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História As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - ESPECIAL - Batalha: Caos em NYC / Parte -3


Escrita por: KaiUchiha e YakagoIziki

Notas do Autor


A parte final dessa batalha devastadora na maior e melhor cidade do mundo. Espero que curtam muito mesmo, pois eu gostei muito. Pareço até um simples leitor quando estou revisando o capítulo, sinto a emoção. Hahahahaha. Chega a ser engraçado!!

Essa história é continuação de:

https://spiritfanfics.com/historia/as-cronicas-de-boruto-uzumaki--temporada-ivento-ascendente-5088707

Não se esqueçam de acompanhar também essa história aqui, parte integrante do crossover: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-yakago-iziki-6869513

Tô escrevendo uma outra fanfic, uma sobre um ninja desse crossover: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-o-ultimo-uchiha-8357780

Também escrevi uma One-Shot sobre o futuro dessa história, um especial de fim de ano: https://spiritfanfics.com/historia/familia-amigos-e-boas-lembrancas-epoca-de-celebrar-7636684

Capítulo 28 - ESPECIAL - Batalha: Caos em NYC / Parte -3


Fanfic / Fanfiction As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - ESPECIAL - Batalha: Caos em NYC / Parte -3

Power Rangers:

Os cinco Rangers estavam alinhados, cada um com a sua cor e apenas o vermelho armado, com uma espada. O líder deles sentia a batalha épica se aproximando, já que o homem com super-velocidade, os dois ninjas e o homem da armadura estavam ao lado do grupo. E não era só isso! Eles estavam em uma grande cratera, sem nada à sua frente para se protegerem da grande nave logo na beirada da cratera.

- Rangers, preparem-se... Isso vai ser difícil. Mas nós conseguiremos se seguirmos juntos. - Ranger Vermelho, Jason, fala ao grupo, olhando também para os outros que estavam por perto.

Os ninjas apenas confirmam com a cabeça, ambos levantando como se estivesse cheios de energia e cada um com sua espada na mão.

- Depois vamos ter uma looooonga conversinha. - Kai tenta falar baixo pelo canto da boca pro outro ao seu lado.

- Pode apostar, "meu chapa". - O ninja recém-chegado responde com ironia.

- Então? Vamos somente ficar parados aqui, sem resolver esse assunto? - A voz sai bastante amplificada da armadura, obviamente falando com que estava dentro da nave.

Não houve resposta nenhuma, apenas o silêncio. Segundos depois, ao redor de toda a cratera, robôs aparecem, aumentando seus números cada vez mais. O grupo de heróis estava totalmente cercado. Esses robôs tinham o mesmo rosto das naves, com seu corpo prateado, porém cheio de partes rosa e detalhes em verde.

- Hm! Pode mandar ver! - O super-veloz Velocista Escarlate se abaixa na mesma posição de um atleta antes de correr com o tiro da largada.

E a largada foi dada pelos sons dos robôs correndo em nossa direção, todos ao mesmo tempo.

- Rangers, hora da ação! - Jason diz ao resto do grupo.

Um forte vento é sentido na mesma hora em que os grupos partem para a batalha, ao mesmo tempo em que a armadura volta a voar e o velocista fica coberto de eletricidade amarela. Os segundos se passavam, e cada vez mais os robôs iam fechando o local em volta deles, uma onda massiva vinda de todas as direções. Então, os ninjas e o velocista correm. Um com rastro amarelo, outro vermelho e o último sem traço nenhum, apenas o brilho da sua espada. O homem da armadura voa fazendo círculos acima do Rangers e atirando nos robôs com rajadas de energia azul.

Enfim, a batalha chega aos guerreiros intergalácticos. Sem perderem tempo, já golpeiam o mais próximo. A espada de Jason passa direto, destruindo um robô. O preto, Zack, desfere um chute giratório, pegando quatro robôs de uma vez. A amarela, Trinny, agarra o braço de um dos homens metálicos e atira com os canhões em seus braços, destruindo dois robôs ao arrancar suas cabeças com um tiro certeiro. O azul, Billy, e a rosa, Kimberly, como se lutassem em dupla, acabaram com quatro deles, cada uma pegando dois com golpes precisos e rápidos.

Uma onda massiva de robôs vai na direção deles, muito mais do que poderiam enfrentar, mesmo juntos. A armadura vermelha e dourada para logo acima deles.

- Fiquem juntos aí no meio até eu terminar esse ataque. - A voz sai do amplificador da armadura.

Lasers vermelhos saem de ambos os punhos dele, que faz um círculo e corta os inimigos em volta como se fossem papel. Logo após isso, o Ranger Vermelho parte com uma investida feroz, acabando com três robôs no primeiro ataque. Trinny, com os canhões do robô ainda em mãos, prepara e atira, inutilizando mais três. Enquanto isso, em ataque em conjunto, Billy e Kimberly se ajoelham, lançando Zack pra cima. Enquanto ia alto com o lançamento conjunto, vários inimigos pulavam para cima do Ranger Preto. Girando com um chute, ele impedia que todos o atingissem. Os corpos de metal quebrados voaram para todos os lados.

Como se fosse um sexto sentido, Jason avista dois robôs logo atrás de Kimberly e corre pra defendê-la. Chegando bem na hora, ele gira com a espada e derrubando os dois que iriam golpeá-la.

- Tudo bem com você? - O líder pergunta, demonstrando preocupação. A Ranger Rosa confirma com a cabeça e o tom de voz dele muda pra algo mais sério. - Então, foco na batalha, Kim.

Logo que disse isso, já saiu correndo pelo meio dos inimigos e golpeando incessantemente. Cada golpe da espada era um derrubado. Enquanto isso, Trinny deixa os canhões de lado e parte para os socos poderosos. Eram ataques incessantes e muito rápidos. Já Billy, a cada golpe que ele desferia acabava com um, animado com a batalha e comentando alegre sobre a luta.

E com um comando vindo da nave, os robôs mudam sua postura. Cinco deles param em frente Billy, todos com os olhos brilhando verde. Então, os cinco atiram sólidas rajadas de laser contra ele, que defende com os dois braços cruzados a frente do rosto, enfraquecendo rápido. Do outro lado, o Jason sofre o mesmo, porém sua espada providencia alguma proteção a mais.

Quando o líder dos guerreiros estava quase cedendo aos lasers, um raio amarelo e veloz passa, destruindo os robôs como se fossem sacos de isopor. Era o Flash. Billy aguentava firme e forte do outro lado, gritando pelo esforço. E por causa da resistência que ele apresentava, mais três caras de metal vão pra cima dele, pulando por cima daquele que disparavam os lasers. Então, uma katana quase negra é lançada e atravessa todos que ameaçavam o Ranger Azul, inutilizando-os. Antes que a katana caísse no chão, fica envolta em eletricidade e volta pra direção que veio, passando por mais os lançadores de laser, que também foram destruídos.

O Ranger observa a katana até ela parar na mão do ninja chamado Kai, que piscou pra ele e começou a golpear rápida e incessantemente os robôs, rasgando um a cada golpe. O homem da armadura pousa por um momento, imóvel, e de repente solta uma enorme rajada do centro de seu peito, abrindo um longo corredor de destruídos. Então, volta a voar.

- Pessoal!!! - Jason grita aos outros, sem parar de golpear. - Essa nave... Esses robôs... Não parecem com aqueles que enfrentamos, antes de pararmos aqui?

Aos poucos, seus quatro companheiros percebem que era verdade. Realmente, eram iguais aos que eles viram quando tentaram deter um ataque, antes de entrar em um portal e parar neste lugar, misteriosamente.

- Acho melhor chamarmos o Zords, ele pode ficar gigante. - Zack logo se pronunciou, após uma voadora que arrancou a cabeça de um.

- Não! Temos Kai e o outro ninja, eles podem usar algum tipo de poder que os deixa gigantes, como já vimos. - As palavras de um líder, sempre mais pensadas antes de falar.

- Enquanto isso, temos que ficar à beira da morte aqui? - Trinny demonstrou descontentamento com a decisão.

- Sabe que os Zords estavam com um tipo de vírus, que fazia com que eles se movessem muito devagar. Não podemos por eles pra lutar nessas condições, não precisamos forçar. Temos aliados. - O Ranger Vermelho para ao lado de sua namorada, Kimberly, acabando com um robô sem nem olhar pra ele.

- Tá ok. - A Ranger Amarelo responde, ainda a contragosto, acabando com um robô sem olhar assim como seu líder.

A batalha continua se seguindo, com os Rangers Vermelho, Azul e Amarelo dando tudo de si em ataques viciantes. A Rosa e  o azul estavam de costas para o outro, lutando juntos e defendendo  companheiro de trás. O Flash destruía o máximo que podia com seus socos velozes, suas luvas começavam a demonstrar desgaste pelos golpes incessantes, apesar da proteção contra fricção. Homem de Ferro atira com seus raios repulsores rapidamente, vez ou outra descendo ao chão pra atacar com seu Unirraio ou seus poderosos lasers dos punhos, conciliando também​ com seu estoque de mísseis. Kai fazia cortes precisos e definitivos em alta velocidade como o Flash, sem parar. Já Shisui, fazia uso da sua velocidade alta e do teletransporte para seus ataques com espada e jutsus de fogo.

Aos poucos, a fadiga da luta inacabável os alcançava. Menos em Tony, só sua armadura que ia perdendo bateria aos poucos, mas nada preocupante, já que ele não está exacerbando os limites de gasto de energia. As roupas de todos já mostravam marcas de batalha. Os dois Uchiha com cortes que foram desviados de última hora, mas que acabaram rasgando suas roupas em vários lugares. As luvas do Flash começavam a se rasgar nas juntas dos dedos e punhos. Os Rangers ficavam cada vez mais cansados. Todos cada vez mais cobertos pela poeira da batalha. Até que Kai veio com um ataque desesperado.

- Todos pro meio! - E como se fosse uma jogada ensaiada, todos chegaram ao mesmo tempo. - Estilo Fogo: Fogo dos Três Reinos!!!

Como se fosse magia, o fogo aparece perto de Kai, sendo expandido em um círculo em volta do grupo. Tudo como Kai ordenava ao fogo. Então, ele o expandiu rapidamente pra todos os lados, incinerando toda a horda de robôs, mas entrando em exaustão logo após.

- Muito bem, muito bem mesmo! - Aquela voz nada expressiva, porém imponente sai da nave. - Impressionaram Brainiac com sua petulância. Mas... não darei brecha para uma segunda vez.

Nas bordas da cratera, mais robôs chegam, em maior número que da primeira vez. A nave se transforma no robô gigante que os Rangers enfrentaram antes. Então, a horda de robôs vem descendo a cratera, em direção ao centro. O robô gigante também vem andando.

Quando todos se perguntam como vão sair dessa, Kai não se aguenta e cai de joelhos. Shisui se abaixa ao lado dele.

- Ei, consegue continuar? - Shisui pergunta, olhando fixamente no olho do rapaz que se esforçou tentando ganhar a luta pra todos ali.

- Posso fazer isso o dia todo. - Kai responde, tentando, falhamente, se levantar. Ele estava sem forças, o poder daquele poderoso jutsu acabou com sua energia.

- Eu tenho um amigo que também diz isso. - Tony se vira pra ele, com a viseira da armadura levantada. - Você está agindo igual a ele. Vamos lá, para de se fazer de durão, você tem aliados. Deixa de ser tão "Steve Rogers".

- Eu não posso desistir agora, tenho uma família para voltar. - Tony viu os olhos de Kai ficarem ameaçadoramente vermelhos em sua íris.

Então, uma aura amarela começa a emanar dele, se transformando aos poucos no gigante Susano'o.

- Boa, Kai!!! É isso que eu espero de você sempre. - Barry grita, alegre.

Nesse momento, a transformação dos Rangers acaba.

- Oh, droga... - Barry diz, preocupado.

Shisui começa a fazer o mesmo que Kai, em cor verde.

- Vamos deixar a luta pra eles, tenho a impressão de que ela ficou grande demais pra nós. Entenderam? Gigantes!!! - Barry ria sozinho da própria piada, enquanto os Rangers o olhavam inexpressivos, apenas Billy ria. - OK, esquece...

O Flash começa a correr em volta do grupo, criando uma barreira de vento impenetrável em volta deles. Ele acaba por formar um grande furação que os protegia. Barry para de correr e o furacão já se mantinha sozinho, sugando os robôs e os destruindo. Os únicos a ficar de fora foram os dois gigantes e o Homem de Ferro.

- Você pode desligar a nave por dentro? - Kai se vira pra Tony, que voava alto perto da cabeça dos gigantes. O Homem de Ferro via o claro cansaço estampado no rosto do ninja. Seu suor escorrendo, o rosto se contorcendo em determinação pra continuar.

- Entendido! - Tony responde, já voando pra nave/robô.

- Pode mesmo continuar? - Shisui olhou bem pra ele, deixando claro que poderia fazer sem ele.

- Como se eu fosse deixar a diversão só pra você... Hora de resolver isso, VAMOS LÁ!!!

Seu grito ecoou por aquela área aberta, ao mesmo tempo em que o gigante amarelo partia pro ataque.


Kai Uchiha:

Virgun e meu filho Shisui (em homenagem a esse lutando ao meu lado)... Esses eram meus pensamentos pra partir pra cima do grande robô. Sem hesitar nem um pouco, minha katana de Amaterasu se forma na mão, com o arco/escudo na outra. Agora era a hora de dar tudo de mim, eu não poderia falhar nesse momento.

- Shisui! - Ele apenas me olha. - Junta seu poder comigo, podemos fazer algo a mais, algo novo.

- Entendido.

Seu Susano'o verde se desfaz e ele começa a liberar o poder junto ao meu.

Algo incrível começou a acontecer: meu Susano'o amarelo ganhou mais tamanho e uma armadura verde extra por cima do corpo amarelo. O arco/escudo é substituído por uma espécie de arma de disparos. Nas costas, uma grande lança aparece entre as asas. Pra completar, ativei meu Modo Elemental do Relâmpago no nível sete, fazendo o poder aumentar drasticamente e o Susano'o ficar com uma aura de relâmpago como se fosse um Super Saiyajin, e transformando as asas em relâmpagos também.

- Nossa... Isso é insano! Muito poder... - Shisui parecia nunca ter juntado tanto poder assim. - Nem mesmo eu e Itachi...

Apesar de não ser a mesma pessoa, eu me sentia bem melhor só de ter alguém chamado "Shisui" ao meu lado. O jeito que ele agia... era como meu filho age. Com isso, o robô gigante de Brainiac atira inúmeros laser na nossa direção.

Com a velocidade de um Susano'o velocista, desviamos de todos os tiros, colando um soco certeiro bem no centro da nave, que foi arremessada pra trás, destruindo vários prédios. A luta rapidamente saiu da cratera por sermos tão grandes. Quando Brainiac se recompôs, vários tentáculos saíram da nave vindo pro ataque. Fomos correndo pra cima dos tentáculos, usando agora a grande lança verde às costas. Passávamos cortando antes que nos agarrassem, mas dois deles fugiram do ataque e agarraram a lança. Soltamos a arma de médio alcance com a mão esquerda, onde havia a arma de disparos, segurando a lança apenas com a mão direita. Várias flechas poderosas de relâmpago saiam em rajadas rápidas. Todas atingiram a frente da nave, explodindo e causando bastante dano à estrutura. Isso foi o suficiente pra que os tentáculos soltassem. Guardando a lança, agarramos a nave nesse tempo e arremessamos pra qualquer lado após girar. Mais prédios foram levados pela queda.

Dei uma rápida olhada pro lado e vi que, na cratera, o furacão criado por Barry impedia que os robôs chegassem ao resto do grupo. Nesse momento de distração, os tentáculos nos acertaram como chicotes, balançando e destruindo parte de alguns prédios. Após levar mais alguns golpes, seguramos dois tentáculos e puxamos na nossa direção. Viramos de costas puxando pra nossa frente, a fim de jogá-lo de cara no chão. E assim foi. A cidade estava sendo destruída pela batalha, algo que teríamos que mudar.

Assim que o Brainiac Gigante se levanta, passamos voando e pegando-o pelo pescoço, voando pro alto e pra longe. Quando estava alto o suficiente, dei um grande soco com Chidori na nave.

- Foi mal, Tony. É preciso. - Falei alto, esperando que ele ouvisse de dentro da nave.

Antes que o gigante se recuperasse do ataque, atiramos flechas de relâmpago com a arma no braço, dessa vez com Amaterasu junto. Então, Shisui toma o controle do Susano'o combinado por um instante.

- Estilo Fogo: Jutsu Flor De Fênix!!! - Inúmeras bolas de fogo explodem em cima da nave, saindo do nosso Susano'o.

O Brainiac Gigante agora caía livremente na cidade, com a velocidade de queda aumentando cada vez mais. Voamos em sua direção para parar a queda, mas nesse momento ele nos agarra, jogando em cima de um prédio bem alto. Batemos com tudo na lateral do prédio, já levando um soco em seguida. Antes que tivéssemos reação, uma sequência de socos nos leva pro alto, subindo e quebrando toda a lateral do prédio.

Conseguimos parar ao fim do edifício, que vimos ser o mais alto da cidade. A estrutura do edifício estava abalada, vários estalos podiam ser ouvidos. Voando, segurei o lado do prédio, mas os tentáculos agarram os pés do Susano'o, puxando pra baixo. Aos poucos, acabamos cedendo sem querer. O puxão é brusco, fazendo com que batêssemos diretamente no chão como um meteoro. Mas eu não deixei que os tentáculos me soltassem. Já que o prédio ia cair, que caísse em cima dele.

- Kai!!! Vamos sair daqui de baixo!!! Aquele prédio vai nos esmagar. - Shisui retira seu poder do Susano'o.

- Eu protejo a gente! - Pus todo o poder que podia.

Aquelas toneladas de concreto e aço acertaram fortemente a nave e o Susano'o, nos cobrindo de escombros. Eu estava quase desmaiando, mas tinha que tirar Shisui dali. Foi a última coisa que fiz, abrindo espaço com o restante do Susano'o e caindo sem força nenhuma restante.

- Kai!!! KAI!!! - Minha audição parecia distante, enquanto Shisui balançava meu corpo que parecia um boneco de pano.

- Te salvei... Shisui... - E apaguei.


Homem de Ferro:

Sem rodeio nenhum, parei logo ao lado da nave, usando o laser do punho para abrir um buraco circular na lateral dela. Assim que entrei, robôs vindos de dentro começam a surgir como um sistema de defesa corporal contra um corpo estranho ao sistema. Com alguns socos e chutes auxiliados pelos repulsores e botas propulsoras, derrotei os primeiros facilmente.

- J.A.R.V.I.S, faça um escaneamento da nave com os sensores de sonar. Aumente a precisão com os sensores de calor também. Preciso disso pra agora. - Dei a ordem seguindo a passos largos e pesados pelo chão de metal da nave.

- Sim, senhor. Fazendo o upload do escaneamento para o capacete da armadura. - A barra de progresso aparece logo abaixo do meu olho esquerdo no visor da armadura.

Os corredores da nave eram de três metros de altura e dava para três pessoas passarem lado a lado tranquilamente. Canos passavam pelo teto e pelo alto das paredes, e luzes vermelhas brilhavam esporadicamente, dando um aspecto sombrio aos corredores. Mas foi por esse lugar mesmo que eu segui.

Assim que a barra atinge dez por cento, robôs aparecem no fim do corredor, prontos pra atirar em mim.

- Aproveita e faz a análise do padrão de luta desses robôs, não posso perder tempo. - Falei com minha inteligência artificial, fazendo dois pequenos mísseis dos meus ombros explodirem os dois robôs à frente.

- Preciso que o senhor lute contra eles um pouco para a análise. - A resposta veio quase que de imediato.

- Ahh... OK.

Vez ou outra, a nave balançava para os lados, como sinal do ataque que estava sofrendo por fora. Eles não pegavam leve, esses ninjas. E eu parecia uma sardinha balançando dentro da lata de metal que eu chamo de armadura. Na verdade, a sardinha parecia ser a própria armadura, balançando dentro dessa joça que chamam de nave.

Quando chego ao final do corredor, ele segue pra dois lados. Faço um uni-duni-tê rápido e fico por seguir a esquerda. Logo após, os dois lados do corredor ficam repletos de robôs vindo esfomeados na minha direção. Corri pra cima do mais próximo, trocando alguns golpes e terminando com um raio repulsor fino no seu peito. Rapidamente, já veio outro por trás de mim, o qual eu me virei pra ele e o derrubei com dois raios repulsores. Aproveitando isso, um me pega pela costas, agarrando minha armadura. Usei isso como vantagem, pondo os propulsores das botas no máximo e ligando-os em cima dos robôs que estavam na minha frente, incinerando esses. Quanto aos de trás, foram esmagados contra a parede no fundo do corredor quando voei rapidamente pra trás. Mais alguns sobraram onde eu estava antes. Voltei voando e empurrando a cara deles direto no chão, fazendo as cabeças se despedaçarem.

Após isso, a barra de progresso do scanner estava em cinquenta por cento. Porém, um aviso bom veio logo após.

- Estilo de luta padronizado para leitura, senhor. - J.A.R.V.I.S sendo eficiente como criei ele pra ser, assim como eu sou.

- Obrigado, amigo.

Depois de seguir por mais uns dois minutos pra esquerda de novo, a barra fica em setenta e cinco por cento. Mas é nessa hora em que a nave vira de lado, me fazendo cair de quatro na parede que agora era chão. E mais robôs aparecem, mais agressivos, o que indica que eu estou perto do centro ou me aproximando.

Seus tiros passavam sem me acertar, por minha armadura ter feito a análise de seu comportamento agressivo. Então, acabei com eles com uma sequência de socos impulsionados por propulsores nas manoplas. Quando viro o corredor para a direita, começo novamente a bater em todos os lados do corredor, com mais violência dessa vez, chegando a me machucar dentro da armadura.

- Foi mal, Tony. É preciso. - A voz de um dos ninja é ouvida mesmo comigo tão infiltrado na nave.

- Ah, sim, babaca... Me manda em uma missão suicida. Pede pra eu desligar a nave e destrói ela comigo dentro. - Resmunguei pra mim mesmo.

O progresso do scanner chega a noventa e nove por cento pelo tempo que demorei a me recompor e antes que eu comentasse isso, J.A.R.V.I.S dá a notícia:

- Escaneamento completo da nave.

- Agora, belezinha, vamos ver o que tem pra nós. - Falei, alegre.

Fiz toda a planta da nave aparecer em esquemas 3D no meu visor. Eu podia me ver ali, com o formato exato da armadura e parado. Pela planta da nave, eu estava próximo do grande centro, como uma gigantesca sala de controle. Ao meu lado esquerdo, só havia a estrutura que mantinha a nave íntegra por dentro e por fora. Abaixo, havia uma sala com uma porta que levava direto à sala de controle. Usando os lasers do punho mais uma vez, abri um buraco e desci.

- Está é uma sala de verificação. Há vários aparelhos que verificam a identidade antes de permitir entrada na sala. Infelizmente, não consigo hackeá-los por serem de tecnologia alienígena. - J.A.R.V.I.S dando as informações prontamente.

- Então, mostra a essa pilha de lixo como eu gosto de portas de verificação. Desvia a energia ao Unirraio. - O sarcasmo transbordando.

O som da energia se juntando no peito foi agudo. Então, uma rajada massiva de energia faz as portas se dobrarem e quebrarem pra dentro da sala.

Haviam incontáveis computadores formando um semi-círculo. Logo atrás deles, janelas panorâmicas do chão ao teto, deixando que eu visse toda a batalha daqui de dentro. Corri até o que parecia ser o maior computador e comecei a teclar. Símbolos estranhos apareceram por toda a tela.

- Dialeto alienígena, não sei como invadir o sistema e desligar. - Falei por alto. - J.A.R.V.I.S?

- Desculpe, eu fui programado pelo senhor para dialetos terráqueos. - A resposta não foi a que eu queria.

- OK, alguma coisa eu vou conseguir fazer. Tenho certeza... - Mentalmente, ordenei que a armadura abrisse. Assim que sai naquele frio da nave, ordenei, coçando ambos os braços pra esquentar. - Modo Sentinela.

A armadura fecha sem mim e fica em modo alerta, com uma mão levantada pronta pra atirar em qualquer coisa que se aproxime.

Comecei a digitar naquele teclado, mas logo me aparece uma janela pedindo provavelmente senha. Mesmo em outra língua, eu reconheço uma aba dessas. Todas as minhas tentativas terminavam com um som estridente saindo do computador central e a tela piscando em vermelho. Eu começava a me irritar, quando dei um soco no teclado. Senti meus pés descolarem do chão, eu flutuava. Ótimo, eu havia desligado a gravidade artificial sem querer e no momento certo, pois a nave mais uma virou, só que de cabeça pra baixo dessa vez. Eu só sabia disso por olhar lá fora, pois aqui eu permanecia do mesmo modo.

Continuei nessa, digitando mais e mais e aquele aviso me aparecia.

- Mas que merda de sistema... - Chutei o computador com raiva e com o máximo de força que eu podia.

Acabei atingindo várias teclas e os computadores todos bloquearam. E a nave diz, na minha língua:

- INÚMERAS TENTATIVAS DE ACESSO PRINCIPAL! SISTEMA TRAVADO, NAVE EM MODO DE BLOQUEIO.

Esse pedaço gigante de metal para, bem na hora em que o Empire State Building caia em cima dele. A nave sente todo o impacto por fora, mas por dentro tudo continua no mesmo. Entrei rapidamente na armadura. Mas fiquei bem assustado... Como caralhos derrubaram o Empire State Building Nessa luta?

- J.A.R.V.I.S, fonte principal de poder dessa merda... Onde fica? - O mapa feito pelos meus sensores se abre na minha visão dentro do capacete.

- Logo abaixo da sala onde o senhor está, cinco andares a baixo. Sugiro que vá pelos eleva...

- Não... Vou com estilo. - Interrompi a fala da minha inteligência artificial.

Me virei pro chão, preparando mais uma carga dos lasers dos punhos. Comecei a cortar o chão em círculos e ativei os propulsores. Desci abrindo um buraco reto até a sala onde ficava o poder principal da nave. Era um grande reator. Bom,... Isso é ótimo pra mim!!!

Regulei os raios repulsores até ficarem no modo aquecimento. Então, redirecionando a energia da armadura para as mãos, disparei uma rajada sólida de cada mão. O reator vai ganhando uma coloração alaranjada e um alerta começa a soar por toda a nave.

- Acho que é hora de o senhor deixar a nave. - J.A.R.V.I.S dá o conselho.

- Também acho. - Redirecionando a energia aos propulsores, subi até a sala de comando novamente. Mirei as janelas e atirei, causando um buraco por onde o ar entra. - Por ali. Agora...

Ativando o voo super sônico, consegui sair pelo buraco e atravessar muitos escombros. Parei bem alto, olhando em volta. Havia um rastro de destruição, desde a cratera até aqui, onde antes ficava em pé o Empire State Building. Só que os rastros eram prédios inteiros destruídos.

Antes que saísse voando de volta à cratera ao longe, onde eu via um furacão ainda girando no centro, enxerguei os dois ninjas abaixo de mim. Desci logo ao lado deles.

- Vocês estão bem? - Perguntei assim que pousei.

- Eu estou, ele não sei. - Shisui, o que me salvou contra os falsos Vingadores, responde olhando preocupadamente pro outro desmaiado e em farrapos, cheio de machucados.

- Agarre-se em mim e segure ele, precisamos sair rápido daqui. - E assim ele fez, sem nem reclamar.

Saí voando de lá, apressado. Quando estava quase de volta na cratera, a nave explode e eu não acredito no que vejo. A explosão aumenta cada vez mais, se aproximando rapidamente de uma bomba nuclear. O raio da bomba se aproxima mais rápido do que eu voo. Eu não poderia entrar em voo super sônico com eles sendo carregados.

Por fim, com um último "bum", sou arremessado pra frente, deixando os dois caírem. Eu não conseguia parar de girar pra frente. Mas assim que parei, olhei desesperado pros ninjas. Shisui havia caído bem com o outro e o repousava no chão tranquilamente. Já estávamos ao lado da cratera.

Então, um raio amarelo sai de dentro do furacão, correndo pra longe. Segundos depois, quando pouso ao lado dos ninjas, ele passa correndo, com um soco único que acabou com muitos dos robôs. E em questão de poucos segundos a mais correndo de uma lado pro outro, ele acaba com todos os restantes. Era um mar de robôs quebrados no chão da cratera. Mesmo de longe, pude perceber sua expressão de grande dor olhando pras mãos. O Flash também se cansou, correu e bateu muito hoje.

Minutos depois, todos estávamos reunidos, sentados e exaustos, ouvindo a gritaria que ecoava pelo que restou da cidade. Ela estava quase que totalmente devastada. Após essa batalha toda, nós vencemos, porém ao custo da cidade de Nova York ser mandada pro limbo. Com um voo mais alto, vi que metade a ilha de Manhattan foi invadida pela água em volta. A Torre dos Vingadores por sorte ficou fora do raio de destruição. Ninguém tinha uma única palavra a dizer, muito menos o desmaiado Kai. Estávamos arrasados pela cidade, mesmo conseguindo a vitória.

- Não podemos parar por aqui... Tem muita coisa errada nesse mundo. Meu amigo, o Arqueiro Verde, me ligou com tensão na voz, mas essa explosão me distraiu. Ele precisa de ajuda...

Flash parecia estar preocupado, sentado em uma pedra de pernas abertas e inclinado pra frente com os cotovelos sobre as pernas e sem a máscara no rosto.

- E temos que descobrir porque nos trouxeram aqui. - O garoto líder do grupo de guerreiros acrescenta.

- E o que são vocês? São o Exército da Salvação Arco-Íris? - Perguntei sarcasticamente, pondo uma bateria de carro pra carregar a armadura e levantando a viseira do capacete.

- Muito engraçado, Senhor Bilionário... - O garoto asiático dos Power Rangers, Zack, responde.

- Esqueceu de falar que sou gênio, também playboy e, não menos importante, filantropo. - Faço a piada, mas ninguém ri. Só recebo olhares céticos de volta. - OK. Tá... Ficando sério agora, temos algumas tarefas nas nossas mãos. Primeiro: descobrir quem está mexendo com a gente. Segundo: acordar esse cara aí.

Apontei com o queixo para o desmaiado e todos olham na direção dele.

- E em terceiro: ajudar seu amigo. - Apontei pro Flash.

- Cara, saquei que você não entende nada de como liderar PESSOAS... Deixa isso comigo. - O vermelhinho ligeiro responde. - Vamos atrás do Arqueiro Verde, enquanto acordamos o Kai. Então, com todos juntos, vamos atrás de quem tá causando isso. Parece certo pra vocês?

Todos os acordados concordam com a cabeça. E o ligeirinho olha pra mim:

- É, podemos fazer assim também... - Cruzei os braços, deixando ele saber que não entreguei essa facilmente.

- Mas como vamos sair daqui todos juntos? - Shisui pergunta e só agora noto o sangue escorrendo de seus dois olhos, que agora estavam pretos. Ele suprimia a dor, dava pra ver. - Eu vim pra investigar isso, então vou até o final, mas também tenho que achar meu aliado.

- Ótimo, adiciona ele à lista de tarefas. - Me levantei, sendo sarcasrico de novo. - Mas veja pelo lado bom... Vocês tem sim como sair daqui. J.A.R.V.I.S, chame o Quinjet do Complexo dos Vingadores pra minha localização exata, o mais rápido possível.

- Sim, senhor. - A voz sai pelos amplificadores da armadura.

Uma hora depois, estamos voando em direção ao sul, deixando as colunas de fumaça pra trás. Todos se acomodam e adormecem, enquanto eu piloto.

Devo ter cochilando um pouco, pois quando acordo, o tempo está fechado e chovendo muito, com muitas trovoadas. E o que me acorda mesmo é um desses raios que cortavam os céus, um bem estrondoso. Ele acerta um dos motores, fazendo com que entremos em pouso forçado. Tenho certeza que todos acordaram com a força do impacto contra as árvores. Só não fomos ao chão porque cipós se enroscaram no Quinjet, nos segurando a um metro antes da porrada forte no chão.

Minutos depois, estávamos todos no chão após descermos do jato, desorientados e perdidos.

- Onde estamos? - Pergunta uma das garotas dos guerreiros.

- Floresta da Morte... - Shisui responde de modo sombrio, segurando Kai nos ombros. - Não sei como, mas aqui estamos. O que houve afinal...?

Se ele não sabia, muito menos eu era qualificado pra responder essa pergunta. Só conheço lugares perto da civilização.


Notas Finais


Amanhã teremos a versão completa dessa batalha em NYC, um que vai unir todos os três capítulos dessa grandiosa luta.


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