fosse meiga assim.

Comecei a recuar, e logo Steve e Clint aparecem ali. Andando agora pra longe dos três, eu estava já no hangar onde nosso Quinjet fica, ouvindo a barulheira de trânsito de cidade e o vento uivando.

- Pra trás! - Levantei os repulsores.

- Não há nada errado, Tony. - Os três vinham andando pra mim, sem expressão. Rogers com seu escudo a frente, Romanoff ligando seus bastões elétricos e Barton com uma flecha a meia-altura do meu rosto.

Então, o som de algo chegando voando por trás de mim. Rhodes pousa ali com sua armadura Máquina de Combate, o clique de todas as armas se apontando pra mim. Chamei a armadura completa dessa vez.

- Com certeza, há algo de errado com vocês. - Apontando uma mão pra cada lado, preparei os lasers dos pulsos da armadura, além de inúmeros pequenos mísseis nos ombros, caso de Rhodes atacasse. - Falem!!!

- Chega disso, Stark. Hora de vir conosco! - Clint fala, lançando a flecha no chão à minha frente. A flecha explode com uma bomba de fumaça, fazendo com que eu tenha que ligar os sensores de calor e a interface holográfica do capacete para captar os movimentos deles.

- Queria que houvesse uma outra maneira de resolver isso, Tony. - Vejo a forma holográfica de Steve lançando seu escudo, uma massa de metal sem nenhum calor, o zero absoluto. Apenas estendi uma mão e segurei o escudo.

Atrás de mim, os sensores avisam movimentação de Rhodes. Consegui me virar no último momento, usando o escudo para defender os seus raios repulsores. Logo, investi contra ele. Seus raios aumentam a intensidade, me mantendo no mesmo lugar, impedindo que eu progredisse para o ataque com o escudo estrelado de Vibranium. De trás, um dos bastões elétricos da Viúva Negra bate de um lado do meu capacete, deixando uma descarga elétrica que deu uma pane, deixando os circuitos apagados por alguns segundos. Rhodes para de forçar os raios e eu abaixo o escudo, isso no exato momento em que o Capitão América passa os braços por baixo dos meus e me segura pela nuca, impedindo movimento dos braços. Sinto o escudo ser arrancado da minha mão.

Pela frente, sinto algo batendo com força inúmeras vezes na altura da barriga. Os sistemas voltam e eu vejo Natasha com seus bastões elétricos batendo em mim. Levantei ambos os pés, ligando os propulsores de voo, jogando ela em cima do Máquina de Combate e voando pra trás com o Capitão até bater na parede. Com o impacto, ele me solta. Então, alço voo, ficando a metros acima deles. Sem hesitar, solto uma rajada repulsores na direção do Gavião Arqueiro, que desvia com um rolamento pro lado, já lançando uma flecha da qual eu desvio. Porém, ela explode, cegando por um momento devido à fumaça.

Antes que a pouca fumaça se dissipasse, o escudo do Capitão bate em meu peito e retorna à mão dele, me fazendo ir um pouco pra trás. Rhodes levanta voo, vindo rapidamente na minha direção, tentando me prender na parede da Torre. Desvio pro lado, lançando duas rajadas dos raios repulsores na suas costas, fazendo com que ele bata com força na parede e caia ao lado dos outros Vingadores. Rogers põe o dedo em um comunicador em seu ouvido e fala:

- Sam, precisamos de você aqui! Agora!!! - Assim que ele deu a ordem, eu não hesitei. Voei pra longe, disparando pelos céus na altura dos prédios.

Se eles teriam reforço, eu também iria buscar o meu. Tracei o plano de voo pra a fábrica no interior do estado onde os protótipos da Legião de Ferro estavam sendo produzidos.

Não demorou muito e eu comecei a ser perseguido pelo Máquina de Combate, atirando com sua minigun, uma arma de um calibre altíssimo, pode até ser considerada arma antiaérea. Consegui desviar de quase toda a primeira rajada, com exceção de algumas balas que não fizeram grande estrago. Fiz, então, a curva em uma rua transversal, ele me seguiu ainda atirando. Desliguei momentaneamente os repulsores, caindo um pouco e os ligando depois. Foi o desvio perfeito. Me virei, voando de costas, e soltei um míssil do antebraço da armadura. A rajada da minigun acerta o míssil logo antes de atingir na armadura do meu melhor amigo e acaba passando até mim, pegando em cheio e prejudicando o voo por alguns segundos. Virei em pleno ar, voando pra frente de novo. A armadura tinha sido um pouco danificada com esses tiros diretos.

Eis que logo à minha frente, em um cruzamento, surge o Quinjet dos Vingadores, atirando com armas também de alto calibre. Sem saber o que fazer, fui acertado por mais uma rajada dessas. Os propulsores de voo deram uma pequena falha, fazendo com que eu caísse cinco metros antes de religarem.

- Senhor, integridade da armadura em 47%. - A voz de J.A.R.V.I.S. dá o aviso.

- Eu sei, tô vendo na tela. Alguma outra armadura disponível? - Respondi impaciente.

- Somente a Mark XLII, senhor. Ou mais um modelo da Mark XLIII. - Não me agradou muito a resposta.

- Tem como preparar a Mark XXXVIII também? Preciso da força bruta do I.G.O.R.

- Providenciando uma armadura Mark XLII, uma armadura Mark XLIII e uma armadura Mark XXXVIII. Enviando a barra de progresso ao seu visor, senhor.

- Obrigado, J.A.R.V.I.S.

Antes que a resposta chegasse, dois pés me acertam nas costas, fazendo com que eu caísse signitivamente até conseguir me recompor. Ao virar, vejo o Falcão planando ao lado do Máquina de Combate. E por trás mim, o Quinjet nivela conosco, com Gavião Arqueiro com metade do corpo pra fora, apontando flechas pra mim.

- Quer dizer que até o passarinho tá nessa querendo me pegar também? - Eu estava de lado, mudando o olhar entre as duas frentes inimigas. - Eu não vou ter pena de quem entrar no caminho. Me deixem ir agora e as porradas que eu vou dar serão mais fracas.

- Vamos lá então, Tony. Desafio para uma batalha, só você e eu. - A voz de Steve sai pelos amplificadores do Quinjet.

- Só falar o lugar, picolé. Tomara que suas aulas de pilates estejam em dia, não vou pegar leve. Espero que agora que consiga descubrir o que há com eles. - Essa última frase eu disse só pra mim, dentro da armadura.

- Haha! Boa piada, Tony. Só que não é a primeira vez que fala isso. No Central Park, veremos se você tem o que é preciso para me derrotar.

O Quinjet sai voando junto com Máquina de Combate e Falcão. As pessoas logo abaixo olhavam assustadas. Usei os amplificadores da armadura no máximo pra poder falar.

- Fiquem calmos, é um assunto interno dos Vingadores. Trataremos dele o mais rápido possível. 

Com o povo assustado, decidi que não poderia ficar ali. Antes que eu saísse voando, os propulsores de voo dão mais uma falha.

- J.A.R.V.I.S., as minhas botas estão falhando.

- E com o timming perfeito, as armaduras que o senhor solicitou estão prontas. - A resposta veio quase que de imediato.

- Ótimo! Mande-as ao Central Park. Vou ter um pequeno "encontro".


Shisui:

Itachi e eu vimos um portal estranho se abrir perto da casa principal dos Uchiha. Não perdemos tempo, deixamos um bilhete explicando o nosso desaparecimento a Sasuke e entramos. Esse pequeno irmão do Itachi estava se tornando um ninja completo, talvez nos ultrapassando. Venho trabalhando com ele na Força Policial nesses últimos meses e eu mesmo o treinei. Por isso, digo que ele está indo tão bem... Está pronto para assumir seu próprio esquadrão da Força Policial.

Talvez, algum dia ele ou Itachi despertem o Mangekyou assim como eu... As circunstâncias onde eu consegui foram... Ah, nem gosto de lembrar. Foi realmente a maior dor da minha vida, que acabou despertando esse poder. Pra falar a verdade, espero que nenhum dos dois precise chegar a isso. Gosto muito deles pra desejar isso a qualquer um dos dois.

Voltando ao momento atual, assim que me dei conta de que havia passado do portal e entrado em um novo lugar, eu senti que Itachi tinha ido parar em algum lugar diferente do meu. Saí em um lugar tumultuado, pessoas passavam pra todos os lados, tanta gente que ninguém prestou atenção na minha aparição. Muitos que passavam por ali trajavam ternos e carragavam maletas. Olhei bem ao redor e enxerguei inúmeros outdoors que mais pareciam TV's gigantes, passando seus anúncios em vídeo. Era algo que no meu mundo ainda não existia. Ativando o Sharingan, eu não vi um chakra em volta. Todos aqueles milhares, talvez milhões, de pessoas e ninguém com chakra. Mas havia um sim, uma grande massa de chakra emanando de um único ser que se aproximava pelos céus. Fui saindo daquele meio aos poucos até ficar à beira dos altíssimos prédios de concreto. Uma placa apontava aquele lugar como "Times Square, NYC". Graças ao Sharingan, eu entendi, com dificuldade, mas entendi. Estava em uma língua e forma de escrita diferente da usada no meu mundo.

Provavelmente, essa massa gigantesca de chakra não deveria ser boa, afinal está chegando voando e é o único outro chakra que sinto e vejo por perto. Decidi procurar um lugar para ficar e esperar que ele chegasse, para enfim saber qual é a dele. Encontrei o lugar perfeito: entrei em um beco e subi até o topo de um prédio, preparando o meu Mangekyou Sharingan. Eis que alguns minutos após, passa em frente ao prédio onde estou um homem todo vermelho e dourado! Olhando melhor, era todo de metal... Que idiota eu sou, é uma ARMADURA!!! Ele parecia com problemas em estabilizar o voo, mas também parecia estar com pressa. Vez ou outra, as botas falhavam. Esse cara só pode ser um gênio pra construir uma armadura que voa. Enquanto eu esperava a grande e única massa de chakra chegar, eu poderia verificar o porquê da pressa daquela pessoa de armadura. Fui atrás dele pulando pelos telhados dos prédios.

Ele era realmente rápido voando ali, eu tinha que usar o teletransporte vez ou outra a fim de acompanhar. Minutos mais tarde, ele estava chegando na única área de cidade que parecia não estar coberta por concreto ou asfalto: um grande parque com um lago no meio. Ele desce com a armadura em uma área aberta, onde haviam outras pessoas e outro homem de armadura , dessa vez toda cinzenta. Vou pulando pelas árvores e paro em uma escondido, porém com plena visão do que acontece, podendo ouvir tudo também.

- Ah, eu sabia que você viria. Não foge de um desafio, mesmo que vá perder, não é, Tony? - O homem que estava na frente do primeiro de armadura fala. Ele usa um uniforme azul, com detalhes em vermelho é uma estrela no meio. No seu braço, havia um escudo circular com arcos em vermelho e branco, com uma estrela envolta de azul no meio.

- Eu nunca daria pra trás, vindo de você. - O da armadura vermelha fala, com sua voz saindo por amplificadores.

Assim que ele termina de falar, mais sons de armaduras voando. Com um estrondo, uma armadura azul toda grande pousa ao lado de outras duas: uma cópia da que o primeiro homem de armadura usava e uma no mesmo estilo de cores, só que invertidas; mais dourado que vermelho. As três armaduras recém-chegadas completam o círculo de pessoas em volta deles.

- Acho melhor se afastarem. - O homem de uniforme azul fala a todos presentes. Ele pega um capacete azul com um grande na testa e o põe. Esse capacete cobre do nariz pra cima sendo preso por baixo do queixo.

Então, os dois homens partem pra um combate. O da armadura pula, pegando impulso com suas botas pra um soco mais forte, enquanto o do uniforme azul corre pra golpear com o escudo. No último instante, quando o da armadura iria acertar o ataque, o escudo defende o de uniforme azul.

- Acha que esse escudo vai te proteger pra sempre, Steve? - A voz sai da armadura.

- Só preciso é me proteger de você, Tony. - O outro responde.

Então, o homem chamado Steve faz força com escudo, se desvencilhando do ataque do homem chamado Tony. Steve já volta com um golpe do escudo bem na cara de Tony, que segura o escudo no último segundo. Tony, então, tenta chutar o joelho do oponente com a sola da bota de metal, mas Steve tira o corpo pro lado, voltando com um soco da mão livre. O soco foi facilmente desviado e Tony aponta as duas mãos pra frente, e no meio delas haviam luzes brancas. Elas brilham mais que o normal e atiram uma rajada para frente. Steve pula pro lado com um rolamento e lançando seu escudo em cima da armadura. O escudo acertou em cheio, já voltando às mãos do dono (isso foi algo incrível e inédito pra mim!) e fez a armadura cambalear, mas Tony se recuperou rapidamente e já lançou outras duas rajadas defendidas pelo escudo. Steve, então, corre pra frente a toda velocidade, com o escudo o protegendo, enquanto a rajada insistia em forçá-lo pra trás. O escudo fazia parecer que o ataques da armadura não eram nada.

Quando estava bem próximo, Steve bate com a parte chata do escudo na placa frontal do capacete da armadura, fazendo com que a mesma escorregue um pouco pra trás, ainda em pé. Não dando trégua, Steve se aproveita e parte pra mais um golpe, usando o escudo para socar. Tony segura o escudo novamente, e dá uma rasteira no dono. Assim que ele cai, o homem de armadura começa a socar sua cara incessantemente com uma mão, enquanto o a outra segurava seu pescoço. Steve consegue dar um golpe com o escudo no peito da armadura, fazendo peças voarem e Tony se levantar. Assim que Steve consegue se levantar também, recebe dois socos das mãos blindadas, mas consegue segurar a armadura pelos ombros e começa a bater com o escudo no capacete, parecendo em fúria. Os dois nessa trocação e quem mais sofria era Tony, até que seu capacete racha todo e quebra em inúmeros pedaços com mais uma porrada. O rosto dele era de alguém por volta de quarenta e poucos anos, com um cavanhaque bem feito, mas tudo isso estava sangrando com o golpes no capacete. Ele parecia levar algum dano, mesmo de armadura.

Tony tenta dar um simples soco, mas estava tonto demais para isso. Ele erra feio e Steve aproveita a chance pra chegar às suas costas e bater como se fincasse o escudo. Tony cai estatelado no chão, de costas pra cima, e Steve o vira, batendo do mesmo modo no círculo brilhante no meio do peito da armadura, até que esse também quebra e a armadura apaga. Deu para ouvir os sistemas desligando forçadamente.

Quando achei que aquilo estava sério demais, decidi que era hora de intervir. Steve golpeava o rosto de Tony fortemente, fazendo ele soltar gemidos de dor agoniantes. Pessoas se amontoavam em volta, algumas chamando as autoridades, outras horrorizadas. A armadura grande e azul começa a batalhar com os companheiros de Steve. 

- J.A.R.V.I.S, Mark XLII em modo sentinela. - Tony conseguiu dizer em meio aos voos de Steve, que havia deixado o escudo de lado.

A armadura com mais dourado que vermelho ficou em modo alerta, apontando para qualquer um que se aproximasse da luta dos dois. Tony ainda parecia confiante que poderia vencer, pela sua atitude. 

 Steve pega o escudo novamente e prepara para um golpe fatal em Tony. Eu me teletransportei, aparecendo quase que de imediato ao lado dos dois, protegendo Tony no último instante com minha espada. Há o choque entre os metais, seguido de um estrondo muito alto. Eis que as pessoas normais que acompanhavam as lutas apontam para algo no alto atrás de mim. Todos nós olhamos e o que tinha lá era uma grande coisa voadora, com o formato de uma cabeça de esqueleto. Saiam várias coisinhas dali, atirando em tudo que passavam por perto. A coisa maior de todas havia explodido parte de um prédio, isso que causou o grande estrondo. Subitamente, os céus ficaram nublados de forma bem escura. As pessoas começam a correr, obviamente procurando abrigo ante ao ataque.

Aproveitando a minha distração, Steve tenta me golpear com o escudo, porém o Mangekyou Sharingan me alerta. O escudo passa ao lado do meu rosto, eu sinto o ventinho. Então, chuto com a ponta do pé o cotovelo do seu braço que segura o escudo. O som do osso quebrando foi alto e Steve deixa escapar um grito, largando o escudo no chão e se afastando de mim sem me dar as costas.

Nessa, um de seus amigos com uma mochila a jato e asas tenta me chutar ao descer de seu voo. Eu pulo para trás, fazendo com que ele pouse ajoelhado bem na minha frente. Antes que saísse voando novamente, finquei a espada em uma das asas, afundando até o chão e girei com um chute em sua cara, o desmaiando. Logo após, ele explode em inúmeros pedaços marrons. E mesmo com os sons de gritos, tiros e explosões pela cidade, um estrondo bem mais baixo se faz presente. O outro homem de armadura (essa toda cinza e preta, com uma grande arma nas costas) vem voando pra cima de mim. Retiro a espada do chão, envolvendo ela em chakra de Fogo e lançando a rajada como se cortasse o ar de baixo pra cima. E mais um explode em pedaços marrons. A armadura grande que eles enfrentavam já estava em pedaços no chão.

Antes que eu tivesse qualquer outra reação, meu Sharingan me faz executar uma manobra complicada. Eu sinto uma vibração forte se aproximando e olho o escudo jogado no chão, a parte pintada virada para baixo. Dou um pisão nele, que sobe girando e me protege de uma espécie de tiro elétrico de uma mulher ruiva em um uniforme todo preto com detalhes em luz azul. Uma outra coisa também colide com o escudo ao mesmo tempo que o tiro elétrico,  coisa que acabou quebrando: uma flecha, do homem com uma aljava cheia nas costas. Tudo isso acontece em questão de dois segundos, nos segundos seguintes vem minha reação ao ataque.

Enquanto o escudo ainda sobe, eu lanço certeiramente minha espada no ombro do arqueiro. Assim que o escudo passa em frente ao meu rosto, eu pulo girando e chuto o escudo na direção da mulher, que é acertada na altura do pescoço e se desfaz em pedaços marrons. E nesse pequeno alvoroço eu contei quantos segundos duraram... Foram só quatro! Eu sou demais! Vou ter que contar isso ao Sasuke e ao Itachi! Haha!

Agora, sobravam dois desse caras. O lançador de escudo com o "A" na testa e o arqueiro. Ambos feridos, sem poderem utilizar um dos braços. Porém isso não abalou Steve, que já pulou pra cima de mim com dois chutes ainda no ar. O primeiro acertou minha cara, fazendo espirrar um pouco de sangue e me deixando esperto a ponto de me proteger do segundo. Eu apenas pus o antebraço na frente, aparando a sola do pé dele e o jogando pra trás. Assim que ele pousa, o de trás grita:

- Capitão, pra cima!

Sem hesitar, ele pula e logo em seguida vem uma flecha, tentando me pegar desprevenido. O arqueiro havia conseguido lançar a flecha puxando a corda com os dentes e segurando o arco com o braço que não estava ferido. Infelizmente, eu não esperava por essa e fui flechado direto na barriga. Steve vem correndo com um soco, que pegou na minha cara. As dores somadas me fizeram cair de quatro no chão.

Então, pelo canto do olho, vejo um raio amarelo golpear o arqueiro fortemente, fazendo-o girar no ar antes de cair. Ele dá alguns gemidos de dor e também se desfaz em pedaços marrons.

- Quarto Hokage Minato Namikaze? - Consigo murmurar apesar da dor.

Steve, então, vem correndo pra cima de mim, preparando um chute na flecha pra fazer ela me atravessar até o outro lado. Mas antes disso, ele leva um golpe tão forte que o faz cair e arrastar a cara no chão por uns cinco metros. Ao olhar para o meu lado, um homem em um uniforme todo vermelho com detalhes amarelos estava parado. Sua roupa tinha uma máscara que ocultava metade do rosto e um símbolo de um raio amarelo com um fundo branco no peito. 

- Por essa, você não esperava! - Ele pronuncia feliz, com as duas mãos na cintura.

- Quem é você? - Eu perguntei.

- Mais um aprimorado... O mundo anda cheio deles... - Steve se levanta, com raiva.

- Só um segundinho. - O raio amarelo levanta um dedo pra mim e corre na direção do Capitão. 

Ele começa a girar e eu enxergo o vórtex de eletricidade amarela se formar em volta de Steve. Ele até tenta acertar algum golpe, mas sem sucesso.

- Posso fazer isso o dia to... - Capitão começa a dizer, mas não termina.

Um raio amarelo lançado pelo meu salvador acerta seu peito e o joga longe, estatelado na grama e inconsciente. Ele se desfaz em pedaços marrons logo após. O meu mais novo apoio corre até meu lado, chegando em menos de um segundo com um forte ventania o acompanhando. Ele estende a mão pra mim, a fim de ajudar a levantar.

- Oi, pode me chamar de... Flash.


Notas Finais


Parte dois chega dentro de alguns dias, espero que curtam a primeira grande batalha do crossover.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...