1. Spirit Fanfics >
  2. As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas >
  3. ESPECIAL - Mostre porque te chamam de HERÓI

História As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - ESPECIAL - Mostre porque te chamam de HERÓI


Escrita por: KaiUchiha e YakagoIziki

Notas do Autor


FINALMENTE SAIUUUU! AAAH, QUR ALÍVIO PODER POSTAR ESSE MEGA-CAPÍTULO AQUI!!!

Enfim, explicando algumas coisas aqui antes de deixar vocês lerem em paz.

Primeiro, explicação minha, usuário "KaiUchiha", ou Lucas para os mais chegados. Hahaha. Bom, o que atrasou esse capítulo na minha parte foi uma série de coisas. Fui contratado por uma empresa, tô trabalhando bastante; tô me preparando para um fucking vestibular, pois quero cursar Direito na faculdade (sem piadinha de direito, esquerdo ou ambidestro, por favor. Kkkk) Por fim, meu último motivo é que tô esperando meu querido PS4 chegar aqui em casa!!! 😍😍😍😍 (Vai ser um vício muito grande, jogando o Storm 4: Road to Boruto e XenoVerse 2 de Dragon Ball. Hahaha!!!)

Agora, a explicação do meu amigo da escola e da vida, o usuário "Yakago". Ele está cuidando muito da filha que nasceu há alguns meses atrás, trabalhando e fazendo faculdade. Resumindo, ocupado até o talo, além de problemas com a sogra, que não vem ao caso.

Isso tudo somado ao tamanho do capítulo fez demorar tanto para que ele ficasse pronto. Mas pode deixar, o próximo é o último do crossover. Obrigado a quem curtiu e desculpa a quem não curtiu. Para todos os efeitos, a partir do próximo capítulo (mais precisamente no fim dele), teremos a volta da minha história focada em Boruto e Sarada, sem personagens de outras dimensões ou histórias.

(Ah, foi mal a ausência de uma nova capa de capítulo personalizada, apaguei o app de edição de fotos e não tô conseguindo baixar de novo... Malz aí.)

Essa história é continuação de:

https://spiritfanfics.com/historia/as-cronicas-de-boruto-uzumaki--temporada-ivento-ascendente-5088707

Não se esqueçam de acompanhar também essa história aqui, parte integrante do crossover: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-yakago-iziki-6869513

Tô escrevendo uma outra fanfic, uma sobre um ninja desse crossover: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-o-ultimo-uchiha-8357780

Também escrevi uma One-Shot sobre o futuro dessa história, um especial de fim de ano: https://spiritfanfics.com/historia/familia-amigos-e-boas-lembrancas-epoca-de-celebrar-7636684

Capítulo 40 - ESPECIAL - Mostre porque te chamam de HERÓI


Fanfic / Fanfiction As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - ESPECIAL - Mostre porque te chamam de HERÓI

Homem de Ferro (Parte 1):

Eu não via nada, somente várias sombras passando pelos lados, que eram os outros heróis e vilões entrando em lutas. Apenas um deles não permanecia uma sombra para mim, esse era James Buchanan Barnes, mais conhecido na Terra como Soldado Invernal. Quase matou Steve há alguns meses, em uma tentativa da Hydra de acabar com toda a ameaça em potencial com uma matança em massa, que acarretou o fim da S.H.I.E.L.D.

Mas agora, ele havia tornado tudo pessoal contra mim, matando Pepper. Era minha hora de vingar Steve por sua quase morte e minha amada.

Já preparei um soco enquanto voava na direção do melhor assassino do mundo, mas, como se previsse, ele se abaixou e me acertou na nuca com uma cotovelada de seu braço de metal. Com raiva dominando, voltei com uma cotovelada impulsionada pelos propulsores das botas, mais uma vez Bucky abaixa. Ele saca uma pistola e tenta encostar no abdômen da armadura e atirar, mas o desarmo, com um raio repulsor direto na arma.

Sem dar trégua, utilizo as botas propulsoras de novo para subir com uma joelhada em seu queixo, mas o Soldado Invernal dá um passo atrás e me acerta um grande chute com a sola do pé, fazendo eu cair no chão. James monta em cima da armadura e inicia uma sequência de socos no capacete.

- J.A.R.V.I.S, quero contra-medidas agora! - Gritei dentro da armadura.

Mais socos e nada de uma resposta da minha IA. As lentes do capacete já começavam a rachar quando ouvi sua voz.

- Desculpe, Senhor Stark. Estou combatendo o alienígena tecnológico Brainiac, caso deixe esta luta, ele me apagará e invadirá sua armadura. Temo dizer que o senhor está sozinho nessa.

Com um som de estática, a ligação termina. Então, já foquei na minha luta solitária.

Antes de mais um soco dele, ativei o Unirraio do peito, lançando Barnes para o alto. Ele cai em pé, a alguns metros de mim, esperando que me levantasse para continuar a luta. Vamos ver quem consegue matar quem primeiro: o melhor assassino profissional da Terra ou a melhor armadura tecnológica existente.


Homem-Aranha (Parte 1):

Subi aquela árvore gigante até demais me puxando nas teias, junto com o tal de Arqueiro Verde com uma flecha com um gancho embutido. Quando estava chegando lá em cima, meu Sentido-Aranha me manda rolar para a esquerda. Então, gritei para o outro:

- Rola pra direita! 

- O quê? Por quê? - Ele me olha sem entender.

- Só vai!!! Tem um ataque vindo do meio!

Assim que atingimos o topo, fizemos como eu disse. No exato lugar onde nós dois estávamos, um soco do alienígena Vilgax esmaga o chão. Já me puxei na sua direção com duas teias em seu peito, mirando os dois pés na sua cara. Nem preciso dizer que foi certeiro. O grandão cambaleou na direção de Oliver, que tentou golpear com o arco na sua cara. O alien segura a arma e tenta socar o arqueiro, que se agarra ao braço dele para defender o ataque.

Aproveitei para um belo de um chute giratório, que desestabilizou o cara de polvo. Parei agachado como uma aranha ao lado do Arqueiro Verde, olhando para Vilgax sacando sua espada e ativando seu escudo de energia. 

- Por que vermes terráqueos gostam de resistir tanto? - Os olhos do alienígena brilharam em vermelho, com sua visão da calor.

- Se nós não fizermos isso, quem vai fazer? - Falei, lançando teia para calar sua boca.

O cara de polvo não gostou e queimou a teia antes que chegasse com sua visão de calor, que seguiu até mim. Pulei, lançando a teia em algum lugar alto e me balançando para ele. Enquanto isso, Arqueiro Verde lança três flechas, as quais Vilgax corta com um golpe da sua espada. Nesse meio tempo, me aproximei para chutar sua cara ainda me balançando na teia, mas o alien me golpeia com o escudo na barriga, fazendo eu cair no chão logo à sua frente.

- Acabou para você, inseto repugnante! - Sua espada vinha descendo bem em cima do meu coração.

Dei uma cambalhota para trás, me livrando das garras da morte interplanetária. Oliver lança mais uma flecha, defendida pelo escuro de energia. Mas o que Vilgax não esperava era uma flecha com uma bomba de fumaça embutida. Assim que o alienígena abriu a guarda em meio à fumaça, parti para o meu ataque.

- Repugnante é a sua ignorância. Quantas vezes vou ter que repetir para esses vilões burros que... ARANHAS NÃO SÃO INSETOS? - Ao fim, saí da fumaça e acertei um soco que o lançou direto contra uma estátua, que explodiu em mil pedaços quando Vilgax a atravessou.

- Foi um belo cruzado de direita. Memorável, se quer saber. Acho que ele nunca vai esquecer essa porrada. - Oliver Queen para ao meu lado, elogiando com uma mão em meu ombro e um sorriso de canto.

- Valeu! - Levantei o punho e ajeitei a luva na mão que acertei o soco.

Se continuarmos nesse ritmo, conseguiremos derrotar esse vilões malditos.


Gohan (Parte 1):

Planando ao lado de Kara Zor-El, observávamos as batalhas se iniciando logo abaixo de nós. Sua expressão era de angústia.

- Não sei onde poderemos ajudar mais, todas essas lutas parecem muito intensas. Tsc...

- Tenho certeza que haverá algo em que poderemos ajudar e, nesse momento, seremos muito úteis. - Encorajei a bava mulher ao meu lado.

- Espero que você... - Mas ela não chega a terminar a frase.

Um borrão azul e vermelho, assim como a roupa dela, passa a levando com um golpe inesperado. Os dois explodem um estabelecimento em inúmeros escombros ao longe.

Rapidamente, voei até lá. Quando chego, Kara levantava uma viga de madeira de cima de si, tossindo por causa da poeira. Logo à sua frente, seu primo Kal-El, o Superman, flutuando mais acima, com um olhar de superioridade, como um deus.

- Kal, por que está fazendo isso? Sou eu, sua prima, a Kara.

- Você está comigo? - Ele pergunta, com severidade na voz.

- Eu-eu não sei... Kal, eu... - Ela gagueja.

- Se não está comigo, está contra mim.

Superman parte para o ataque com estampido que mais parecia uma bala sendo disparada. Então, por impulso e com velocidade, apareço na frente da garota loira, segurando a mão que a golpearia impiedosamente.

- Da última vez, fiquei de fora. Porém, dessa vez, é melhor tomar cuidado comigo.

Indo direto ao Super Saiyajin 2, iniciamos aquela trocação de golpes em alta velocidade, planando cada vez mais alto. Em um golpe um pouco mais forte de ambos, chocamos nosso punhos e fomos lançados para trás. Então, Supergirl agarra o primo por trás para que eu pudesse atacar. Sua expressão era de dor, mas não física, ela não queria atacar o primo.

- Não adianta me segurar! - Kal grita, tentando se soltar, sem sucesso.

- Precisamos apagar ele logo. - Juntei as mãos, preparando uma de minhas técnicas. - Masenko!!!

A rajada amarela de poder seguiu bem na direção do Super, mas sua visão de calor começou a competir contra o meu ataque no último momento. Era óbvio que a raiva estava lhe dando mais poder, seu grito deixava isso bem claro.

Então, perdi a competição, sendo lançado alguns poucos metros para trás. Superman pega a prima pelos cabelos e arremessa ela em cima de mim. Tive que usar uma força descomunal para me manter no ar e segurar a garota. Ela se recupera e plana ao meu lado.

- Acho que não vai ser fácil. Ele está vindo com tudo. - Comentei.

- Não quero machucar ele, sempre lembro da sua carinha de quando era bebê. - Kara estava obviamente angustiada.

- Bom, esse bebê cresceu e está vindo para cima com força total. Temos que... Ah, droga, lá vem ele! - O estampido de sua velocidade me fez interromper a fala.

Eis que Kara recebe um soco tão forte que faz sangue espirrar do seu nariz, enquanto ela vai ao chão com a velocidade de um meteoro. Quando o outro soco iria me acertar, dei um tapa na mão de Superman, deixando-o vulnerável ao meu ataque. Dei uma série de chutes rápidos na barriga do Homem de Aço, terminando com um chute em forma de cambalhota para trás. Ele não demonstrou ser afetado por isso e me acertou o mesmo soco que fez a prima atingir o chão com um estrondo.

Enquanto me recupero do golpe e da queda, Supergirl usa uma viga de metal do tamanho de um ônibus e tenta golpear o primo como em um jogo de beisebol. Kal segura a viga e a retira da mão da Garota de Aço, golpeando-a várias vezes como se martelasse um prego. Kara consegue segurar a viga depois de muitas porradas e a congela com seu sopro gelado. Lanço uma rajada de ki, que explode a viga.

Enquanto Superman defendia o rosto dos pequenos pedaços de metal congelado, Kara e eu estouramos a barreira do som com golpes rápidos. E com mais um estrondo, o Homem de Aço defende ambos os socos com as palmas de suas mãos.

- Essa luta não está sendo fácil. - Comentei entre dentes.

Um sorriso malicioso se forma no rosto do Superman, junto com o brilho vermelho e maligno dos olhos.


Impulso (Bart Allen):

Mais uma vez, estava eu fazendo a ronda por toda Central City. Hoje, por acaso estava extremamente calmo, não havia nem ladrão de carteira. Os carros voavam sem nenhum trânsito, algo que na época do meu avô, Bartholomew Henry Allen, o Flash, era impossível. Mas, como estamos muitos anos após sua incrível saga, muitas coisas já se tornaram possíveis.

Depois de horas de tédio em uma ronda sem nada para fazer, subi até a metade de um prédio, sentando em uma varanda qualquer. Dali, grande parte do mar de prédios dessa cidade podia ser vista. Mas, como tudo que é ruim dura pouco (sim, o ditado hoje se reverteu, nesse caso), vejo um portal temporal se abrir bem no meio de uma das imensas vias expressas. De lá, sai um borrão de eletricidade vermelho, sendo seguido por outro amarelo.

Assim que ajustei minha visão no vermelho, vi suas roupas pretas, como o maior pesadelo dos velocistas, o fantasma do tempo conhecido como Flash Negro. Esse, reconheci pela aparência, foi o grande vilão do Flash, o Zoom. Já o de trás, tinha a roupa vermelha com detalhes de raios amarelos. Não poderia ser! Era o Flash, meu avô! Mas... parecia muito mais jovem que hoje, tipo, em seu auge antes da Liga da Justiça se formar!

Pra qualquer efeito, corri atrás deles. Se vieram parar no futuro no meio de uma luta, deve ser algo sério e eu posso ajudar, com toda a certeza.

Emparelhei com o Flash, procurando olhar bem pro seu rosto sob a máscara. Ele me encara, bem desconfiado do que vê e pergunta:

- Quem é você?

- Pode ser meio difícil de acreditar, mas sou seu neto.

- O quê??? Mas como???

- Você está no futuro.

- Ok... Isso definitivamente tá estranho. - O Flash pareceu bem confuso, diminuindo um pouco o passo.

- Primeiro pegamos esse cara, depois conversamos sobre o que quiser. Aliás, meu nome é Bart, Bart Allen. Mas pode me chamar de Impulso.

Ele assentiu e aceleramos para o Flash Negro. Barry tenta pular e acertar um soco, mas o fantasma do tempo o agarra e joga pra cima de mim. Não conseguindo desviar, ambos caímos rolando por mais de um quilômetro até conseguirmos nos recompor. Acelerei mais a frente e formei tornados com os giros dos braços, fazendo o Flash Negro cambalear.

Aproveitando a brecha, Flash lança um raio no vilão, que salta a tempo, fazendo o ataque explodir um carro violentamente. Enquanto meu avô olhava e se preocupava com a explosão, corri para um grande soco no Flash Negro, mas ele tira o corpo para o lado, deixando o pé no meu caminho. Capotei durante muitos metros até bater com força em uma parede de concreto. Quando consigo me levantar, os dois não estavam mais correndo e lutando. Agora, estavam parados no meio da rua, em uma trocação veloz de golpes. Para proteger a integridade do meu avô com a mídia, comecei a girar em torno deles, impedindo que civis gravassem vídeos sobre isso.

De repente, em meios aos golpes, Hunter Zolomon conecta um gancho no queixo do Flash. Ele iria cair de mau jeito na rua, então o segurei antes. Sem tempo de reação para mim, Flash Negro me acerta um chute certeiro na boca do estômago, fazendo eu e meu avô cairmos dentro de um portal dimensional dessa vez.

Alguns segundos após, já do outro lado, nem mesmo minha visão de velocista permitiu que acompanhasse tudo tão rápido, eram muitas coisas inéditas pra mim. Estávamos em uma cidade bem primitiva para o meu tempo, com casas e prédios que não passavam de cinco andares feitos de madeira. Havia uma árvore de altura quilométrica ali também. Mas o que realmente chamou a atenção foram os seres variados lutando por aqui. Eram tantos poderes, sons e vozes diferentes que não consegui processar tudo muito bem. Fogo se alastrava por muitas casas e prédios, fazendo fumaça subir. Pessoas (ou coisas) voavam de um lado para o outro também. O que era isso? 

Antes que eu começasse a responder minhas próprias perguntas, um novo portal se abre e Hunter Zolomon sai com mais um Flash Negro, um que era novidade para mim. Não sabia que um dia o Flash da Terra-3, Jay Garrick, se tornaria um fantasma do tempo. Zolomon corre até quatro pessoas que pareciam ser os líderes e lá fica. Meu avô se levanta, também se assustando com o novo oponente. Mas eu ainda estava confuso do porquê que vim parar aqui, nessa loucura.


Kai (Parte 1):

Mais uma vez, meu clone mal apareceu para me enfrentar, mas, dessa vez, Sasuke estava comigo, o Sasuke da Terra-1, ou seja, o mesmo de onde venho. Flanquear ele foi fácil, já que somos dois. Mas essa versão parecia ser bem mais poderosa do que sou hoje em dia, começando pelo Rinnegan. Pensando bem, não seria um problema tão grande, Sasuke também tem o Rinnegan.

Então, enquanto nossos olhares viajavam do meu eu do futuro para os quatro líderes, um deles faz o primeiro movimento. As mãos de Naraku levantam e, como se respondesse ao seu chamado, a terra no chão vai criando um outro ser. Esse assume a forma de Sasuke. Tá de sacanagem, né? Agora é que vamos morrer mesmo! Uma cópia má para cada um de nós...

Eu e meu companheiro de batalha nos reagrupamos lado a lado, olhando para os dois clones. Parece que a luta ainda vai ficar maior.

Então, com um estampido grave, disparamos velozes para nossos oponentes. Nas duas lutas, eram katanas colidindo em alta velocidade, as faíscas tornando a visão mais difícil a olhos normais, mas não para o Sharingan, muito menos o Rinnegan. Os movimentos de ataque e defesa eram os mesmos, já que cada um enfrentava sua própria cópia. E em meio a isso, entro em Modo Elemental no nível mais básico, estabeleço a comunicação com a mente do Sasuke de verdade e falo:

- Acho que devemos trocar os oponentes.

- Ficou louco? Se é meu clone fiel, vai te destruir rápido. - Sasuke não gostou da ideia.

- E prefere ficar nessa luta em que estamos agora, só esperando pra ver quem cansa primeiro e acerta o golpe fatal? Temos que tentar a sorte.

- Quer mesmo enfrentar meu clone? - Sasuke pergunta e eu faço uma pausa dramática.

- Só vai logo.

Assim que terminei a conexão, trocamos de oponente de repente. Acertei um soco no Sasuke do mal, que o fez voar longe, explodindo uma casa com o impacto. Já o Uchiha junto comigo, acerta um chute no queixo do meu clone mal, que gira pra trás em alta velocidade, até bater com um estrondo na base do castelo.

- Nossa, que chute... - Invejei o golpe do meu companheiro de batalha por um segundo.

- É, mas isso não é suficiente para nos derrotar, nem mesmo nossos corpos verdadeiros cairiam só com isso. - Ele diz, ajeitando o modo que segurava a katana.

- Sei disso, acho que vão voltar com força total.

- É, você tem um ponto.

Esperamos, lado a lado, a fumaça impedia que vissemos exatamente onde nossos sósias malignos estavam. Sasuke se vira rápido, defendendo um golpe do Kai mau com sua katana, mas não consigo fazer o mesmo quando o Sasuke mau me acerta um Chidori no peito. Mas, não sinto nenhuma dor, a reação de Sasuke me fez ativar o Modo Elemental em um nível mais alto e, no segundo seguinte, meu oponente passava diretamente pelo meu corpo sem me encostar, uma vez que vibrei em uma frequência diferente, assim como o Flash faz para atravessar sólidos.

O meu companheiro de luta defende um chute do meu eu do mal. Apareço atrás do mesmo e seguro suas roupas, jogando-o longe, mas ele também some. Assim que pisa no chão, com um estrondo, o rastro de raios vermelhos o segue, demarcando seu trajeto. Sasuke fica na minha frente e defende o golpe com sua katana mais uma vez, o choque das armas brancas se torna insistente quando várias vezes elas se encontram, enquanto eles voltam a digladiar. Uma bela luta de espadachins que não tive tempo de acompanhar. O Sasuke do mal aparece depois de trocar lugar com uma folha de árvore que voava por ali e me acerta um chute poderoso na cara.

Acabei rodopiando no ar inúmeras vezes em consequência ao golpe e não consigo ter tempo de revidar quando o clone do mal aparece de novo. Levo mais um chute de calcanhar na barriga assim que caio no chão, então vem uma série de chutes me lançando longe. Sasuke do “bem” aparece dando um soco no que estava me deixando na merda. Ofegando, levanto devagar.

- Está bem? – Ele pergunta, meio ríspido, como sempre.

- Já estive melhor. Eles vão tentar nos flanquear, precisamos de um plano. - Acertei minha posição de luta.

Quando nossas cópias reaparecem, uma de cada lado, ficamos costa a costa. O ar fica frio quando os quatro Susano’o, dois amarelos para os Kai's e dois roxos para os Sasuke's, surgem e vão crescendo cada vez mais. A luta ficaria ainda mais séria agora.


Boruto (Parte 1):

Tínhamos acabado de subir a árvore quando a porradaria começou, eu e Sarada lutávamos lado a lado, como se sincronizados com os movimentos do outro. Um exército de seres cinzentos com armas de laser roxo nos braços param na nossa frente, pareciam ser alienígenas, com certeza eram. Quando as coisas começam a ficar apertadas por conta de seus tiros, nos reagrupamos.

- Eles estão vindo de todos os lados. – Ela diz, enquanto desvia. – Precisamos diminuir a desvantagem e rápido.

- Algum plano? – Digo ao defender-me de um robô do alienígena branco de algum outro exército. Então, empurro sua arma para baixo e chuto sua face quando, desequilibrado, abre a guarda. Aquele não levanta mais. – Estamos sozinhos nesta aqui. 

Ela ativa seu Sharingan no terceiro dote. Depois disso, a luta parece fácil para ela, infelizmente, não para mim. Acho que fiquei admirando demais a beleza dela desviando de socos, chutes, cabeçadas, tiros, o que quer que fosse, que nem percebi o que vinha atrás. Levo um soco na lateral do rosto de um dos aliens, esse era diferente, tinha uma cor azul e parecia ser maior e... gelado. Por que parece que todo alienígena gosta de ter uma arma no braço? Qual o problema deles com a mão?

Fico no chão só o tempo de impulsionar meu corpo para cima com os braços um pouco ralados. Ele vem correndo, era lento e isso é um preço alto a pagar quando se enfrenta ninjas. Crio um clone ao meu lado, que fica um pouco mais atrás preparando o Rasengan. O ser grandão me acerta com um machado de gelo, enquanto eu fazia outro sinal de mãos. No segundo seguinte, um tronco surge no meu lugar e meu clone estoura os miolos do alien com o Rasengan.

A batalha contra os exércitos continua. Do nada um raio vermelho, seguido por dois amarelos, passam derrubando vários capangas alienígenas de Vilgax e Loki. Um raio azul se aproxima e para ao meu lado, era Yakago. Ele, ao ser atacado por um dos aliens cinza de Loki, corta o inimigo ao meio com sua espada.

- Isso é meio cansativo. – Ele diz. – vamos acabar não conseguido chegar ao final, gastando chakra assim.

- Tem razão. Mas pode deixar​ esse lado comigo. - Passei certa segurança na voz.

- Confio em você.

E parte, deixando seu rastro azul derrubar outros alienígenas cinzas, os de gelo e aqueles robôs brancos do Vilgax. Para minha surpresa, surge aquele mercenário caranguejo que trabalha para o Vilgax. Começamos a nos encarar, quando outro robô tenta me atacar por trás, mas desta vez estou atento a tudo. Seguro ele e jogo em cima do novo oponente crustáceo, este não reage a tempo e leva na cara. Enquanto isso, salto para cima, fazendo quatro clones e nós cinco atacamos.

Inteligentemente, atacamos suas pernas para desequilibrar e, por fim, dei um soco na face o derrubou. Não teve nem mesmo tempo de atacar.

- Cara, estou indo muito bem aqui. – Disse sozinho, lembrando de Sarada... Espera. Cadê ela? – Sarada?

Olho para todos os lados e quando a vejo, está de frente para um garoto de meio kimono branco e, na parte de baixo, um manto marrom não muito escuro. Parecia as roupas do primo da minha mãe, o Neji. Voltando ao que vi, ela estava encarando ele e parecia estar ficando cansada. Em um salto, paro ao seu lado.

- Quem é você? – Olhei em seus olhos e reconheci, eram bem parecidos com os da minha mãe. Aquele cara... era um Hyuuga.

- Deixe que eu me apresente: sou Kisume Hyuuga. Que desprazer em te “conhecer de novo”, Boruto Uzumaki. Como vai seu pai? – Ele disse com um sorriso de escárnio. – O mesmo ignorante de sempre?

Ninjas são treinados para não reagir nestes momentos, mas não consegui. Uma pequena tristeza passou por mim ao pensar que ele estava certo sobre meu pai e, com certeza, meus olhos também demonstraram. Me pegou desprevenido emocionalmente, ainda mais ao lado de uma cansada Sarada. Ela se levanta e fica em posição de luta, seus olhos já estavam vermelhos com o Sharingan.

- Vamos acabar com ele, Boruto.

- Venham, casalzinho apaixonado.

Corremos juntos, cada um preparando seu soco mais forte. Da mão dela o chakra em sua cor azul característica emanava. Ele desvia dos nossos golpes quando as veias saltam de seus olhos ao ativar o Byakugan, passando por baixo dos nossos braços. Paramos derrapando do outro lado, as outras lutas não existiam mais, estávamos focados.

Ele se vira e olha diretamente para mim. No segundo seguinte, sinto uma dor que me faz cair ao chão, tossindo sangue.

- Boruto! – Sarada me ajuda a ficar de pé. – O que houve?

- Eu não sei, parece que meu coração ficou comprimido. - Disse, a muito custo, enquanto levantava com ajuda dela. - Droga, o cara é bom com seu Byakugan. - Tentei recuperar minhas forças ao término da fala, mas percebi a inutilidade disso: não sentia meus dedos da mão e nem a planta dos pés.

– Fique aqui. - Sarada fica entre mim e Kisume, levantando a guarda.

Ambos se aproximam rapidamente com golpes, ele era mais veloz que ela, mas não lutava da forma natural dos Hyuuga, era um estilo diferente. Parecia mais uma dança que uma luta, até mesmo a forma que se abaixava para desviar. Consigo ficar de pé e corro até os dois. Nosso oponente percebe a aproximação e me dá uma rasteira. Pulo o suficiente para desviar e Sarada acerta um poderoso soco em sua cara. O Hyuuga voa longe, mas nem tanto. Sarada também segura o pulso depois de lhe acertar aquele golpe.

- Ele cortou os ligamentos de chakra do meu pulso, mas... como fez isso?

Nosso oponente se levanta, parecendo não gostar do golpe que havia levado.

- Vamos deixar as coisas mais interessantes agora. – Ele morde o dedo, deixando escapar um filete de sangue. Reconheço o que vai fazer após. – Jutsu de Invocação!

A fumaça o envolve, enquanto estrondos ensurdecedores se iniciam ao pé da árvore. Sarada e eu nos preparamos para o que quer que saísse daquela fumaça a frente. Era o que a humanidade mais temia: o desconhecido.


Yakago (Parte 1):

Já que o Flash e Kai estavam ocupados em suas batalhas (o primeiro lutava contra um novo velocista ao lado do seu neto do futuro. Impressionante, né?), fiquei destruindo os capangas dos exércitos dos líderes: os Chitauri e os Gigantes de Gelo de Loki, os robôs de Brainiac e os robôs e mercenários de Vilgax. Vinham em grande número, mas eram tão burros que não me viam chegando e logo eram nocauteados ou destruídos por um ataque certeiro.

Por viajar por todo o campo de batalha, acabei vendo um pouco de todas as lutas. Alguns heróis passavam sufoco, outros estavam de igual para igual. Kai e Sasuke do meu mundo lutavam contra suas cópias más, todos usando Susano'o Perfeito para o combate.

Eis que por uma simples distração, uma rajada de ar me pega desprevenido. O próprio vento me corta pelo corpo, fazendo vários rasgos na minha roupa que chegavam até a pele e sangravam, enquanto eu me segurava a uma pedra no chão. Era um poder tão imenso que eu nem conseguia por os pés no chão para me segurar com chakra. Meus dedos lentamente foram escorregando da pedra, e quando o fizeram, rodopiei rapidamente no ar atravessando várias casas que se decompunham com o vento. Quando para de ventar, ainda rodopio mais uns metros até por os pés e uma mão no chão​ para parar derrapando.

Tirei um tempo para analisar a situação antes de agir. Minhas roupas estavam cheias de rasgos, sangue escorria dos cortes feitos pelo vento. Meu corpo doía um pouco pelas sucessivas porradas em paredes e móveis. E por fim, havia o rastro de destruição da rajada de ar, levando a quem fez isso (não sei dizer se é humano ou alienígena, mulher ou homem), de roupas pretas e cabelos loiros ao longe, bem no meio da trilha de destroços e poeira. De repente, a figura some, a cortina de poeira parece ser cortada ao meio e um homem mais alto que eu para a dez centímetros do meu rosto, olhando de cima para mim.

Reconhecendo aos poucos quem era, fiz menção de levantar a mão até a empunhadura da espada, mas recebo um tapa que a afasta da arma. Então, com a outra mão, miro um soco bem na boca do estômago do cara a minha frente. Ele segura meu punho e torce o braço, fazendo eu me dobrar com a dor. Quando estou quase ajoelhado, recebo um chute com a sola do seu pé, bem nas costelas, me fazendo rolar por metros e mais metros.

Levanto devagar, ao perceber que ele me queria em pé e encarando diretamente nos olhos. Não havia dúvidas, já vi aquele rosto muitas vezes, fosse em um corredor da casa dos Uzumaki ou na Mansão do Hokage, ou fosse em uma missão; Boruto Uzumaki sempre foi alguém presente na minha vida para que eu esquecesse ou não reconhecesse de cara, mesmo que estivesse mais velho. Era aquela versão má do Boruto da Terra-2.

Lentamente, saquei a espada, ele não moveu um músculo para me impedir, nem me atacar. Minha cabeça gerava inúmeras perguntas sobre o que fez ele se tornar o que é hoje. E como se respondesse aos sussurros da minha mente, Boruto fala:

- Se pergunta como eu me torno isso, sendo que você estava agora há pouco lutando contra uma versão minha que é gente boa?

- Como você...? Modo Elemental do Relâmpago? - Perguntei, intrigado por ele saber o que pensei.

- Seus pensamentos são como vozes ao vento para mim. De modo mais fácil pra você entender sem muitas perguntas, ouço o mundo todo e tenho que focar no que quero, assim como o Superman. Se não fizer, enlouqueço com tantas vozes e pensamentos diferentes. Esse é o poder do Modo Elemental do Vento, mas não é fácil de atingir, muito menos gratificante. Nem falo nada sobre como é difícil e doloroso dominar.

- Só me importo realmente com o motivo de ter se tornado isso. Você é realmente o Boruto do futuro?

- Na Terra-2, sim. Só preciso que ele siga tudo o que passei, logo existo. Mas se acontecer diferente, já sei como acertar. Meu parceiro nessa empreitada estudou o melhor do meu mundo em viagem temporal: Kai Uchiha. - Os olhos dele brilham mais intensamente, um normal e outro com o Tenseigan.

- O quê? O Kai??? Mas ele... ele...

- Ah, sim. Fica beeeem mais poderoso do que vai ser no seu mundo, na Terra-1. E faz uma grande merda na linha do tempo, como um amador. Acaba tendo que aprender tudo na marra pra não apagar seu querido sensei da história, mesmo reescrevendo ela, CRIANDO UMA PORRA DE UMA LINHA DO TEMPO FODIDA!!! - O loiro se enfureceu enquanto falava, respirando e continuando, mais calmo. - O meu eu mais novo que você ajudou tanto nessa jornada já está sofrendo com isso. Mas antes que pense, não tenho raiva do Kai, mas sim da atitude. Apesar disso, aceito que não devo mudar o que aconteceu, nem sei como viajar no tempo, para ser sincero. Por isso, só quero guiar meu eu mais jovem a mim mesmo. Só quero existir e continuar sendo quem sou. Não altero o tempo, só preciso que aconteça como foi para mim.

- E quem é você para decidir isso? - Meu tom de voz sendo óbvio desafio.

- Vai descobrir da pior maneira.

Subitamente, o vento parece ser cortado ao meio novamente​, quando Boruto aparece na minha frente com sua katana. Por puro instinto, ergo minha espada na horizontal, defendendo o corte do loiro na vertical. O som estridente se propaga, junto de faíscas. A força do golpe foi tanta que dei um passo atrás ao defender.

Ele não parou por aí, continuou com esses golpes na mesma velocidade e força, fazendo-me recuar. Era obviamente uma maneira de me abalar logo de cara na batalha, demonstração de força. Com essa análise, entendi que ainda tem muito do Boruto que conheço nele, posso aproveitar para obter vantagem.

Após um passo em falso enquanto recuava, recebo um rasteira. No meio do ar ainda, recebo uma cotovelada giratória do Uzumaki. Caio rolando mais uma vez, meu oponente esperava que eu me levantasse antes de partir para cima. Então, corro para um corte antes que viesse atacar. Como se dobrasse o ar à sua vontade, Boruto corta minha espada ao meio com uma fina lufada de ar, antes que eu cobrisse metade da distância​ aberta entre nós. Parei, fitando as duas partes da minha agora inútil espada, com perplexidade.

- Hehe! Deve estar se perguntando o que me tornei. Nada, só finalmente me achei, cumprindo meu papel. E para construir essa minha linha do tempo, conto com os planos do Uchiha que me ajuda na época após meu Exame Chunnin Histórico, como ele tem motivações diferentes, só o uso para existir e depois matar esse desgraçado. Mas chega de papo.

Ele guarda a katana em sua bainha, mais para trás na cintura, assim como Sasuke hoje em dia (na verdade, ele era bem parecido, com a mesma capa e a mesma katana). Então, minha barriga dói muito. Um segundo depois, sinto que estou sendo arrastado para trás pela força de inúmeros socos da mão do loiro, que mais pareciam duas britadeiras.

Depois de muito me golpear e me deixar caído, seu Tenseigan brilha mais uma vez, fazendo-o chutar o chão e levantar uma placa de terra para se proteger de algo. O pedaço de pedra explode com uma rajada sólida de ar. Então, vejo Himawari chegar através da minha visão embaçada de dor. Ela havia tentado parar os golpes com a Palma Aérea, que funcionou. Ela se aproxima de mim preocupada, sem tirar os olhos do oponente​ com olhar impiedoso.

- Ei, Y! Tudo bem? Ei! - Hima me chacoalhava, esperando reação.

Apenas levantei a mão, querendo dizer que estava bem. Então, a Uzumaki prepara sua posição de batalha Hyuuga bem na minha frente, com seu Byakugan nos olhos.

- Não toque no meu namorado!


Himawari (Parte 1):

Yakago prometeu e lembrou hoje mais uma vez: "Não vou mais te deixar fora das minhas batalhas." Assim que cheguei, vi que estava levando uma surra. Então, a situação mudou. A luta passou a ser minha, uma batalha para ensinar uma lição a quem machuca as pessoas que amo. Agora...

- Interessante, só tive uma chance de lutar contra a minha irmã. Na época, eu já era bem acima dela em questão de poder. Vamos ver agora. - Boruto inclina a cabeça para o lado, com um sorriso sarcástico.

- Não sou irmã dessa coisa que você se tornou. Meu irmão de verdade é uma ótima pessoa e está dando o seu melhor ao lado de Sarada para proteger o bem.

- E quem disse que não sou bom? Tudo bem que essa é a minha concepção, mas acho que sou sim. - Agora, expressou desdém.

Y fala através da mente que são as mesmas atitudes do Boruto que conhecemos, talvez poderia ser algo útil. Ou, eu poderia socar ele até aprender.

De repente, corro na direção do vilão a minha frente, mirando seus pontos de chakra. Sabia que seria difícil, ainda mais por ele também enxergar o mesmo que eu com seu Tenseigan, só que ainda melhor. Isso sem contar sua habilidade imensamente superior à minha.

Minha primeira sessão de golpes rápidos não deu em nada, ele desviou de todos com grande facilidade. E tão rápido quanto os desvios, me acerta uma rasteira, fazendo eu cair estatelada aos seus pés. Sem trégua, recebo dois socos que fazem espirrar sangue do meu rosto para, só então, conseguir ter reação de defesa. Rolei para trás, fugindo de um Rasengan e pulando para um golpe do Punho Gentil, o qual ele se desvia para o lado. Então, Boruto pula para trás e para o alto, realizando algum jutsu:

- Estilo Água: Onda Explosiva!

Da sua boca, água sai em grande volume e quando bate no chão, estoura como ondas contra pedras em dia de mar em ressaca. Apenas pulo o mais alto que pude, enquanto uma grande área alagava logo abaixo. Era tanta água que cobriu os prédios naquela área, fazendo parecer que lutávamos em alto-mar.

- Está nos meus domínios mais ainda, irmãzinha. - Em silêncio, Boruto faz mais sinais de mãos. - Estilo Relâmpago: Corrente Elétrica.

A partir dele, eletricidade surgiu, se expandindo por toda a água em todas as direções. Foi rápido e inesperado demais. Os raios me atingiram, mas não feriram. Segundos depois que consigo perceber que esse raio que chegou até mim era Yakago me pegando no colo. Antes que ele pulasse comigo, foi eletrocutado em meu lugar, me lançando alto para não sofrer como ele. Resolvi aproveitar esse sacrifício para algo melhor do que me lamentar pelo ataque que meu namorado levou por mim.

Meus braços ficaram envoltos de ar naquele momento, então lancei uma sequência:

- Oito Trigramas: Sequência da Palma Aérea!

A cada ataque, Boruto desviava com uma estrelinha para o lado, fazendo meus golpes explodirem na água. Enquanto eu caia suavemente na água, ele vem correndo para cima, fazendo sua mão ficar coberta de vento em forma de lâmina para atacar. Logo antes de ser pega, saco uma kunai em cada mão.

No segundo seguinte, ambos entramos em uma trocação de golpes violentos e velozes, um defendendo o ataque do outro. Ele com uma mão coberta de vento, eu com duas kunais. Em meio a isso, recebo um corte profundo no ombro, sem parar de tentar atacar. Um sorriso satisfeito se formou na boca de Boruto após mais um corte, na barriga dessa vez.

Sentindo a dor dos dois cortes, acabei torcendo a cara e quase levei mais um por causa disso. Enfim, desviei com um passo para trás e pulei com o Punho Gentil na direção do seu rosto. Boruto põe o rosto para o lado e eu apenas consigo balançar seu cabelo com a potência do golpe que passou ao lado. Rapidamente, recebo um chute no queixo após uma cambalhota para trás de Boruto.

Derrapando para trás na água por alguns metros, paro massageando o local dolorido. Quando percebo, o oponente já estava quase me golpeando de novo. Mas algo o impede.

- Você não toca nela! - Y grita, se levantando com alguns sinais de mãos. - Estilo Água: Projétil do Dragão de Água!

Um pilar de água se ergue, serpenteando e assumindo a forma do dragão. Seguia diretamente para Boruto, que parou, olhando simplesmente.

- Tão básico... - Então, também ativa um jutsu. - Estilo Vento: Dispersão do Ar.

Quando o dragão iria acertar o alvo e explodir, encontra resistência em algo invisível e se desfaz em um milhão de pingos, sem acertar o vilão.

- Cansei de você. - Boruto desaparece. Quando finalmente reaparece, estava segurando um Yakago sem forças pelo pescoço, centímetros acima da água.

Meu namorado socava inultimente o braço do loiro que o erguia. Estava desmaiando com o aperto. Desesperada para salvá-lo, liberei bastante poder para atacar.

- Ele perde o controle quando é pra salvar quem ama, mesmo sendo muito bom em auto-controle. Eu também me seguro bem, mas você... NÃO VAI MATÁ-LO! Vou proteger ele porque... EU O AMO!!!

O poder se tornou visível em volta dos meus punhos.

- Punho Gentil: Passos dos Leões Gêmeos!

Com uma velocidade impressionante, alcancei o homem que tentava matar meu namorado com sucessivos golpes. Ainda erguendo Y no alto, Boruto desvia com uma agilidade ímpar, parecia uma folha dançando ao vento. Até que, após um escorregão meu, ele acerta minha cara com a cabeça do meu namorado, um golpe bem bruto. Caio na água, dessa vez afundando. Toda aquela imensidão líquida se desfaz, deixando que eu caísse no chão, após quase me afogar.

Ao olhar onde o loiro havia pousado, percebo sangue escorrendo da cabeça de Yakago, sentindo o mesmo na minha. Então, ele o ergue mais uma vez, preparando um soco. Um momento depois, meu namorado está voando na velocidade de uma bala na direção do chão na base dessa árvore gigante. Com estrondo que me fez fechar os olhos ele atinge o chão. Boruto corre até lá, mas parecendo um borrão negro (por causa das suas roupas).

- Y-Yakago... Não... - Com dificuldade por causa da tontura, levantei e corri atrás deles árvore abaixo.

Um minuto depois, enxergo o loiro empoleirado como o Homem-Aranha em cima de um poste, observando a média distância o local onde meu namorado caiu como um meteoro.

Afundado numa cratera de dez metros de profundidade e o dobro da medida de diâmetro, ele se encontrava quase irreconhecível, como uma marionete jogada de mal jeito no chão. Seus braços e pernas haviam se quebrado em ângulos estranhos; abaixo dele, uma piscina de sangue se formava; e de seu rosto, lágrimas desciam como um rio fluído, com uma expressão agonizante e ofegante. Yakago soltava gemidos dolorosos e longos de dor em voz alta. Estava mal, mas parecia lutar contra algo além da morte. Avistei isso apavorada, desesperada sem saber o que fazer, meu corpo havia travado com essa visão.

Essa situação começa a piorar quando os gemidos dolorosos se tornam berros da mais aguda dor. E finalmente, palavras saem da sua boca.

- NÃO! FICA QUIETA! VOCÊ NÃO VAI SAIR, PREFIRO MORRER AGONIZANDO COMO ESTOU EM VEZ DE TE ENTREGAR MEU CORPO E MEU MUNDO!!! - O Rinnegan aparece em seus olhos e sua voz fica grossa como a de um monstro. - FICA QUIETAAAAAAAAAAAAAAA!!!

De repente, aquela área explode. Mas não foi uma explosão normal, algo cresceu em questão de poucos segundos ali, até ficar gigante. A poeira gerada cobria tudo em volta. Então, gelei, quase em estado de choque, ao ouvir o som que se seguiu. Um rugido que balançou o chão mais forte que um terremoto, afastando toda a poeira para longe, quase fui levada junto.

Ao olhar pro alto, vejo o monstro gigante que assombrou os ninjas durante a Quarta Grande Guerra Ninja. Isso significa que o Dez Caudas se libertou do corpo do meu namorado.

De algum lugar por perto, a voz de Boruto, o do mal, é ouvida:

- É isso aí, monstrão!!! É hora de brincar!!!

Só pude pensar que, agora, com certeza, agora todos iremos morrer.


Sasuke Terra-2 (Parte 1):

Eu sabia que não seria fácil enfrentar aquele cara de igual para igual. Barry também sabia que sou o único que tem a habilidade para enfrentá-lo. Claro que minha cópia da outra terra também poderia fazer, mas talvez haja algo de errado com o Terra-1 e o Velocista Escarlate tenha percebido isso. Não sei o porque de todo esse “torneio”, mas meu objetivo já estava ali, o Homem-Morcego, de alguma forma, me esperava.

Nos encaramos, esperando o primeiro movimento do outro. Ele não faria, então, eu fiz. Saquei a minha katana, surgindo ao lado dele com o Rinnegan nos olhos, havia trocado de lugar com uma pedra no chão. O cara de roupa preta desvia do ataque em diagonal, girando o corpo para o lado contrário. Reagi ante à sua súbita mudança de posição que iria me acertar um chute na boca do estômago. A katana me protege, sumo de novo, trocando de lugar com uma folha que caía atrás dele.

Antes que eu surgisse ali, ele se movimenta e com os dois braços protegendo o rosto, consegue travar minha katana com as garras laterais de seu protetor de braço. Dois compartimentos se abrem na parte da manopla que estava virada para mim e dali, um gás solta, parecendo fumaça. Tentei puxar minha arma branca de volta, sem sucesso, e fui pego pelo gás.

Após eu tossir um pouco, ele solta minha arma dando um salto para trás, mantendo distância. As tosses continuam, até que me recomponho, mas não sentia meu chakra, nem mesmo o Sharingan. Uso a katana para ver o reflexo do meu rosto, lá estão meus dois olhos negros. Olho para o meu oponente que já está com o punho a cinco centímetros do meu rosto e nem mesmo tenho tempo de desviar.

O soco foi poderoso, perdi os sentidos por um instante. Quando os recobrei, ainda estava caindo no chão e o Morcego estava perto, levanto a perna com um chute que pega bem em seu queixo. Ele gira no ar também, mas para antes que me reerguesse:

- O que você fez? – Pergunto com ódio aparente. – Meu chakra, meu Rinnegan.

- Seus amigos me ajudaram, o Uchiha e o Hyuuga. Criamos uma fórmula que te impede de acessar a parte em seu cérebro que manda seu corpo reagir com o chakra. Isso te impede de usar o poder de seus olhos também. – Por um instante, achei ter visto um brilho nos olhos do Morcego. – Aliás, realmente queria te enfrentar, independente de qual lado estivesse. Vocês, seres super poderosos, não fazem ideia do que um humano comum pode fazer quando está determinado e preparado.

Era verdade, ele queria que acabássemos lutando, de igual para igual no caso. Sem o Sharingan, não poderia acessar meu Susano’o, Amateratsu, nenhum dos poderes especiais que meus olhos conferiam. Mais uma vez ele ataca primeiro, tomando a iniciativa com uma guarda perfeita, sem nem mesmo precisar levantar os braços. Perto, me preparo para seu ataque e ele gira, jogando sua capa para cima de mim.

Me afasto com um salto para trás, ele já está cara a cara comigo. Seu soco vem em direção ao meu rosto e coloco a katana na frente para defender. O Morcego deixa o soco de lado e segura a minha arma branca com naquela mão. Fazendo força para puxá-la de volta, enquanto do outro lado o meu oponente fazia o mesmo.

Como um golpe de sorte, deslizo a katana pela sua manopla e, com um corte para cima, acerto sua bochecha fazendo um filete de sangue sair. O Morcego, não deixando barato, dá um soco poderoso na minha única mão, fazendo minha amiga voar longe. Tento acertar um chute em seu rosto, mas ele coloca o braço do lado para se defender. Aproveita uma pequena brecha na minha guarda e golpeia meu rosto.

Estranhamente, seu golpe não doeu nenhum pouco. Parecia até mesmo ter falhado, segundos depois tomamos distância e sinto um calor percorrer meu rosto e a visão do lado direito ficar avermelhada. Aquele calor veio com uma ardência perto da sobrancelha, então percebo que meu supercílio está cortado.

- Merda.

- Isso é um corte, do tipo que sangra e atrapalha sua visão.

Ele ataca, percebo pelo barulho das folhas, mas o sangue só me deixa ver metade do corpo do Morcego, que me acerta outro golpe no rosto. Esse, cambaleei arrastando minha mão no chão, quase caindo. Quando estou de pé, ele aparece bem na frente com outro soco e mais outro, mais outro. Consigo desviar do seu quinto golpe, ainda tentando manter o equilíbrio, abrindo certa distância.

O Morcego para na minha frente depois de acionar um dispositivo em seu braço. Tiro o sangue dos olhos e vou para cima, com a katana em mãos, ele desvia do primeiro golpe, porém era exatamente o que eu queria. A habilidade da minha arma veio a calhar no golpe seguinte, o meu adversário tenta se defender com a manopla e a minha arma atravessa ela como se nem existisse, cortando o peito de sua armadura. Não chegou a atingir o símbolo morcego, mas foi o suficiente para atordoar meu oponente com uma dor lancinante.

Desta vez, ele quem recua enquanto avanço. Desferindo cortes com a katana, usando sua principal habilidade. Lembro-me de ter usado ela pela última vez em Yamato, naquela vez em que Naruto, Sakura e Sai foram atrás de mim em meu tempo com Orochimaru. Desde então, não tinha pensado nessa habilidade. Agora a luta estava a meu favor. O Batman tenta outra jogada: ao usar a habilidade da minha arma branca, ele desvia apenas seu corpo, deixando sua mão me atacar diretamente. Desvio com um salto para trás de um soco que teria doído.

- Eu sabia que você era único, Uchiha. Único com habilidades para me encarar cara-a-cara do lado dos heróis, queria te enfrentar, infelizmente não consigo utilizar todas as minhas habilidades sendo controlado.

- Digo o mesmo para você. – Reconheci que o cara era bom. – Essa luta não teria graça se não estivéssemos de igual para igual. Vamos acabar logo com isso, Morcego.

Ele entra em sua posição de luta. Uma coisa era certa: nossas defesas eram perfeitamente sólidas.

- Pode vir, Uchiha. - Esse momento anunciou o início de uma violenta luta, sem conversas.

Corremos, ao mesmo tempo, nem mesmo um segundo de diferença. Sou mais rápido, obviamente, e ele é mais pesado. Sua defesa é mais garantida devido ao metal de sua armadura. Os ataques eram idênticos, até mesmo o estilo de luta ninja. A Liga dos Assassinos, como Barry havia dito, treinava arduamente seus discípulos e nenhum deles havia se comparado ao Morcego.

Quanto a mim, sou um dos poucos que já venceu Orochimaru e o único usuário do Choku Toumei Sharingan ou, melhor dizendo, Rinnegan em um único olho, porém a forma mais poderosa dele até então. Mas não era assim agora, éramos gladiadores, enfrentando um ao outro de igual para igual. Tenho que admitir que fazia tempo que uma luta me divertia tanto. Agora, bem próximos, ele tenta um soco, que desvio jogando o corpo para o lado, minha katana vai em direção ao seu rosto com um movimento em diagonal.

O Morcego impede a progressão da minha arma com a parte lateral de sua manopla, onde haviam garras parecidas com a asa de um morcego. Ele gira para mim e, se eu não tivesse percebido o som de um mecanismo, teria me acertado com as mesmas garras, que voaram como shurikens na direção do meu peito. Fui obrigado a dar um salto para o lado, no segundo seguinte estávamos lutando de novo.

Pulei girando o corpo, tentando acertar um chute em martelo na sua cabeça, este chega dá um passo atrás e me pega no instante em que toco no chão. Desta vez, me segura pelas costas, mas sou ágil, mesmo sem chakra. Acerto uma cabeçada com a nuca em seu rosto, tão forte que ouço o “crack” da máscara quebrando.

Me viro e ficamos frente-a-frente de novo. Só uns três metros nos separavam. Então, um rugido... Um rugido alto e ensurdecedor de algo que tremeu a minha espinha e o chão, pior do que um terremoto faria. Olhei de onde vinha o barulho e encontrei o maior medo de todo o ninja, aquilo que uma vez assolou o mundo ao seu mero pisar no chão. O Dez Caudas estava ali, era enorme como me lembrava, mesmo ainda sendo menor que a árvore em que estávamos.

Até mesmo meu oponente para olhando o monstro. Foi uma trégua sem palavras e, quando nos encaramos, ele sabia que não fazia mais sentido lutar contra mim, nem vice-versa. Mas algo o impulsionou e logo estava vindo de novo. O controle mental que exerceram sobre ele não era natural, o poder que estava ali era grande demais para alguém desobedecer. Fui tirado dessa pelo garoto Yakago, mas como o Aranha conseguiu se livrar?

Desvio de um golpe desleixado do Morcego, cortando a lateral de sua armadura que quase cedeu totalmente. Este cai no chão, perto da entrada da mansão dos vilões. Não dou trégua, querendo pará-lo logo. Minha katana quase encontrou seu alvo novamente, mas o meu oponente segura minha arma e puxa para si, perdi parte do equilíbrio e ele usa isso para me jogar para trás com um golpe de Jiu-Jitsu.

Sinto uma porrada nas costas quando caio, usando a katana para parar, só obtendo sucesso quando estávamos dentro da mansão dos vilões. As luzes de várias velas e um candelabro pintavam o ar de uma cor laranja característica, a escada principal levava ao segundo andar e era ao pé dela onde eu estava. Haviam macas, onde deveria ser o setor médico.

- Bruce, - Resolvi tentar a conversa. – pare. – Disse, já me levantando. – Chega disso, temos problemas maiores que nós dois agora.

- Eu sei... mas infelizmente não posso controlar meu corpo como gostaria. – Ele aciona um dispositivo, no peito no qual uma luz vermelha começa a piscar. – Você tem cinco minutos para me derrotar.

- Droga. - Praguejei.

Parti para o ataque, mas ele se abaixa da katana, encontrando uma brecha na minha defesa. O soco acerta poderoso no meu estômago. Em efeito a isso, vou capotando até a escada, onde bato de cabeça no primeiro degrau. Sinto a visão embaçar por causa do choque. Levantando devagar, tento outra investida. Desta vez encontro seu peito, mas minha arma trava ali. Aquela parecia sim ser a parte mais fraca da armadura, mas não era. Nem mesmo usando força consegui atravessar o símbolo do morcego em seu peito.

Ele tenta reagir, mas impeço, percebendo que o morcego no peito de sua armadura realmente havia travado a katana. Poderia usar isso ao meu favor, a distância entre nós não muda, mesmo quando ele tenta tirá-la dali para me afastar. Puxo-a, desferindo um chute no seu queixo que o faz ir longe desta vez. O Morcego voa até a parede, mas antes que batesse ali, usa um tipo de arma com arpéu, que prende no candelabro.

Suas pernas param o avanço até a parede e ela o arpéu para me atacar como Homem-Aranha ao se balancar na teias, com as duas pernas. Utilizo o braço para defesa e o Morcego para ao meu lado, fui arrastado um pouco pela força do impacto. Quando tento uma virada para atacá-lo, o arpéu o puxa para cima. A única luz que me deixava vê-lo era do candelabro, sem o Sharingan, minha percepção estava diminuída consideravelmente.

Ele utiliza mais um arpéu, que vai para o outro lado, formando uma corda, onde o Morcego se apoia. Uso toda a minha força nas pernas para subir ali também, estávamos agora a seis metros do chão. Eu tinha o equilíbrio perfeito para ficar de pé ali, mas por algum motivo ele estava abaixado. Com uma das mãos no cabo, não parecia se apoiar tão bem.

- Por que está parado? - Perguntei, com um sorriso de canto, curioso.

- Gastando tempo. – Ele respondeu. – Ainda lhe faltam quatro minutos, Uchiha.

Desta vez, ataquei sem piedade, esperando que ele não tivesse tanto equilíbrio ali. Surpreendentemente, se levanta e defende o golpe em diagonal com sua manopla da mão direita. O cabo nem mesmo se mexeu, nem no meu movimento, nem no dele. Ela aguentava muito bem o peso e não cedia.

Ambos pulamos para trás, a distância era boa para mim. A minha velocidade dava mais chance para os ataques quando corria. Mais uma vez admiti: eu estava adorando aquilo. Ataques e mais ataques que não surtiram efeito em nenhum dos lados, até mesmo conseguia cortar um pouco ele, mas a visão embaçada pelo sangue do corte que se abria cada vez mais e me impedia de lutar com todo o potencial.

Talvez fosse a batalha mais sangrenta que tive em tempos, tanto que senti meu corpo começar a enfraquecer e isso acontecia com meu oponente também. Éramos fortes, sem dúvida, mas iguais em uma coisa: queríamos vencer; não era pelo lado dos heróis, nem ele pelo lado dos vilões. O nosso desejo era saber quem era o melhor, naquele momento, eu estava saindo vitorioso. Os golpes que ele tentava pouco me acertavam, mas sua armadura estava começando a ceder com os cortes da katana. 

Ainda estávamos nos equilibrando, quando ele desfaz o cabo do nada e caímos. Ambos de cara no chão, isso aconteceu devido a falta de força de ambos os lados. A resistência dele era melhor que a minha, mas não adianta se é você quem mais está levando os golpes.

- Um minuto. – Ele disse depois de um enorme rugido do Dez Caudas lá fora, sentimos as paredes balançarem. – Trinta segundos. – Diz após mais um longo rugido.

Ele pega algo de seu cinto e joga em cima de mim, parecia ser uma Shuriken, mas tinha apenas duas pontas, um símbolo diferente para algo inesperado. O objeto voador é cortado ao meio pela minha katana, assim que olho de novo para o Morcego ele atira com um objeto parecido com uma arma, ali aparece uma esfera elétrica que, além de lenta, me serviria bem.

Guardo a katana e estico a mão para a esfera, que ao se unir a mim, libera o chiado de mil pássaros e surge o Chidori, que tem seu poder alastrado quando corro para cima do meu adversário.

- Acabou para você, Morcego.

- Não, - Ele segura minha mão com toda sua força. – acabou para você. Um segundo.

Tudo ficou escuro quando vários morcegos adentraram o local. As janelas não exibiam a luz por causa daquelas criaturas, velas e candelabros haviam se apagado. O Chidori era a minha única fonte de luz até um daqueles ratos de asa morderem meu braço e então, tudo escureceu. De repente, recebo um soco que me faz bater em algo que se quebra, parecia uma mesa ou cômoda.

Levanto devagar passando a mão no rosto, puxo a katana para me defender. Outro golpe, desta vez nas costas, fico caído, sem forças para levantar agora. Os morcegos ainda voam e fazem muito barulho para que eu ouça qualquer outra coisa. Sinto algo vindo, mas não tenho tempo de desviar quando o Morcego me acerta um chute direto na face.

Rolei muito pelo chão, até que outro chute, no estômago me faz voar longe e bater em um espelho, percebi porque me cortou em vários lugares diferentes e pelo som característico de vidro espatifando.

- O que um agente biológico não pode fazer, Uchiha. Seus amigos do mundo ninja me ajudaram a criar este que impede você usar seu chakra. Acabou, Sasuke.

Ouço um barulho enorme de algo se quebrando e, de repente, o som das batalhas do lado de fora retorna. Naruto aparece bem entre nós, após abrir um buraco enorme, que iluminou bastante o lugar.

- Ah, mas que força esse tal de Superman tem... nem o vi chegando. - O idiota parecia não perceber que havia gente em volta. Só prestou atenção provavelmente devido aos sentidos aguçados do Modo Sennin, levando um susto repentino. - Opa! Sasuke? Você tá bem?

Ele fica em pé ao meu lado e ativa seu Manto Bijuu, fazendo mais luz. Os morcegos iam embora e o Batman, estava parado sem saber o que fazer.

- Estou. - Limpei mais sangue da sobrancelha.

Naruto parece perceber algo e fecha os olhos com uma mão no meu peito. Minhas forças começam a retornar lentamente, então explodem em um poder que já estava me fazendo falta. O que Naruto fez acabou por matar o agente biológico, além de curar todos os ferimentos. Não me deixou cem por cento, mas já me sentia eu mesmo novamente.


Naruto (Parte 1):

Então, Sasuke e eu encarávamos aquele cara fantasiado de morcego a nossa frente, parecendo analisar o que seria melhor para nos derrotar. Pelo buraco enorme que fiz com a minha entrada triunfal porém dolorosa, a luz entrava e os morcegos de verdade saiam, com seus guinchos específicos.

Pensei bem e cheguei a conclusão que o uso de chakra para atacar poderia matar ele, então fiz o Manto de Kurama sumir, deixando só o Modo Sennin.

- Sasuke, lembra da surra que demos naquele Ootsutsuki, o Momoshiki? - Perguntei sem tirar os olhos do Batman, com um sorriso de canto.

- Apesar de eu ser o Sasuke de outro universo, lembro sim. - Pude sentir que ele também sorria.

- Ah, é. Esqueci que você recuperou sua capa e agora os dois Sasuke's estão iguais. - Animado, soquei a palma da mão. 

Então, sem aviso prévio, partimos rápido como só um ninja ou velocista poderia. O Batman previu meu soco, mas quem disse que ele era rápido como eu? O cara recebeu aquele soco digno de se repetir três vezes de ângulos diferentes, capotando para trás até ser chutado de volta na coluna por Sasuke. O Homem-Morcego voltava como uma bala ricocheteada, da qual apenas saí do caminho, agarrando a capa e girando várias vezes para arremessar para o alto. Cheguei a me sentir a Sakura com tanta força bruta.

- Aprende isso, cara! NADA DE CAPAS! - Finalmente o soltei para o alto, o que pareceu ser um erro logo depois.

- A minha tem utilidade. - Batman as expande como asas de morcego, começando a planar levemente.

- Ou talvez, seja só mais uma distração. - Sasuke fala, após aparecer atrás dele usando a técnica do Lee, a Sombra da Folha Dançante.

No segundo seguinte, Sasuke começa a dar inúmeros chutes na barriga do outro, descendo ao chão cada vez mais rápido.

- Barragem dos Leões! - O último chute fez nosso amigo bater no chão e quicar de tão forte.

- Espera aí, ainda falta a minha vez! - Pulei bem alto, preparando jutsus na duas mãos. - Barragem Rasengan!

Bati com as duas esferas bem no meio de seu peito. Quando elas explodiram com poder, o chão afundou com o Batman ali, que antes havia batido a nuca no chão, estilhaçando toda a sua máscara e revelando todo o seu rosto. Sasuke e eu paramos a uma distância segura, esperando.

Ainda resistente, o Batman se levanta com esforço, com sangue escorrendo da testa e um hematoma roxo na bochecha, além de várias cortes pelo rosto e armadura e a óbvia sujeira. Quando ele fica totalmente em pé com sua guarda de batalha, o símbolo do morcego em seu peito se estilhaça como pó, deixando só o vazio da armadura ali. Dava pra ouvir sua respiração ofegante. E mesmo assim, ele partiu para o ataque, mirando em mim.

Vários socos lentos até mesmo para a sua velocidade foram desferidos, mas o Modo Sennin me fez desviar de todos. E a cada desvio, eu contra-atacava com sucesso. Aquele brilho estranho em seus olhos se apagava em certos momentos, revelando seus olhos azuis originais, assim como os meus. Ele tentava resistir ao controle mental, sem sucesso.

Em meio a esses pensamentos, não percebi que o Modo Sennin havia acabado, pois eu o usava desde que essa luta em cima da árvore começou. Eis que recebo um chute no joelho que me desestabiliza. E sem dó, o Morcego parte com um cotovelada no meu pescoço, que pelas pontas afiadas em sua manopla, poderia ser fatal.

- Hoje não! - De repente, Sasuke acerta uma voadora na barriga de Bruce Wayne, jogando-o para fora do castelo.

Nosso oponente voa para trás, sem chance de parar dessa vez, e bate com a nuca de novo, só que agora em um cano de água exposto. Seu corpo vai no chão, parecendo apagado. Então, corri até lá. Sasuke poderia ter errado a dose do chute e a força que sua nuca bateu contra o cano poderia ter sido fatal. Quando virei Bruce de barriga para cima, ele gemia algo enquanto desacordado, algo que parecia muito com nomes do tipo "Damian, Dick, Jason, Tim e Barbara". Ele os repetia várias vezes. Comecei a sacudi-lo a fim de o acordar e ele murmura os últimos nomes antes de acordar: Pai, mãe, Alfred, Rachel e Coringa.

- Ei! Você está bem? - Encarei bem, para saber se quebramos esse controle mental.

- Estou sim, obrigado. - Ajudo ele a levantar. Sua mão vai à cabeça, provavelmente com uma dor terrível.

- Você murmurou alguns nomes. O que significam para você? - Sasuke para ao nosso lado.

- São os porquês de o Batman existir, são minha responsabilidade. - Bruce apalpa a cintura, procurando algo. Sasuke o entrega seu cinto de utilidades. - Superman está aqui, não? Também sob controle mental?

- Sim, foi ele que me jogou no castelo. - Respondi.

- Graças a Deus, se não eu teria matado seu amigo. - Ele pega uma pílula de um compartimento no cinto e a engole sem água. 

- O que isso faz? - Perguntei.

- É apenas um analgésico. Essa dor está me matando.

- Ah, sim. - Me senti um idiota por não perceber.

Segundos depois, ele toma mais uma.

- E essa outra? Tá com tanta dor assim? - Tentei parecer menos idiota, mas só piorei a situação.

- É um composto que elimina qualquer tipo de toxina do meu corpo, além de conter nanorobôs que fritam outros do tipo e ter um composto energético. Preciso somente de cinco minutos para que faça efeito completo, então vou atrás do Superman, ele também é minha responsabilidade.

O estrondo de um prédio caindo me faz olhar para o lado e só então percebo que quatro Susano'o Perfeitos, dois roxos e dois amarelos, lutavam a um quarteirão de onde estávamos.

- Tudo bem. Sasuke e eu precisamos ir, espero que esteja bem para continuar. - Levantei, preocupado com várias coisas ao mesmo tempo.

- Vou ficar bem, apenas vá. - Bruce se apoiou na parede, olhando para baixo e acenou como quem dispensa preocupação.

Ativei o Manto de Kurama e a mesma já repôs meu chakra Sennin ao mesmo tempo. Então, com o poder do Sábio dos Seis Caminhos e as Esferas da Verdade negras flutuando às costas, flutuei centímetros acima do chão. Sasuke também flutua com o poder de seu Rinnegan.

- Vamos lá, SASUKEEEEE!!! - Gritei, disparando para o alto e avante.

- Ei! Idiota, não vá na frente sozinho! - Sasuke me segue.

Deixamos o Batman para trás, mas pelo menos temos a certeza de que algumas vantagens estamos tendo. Vamos vencer essa, tô certo!


Albedo:

Decisões, são coisas muito difíceis para se tomar de forma rápida e de cabeça quente. Sempre se precisa de um tempo, algo que neste momento... eu não tinha. Estava lutando contra os Chitauri e, bom, era uma luta fácil, o Fogo Fátuo não sentia os golpes do adversário, pois podia separar as partes de seu corpo de planta. Eles pulam para cima de mim, todos juntos e vou para baixo da terra, voltando com um soco, seguido de uma pequena explosão de uma bola fogo.

Meus inimigos de merda caem, vão se levantando aos poucos quando olham um gás verde envolta de todos eles, que soltei de esporos das mãos. Era um tipo de gás inflamável que eu gostava muito, ainda mais, quando explodia. Não havia mais nenhum inimigo quando estalei o dedos, acendendo o gás. Nada daquilo estava sendo legal para falar a verdade. Os líderes tinham a audácia para não interferirem nas lutas, tinha que levá-la até eles.

Aperto o centro do Superomnitrix, que agora estava no peito e mudo de forma.

- XRL8? – Olho para mim mesmo. – Mas o quê? Eu queria alguém mais... Ah, deixa para lá. Esse serve.

Em alta velocidade, começo a correr em direção aos inimigos mais poderosos, os líderes, os Quatro Cavaleiros de Kado. Não percebo, porém, alguém chegando rápido pela esquerda. Acaba acontecendo um encontrão, onde caí rolando no chão. Um velocista de roupa preta havia me derrubado, este estava de pé, olhando para mim.

- Os líderes não devem ser tocados, deveria entender isso, Albedo. Afinal, é um de nós. – A voz não veio do velocista, mas sim de alguém que me deixou paralisado por alguns instantes. – Obrigado por ter me trazido até aqui, Hunter. Agora... – Um outro velocista de preto perfura o peito do Flash Negro. – me empreste um pouco disso.

O coração do velocista sai na mão do do novo oponente, fazendo-o cair ao chão. O homem caído parece perder sua forma monstruosa e se torna o que era antes. Levanto, atordoado com a cena e tentando correr desajeitadamente com o alienígena mais rápido que tenho. Então, Fahir aparece na minha frente.

- Onde pensa que vai? – Me segura pelo pescoço. – A diversão ainda nem começou e você já está querendo ir embora? Que feio.

Ele sorria, porém por pouco tempo, ouço um grito estranho e do nada uma voz diz:

- Bafo de Pimenta.

A esfera de fogo bate em Fahir e o leva até a parede mais próxima. Agumon e Tai estavam ali, o segundo me ajuda a levantar.

- Tudo bem, Albedo?

- Nada bem, ele de novo, parece até que fomos selecionados por duas formas maiores que tem nos controlado todo o tempo que estamos aqui neste planeta. – Ele me olha de cara estranha. – Por que duas? É essa sua pergunta? Duvido que uma mente só pensasse tanta coisa em pouco tempo.

- Deixa disso, temos que lutar.

Dei um suspiro, sabendo que ele tinha razão. O único problema é que, bom... eu não queria estar ali, toda essa competição de heróis e vilões não me servia de nada. Meu objetivo era apenas acabar com a vida de um homem, libertando-me desta forma frágil e ridícula que é o ser humano. Desde que cheguei, tenho sido tratado como um dos heróis. Se era isso que eu tinha que ser, seria. Não iria mais lutar contra o que me foi destinado neste planeta.

Olhei para a casa que havia caído sobre Fahir, ele tinha desmaiado com isso. Talvez alguma viga o tenha desacordado.

- Tai, preciso que digivolva o Agumon.

- Mas o quê? Por quê? – Pergunta o pequeno garoto. – Ele caiu.

Mais um suspiro, acho que vou colocar isso na coleção de “suspiros” neste mundo. Ou o menino era estúpido, ou eu estava preocupado demais com o imenso poder que aquele feiticeiro tinha.

- Tai, digievolução, agora.

- Okay, Agumon. – Ele se dirige com vontade ao pequeno dinossauro. – Pronto?

- Vamos nessa, Tai.


Digievolução

Agumon digivolve para....

GREYMON


Albedo:

O dinossauro grande, laranja e de cabeça metálica surge, tomando lugar do pequeno Agumon. Comecei a ir em direção aos líderes de novo, porém, o chão fica escorregadio do nada e caio, arrastando o corpo no chão gelado. Espera, chão gelado?

Escorreguei até conseguir parar,  agarrando-me a um pedaço de cano que ainda brotava do chão congelado. Então, vi quem fazia: uma mulher de cabelos brancos e olhar frio, todo o seu corpo parecia emanar uma aura desconfortavelmente gelada.

- Greymon! – Gritei e ele correu para perto. – Agora!!

- Bola de Fogo.

A esfera ia em direção a Mulher Fria, mas antes que chegasse, as chamas se desfazem. A fumaça impede a nossa visão por alguns instantes, eis que ali no meio, Fahir estava de pé de novo.

- Escolheram mal seus oponentes, Greymon, Albedo. 


Homem de Ferro (Parte 2):

Três socos no capacete, uma cotovelada na barriga e um chute no joelho: essa foi a sequência do Soldado Invernal na minha armadura já bem danificada. Ele era rápido demais para mim, sem algum programa que pudesde ler seus movimentos. Infelizmente, J.A.R.V.I.S estava ocupado com Brainiac e não podia me ajudar. Tentei um Unirraio, saindo do peito, mas obviamente, ele desvia. O aviso de bateria criticamente baixa pisca no canto do visor. Do outro lado, o aviso de dano crítico na armadura também chamava a atenção.

Barnes saca duas submetralhadoras e descarrega elas na placa peitoral e no capacete.

- J.A.R.V.I.S? - Falei, preocupado.

- Senhor? - Aliviei ao ouvir a resposta imediata, sabendo que Brainiac havia sido derrotado.

- Hora de ativar o Protocolo Velocidade da Luz.

- Imediatamente.

Me afastei do oponente com passos para trás, mas ele não queria deixar brechas. Sacou um lança-granadas e atirou. Ejetei da armadura logo antes de ser atingida e explodir como fogos de artifício. Barnes puxa uma faca de combate e vem andando com passos decididos. Enquanto isso, eu me arrastava para trás, tentando ganhar tempo e parece que deu certo.

Sem que ele percebesse, minha nova armadura chega, com uma porrada que o faz voar longe por cinquenta metros e depois cair rolando no chão por mais dez. Levanto e adentro meu novo brinquedinho, uma armadura com energia à base de táquions, feita em uma parceria com o Flash. Mudei a paleta de cores de vermelho e dourado para branco e prateado. Já sobre a energia, era auto-sustentável, mais até do que o Reator Arc. Quanto mais movimento, mais energia eu teria, por causa da bateria de táquions. De quebra, a armadura era super-veloz, não como o Flash, mas ainda conseguia correr mais rápido que um avião voando. O design dela era bem parecido com o uniforme de Barry Allen, contendo até mesmo o raio amarelo no peito por cima do reator. Era menos robusta que qualquer armadura que já tive, apenas aparentando ser menos resistente, porém, devido a grande capacidade de energia, era quase tão resistente quanto a Hulkbuster, podendo crescer a eficiência da defesa de modo exponencial.

- Essa nova armadura não vai te salvar, Stark. - Ele grita de longe.

- Veremos. - Utilizei sua impressionante velocidade para cobrir a grande distância entre nós e golpear sem que ele percebesse a aproximação em tempo hábil para defesa. - J.A.R.V.I.S, acione a IA reserva. Quero as dicas que Barry deixou nela, para usar essa velocidade.

- Sim, senhor.

Por alguns segundos, o sistema de inteligência artificial faz um rápido reboot. Quando religa, uma outra voz adentra meus ouvidos.

- Olá, Senhor Anthony Edward Stark. Meu nome é Gideon, fui projetada por Bartholomew Henry Allen para ajudar no que o senhor precisar. O que deseja? - A voz de uma mulher com sotaque britânico é que fala.

- Bom, Gideon. Preciso de maneiras eficientes desse uso da velocidade. Quais golpes rápidos posso fazer para acabar com ele? - Perguntei sem tirar os olhos de Barnes.

- Recomendo o soco de velocista, onde seu braço fica envolto da estática da Força de Aceleração, em golpes poderosos e bem mais rápidos que o normal, os quais esta armadura pode usar normalmente.

- Vou aliar isso à corrida. Boa ideia?

- Não conseguiria fazer melhor, senhor. - Gideon responde de modo enérgico.

Assim que o Soldado Invernal se levanta, corro para continuar atacando com os dois braços ficam cobertos de raios roxos até a metade do antebraço, então passo para vários lados correndo e o socando. Era algo tão poderoso que Barnes rapidamente foi mostrando sinais de derrota, afinal ele não passa de um humano normal aprimorado. Não é um meta-humano como o Flash ou Homem-Aranha.

Bucky até tenta revidar, mas finalizo com um gancho de velocista (vou patentear esse nome). Assim que ele cai no chão nocauteado, me toquei que deixei de ser o Homem de Ferro por um momento, me tornando o Velocista Blindado. Foi uma ótima sensação, mas pouco durou. A terra começou a tremer assim que a luta contra o bicho gigante de dez caudas ficou mais intensa.

Olhei para o oponente derrotado no chão, pensando no que fazer. Minha vontade era de arrancar seu coração com as próprias mãos e vingar a morte de Pepper (juro que esse "vingar" não foi trocadilho), mas sei que a ruiva nunca iria gostar que eu fizesse isso. Apenas amarrei suas mãos e pés atirando um cabo de aço e parti para ajudar onde pudesse, correndo.


Boruto (Parte 2):

Levei uma surra da invocação de Kisume, até que ele a fez retornar. Sarada acertou uma bons golpes, mas não fez muito efeito. O bicho era resistente pra porra.

- Ok. Já que vou enfrentar vocês dois, vou elevar um pouco o nível do meu poder. - Ele ativa seu Byakugan com um sinal de mãos, mas só um olho fica com veias saltadas em volta. O outro se torna vermelho, com três dotes pretos. Sharingan??? Percebendo nossa cara de perplexidade, um sorriso maldoso se forma em sua boca. - Sim, sou um Hyuuga, mas tenho Sharingan também. Vocês não precisar saber o porquê, vão morrer mesmo.

- Ninguém vai morrer aqui, não vou deixar. - Sarada fica em posição de batalha, quase me bloqueando da luta.

- Como eu disse várias vezes antes, vou estar aqui para te ajudar como a pessoa que apóia o Hokage. E você realmente vai se tornar uma. - Não deixei só ela entrar na batalha.

- Ótimo, morram juntos, pombinhos. - Kisume desaparece.

De repente, ele aparece, golpeando a Uchiha para longe pelas costas, utilizando a parte de fora da mão. Em seguida, pula para mim com aquela voadora quase que infinita no estilo Liu Kang do Mortal Kombat. Os três primeiros consegui defender, mas os seguintes acertaram minha cara sucessivas vezes com força. Ao terminar, ele pula pra trás, abrindo distância entre nós.

Antes que me recuperasse da dor, sinto duas mãos me agarrarem pela cintura e me jogarem para o lado. Sarada pula em direção ao Hyuuga após me tirar da reta. O soco dela é defendido pela palma da mão dele, com uma grande força de dispersão. A Uchiha segue atacando, tendo o mesmo efeito de antes. Em seu terceiro golpe, ela gira com um chute que conectou em cheio com a cara do inimigo. Abrindo uma trincheira no chão, ele é arrastado até colidir com um puta estrondo contra uma casa.

- Boruto, ataque conjunto. Preciso de seu Rasengan especial. - Sarada fala, sem me olhar.

- Qual deles?

- O que você consegue lançar.

- Ok. - Rapidamente, fiz o que ela pediu. - E agora?

- Joga nele agora! - Ela grita comigo, como se fosse óbvio.

Lancei na direção do Hyuuga, enquanto Sarada preparava suas técnicas.

- Estilo Fogo: Dança da Chama do Dragão! - Ela usa um jutsu que eu nunca tinha visto antes, deve ter aprendido nesse tempo treinando.

Enfim, três dragões de fogo saem de sua boca, eram bem grandes. Ao serpentear em volta um do outro, acabam por se juntar e formar um só, bem maior que cada um deles. O jutsu dela acaba se fundindo ao meu Rasengan no meio do caminho, clareando o fogo, mas a sua sensação quente chegava mais longe. Senti que era muito poder junto, seria um golpe potente, de certeza.

Os dois colidem contra Kisume e explodem, criando um pilar de fogo em espiral, como se fosse um furacão. Inexplicavelmente, esse fogo se volta contra nós, expandindo em todas as direções. Fomos saltando para trás, fugindo das chamas, até que me aproximei de um rio. Já armei uma contra-medida para o fogo.

- Estilo Água: Quebra-Mar. - Uma pequena onda se ergueu e nos protegeu de sermos incinerados. - Ufa... Onda salvadora.

- Tá mais pra marolinha. - Sarada zomba com seu tom de voz sério.

Quando prestamos atenção no Hyuuga, o que havia feito nossos poderes combinados voltarem foi seu jutsu Rotação. Os últimos rastros do seu chakra sumiam. De repente, enxergo o ponto fraco do seu fluxo de chakra, como quando Mitsuki e eu enfrentamos aquele monstro, Nue, da representante de turma, a Sumire.

- Uhm... Jougan, é? - Ele olha pra mim, pouco surpreso. - Acho que essa luta não tem mais sentido. Consegui o queria aqui.

Um portal abre e ele some lá dentro, sem nem conseguirmos abrir a boca para falar algo.

- O que foi isso? - Perguntei, curioso.

- Me pergunto mais o que é esse tal de Jougan que ele disse. - Sarada me olha, com o tipo de expressão séria que ela só tinha quando estava raciocinando.

- Não sei. - Menti, acho que ela não deve saber disso ainda. - Mas acho que devemos achar Yakago e Himawari, vamos.

Ela balança a cabeça positivamente apenas uma vez e seguimos correndo para o som do monstro gigante, provavelmente ele estaria por lá.


Batman (Parte 1):

Andando pelas sombras, após me recuperar com os analgésicos, me aproximei da batalha de Superman. Sua prima, Supergirl, jazia desmaiada no chão, enquanto ele e o Saiyajin Gohan se enfrentavam de modo violento. Seus golpes se chocavam com estrondos altíssimos, além da velocidade. Se haveria espaço para mim nesta batalha, não deveria ser agora. Esperarei o momento certo.


Gohan (Parte 2):

Acho que se fosse meu pai nessa luta, com certeza o rumo seria diferente. Diferindo dele, tenho medo de liberar todo o meu poder. Nem mesmo esta situação mudava isso, eu levava muitos golpes. Essa outra raça alienígena parecia ser talvez até mais poderosa que os Saiyajins normais.

Superman dispara sua visão de calor na minha direção, apenas cruzo os braços em um "x" na frente do rosto, aguentando firme. Quando ele para, meus braços fumegavam. Com minha velocidade, voei até suas costas sem que ele percebesse para chutar como se jogasse futebol, mas ele percebe e agarra minha perna, girando várias vezes e lançando na direção de uma grande igreja, que desabou em cima de mim.

Logo ouço vozes do lado de fora, retirando os escombros. Um raio de luz se abre em meio aos pedaços quebrados e ali, Naruto aparece, com Sasuke e Batman por perto. Quando me puxam para fora, vi Boruto e Sarada atrás deles.

- Você está bem? - O Uzumaki grande pergunta.

- Estou sim. Eu poderia ter me libertado de lá facilmente, mas agradeço a ajuda.

- É bom que esteja bem mesmo. Você é o único por aqui que aguenta os ataques do Superman. - Sasuke fala comigo.

- No meu nível atual, não consigo. Ele é muito poderoso. - Olhei apreensivo para o alto, onde ele planava, esperando eu retornar à batalha.

- Não há problema, podemos te dar poder. Mas vai ter que usar no máximo para ter efeito. - Naruto sorri, pondo a mão no meu ombro. - Ajudem todos, vamos.

Boruto e Sarada se aproximam e ajudam, seguidos por Sasuke. Apenas o Batman não o fez.

- Ei, você não vai dar poder a ele? - O loiro maior pergunta.

- Não tenho poderes que possam ser transmitidos, somente habilidades adquiridas. - O Homem-Morcego responde.

- Não importa, desde que sentimentos também possam ser compartilhados. - Naruto o convence com essa fala.

Então, fui direto ao Super Saiyajin 2, sentindo o poder dos cinco ninjas aumentando o meu. Depois de um tempo reunindo todo esse poder de forma organizada, meu corpo fica mais magro e uma aura quente surge ao meu redor.

- O que há comigo? Que poder é esse? - Olhei para cada parte do corpo, sorrindo surpreso.

- Seu cabelo primeiro passou de preto para loiro, e agora está vermelho. - Sasuke responde, bufando e olhando para o lado de modo incomodado.

- O quê? O poder do Deus Super Saiyajin? Mas não é necessário cinco Saiyajins de coração puro para iluminar um sexto? Como isso foi possível? - Comecei a falar sozinho, animado com a ideia de ter esse poder, mas um pouco receoso.

Então, dentro da minha mente, uma sala branca e vazia se forma. Ali havia uma mulher linda (desculpa pensar isso, Videl) com um manto branco e cabelos brancos, não de velhice, mas sim naturais. Logo ela fala, com uma voz com presença maior que a de Kado, vinda de todos os lados.

- Estou movendo o que posso para dar mais vantagens a vocês, competidores de bom coração. Kado me enganou com esse "torneio", então também escolhi meu lado.

- O que é você? - Me aproximei, não sentido qualquer intenção maligna.

- Calma, criança. Só te ajudei com seu poder. - Ela dá um meio sorriso, abrindo os braços.

- Mas para atingir o estágio do Deus Super Saiyajin, necessita-se de...

- Sei como funciona a transformação do Deus Super Saiyajin, por isso alterei as possibilidades, já que você é o único dessa raça presente aqui. Nesta minha alteração, cinco pessoas de coração puro deveriam lhe transmitir poder, e acredite, os cinco que o ajudaram eram pessoas de muito bom coração.

- Não sei quem você é, mas devo agradecer, senhora. Sua presença está mais poderosa até que a de Bills.

- Claro, eu sou o celestial mais poderoso e o líder, Bills é somente um deus.

Assim que abro a boca, no momento mais perplexo da minha vida, sinto a presença sumir junto com a sala, deixando o kryptoniano reaparecer na minha frente.

- Poder extra? Saiba que também tenho. - Superman diz, com raiva, enquanto eu subia até a altura de seu voo.

Ele toca no símbolo em seu peito, que brilha amarelo. Era a mesma sensação de estar ao sol. Pelo que sei, era essa sua fonte de poder.

- Com o poder do seu sol amarelo, irei esmagar todos vocês! - Seu olho brilha vermelho de modo ameaçador, mas não pra mim, não com esse poder.

Superman dispara na minha direção. Para evitar um golpe que machucasse os meus amigos, parti para cima dele também. Nossos punhos se chocam, causando uma onda de dispersão que abriu uma cratera. Naruto e Sasuke seguraram Boruto, Sarada e Batman para que não voassem. Começamos a lutar como se fosse no meu mundo, planando e golpeando no mesmo lugar, com socos echutes em alta velocidade. Logo após, disparamos voando para cima, lutando ainda do mesmo modo.

Lá em cima, conecto um chute em seu queixo que o faz rodopiar para longe até parar. Ele volta a se aproximar, utilizando seu sopro gelado, que dessa vez veio quase como um míssil de gelo.

- Masenko! - Estourei seu golpe e ainda o atingi.

Estourando a barreira do som, voei em sua direção, socando com a duas mãos a sua barriga e voando em direção ao tronco da árvore. Caímos lá como um meteoro e eu continuo socando e afundando-o mais na árvore colossal.

De repente, ele me agarra pelo pescoço e, com um soco que mais pareceu uma bomba, me lança longe, fazendo eu atravessar metade da cidade, destruindo tudo no caminho. Quando levanto, vários prédios vinham na minha direção, sendo arremessados por ele. Utilizei meu poder para desviar e atravessar eles, mas só pude pensar em uma coisa: se alguém for atingido por um desses e morrer, a culpa é minha por não ter usado todo o meu potencial. Decidi que era hora de acabar com essa luta em golpe só.

Posicionei as duas mãos para o lado como se segurasse uma esfera, concentrando meu ki ali. Logo, o clarão azul apareceu.

- KAMEEEEEEEE... - Minha voz ecoou mais alto que todos os sons juntos nesta batalha sem sentido. - HAMEEEEEEEEEEE... - Era tanto poder vindo do Deus Super Saiyajin que minha técnica iluminou tudo, fazendo o céu parecer um breu eterno. Superman para de jogar prédios e dispara para me atacar, esperei ele se aproximar bastante e soltei, com todo o poder que eu tinha, mesmo que isso me esgotasse depois. - HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!

O golpe sai como o maior que eu já havia visto, o acertou em cheio, lançando contra a árvore e a rasgando até a raiz. Acho que foi uma das únicas vezes em que pus meu poder todo em um ataque só. O kryptoniano é arrastado até o fim, onde uma explosão termina de destruir a raiz da árvore. Suas duas partes vão caindo lentamente para os lados.

Quando o golpe termina, consigo ver a aura vermelha do Deus Super Saiyajin se dissipando, seguida da aura amarela do Super Saiyajin. Não consegui mover um músculo, ficando paralisado na mesma posição, até que começo a cair, sem forças nem mesmo para voar e parar minha queda. Haha... Só em pensar que eu consegui acabar com essa árvore tão grande, com mais de um quilômetro de altura, além de mais de meio quilômetro de diameto no tronco só pra derrotar alguém super-poderoso e de pele impenetrável... Mais forte que meu pai eu nunca serei, mas quem sabe superar o Vegeta. Hahaha. Que sonho! Acho que essa queda livre de uma altura bem elevada mexeu com a minha mente...


Flash (Parte 1):

Foi algo realmente devastador aquele ataque do Gohan. Até mesmo Jay como Flash Negro diminuiu sua velocidade, observando a árvore que parecia indestrutível se partir ao meio. Bart estava vislumbrado com todos os oponentes e aliados fascinantes daqui, mais ainda por estar ao meu lado, já que serei seu avô se minha linha do tempo não for mais alterada.

Aos poucos, as metades da árvore vão caindo para os lados e para não cairmos, continuamos correndo para baixo, sem deixar de lutar. Meu neto do futuro, Impulso, engana Jay passando de um lado para o outro na sua frente, fazendo sua estática o cegar por um breve segundo. Foi só o que precisei para socar sua cara, fazendo-o capotar com o golpe. Rapidamente (mas que ironia! Hahaha), o Flash Negro se levanta e lança um raio em mim e outro em Impulso. Utilizei minha velocidade para tentar chegar e proteger Bart, mas Garrick foi mais rápido, acertando a nós dois no momento em que o ângulo de queda era de 75°. Estávamos nos aproximando de uma corrida de cabeça para baixo.

Bart e eu caímos rolando, mas velocistas são resistentes, já nos recuperamos. Meu neto salta com uma voadora, enquanto acelero bem na frente, voltando na direção contrária quando muito longe. O chute de Impulso jogou o Flash Negro para cima de mim, justamente quando eu voltava com o soco super-sônico. Esse esmagou os ossos da cara de Jay, ele teria que me desculpar se algum dia voltasse ao normal. Não, ele vai ter que me desculpar quando voltar, não posso deixar ele assim. Enfim, ele caia sem conseguir por o pé novamente na madeira, que agora fazia um ângulo de 45° com o chão. Fui o socando acelerando cada vez mais até o chão. Tenho certeza que quem olhava de longe, só enxergava dois raios amarelos e um vermelho descendo a planta colossal. Já perto do chão, girei com uma cotovelada na barriga. Seria impossível ele se recuperar tão rápido de tantos golpes.

É aí que algo terrível acontece. Em meio à sua queda desgovernada ao solo, acaba sendo cortado ao meio de modo brutal por um tronco no meio do caminho. As duas metades caem para cada lado, espalhando sangue pela área. Bart e eu paramos, apenas impeço que meu futuro neto veja a morte brutal de um amigo e herói que morreu como um vilão.

- Jay, me desculpa. Não pude fazer muita coisa por você, foi totalmente inesperado. - Mesmo sabendo que agora era um monstro no corpo dele, tive que dizer algo. Eu espero que...

- Ei, Flash! - Impulso me puxa, correndo com sua velocidade.

Cobrindo a área onde Flash Negro morreu e onde estávamos parados, a árvore cai com um estrondo ensurdecedor, levantando muita poeira mesmo. Com o auxílio das teias, o Homem-Aranha se balança até perto de nós, como se a queda não fosse nada para ele. Ele estava com seu uniforme caseiro, já que a roupa high-tech criada pelo Stark foi queimada por Itachi, achei isso uma sacanagem. Muitos dos aparelhos seriam úteis.

- Vocês estão bem? - A voz de Peter era de alguém por volta de seu segundo ano no Ensino Médio.

- Estamos sim, obrigado. - Respondi, retirando a máscara.

- Quem é o baixinho? - Parker aponta.

- Meu neto vindo de um provável futuro.

- Uou! Que show isso!!! - Ele levanta sua máscara até o nariz. - Enfim, não sei onde ajudar. O pessoal que tem gigantes ou algo do tipo está enfrentando uma fera gigante com umas dez caudas. É um bicho muito louco e poderoso pacas! E também muito feio.

- Tive uma ideia, Aranha. Com minha velocidade e seu Sentido-Aranha, podemos identificar e juntar os heróis no meio dessa poeira que nos impede de ver. O que acha?

- Que nós dois somos gênios por pensar na mesma coisa. - Ele salta e fica empoleirado nos meus ombros, levantando um polegar ao lado do meu rosto. Para um garoto super-poderoso, ele era extremamente leve. Ou vai ver ele não estava relaxando os músculos de propósito, para não pesar em mim. - Pode mandar ver.

- Homem-Aranha, se segura. Impulso, tenta me acompanhar. - Com um sorriso, pus a máscara novamente, disparando para salvar meus companheiros.


Batman (Parte 2):

Com toda essa destruição do ataque daquele garoto, seria inacreditável que ninguém estivesse morto. Um ataque devastador essa tal de Kamehameha. Acho que, contra ele, seria difícil achar uma maneira de o deter, caso se tornasse mal.

Enfim, Superman não morreria com um golpe desses. Pode estar enfraquecido, mas não derrotado. Cabia a mim terminar esse trabalho. Devido a altura, tinha que descer abrindo a capa, como as asas de um morcego quando perto do chão. Ainda havia a questão da nuvem de poeira que cobria a área. Não foi difícil achar Clark, apesar dessa inconveniente poeira. Segurando uma pedra de Kryptonita, desci em sua direção para chegar socando. Como fui silencioso, ele não me ouviu chegar e recebeu um soco que abriu um corte em sua bochecha, fazendo-o recuar alguns passos.

- Isso acaba aqui, Superman. - Fiquei em posição de luta para ele.

- Você não entende, as ordens de Loki são supremas! Ele deve vencer e reinar sozinho, matando seus aliados. Devo servir no que ele precisar! - Ele parecia desesperado e desnorteado ao mesmo tempo, falando sobre as coisas que o asgardiano pôs em sua cabeça. Eu sabia bem como era isso.

- Vai ter que me desculpar, eu não ligo.

De repente, seu olhar recai sobre a pedra verde na minha mão e passa a raiva.

- Você sempre foi assim, não é, Bruce? Mas dessa vez, já era pra você! - De longe, ele estoura a Kryptonita com a visão de calor. - Hora do sol brilhar e Morcego dormir... PARA SEMPRE!

Ele dispara na minha direção, com um soco do qual não pude desviar. Todo o meu rosto doeu com esse golpe, pois minha máscara já havia sido destruída, deixando o rosto exposto. Tentei um soco, mas foi o mesmo que bater em aço, minha mão ricocheteou de volta. O mesmo aconteceu com a joelhada que tentei depois. Clark me golpeia com as duas mãos no peito, como se empurrasse, fazendo eu rolar no chão por muitos metros.

- Fique no chão. - Ele diz, vindo devagar até mim. - Se eu quisesse, você já estaria morto.

- Não posso. - Levanto, pronto para a luta.

- Você escolheu sua sentença. - Mais uma vez ele dispara até mim.

Diferente das outras vezes, ele apenas me pegou pelo pescoço, fazendo mais força no aperto aos poucos.

- Pelas vezes em que tivemos que agir juntos, não vou ser bruto, nem fazer você sofrer demais. Levando tudo em consideração, serei rápido.

- Veremos. - Falei antes que ele apertasse demais e tirasse meu fôlego.

Clark estava focado totalmente em mim, o que era bom, pois ele não prestava atenção a pequenos movimentos. Em um compartimento do cinto de utilidades, puxei uma pequena bomba de luz. Ela estoura com luminosidade vermelha, fazendo Superman me largar.

Massageio a área do enforcamento por alguns poucos segundos, chutando Clark nos peitos logo após. Ele grita de dor e cai para trás. Tenta voar, mas só pula e cai de novo. Ainda assoprou, imaginando que conseguiria utilizar seu poder e me congelar, mas não foi bem assim.

- Meus poderes... O que fez com eles? - Ele cerra os punhos, incrédulo.

- Essa granada de luz continha espectros solares do sol vermelho da sua galáxia. Ou seja, está como o kryptoniano simples que você sempre escondeu. - Respondi, tomando mais um analgésico.

- NÃO! NÃO PODE SER VERDADE!!! - Clark corre para cima de mim para socar.

Apenas pego seu braço e torço atrás de seu copo, em um movimento de imobilização. Ele força sua saída e eu a permito.

- Kal, me desculpe, mas dessa vez, foda-se a Martha. - Dei um soco bem colocado em seu queixo, que fez seus olhos revirarem na mesma hora. Superman caiu desmaiado. - Pode ter parecido fácil... E realmente foi.

Peguei seu corpo pesado nos ombros e andei até a última localização aliada que detectei antes de engajar na luta contra Kal-El. Acho que essa saga acabou para o Homem de Aço e admito que para mim também está próximo do fim.


Kai (Parte 2):

Aquela luta entre os Susano'os não resultou em nada, a não ser muita destruição da cidade. Após pousamos seguros no chão depois da queda da árvore, a luta voltou veloz, sem a cópia de Sasuke, que foi pega na queda, explodindo como uma geleca marrom.

Meu eu mau do futuro prepara alguns meteoros da Estrela da Devastação, com o poder do Rinnegan, lançando em cima do Sasuke de verdade e de mim. O Uchiha ao meu lado começa a se preparar para atacar, quando ponho a mão na sua frente, pedido que parasse.

- Calma, tem uma coisa melhor para fazer. - Ele me olha, esperando a resposta. - Estilo Relâmpago: Cobertura de Vidro!

Concentrei muito chakra nesse jutsu para poder pegar uma área ampla. Esse é um dos meus jutsus originais. Então, a estática dos raios fazem os meteoros pararem de avançar. Com o balançar de uma mão, fiz meu jutsu lançar os meteoros de volta ao oponente.

- É uma técnica muito útil. - Sasuke comenta, parecendo satisfeito.

- Pena que está enfrentando a si mesmo, não é, Kai? - De repente, uma voz idêntica à minha se faz presente atrás de nós. - Marca de teletransporte na sua katana, ainda tenho.

- Merda! - Disse assim que nos viramos, vendo o inimigo quase conectando o ataque em nós.

- Chitori (Cinco Mil Pássaros)! - Suas duas mãos estavam cobertas pelo jutsu.

- Hoje não! - Estiquei a katana para frente e toda a energia do relâmpago foi absorvida.

Sasuke troca de lugar com o oponente através do Rinnegan, deixando ele flanqueado por nós dois. Então, convergimos para ele com cortes das katanas. O desgraçado salta para cima, fazendo Sasuke e eu chocarmos as espadas. Ainda no ar, ele usa mais um jutsu:

- Estilo Fogo: Inferno! - Da sua mão, lava jorrava em grande quantidade.

O líder do Clã Uchiha para na minha frente, estende sua mão pra a frente e...

- Impulso Todo-Poderoso! - A redoma de poder de repulsão nos envolve, fazendo a lava recuar ao seu dono.

- Não é o suficiente. - O inimigo ainda põe as mãos no chão, usando o jutsu novamente.

Rapidamente, fomos saltando para trás, não querendo desaparecer na lava, pois todo o chão se transformava nisso.

- Kai, costas. - Sasuke diz. Só fui entender após sua jogada. - Amaterasu!

Na frente, o fogo negro queima o chão, impedindo a lava de avançar.

- Não adianta. - Acabei falando, mas foi tarde demais.

O criador do jutsu pode controlar a lava como bem quiser, então é óbvio ela passou por cima do fogo negro como se houvesse uma passarela.

Para escapar, Sasuke estende o braço para frente, usando o Rinnegan para absorver o jutsu. Nesse momento, minha cópia má o ataca.

- Estilo Relâmpago: Arsenal Relâmpago! - O inimigo avança coberto de raios, quase sumindo de nossas visões.

Estendendo os dois braços para a lados, o Kai do mal nos derruba pelo pescoço, como o ataque que Killer Bee e o Raikage A chamam de Lariat. Ele para derrapando, um pouco longe de nós.

- Sasuke, tive uma ideia. - Olhei para ele, explicando tudo pela conexão telepática do Modo Elemental do Relâmpago.

- Ótimo, vamos prosseguir. - Ele sorri, maliciosamente, entendendo toda a explicação.

Então, ele parte para vários cortes no inimigo, que desvia de todos enquanto debocha. Após um desvio, utilizo a marca do teletransporte para a minha katana, que estava na mão de Sasuke. Agora, vem uma parte da explicação do plano. Sasuke trocou nossas espadas mesmo dentro das bainhas com seu poder ocular e atacou com a minha, para que eu surpreendesse o inimigo de perto.

Assim que o agarrei forte, o Uchiha que me ajudava troca novamente nossas espadas, retornando ao normal. Corri na minha velocidade máxima, tentando forçar além disso, sem soltar a minha cópia, até que um portal se abre e eu entro com ele.

Enquanto passávamos nos túneis entre as dimensões, sinto alguém por perto. Alguém com o rosto de Hari aparece ali, usando um manto branco.

- Deixe o comigo. Sua força é necessária na batalha. - A voz também era a mesma que a dela.

- E quem é você? - Sem diminuir a corrida, perguntei.

- Saberá na hora certa.

- Odeio esse tipo de mistério. - Reclamei.

A estranha "Hari" some, parecendo puxar o inimigo de mim. De repente, apareço parado ao lado de Sasuke novamente.

- Quando dizem que você é novo homem mais rápido do mundo após a morte de Minato, não estão mentindo. Essa foi de surpreender. - O Uchiha mais velho comenta.

- Uma mulher estranha apareceu e disse que precisavam de mim aqui. Ela levou o impostorbe me trouxe de volta.

- Nesse ponto da história, não me surpreendo com nada. - Ele suspira. - Vamos, o Dez Caudas continua a solta.

Assenti e corremos na direção do chakra imensurável desse monstro. Mas por que Yakago o liberou logo agora?


Himawari (Parte 2):

Nunca vi meu namorado perder o controle desse modo. Esse monstro encobria toda a presença dele, de modo assustador. Só conseguia me perguntar como meu pai enfrentou isso um dia. Ou pior, como Yakago consegue ter isso dentro do próprio corpo e se controlar tanto?

Sem se importar com nenhuma dessas questões, o Boruto do futuro lutava contra esse bicho, acertando poderosos golpes.

Era tanto poder que pressionava, não dava para sentir nada do meu namorado ali, só havia maldade pura em forma de chakra. Por um instante pensei em como conseguiram vencer essa coisa durante a Quarta Grande Guerra Shinobi. Só pude esperar pelo pior, mesmo quererendo o melhor.


Yakago (Parte 2):

Abri os olhos ouvindo pingos de água. Eu estava molhado em um corredor, caído de quatro, vendo caminho somente para frente. Minha mente não conteve o pensamento de que já estive aqui antes. Sabia que a única coisa que poderia fazer era seguir o único caminho possível, não iria dar passos para trás, em nenhum momento.

As paredes eram de concreto maciço e, quanto mais andava, maior o túnel parecia, até que finalmente cheguei onde? Não fazia a mínima ideia. A diferença é que o túnel havia se aberto, dando lugar a uma sala gigantesca com um portão enorme aberto. Ouço o som de uma baforada e sinto o vento atrás de mim.

Me viro e lá estava o Dez Caudas em sua primeira forma. Ele ruge, me fazendo ter que usar chakra para não voar com o vento que foi criado. Uma de suas caudas vem para me atacar, consigo desviar por milímetros com  um salto para trás.

- Veja, garoto. – Ouço uma voz feminina, ecoando por toda a sala. – Tanto tempo treinando uma forma de controlar sua mente e esqueceu de que, se seu corpo ficasse fraco, eu também poderia sair.

O Dez Caudas abre a boca e vejo Kaguya Ootsutsuki ali. Ela coloca os braços para frente e esferas de chakra azuis e vermelhas começam a se juntar, sabia o que viria depois disso: a Bomba Bijuu.


Himawari (Parte 3):

O grande monstro de dez caudas começa a juntar as esferas azuis e vermelhas, preparando seu melhor golpe. Então, a destruição estava formada, esperando um único impulso do monstro para incinerar seus oponentes. O Boruto do mal olhava para aquilo quase se deliciando com a situação. Assim que o monstro parecia pronto para soltar seu poder em cima do restante caído da árvore, eis que um robô enorme aparece e, com uma das mãos, começa a empurrar a Bomba Bijuu para dentro da boca do Dez Caudas.

O monstro se esforçava para soltar a esfera negra, mas não era fácil com o novo gigante que havia chegado. Era uma competição de quem levaria o golpe. Uma das caudas tenta atacar o robô, mas seu braço esquerdo puxa uma enorme espada e corta a cauda fora com facilidade. As forças equiparadas dos dois impedia que a esfera saísse do lugar. Então, ouço um grito:

- Estou indo, pessoal. – Inconfundivelmente a voz do meu pai.

Vejo ele saltar de algum lugar onde a árvore estava caída, ficando amarelo e vai crescendo, até Kurama aparecer e dar uma rasteira com as caudas nas patas traseiras do Dez Caudas, que perdeu o equilíbrio e caiu. Nisso o robô consegue dominar o poder que segurava. Tudo estava acontecendo tão rápido que nem percebi dois Susano’o, um verde e outro vermelho virem do céu acertando socos nas costas da Bijuu. Este abria a boca gritando, então... o robô enfia a Bomba Bijuu guela abaixo do monstro.

Todos saltam para trás, se protegendo da explosão que viria. E de dentro da barriga do monstro, ela se expande, mas seu corpo não cede, dava para ouvir toda a explosão e mesmo assim, quando o bicho abriu a boca, um poder enorme quase devastou a área, era inacreditável. Após tudo isso, o monstro se levanta e começa a mudar de forma, ele fica bem maior e seu corpo totalmente diferente. Antes, ficava em quatro patas, com um corpo gordo. Agora, era magro e ficava em duas patas.

Um raio vermelho passa ao meu lado, acompanhado de um outro amarelo e o Homem-Aranha em cima dos ombros do Flash. Todos eles começam a subir correndo no Dez Caudas com a sua velocidade. Com o Byakugan, eu conseguia ver que uma das caudas iria atacá-los, mas o sentido do lançador de teias o salvava, ajudando a desviar. Homem de Ferro também entra nessa, inexplicavelmente correndo rápido como o Flash, com uma nova armadura branca com detalhes prateados e raios roxos emanando na corrida.

- Himawari, – Boruto aparece ao meu lado. – era isso que vimos naquele hospital em Gotham, não era? Aquilo que ele reprimiu?

- Sim, ele nunca havia perdido o controle. Droga, como vão parar aquilo sem machucá-lo?

Perdi as forças nas pernas e Boruto me segura.

- Deixa comigo, maninha.

- Obrigada. - Mesmo ele sendo de universo paralelo, tinha a mesma personalidade turrona porém protetiva.

Sarada aparece ao seu lado e ambos se entreolham. Boruto me solta assim que me equilibro. Enquanto isso, a nova forma do Dez Caudas havia entrado em uma batalha feroz contra todos os gigantes que se opunham a ele, mas não estavam conseguindo se aproximar muito bem. Kurama, um robô gigante onde consegui ver os Power Rangers dentro e quatro Susano'o (um vermelho, um verde e dois roxos) contra a Bijuu mais poderosa. Dois clones do Boruto surgem após o sinal de mãos.

- Pode ajudar a gente, Hima? – Sarada pergunta.

- Claro. - Afirmo de modo enérgico, ativando o Byakugan.

Os clones do Boruto e o próprio ficam no meio e Sarada fica na frente, eu me posiciono com eles. Já havia entendido o que eles iriam fazer, Boruto se prepara atrás da Uchiha, ambos ficam virados um para o outro.

- Agora. – Diz o verdadeiro Boruto.

Ambos usamos jutsus; os clones do loiro com o Soco de Pressão e eu Palma Aérea. Boruto e Sarada pulam e os jutsus de vento os impulsionam para frente. Ambos começam a girar e depois, meu irmão segura a mão de Sarada e a lança em direção ao Dez Caudas. Porém, o Boruto do Mal aparece na frente dela antes que chegasse ao monstro.

- Você é minha, gata. - Ele diz, com um sorriso convencido, aparecendo na sua frente como se fosse teletransporte.

- Não sou não.

Uma fumaça branca toma forma quando um jutsu é desfeito. Boruto, que estava mais atrás, se revela ser a Sarada, que também havia desfeito seu jutsu de transformação. Ela pula rapidamente por cima deles dois, pegando impulso em direção ao monstro cheio de caudas.

- O quê? – Diz o Boruto do Mal. – Merda!

- Toma essa, amigo. – A esfera azul surge na mão do meu irmão. – Rasengan!

Ele acerta o golpe bem na barriga de sua cópia má do futuro, enquanto Sarada se aproximava da cabeça do monstro. Ela desvia de golpes de várias caudas ainda no ar com seu Sharingan, como se fosse fácil. Ela sempre foi de fazer movimentos graciosos.

- Chaaaaaaaaaaaa!!! – A Uchiha grita e acerta um soco poderoso na face do monstro que vira para o lado, quase caindo.

- Naruto, – Sasuke de não sei qual universo grita. – é a abertura que eu precisava.

- Vai nessa, Sasuke. – Meu pai o joga para perto do olho do Dez Caudas com a mão de Kurama, como se lançasse uma bola de beisebol. Sasuke ativa o poder seu Rinnegan, mas nada acontece... aparentemente.

- Mas o quê?

Sasuke leva uma porrada de uma das patas do bicho e vai parar no chão. Se não fosse seu Susano’o, poderia ter se machucado muito nessa.


Sarada (Parte 1):

Meu Genjutsu tinha funcionado no Boruto do Mal, por sorte ele não viu a nossa transformação após sermos lançados. Tinha avisado ao Boruto sobre meu plano.

- O seu alter ego maligno está olhando para gente, chega a me incomodar o jeito que ele parece me devorar com o olhar. Tenho um plano que talvez tire ele do caminho.

- Pode falar. – Boruto se aproxima, atento.

- Eu vou usar meu Sharingan para colocá-lo em um Genjutsu depois de usarmos o jutsu de transformação para enganar, então vou precisar que faça clones para nós encobrir na fumaça enquanto nos preparamos. Ele vai achar que sou eu quem está indo na direção do Dez Caudas e vai pará-lo. - Apontei o dedo no peito do loiro. - Pega ele com o Rasengan, enquanto eu sigo pro monstrengo.

Poucos segundos depois, estávamos preparados para sermos lançados pelos clones e por Himawari.

Havia dado certo, tinha sido um plano cheio de falhas, mas alguém lá em cima parecia estar do nosso lado.


Tai:

Fahir havia defendido Nevasca, logo depois usou uma magia, criando um Golem do tamanho de Greymon. Ambos agora lutavam, os braços do monstro feito de magia eram maiores e lhes davam uma vantagem sobre meu amigo. Albedo se transforma em um ser amarelo, gordo e engraçado que chamou de Bala de Canhão, e começa a rolar no chão, partindo para o ataque. A mulher fria ataca Greymon pela lateral, derrubando-o com o forte golpe de gelo.

- Greymon, não! – Peguei o Digivice, cheio de adrenalina correndo nas veias. – Para MetalGreymon! Agora!!!


Digievolução:

Greymon super digivolve para...

MetalGreymon!!!


Tai:

- Giga Tiro! – Os compartimentos do peito de MetalGreymon se abrem, lançando os poderosos mísseis na direção de Nevasca.

Ela estava usando gelo como o Gelado do filme "Os Incríveis" para poder se mover livremente, não só pelo chão. Os mísseis continuam indo em sua direção, mas ela pula por cima deles com graciosidade. O Golem volta a atacar MetalGreymon, mas Bala de Canhão/Albedo, acerta bem em seu centro, desfazendo-o.

Não demora muito para Fahir se intrometer de novo e com um rasante, prepara uma magia. Ao terminar de preparar, solta um grito ensurdecedor, dando dano em todos ao redor. Albedo cai no chão com as mãos nos ouvidos e a transformação se desfaz, já MetalGreymon não se incomoda tanto, pois parte do seu corpo é de metal, incluindo o capacete que protege seus ouvidos. Fahir pousa ao lado de Nevasca, que parecia cansada e respirava com dificuldade.

- Ainda pode continuar lutando, Caitlin?

- Posso, pelo menos você já derrubou um.

Albedo realmente estava caído e parecia fraco por causa da magia do grito de Fahir.

- MetalGreymon, temos que proteger o Albedo. – Apontei o Digivice para ele. – Vamos dar tudo de nós. Haaaaaaaaaaaaaaa!!!


Digievolução:

MetalGreymon mega digivolve para...

WarGreymon!!!


Tai:

- WarGreymon, agora é com você!!!

Os dois oponentes lançam seus poderes; Fahir uma baforada de fogo e Nevasca uma rajada de gelo. WarGreymon coloca os dois braços na frente, se defendendo dos golpes. Quando param de tentar penetrar o metal da armadura do meu amigo dinossauro amarelo, ele voa até Albedo e o traz para perto de mim.

- Eu tenho que lutar, Tai. - WarGreymon diz, firme em sua palavra.

- Sei disso, parceiro. Você consegue.

Ele parte tão rápido e de repente que o chão atrás dele se parte.


Kai (Parte 3):

Estávamos indo para a luta contra o Dez Caudas/Kaguya, quando Sasuke desaparece do meu lado usando seu Rinnegan. Eu queria poupar chakra, por isso não fiz o mesmo com teletransporte até a marca que tenho nele. Uma luta contra o Dez Caudas vai exigir muito de todos.

No meio do caminho, preciso desviar quando um monstro estranho e amarelo voa para cima de mim e cai no chão. Tai aparece perto dele e percebo que é WarGreymon o monstro amarelo.

- WarGreymon, não desiste agora! - Tai grita, desesperado.

Vejo que a “Mulher Fria” e o “Senhor Dragão” estão ali. Eram exatamente como Sasuke e Itachi haviam descrito.

Olhei bem para WarGreymon e um Albedo ajoelhado ao lado de Tai, todos parecendo acabados.

- Vou ajudar aqui, parece que estão precisando. - Desviei meu caminho.

O tal de Fahir para no ar ao lado de Nevasca e, após algumas palavras estranhas, joga uma bolinha de fogo bem pequena em nossa direção.

- Kai, joga isso longe. Ela explode! - Tai quase se perde em desespero com um grito.

Dei um sorriso de canto e, quando a esfera estava prestes a nos acertar, eu já estava preparado.

- Estilo Fogo: Três Reinos!

Usando esse jutsu, criei uma grande massa de fogo totalmente ao meu comando, embalando a explosão dentro de uma redoma. Minha técnica impedia que o ataque progredisse e agora estava sob meu controle. Parecia um sol brilhando, bem nas minhas mãos.

- Me disseram que você é esquentadinho demais para se queimar, mas sua amiga é tão gelada que pode acabar derretendo. - Falei a Fahir, com um sorriso malicioso.

Lancei a explosão para ela, Fahir nem mesmo teve tempo de reagir, acho eu, pois a fumaça tomou conta do lugar. Então, outro rugido, mas este não era da Dez Caudas, fiquei meio receoso de ver o que estava dentro da fumaça. Asas se abrem para os lados, eram vermelhas e enormes, maiores que as do Susano’o.

- Não irei lutar contra você, Kai. Não preciso fazer isso, por sua causa eu ganhei algo neste lugar. Irei embora e lhes deixarei em paz.

As asas sumiram e quando a fumaça se dissipou, não havia ninguem lá. Nem mesmo a “garota fria”. Mas... aonde eles foram?


Yakago (Parte 3):

Mais uma vez, todas as dez caudas vem na minha direção para atacar; pulo para trás, para os lados, faço saltos com piruetas, girando no ar e de todas as formas possíveis para desviar, mas como sempre levo uma porrada delas e vou parar na parede mais próxima, criando um buraco, por onde fiquei.

- Essa doeu, – Fico ajoelhado no chão, respirando com dificuldade. – vai ser impossível sozinho.


Naruto (Parte 2):

- Vamos fazer um ataque coordenado, temos que pará-lo de alguma forma. Espalhe isso aos outros. - Falei ao Velocista Escarlate.

Barry, com o Aranha nas suas costas, some do meu lado com o raio amarelo, o novo velocista e Tony com sua armadura de táquions, seja lá o que isso for. Estavam distraindo algumas das caudas desse monstro. Mas não teríamos tempo para ficar brincando de pique-pega, Yakago estava lá dentro, sozinho.

Como medida desesperada, tive uma ideia. Só precisava fazer o pessoal se aproximar, talvez assim o ângulo para Sasuke ativar o selo que criou no Yakago para controlar o Dez Caudas fosse bom. Para minha sorte, o Flash volta para o meu lado e o Aranha diz, com sua voz adolescente:

- Você tem alguma ideia?

- Sim, eu tenho. - Fechei os punhos com força, esperando que desse certo.


Sarada (Parte 2):

Meu pai havia nos pego no ar depois que Boruto acertou o Rasengan em seu sósia maligno do futuro. Este já estava derrotado, assim como alguns outros, como o Superman por exemplo. Me aproximei do Sétimo Hokage da Terra-1.

- O que faremos? - Perguntei, pronta para a ação, parando ao lado do Flash, Homem-Aranha, Homem de Ferro com uma nova armadura branca e um garoto com uma roupa parecida com a do Flash.

- Eu tive uma ideia, melhor ficar longe, Sarada. Leve Boruto e Himawari com você.

- Mas podemos ajudar! - Tentei protestar.

- Prefiro que mantenham distância. - Naruto mantinha o olhar no monstro.

- Sétimo, por favor. Acredite em...

- Não, Sarada! Por favor, não posso correr esse risco de perder vocês! Só mantenham a distância que pedi! - Ele tirou os olhos do monstro, exaltando-se. Sua expressão era uma súplica desesperada.

- É... certo. - Entendo seu medo, assentindo. - Desculpe.


Sasuke Terra-2 (Parte 2):

- Esse plano... foi a mesma coisa que fizeram na primeira luta contra o Dez Caudas, mas não deu certo por muito tempo, tem certeza? - Perguntei mais a mim mesmo.

Barry estava dentro do meu Susano’o, depois de ter falado o plano do Naruto.

- Ele disse que só precisam de alguns segundos para que o plano funcione. E dos dois Sasuke’s.

- Okay, vamos fazer isso então. - Acelerei em direção a minha contraparte.


Flash (Parte 2):

Já seguindo o plano, comecei a correr com o Aranha nas costas. Ele fazia demarcação com sua teia de onde iríamos começar o plano. Stark, com a armadura que criamos juntos, usava um laser vermelho e fino, criando uma trincheira profunda ao redor do Dez Caudas onde a teia de Peter demonstrava. A fase um estava completa, aproveitando que o monstro ainda enfrentava as formas gigantes aliadas. O único que se mantinha perto era o robô gigante dos Power Rangers, que eles chamaram de Megazord. Também era o que mais irritava o Dez Caudas.

Na segunda parte do plano, Tony corria levando Oliver, que preparava flechas explosivas dentro da trincheira, preparando para a grande explosão final.

- Como vamos agitar o fogo? - O Arqueiro Verde grita para nós quando Stark para de correr com ele.

- Deixa comigo! – Kai aparece, meio que surfando em cima de WarGreymon junto com Tai, que se segurava com as duas mãos enquanto ajudava Albedo a se manter em pé. – Estilo Fogo: - Ele pula do Digimon e cai ao lado da trincheira. – Inferno.

Lava começa a jorrar do chão, cobrindo toda a área ao redor do monstro e ativando as bombas. Me perguntei por um instante como ele sabia do plano, não tinha falado com Kai ainda... Os gigantes aliados recuam no momento certo e o Dez Caudas solta um rugido poderoso, tentando se desvencilhar do fogo, mas os gigantes fecham todas as saídas pelo lado de fora.

Então, tudo explode lá embaixo, o Dez Caudas começa a cair e o fogo a sua volta não o ajuda muito, era um mar de lava. Itachi sai do Susano’o e para à beira do buraco.

- Estilo Água: Explosão da Onda Chocante! – Água surge debaixo dos pés do Uchiha e começa a cair na direção do buraco, esfriando a lava e paralisando o Juubi no meio das rochas recém-formadas pelo resfriamento repentino.

- Esse jutsu novo se chama... - Naruto grita, animado, segurando os dois Sasuke’s com a mão da Kurama. – Arte da Guerra: Jutsu do Multiverso!!!

Ele lança ambos, que ativam seus poderes oculares no monstro preso.


Yakago (Parte 4):

Estava caído, perdido e não havia como escapar. Era isso? Um fim tão vulgar? Me lembrei de ter sido o único a aceitar receber uma parte do Dez Caudas dentro de si. O plano era impedir que alguém tentasse novamente libertar Kaguya por meio do Gedou Mazou. Parece que eu tinha falhado, miseravelmente.

Então, me ajoelhei, esperando o golpe final que, eu sabia, não iria demorar para chegar. Ouço um som diferente do nada, vendo duas pessoas entrarem pelo corredor, eram dois da mesma pessoa... Eram os Sasuke’s!

- De volta à sua cela, Kaguya. – Diz o Sasuke da Terra-1.

Ambos esticam as mãos e seus poderes empurram a mulher transformada em monstro para dentro da cela, que se fecha ao mesmo tempo em que acordo.

- Yakago, – Via uns fios de cabelo loiros em cima de mim, era meu Senpai, Naruto. – você está bem, filho?

Ele sempre me chamava assim.

- Naruto-senpai... – Me sentei, olhando ao redor, procurando outra pessoa, mas a visão ainda estava turva pelo efeito sedativo de voltar da transformação completa. – Himawari...

Fechei os olhos e não via mais nada.


Homem-Aranha (Parte 2):

Por fim, depois desse plano super duvidável que deu certo, todos se permitiram relaxar, alguns sentando no chão, outros ajoelhando. Os mais durões ficaram relaxando em pé mesmo. Já eu, estava agachado como sempre ficava, levantando a máscara até o nariz. Aquele monstro gigante se transformou em um garoto, que logo desmaia nos braços de Naruto.

- Ufa... Essa foi intensa, hein, pessoal? - Fingi tirar o suor da testa.

- Acho que saímos no lucro. Sarada, Himawari, vocês estão bem? - Boruto se joga deitado no chão.

- Yakago! - Himawari corre até o garoto de sobretudo preto caído. - Pai, ele vai ficar bem?

Seu olhar era de súplica, assim como eu pedindo que Gwen não estivesse morta em meus braços. Infelizmente, aquilo realmente me aconteceu. Já para ela, era um momento de desespero que se tornaria felicidade assim que ele abrisse os olhos.

Como eu conseguia ser tão animado e de bem com a vida, mesmo com os meus erros sucessivos? Primeiro Tio Ben, depois o Capitão Stacy, pai da minha namorada da época. Logo depois, a própria, Gwen Stacy. Ainda teve Norman Osborn, o pai do meu melhor amigo, perdido para um monstro psicótico que se auto-intitula Duende Verde, o homem que matou a mulher da minha vida.  A mais recente foi Harry Osborn, que descobriu que sou o Homem-Aranha e se tornou o novo Duende Verde, se tornou meu mais novo inimigo. No momento, manter Tia May segura era meu único objetivo. Nem mesmos as recorrentes noites agitadas em um quartinho de uma espelunca com Felicia Hardy, a Gata Negra, não conseguia me trazer a felicidade que a vida com Gwen traria.

- Peter! - Uma voz mais firme me tira desse transe. Olhei para o alto e ali em pé estava Barry, com Oliver ao lado. - Está tudo bem?

- Claro! Suave na nave! - Respondi de modo engraçado e lento, me levantando.

- Acho que talvez agora, devêssemos bolar algum plano contra os líderes. Descansar um pouco, reunir todos, planejar e atacar. - Itachi diz, sentado em cima de uma pedra enorme.

- Talvez, você tenha razão. - Alguém chega jogando um corpo ao chão. Era o Batman soltando Superman desacordado. - Mas eles são fora do nosso nível, todos e qualquer um deles. Acho que nem mesmo meu preparo atingiria os poderes deles. E como já estou exausto, mental e fisicamente, essa luta fica por conta dos super-poderosos a partir de agora. Sugiro que façam o mesmo.

- Você desistindo? Não foi isso que nos mostrou agora há pouco. - Shisui zomba.

- Meu pai nunca faria tal coisa... - Gohan vem andando para perto de nós, com esforço, junto com Supergirl. Ambos estavam se apoiando um no outro para andar.

- Eu, melhor que todas as pessoas com exceção de Naruto, percebo qual a jogada dele. - Algum dos dois Sasuke se pronuncia. - Ele está confiando em todos nós. Não o entendam errado, este homem é extremamente inteligente.

- Obrigado. - Batman agradece, quase sem fôlego.

Sinto uma forte pinicação no corpo vinda do lado direito e me viro, ao mesmo tempo que todos os Uchiha e a garota Himawari. Alguma coisa atinge o chão com a força de um meteoro. Agachei preparado para a batalha, abaixando a máscara. A força que aquela coisa atingiu o chão me trouxe uma memória horrível: Vingadores em aliança com os Guardiões da Galáxia, o exército de Wakanda liderado pelo Pantera Negra, Soldado Invernal, Homem-Formiga e Vespa, aquela mulher nova (acho que o nome era Capitã Marvel) e Doutor Estranho contra Thanos e sua Ordem Negra. Nosso grupo sofreu muitas baixas, algumas das grandes, como Visão, Drax, Nebulosa e Loki (mesmo que o Planeta Terra odeie esse último). Eu quase morri, até mesmo Hulk passou perto dessa. Estremeci ao lembrar dessa batalha e imaginar que algo parecido se repetiria agora. Mas o Sentido-Aranha me dizia que eu enfrentaria o desconhecido.

A fumaça começa a se dissipar e todos ficam a postos. Mas peraí? Que armadura maneira é aquela que o Senhor Stark tá usando? Que irada, ela corre veloz como o Flash! Opa, foi mal... Bom, tinham quatro seres lá no meio. O maluco do Coringa dando pulinhos, o estranho do Naraku flutuando centímetros acima do chão, o Uchiha olhando para nós pela primeira vez sem um sorriso no rosto e... LOKI? Mas ele não foi morto pelo Thanos? Ah, que confusão danada, cara. O rosto desse cara tinha ainda o mesmo ar de superioridade, nos olhando com nariz arrebitado e seu capacete dourado com chifres.

A pinicação do Sentido-Aranha na nuca estava incomodando demais ao encarar esses quatro. De repente, um impulso maior desse meu sexto sentido me faz saltar para trás, puxando o Arqueiro Verde junto com teia. Alguns outros ao lado também saltaram para trás. Rajadas de energia deixaram o chão negro e com um grande buraco onde alguns de nós estávamos. Eis que chega alguém novo, além dos quatro líderes. Descendo com um ar de "deus" ao seu redor, Apocalypse chega.

Com um movimento de sua mão, a terra se dobra a sua vontade, levantando em estacas contra todos nós. Metade do grupo levou as porradas bem no meio dos peitos, já eu, vi o tempo em câmera lenta, desviando com um salto por cima, já pegando impulso para atacar o único inimigo que nos impedia de chegar aos vilões de verdade, ele era um mero capanga. Na hora certa, subi com chute na cara dele, mas seu braço defende. Ele me repele de repente com algum tipo de campo de força que meu Sentido-Aranha previu, mas meu corpo não foi rápido o suficiente. Fui jogado longe. Quando piso suavemente no chão, uma forte onda de dispersão faz uma ventania: Naruto colidiu um soco contra o campo de força, rachando ele.

- Minha força está de volta! Kamehameha! - Gohan avança.

Aquela rajada azul se aproximava do inimigo, mas começa a ser sugada por ele. En Sabah Nur junta todo aquele poder em uma pequena esfera e lança no meio do grupo, criando uma forte explosão azul. Fui o único a escapar desse golpe, justamente quando Apocalypse cria um vácuo em volta de quem caiu com seu ataque. Ele os asfixiava, mataria sem pena alguma.

- Ei, grandão! Esqueceu um! - Balançando em uma teia, acertei os dois pés em sua cara, fazendo-o colidir forte contra uma pedra enorme. Soltei a teia e caí agachado, na minha posição de aranha.

- EU VOU MATAR VOCÊ!!! - Xi... Acho que deixei ele irritadinho, tanto que seu grito fez eco e destruiu mais ainda a área ao seu redor.

- Quer uma musiquinha pra ver se acalma, parceiro? - Zombei mais ainda. - Conheço uma de ninar ótima! "A Dona Aranha subiu pela parede..." Uou!

Enquanto eu cantava, ele se aproxima com uma super-velocidade da qual apenas salto com um mortal para trás, tomando distância e caindo perto dos meus aliados. Juntando os quatro elementos base e o relâmpago, Apocalypse volta a voar, com os poderes girando à sua volta como um Avatar (daqueles que dominam elementos, não o alien azul.) Após acumular muito, ele lança tudo aquilo junto direto em mim, por ter irritado ele.

Felizmente, alguém aparece, salvando minha pele que gruda na parede.

- Não teremos Aranha no espeto hoje! Estilo Relâmpago: Pistola Suprema! - Kai fica na minha frente, lançando uma rajada azul de uma mão. Ela se parecia com o Kamehameha, mas era só a aparência que lembrava mesmo, pois quando colide com o super-golpe do mutante, explode com o clarão de um raio, espalhando eletricidade pelo local.

- Por acaso o cara de vermelho e azul virou alvo pra vocês? - Gritei, parecendo indignado.

Um dos Sasuke's aparece atrás de En Sabah Nur, preparando um corte letal com sua espada, mas parece ficar paralisado no ar. O vilão se vira para ele e, estendendo a mão no ar, começa a esmagar o Uchiha com uma mão invisível. Como tudo estava silencioso, o berro de dor dele fez um eco agoniante por muito tempo, até mesmo após sua voz ter se calado. Apocalypse o solta, deixando que fosse direto ao chão, derrotado com um só golpe. Os ossos do cara estavam quebrados em ângulos estranhos e sangue escorria pela sua boca. Nem preciso dizer que estava desmaiado e correndo risco de morte.

- Papai! - Outro grito ecoante, dessa vez da filha dele tentando ajudar a manter sua vida.

Quando passava perto do vilão, ele a faz levitar paralisada até a altura de seu voo. Então, cria estacas de metal, prendendo pernas e mãos da garota ao chão. Parece ainda haverão muitos gritos de dor assim hoje.

- O que você está fazendo com ela? Saradaaaa!!! - O garoto Boruto sai correndo também.

- Ei, peraí! - Lancei teias em seus ombros, impedindo que fosse pelo mesmo caminho. - Calma, parça. Ele vai fazer o mesmo contigo se for assim!

- Não ligo, me solta! - O loiro rebelde fazia força de um lado e eu do outro.

- Boruto, fica quieto! - Naruto diz, agoniado.

Sem falar mais nada, ele se solta das teias e corre para o perigo, tentando salvar a garota que ama. Ah, esse pessoal anda muito apaixonado... Enfim, como se espantasse uma mosca (odeio essas coisinhas rápidas e voadoras), Apocalypse faz uma mão invisível bater em Boruto, jogando-o longe a ponto de sumir de nossas visões.

- Sabe que ele é meu filho, né desgraçado? - Naruto se irrita. - Além de Sarada e Sasuke, tocou no meu filho?

Os olhos do loiro maior ficaram vermelhos, com a pupila fina na vertical. Uma energia vermelha o envolve, criando até mesmo uma cauda. Então, com uma velocidade impressionante, ele some correndo. Quando reaparece, estava quase cara a cara com Apocalypse.

- HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! RASENRENGAN! - Duas esferas vermelhas aparecendo, uma em cada mão dele. Sua voz tinha um pouco de rugido no meio. Então, um campo de força poderoso defende o mutante dos ataques do ninja. - Vou acabar com VOCÊ!!!

As duas esferas vermelhas de Naruto se expandem muito, tornando-se uma só e afundando Apocalypse em um buraco criado pelo golpe. As caudas do manto de Naruto continuam a aparecer. Antes que a quarta começasse a aparecer, as pedras ao redor voam até ele do nada, soterrando-o. En Sabah Nur estava em pé no buraco que o loiro criou com seu ataque e olhava as pedras que o cobriam com uma expressão de nojo a Naruto.

Só consegui sentir raiva desse filho da puta. Ele estava acabando com todos nós, tentando matar sem pena. Em um ataque furioso, parti para cima dele com muita velocidade, até mesmo para mim.

- Haaaaaa!!! - Acertei muitos socos e chutes antes que percebesse quem ou o que havia acertado. Minha raiva e meu grito faziam meus golpes saírem mais fortes, tirando sangue da cara do vilão.

Em certo momento, um chute meu em seu queixo o joga para o alto. Com teias, puxo com força para o chão. Antes que atingisse, Kai aparece ali, atravessando a barriga dele com sua espada. Apocalypse tenta voar para longe, levando a katana ainda na barriga. Kai dá um sorrisinho.

- Ei, velocistas! - Ele chama os rapidinhos do grupo e estende a mão para frente. Sua mão fica coberta de raios e atrai a espada, sem sair do vilão. Sem chance de se defender em pleno ar, Flash, Impulso e Homem de Ferro passam de um lado para o outro, golpeando o vilão muitas vezes. Por fim, um deles entrega a espada na mão de Kai novamente.

Apocalypse estava caído, sangrando, porém levantou sem nenhum esforço. Nessa, o Coringa ri loucamente, animado. Como uma louca, Himawari corre em sua direção.

- Essa é pela minha família que você derrotou! Duas palmas! Quatro palmas! - Ela golpeia ele muito rápido. - Oito palmas! Dezesseis palmas!

- Saia daqui, sua barata nojenta! - Apocalypse grita a ela e tenta a jogar longe, mas o Arqueiro Verde prevê essa, prendendo-o com uma flecha com rede dentro.

- Esta barata nojenta vai acabar com você! Trinta e duas palmas! Sessenta e quatro palmas! - Himawari dá uma bobeada no ataque, com uma dor ao lado do corpo, mas continua. - Cento e vinte e oito palmas! Duzentas e cinquenta e seis palmas!

- Ele precisa de ajuda. - O Uchiha líder dos vilões dá um passo a frente.

- Ele aguenta. - Loki sorri, convencido.

- Acabou! Oito Trigramas: Trezentos e sessenta e uma palmas!

Uma grande explosão acontece, lançando uma luz branca e cegante pela área. Quando passa, Himawari estava em pé, já caindo sem forças para trás, apagada.

- Boruto, meu maninho, cadê você? - Ela cai após essa fala.

Enquanto isso, Apocalypse estava destruído. Vários pedacinho de carne pelo chão. Os mesmo se unem, regenerando o desgraçado.

Onde isso vai acabar? Estamos caindo um a um, usando nossos melhores golpes, mas ele parecia invencível. Foi explodido em pedacinhos e se regenerou. Como os X-Men derrotaram ele? O que esse mutante é? O Anti-Cristo? Se for, eu como cristão, mesmo que Protestante ao invés de Católico, deveria acabar com isso. Mas nem pessoas mais poderosas que eu estavam tendo sucesso. Merda...

Dessa vez, Apocalypse une todo o seu poder de uma vez só, com relâmpagos ao seu redor. O céu ficou escuro, o chão tremia, ficava mais difícil respirar... Essa era a hora em que tive certeza, aquele golpe mataria todos que acertasse, sem exceções. Logo, ele direciona os raios para o grupo. Instintivamente, meu corpo entra na frente, iniciando um estado de dormência na mesma hora. Porém, eu estava determinado a defender quem fosse. Eu berrava com a dor, que parecia romper todos os ligamentos do meu corpo, mas não saia do lugar. Além da dor, Apocalypse empurrava seu golpe com uma força descomunal. Mesmo assim, eu estava aguentando firme. O mesmo começa a berrar também, tentando forçar seu ataque. Minha roupa já se desintegrava com tanta eletricidade e sangue começava a escorrer dos machucados que se abriam. Quando ambos atingimos o ápice dos berros e da resistência, os heróis gritam em coro:

- Peter, NÃO!

Sinto meu corpo disparar com a velocidade de uma bala para trás. Alguém me segura, mas demora muitos segundos para me parar. Vejo cascatas de cabelos loiros em um lindo rosto de olhos azuis logo em cima de mim, pareciam ser da Gwen. Na verdade, eram da Supergirl, parecendo bastante preocupada.

- Peter, você está bem? - Sua voz distante demais.

- Você é linda, sabia? - Utilizei minhas últimas forças para falar.

Com um sorriso bobo no rosto, meus sentidos se esvaem.


Supergirl:

Peter dá um sorriso e fecha os olhos após o elogio a mim. Logo, espuma começa a sair de sua boca e seu corpo começa a tremer muito. Era um ataque epiléptico e uma convulsão ao mesmo tempo. Ele se contorcia tanto que seu corpo se dobrava, como se estivesse encolhendo. Fiquei desesperada com ele em meus braços.

Itachi logo se aproxima, com Shisui e os Power Rangers.

- Estire ele no chão, não há nada que possamos fazer por ele agora. Só podemos torcer para que fique bem. - O Uchiha diz, ajoelhado ao meu lado.

Deixamos ele no chão, fazendo alguns sons estranhos enquanto se remexia e espumava pela boca. De repente, tudo isso para. Era visível o grande esforço dele para respirar. Olhei bem para seu peito com a visão de raio-x, vendo seu coração parado e os pulmões sem troca de gases. Ele estava morrendo!

- Não! - Ajoelhei ao seu lado novamente, pressionando o ponto acima do coração com as duas mãos, tentando também respiração boca a boca. - Por favor, não morre! Peter, por favor!

A cada tentativa falha, meu desespero só aumentava. Já perdi um planeta inteiro, agora vou ter que perder uma amigo recém-adquirido em uma luta sem sentido? Era demais para mim, não poderia ser verdade. Nada parecia funcionar e logo o choro tomou conta de mim, prejudicando as ações de primeiros socorros.

Sinto duas mãos me agarrarem por trás, tentando me convencer a sair de cima dele, mas eu resistia.

- Kara, vem. Ele não vai levantar mais. Ainda temos uma luta! Vem!

- Não! Ainda posso salvar ele, sei que posso! - Não conseguia me livrar de quem me segurava, minhas forças pareciam ter se esvaído.

- Acabou, ele morreu. É triste para todos, mas temos que aceitar e fazer algo para que não seja em vão. - Acabei cedendo após essa e me levantei, secando as lágrimas com a capa.

Quando olho a que me amparou, ali estava Oliver Queen, o Arqueiro Verde. Todos ao redor estavam cabisbaixos, Barry e Kai mais que todos. Somente Oliver mantinha o controle, mesmo que fosse com um semblante triste.

Secando mais ainda as lágrimas, olhei com raiva aos quatro líderes. Fizeram isso tudo por rixas com alguns de nós, manipulados por um ser celestial. Isso dá ainda mais raiva de toda essa situação.

- Sabia que algo assim aconteceria. - O líder Uchiha dos vilões fala.

Quando todos seguem seu olhar, percebem que ele não estava falando só de Peter. Apocalypse estava paralisado no mesmo lugar, olhando para o alto com uma expressão de choque. Então, sua pele começa a murchar, chegando a colar no corpo. Quando seu corpo se torna raquítico, ele cai no chão, sem poder nenhum. Peter nos preotegeu do poder total dele.

- Acho que agora é a hora de matarmos o restante. - Loki olha a todos com superioridade.

- Sabe... No meu mundo, já vi muitos companheiros morrerem na minha frente tantas e tantas vezes. Mesmo assim, isso não fica menos triste. - Alguém vinha andando do fundo do nosso grupo para a frente. - Sempre ficamos abalados com essas mortes, mas era algo que só nos deixava mais fortes. Até mesmo vi meu pai ser incinerado na minha frente uma vez. - Os passos se revelam ser de Gohan, parando a frente de todos nós e continuando seu discurso. - De tantas vezes que vi um amigo morrer, fiquei calejado, o que culminou em um grande poder. Porém, uma coisa que sempre me tirou do sério eram seres que gostavam de se mostrar superiores, sem ligar para as vidas perdida no caminho. Então, dessa vez, terão que aguentar meu potencial liberado ao máximo! Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!

O chão ao redor dele se desfazia, enquanto uma aura de poder branco o envolvia. Parecia muito mais poderoso que quando ele ficava com cabelos loiros. De repente, o chão racha e a barreira do som é rompida quando ele parte para o ataque, voando em alta velocidade. Ele e o Uchiha vilão colidem seus punhos com um enorme estrondo, fazendo um grande vento balançar nossos cabelos e levantar poeira.

Logo, os outros heróis seguem a deixa, avançando para os outros vilões. Corri ao lado do Flash, Kai e Impulso para derrotar o Coringa. Um brilho verde envolve o palhaço após ele socar um dispositivo em seu braço. Quando o luz passa, havia um híbrido entre homem com tigre, uma raça alienígena que conheci como Rath em uma das minhas viagens pelo universo. Barry é o primeiro a se aproximar dele, levando um soco inesperado que o apagou. Então, o palhaço psicótico com parte da personalidade do alien começa a dar pulinhos, apontando e zombando do velocista caído.

- Uhuhu! Ninguém mexe com o Rath. Digo, Coringa. Ou melhor ainda, Coringa-Rath!

Kai e Impulso começam a flanquear o inimigo, apenas na distração. Por um momento, me perdi observando as outras lutas. O Sasuke que ainda estava de pé, Homem de Ferro e os Power Rangers enfrentavam Naraku; Gohan, Albedo transformado em um ser vermelho e bombado de quatro braços, WarGreymon e Naruto iam de encontro com esse Uchiha vilão que faz tanto mistério sobre seu nome; e por fim, Itachi, Shisui, Arqueiro Verde e o próprio Tai lutavam contra Loki.

Durante minha distração, sinto que alguém me defende de algum ataque. O Coringa ainda transformado naquele alien, havia tentado um soco surpresa bem na minha cara, aproveitando que eu olhava para outro lado, porém Kai segurou sua mão. E com um lindo sorriso de um lindo rosto, o Uchiha brinca comigo. Ei, que isso, Kara? Não fica prestando tanta atenção ao Kai, lembra da beleza do Peter. Peraí... Ah, por Rao, o que está havendo com a minha mente?

- Ei, Super-Linda, vê se presta mais atenção. - Kai empurra a mão de volta, fazendo o inimigo recuar alguns passos.

- Tudo bem, deixa essa luta pra mim também. - Armei minha guarda.

Coringa-Rath soca no meio de seu peito o mesmo símbolo do dispositivo que havia em seu braço, sendo envolvido pela luminosidade verde de novo. Um novo alien aparece ali, um que eu não conhecia.

- Estrela Polar! - Ele diz com uma nova voz. Seu corpo era todo magro e marrom quase negro, com extremidades amarelas. A cabeça era de metal e flutuava solta do corpo. - Espera um pouco, fica melhor Coringa Polar. Mas o que esse serzinho aqui faz?

Ele fica mexendo as mãos do alien sem saber o que fazer, até que uma kunai voa até a sua mão e se gruda nela.

- Aaaah! Hahahahaha! É o que estou pensando que é mesmo? - Coringa lança a pequena arma afiada e puxa do mesmo jeito de novo. - Sou um imã gigante. Ótimo!!! Hahahahahahahahahahaha!!! Você tem uma espada, não tem, Uchiha?

Ele estica a mão para a katana de Kai e a puxa para si. Quando em sua mão, ele transforma a parte de metal de katana para um pé-de-cabra.

- Vamos brincar, crianças? - Coringa diz, levantando a arma remodelada acima da cabeça, enquanto Kai estava sem reação por sua espada. - Hahahahahahahahahahaha!!!

Com essa risada estridente, Impulso, Kai e eu partimos para cima dele com velocidade.


Boruto (Parte 3):

O silêncio estava definindo o fim, a poeira em excesso no ar definia o purgatório e o nervosismo definia meus pensamentos ruins sobre agora. Era tudo que conseguia pensar ao enfrentar esses "deuses". Somente meu pai, meu mestre e os alienígenas que aqui estavam poderiam fazer algo contra esses vilões, mas qual seria a utilidade de ninjas normais, caras que grudam na parede, outros que só correm muito rápido ou de guerreiros com armaduras coloridas? Era só o que pensava ao retornar ao grupo andando devagar, ouvindo os sons de lutas poderosas ao longe. Eu segurava meu braço esquerdo por ter machucado na queda violenta após ser jogado longe.

Quanto mais eu me aproximava, mais via os corpos dos meus aliados caídos. Então, uma voz me chama.

- Boruto! - Era Sarada, ainda presa ao chão.

- Sarada. Vou te tirar daí. - Corri até ela, já agarrando uma das estacas de metal com as duas mãos. As duas queimam bastante ao entrarem em contato com o metal e solto imediatamente, sentindo elas ficarem geladas. - Merda, isso é gelo e está em uma temperatura muito baixa!

- Tudo bem então. Só me promete uma coisa? - Ela diz com dificuldade, por causa da dor. - Vai lá e derrota esses caras, promete não perder. Por favor!

Ela tinha uma angústia no rosto, dava pra sentir muitos sentimentos e pensamentos, mas só ela saberia o significado de cada um. Apenas me levantei, fazendo o sinal de ok com o polegar para cima e um sorriso.

- Eu prometo.

- Obrigada, agora vai. Vai!

Corri como só os ninjas sabem fazer, de volta à batalha mortal. Só o que vi foi tudo dando errado novamente. Primeiro, vi um ser todo estranho e diferente surrando Supergirl caída no chão com um pé de cabra. Kai e Bart Allen já caídos e ensanguentados. Mais ao lado, Sasuke, Homem de Ferro e todos os Rangers estavam desmaiados e cobertos por uma dura camada de mel; Naraku flutuava perto deles. Albedo estava caído e sem transformação, com marcas de enforcamento ao redor do pescoço; Agumon apagado com uma cara engraçada; Gohan e meu pai de outro universo estavam sendo enforcados ao mesmo tempo pelo Uchiha misterioso. E ao fim, Itachi, Shisui e Arqueiro Verde estavam caídos, com um ferimento grande e profundo no meio de seus corpo, vindo do cetro de Loki, que andava ameaçadoramente em direção a um Tai totalmente desprotegido e desesperado.

Corri, tentando chegar a tempo e salvar o garoto do mesmo destino dos seus colegas, mas Loki foi impiedoso e o perfurou da mesma maneira.

- Não!!! - Gritei, pulando com um soco direto na cara do asgardiano.

Ele percebe e gira com o cetro batendo na minha cara, além de cortar um pouco minha bochecha. Caí de quatro no chão, olhando com raiva ao deus da trapaça.

- Não quer desistir? Você é o único restante. - Loki me olha do alto, com ar de superioridade.

- Eu fiz uma promessa. Não vou perder para vocês. - Respondi, levantando e ficando em pose de luta.

- Você vai morrer, é isso que quer? Ainda pode ser muito poderoso, como essa sua cópia mais velha que nos ajudou. - Ele tenta mexer com a minha cabeça, ao mesmo tempo em que os outros três líderes emparelham com ele. Coringa aparece em meio a uma luz verde que envolveu o ser estranho que espancou Supergirl. - Poderá fazer o que quiser em seu mundo, até mesmo acabar com Sukuinushi.

- Como sabe dele? - Acabei me assustando.

- Digamos que sou bom com o que se passa na cabeça das pessoas. - Loki dá um sorriso maligno, alisando a esfera azul na ponta de seu cetro. - Privilégios da Jóia da Mente. Mas diga-me ninja em evolução, deseja tal poder?

Meu corpo parecia necessitar responder um "sim" bem audível e se unir a eles. Após dois passos em sua direção, olhei a volta, prestando atenção em tudo que deixaria para trás. Himawari desmaiada, Yakago totalmente apagado, Sarada presa ao chão e me olhando, incrédula, meu pai enforcado no chão e Sasuke, o do meu universo, com os ossos esmagados. Minha raiva por Sukuinushi e a Konohashin pelo que fizeram ao Konohamaru Sensei só aumentava.

Porém, uma voz vem na minha cabeça, uma lembrança.

"Isso é onde sua raiva pode levar. Você deve canalizá-la para quem realmente merece."

Meu treinamento com Sasuke... Agradeci mentalmente a isso, que me fez perceber o que estava havendo comigo. Mantendo a mesma expressão, caminhei até os líderes, o coração batendo rápido de ansiedade, temendo ser pego na mentira.

- Sabia que estaríamos juntos até o final, parceiro. - O Uchiha passa um braço por cima do meu ombro, me abraçando de modo amigável. - Hora de fazer você se tornar o Ultimate Ninja Boruto. Vamos mudar o futuro e te fazer mais poderoso que esse que você enfrentou.

- Sabe... Acho que isso está perto de acabar e vai ser magnífico. - Loki comenta, com um sorriso malicioso de canto.

- Como assim "perto de acabar", Lokizinho? Ainda não acabamos? - O Coringa chega por trás do deus, apoiando a cabeça em seu ombro. - Porque mesmo eu sendo burrinho comparado a você, ainda consigo ver todos os corpos que deixamos para trás.

- Faltam quatro ainda. - Mudando a expressão para uma raiva séria, Loki agarra o braço do palhaço e o joga em direção ao Uchiha.

O homem ao meu lado rebate o corpo para o lado como se fosse uma bolinha, partindo para o ataque. O metal da kunai colide com o cetro e os dois se encararam com raiva.

- Lokizinho, o que está havendo? Não éramos amigos? - Coringa levanta, batendo a poeira do terno.

- Amigo é uma palavra muito gentil para descrever como enxergo vocês. - O deus ainda forçava seu ataque contra o ninja. Então, a esfera azul no cetro atira uma rajada azul e acerta Naraku em cheio.

- Boruto, me ajuda, rápido! - O Uchiha fala.

- Claro! - Falei, rapidamente pensando no que fazer. Com alguns sinais de mãos, ativo um jutsu. - Estilo Água: Chicote de Água.

Com a arma, envolvo o cetro e o puxo para a minha mão. Uchiha acerta um chute na cara de Loki que o faz recuar, sacando uma adaga.

- Vou precisar do cetro agora. Temos que completar essa missão. - O ninja vilão fala comigo. - Traz aqui rápido.

Andei até o homem das roupas roxas, que estende a mão sem tirar o olhar do deus da trapaça para receber a arma. No último momento, estendo a mão um pouco mais para lhe entregar, tocando em seu peito e torcendo para conseguir controlar a mente dele. Impressionantemente, deu certo.

- Mas que perfeito! Enganou a todos nós! Eu poderia ter tantos usos para essas habilidades infames suas, Boruto Uzumaki. - Loki parecia se deleitar com a situação. - E ainda traiu alguém do seu universo.

- Ele é louquinho, louquinho. - Coringa gira o dedo ao lado da cabeça, ilustrando sua fala.

- Agora, venha. Loki fará de ti o melhor guerreiro dos Nove Reinos. - O deus estende a mão. - Coringa...

Loki aponta para o Uchiha com a cabeça. O palhaço se aproxima dele, antes que o controle mental estabelecesse e acerta uma forte porrada na nuca. Não o apagou, por pouco, mas libertou do controle.

- Filho da puta! - O ninja grita com o palhaço.

- Poxa, não precisava espalhar esse segredo assim... - Coringa finge ficar triste.

- Boruto. Como será? - Loki pressiona.

- Peguem-no, está agindo contra nós. - Naraku diz.

- Teremos uma longa conversa depois, Loki. - O Uchiha olha para Boruto. - Esse olho dele... Tenseigan!!! - O Uchiha fica extremamente feliz com isso e parte para cima em alta velocidade.

Com a visão realmente diferente devido ao Jutsu Ocular, desvio o Uchiha com o cetro para o lado quando ele quase me acertava um golpe letal no pescoço. Então, corri para trás, fugindo com a arma dourada do deus. Parei derrapando ao lado de Yakago, tocando o cetro em seu peito.

- Vamos lá, acorda, acorda! ACORDAAAAA!!! - Parecia que eu não conseguiria cumprir a promessa, pois o Uchiha voava com fogo nós pés na minha direção, uma kunai pronta para rasgar meu pescoço.


Yakago (Parte 5):

Tudo era branco agora, não sentia dor nos meus ossos. A queda parecia nunca ter acontecido e o Planeta da Guerra parecia estar totalmente quieto ao redor, mesmo que eu nem conseguisse enxergá-lo. Meus sentidos vagavam por aquele vazio incessante, sem fim aparente para todos os lados que olhasse. De repente, um brilho azul aparece logo em meu peito, crescendo e ofuscando minha visão, junto com um grito:

- Vamos lá, acorda, acorda! ACORDAAAAA!!! – Era a voz de Boruto. Abri os olhos para ver o Uchiha voando com fogo nos pés em sua direção, uma kunai pronta para rasgar seu pescoço.

Senti meu corpo reagir sozinho e já estava na frente de Boruto, segurando a kunai do Uchiha. Meus dedos sangraram, mas não senti a dor no momento, somente algo emanando da ferida, diferente do sangue. Girei seu braço sem ele poder reagir e chutei suas costas, este voltou para seus três aliados, Naraku o segurou antes que atingisse alguém.

- Mas que diabos é isso? – Loki pergunta, enfurecido. – Quem é esse cara de azul? Que tipo de poder é esse?

- Yakago? – Pergunta Boruto, apreensivo ao extremo. Sorri para ele, que disse... – Isso é...

- O Modo Elemental do Relâmpago no nível 6. – Completa o Uchiha do outro lado.

Meus cabelos estavam esvoaçando para o alto na cor azul, assim como sobrancelhas, lábios, olhos, mãos e tórax. A diferença desse nível para os anteriores é que minhas pernas agora eram formadas por relâmpagos puros. Boruto solta o cetro ao se distrair. Loki percebe e simplesmente levanta braço, fazendo o cetro voar de volta ao seu dono.

Me posicionei para atacar, mas uma risada me distraiu por um instante. Coringa ria, enquanto Naraku chamava uma enorme quantidade de abelhas, vindas de todos os lados para cima dos quatro.

- Droga, – O Uchiha pragueja. – bloqueiem suas mentes com o que puderem, ele pode invadi-las agora. Nesse nível do Modo Elemental, ele está mais rápido que a percepção do terceiro dote do Sharingan. Ainda bem que já passei disso há muito tempo.


Boruto (Parte 4):

“Boruto.” ouvi na minha cabeça, era a voz do Yakago “Precisamos de um plano para enfrentar esses caras. Mesmo que eu tenha conseguido aumentar meu nível máximo no Modo Elemental, vai ser impossível para mim enfrentá-los sozinho.”

Invadir suas mentes, era isso que ele queria dizer. Ele podia ler mentes e se comunicar usando seu novo poder, que incrível!

“Qual o plano?” Apenas pensei.

“Não faço a mínima ideia.” Até na mente, sua voz tinha o tom de perdido.

Merda... O que faremos agora?

Coringa se aproxima de seus aliados e diz, como o serzinho vermelho com chifres e tridente ao pé da orelha:

- Parece que todos estamos com raiva desse nosso amiguinho loiro, não é? – Todos olham para ele, tentando entender qual seria seu ponto final. – Poderíamos acabar com isso de uma vez, utilizando nossos poderes combinados. Que tal, Cavaleiros? Hihihi!

Eles se olham e parecem gostar da ideia.

- Yakago, temos que tirar o pessoal desmaiado daqui, vão morrer se forem acertados. Parece que o plano foi pro saco.

Meu amigo faz que sim com a cabeça e, seguido por um raio azul às costas, começa a tirar os nossos aliados dali. Dez segundos depois, ele volta ao meu lado. Os Quatro Cavaleiros de Kado se aproximam e todos se apoiam no Uchiha, que diz:

- Está na hora de acabar com isso, de uma vez por todas. Foi legal nosso encontro, Boruto. Esperava que ainda fôssemos ser amigos, mas... as circunstâncias mudaram.

O ar fica gélido por todo o planeta, uma aura negra de chakra começa a se erguer envolta dos quatro, saindo do Uchiha, e no fim, lá estava o maior poder físico dos Uchiha: o Susano’o!!! Era enorme e negro, justamente como aquele que tentou derrubar o arranha-céu em nós, naquela missão da Força de Patrulha em que tudo deu errado. Já faz um ano, mas agora, pareceu ter sido semana passada. Yakago volta ao normal, todos os poderes indo embora. Mas que porra! Assim, nunca venceremos esses caras! Se ao menos eu tivesse algum poder extraordinário...

- Acabou meu tempo. - Yakago diz, ofegando por conta do pouco chakra.

- O que faremos agora? – Percebo o temor na minha voz. – Nossa melhor chance se foi, junto com o Gohan.

- Eu não sei – Ele diz ao mesmo tempo que o Susano’o completo se forma.

Este Susano’o possuía em seu braço direito o cetro de Loki, em uma forma gigante. As abelhas de Naraku se unem a ele e deixam cair mel em cima, que parece endurecer, criando uma armadura cinzenta. Na cabeça, havia o sorriso estranho do Coringa. Era personificação da morte e ela sorria para nós.


Himawari (Parte 4):

Abro os olhos o pouco que consigo, estava fraca demais para me mexer. A primeira coisa que procuro ao redor foi Yakago, porém vi algo que fez minha respiração vacilar. Aquele meu sonho, na pousada da cidade de Hiroshima acabou de se tornar verdade. Aquele Susano'o negro em meio à fumaça realmente estava aqui para nos esmagar. Yakago e Boruto eram os únicos de pé bem na nossa frente.

Por perto, ouço a voz de alguém com dor. Meu olhar foca em Sarada, a única acordada além de mim e os dois garotos. Ela ainda estava presa ao chão, com estacas atravessando seus membros, mas tentava se soltar a todo custo. Parecia aflita para ajudar os dois a não morrerem. Ou vai ver ela queria morrer junto...

- Sarada! - Chamei sua atenção.

- Himawari! Consegue levantar e me ajudar a sair? Temos que ajudar Y e Bolt, não podemos deixar que morram assim. É... É INJUSTO! - Lágrimas de desespero saltavam de seus olhos com Sharingan no terceiro dote.

- No momento, só podemos acreditar nos dois. - Abaixei a cabeça.

Ao ouvir isso, a garota Uchiha para de se remexer e começa a chorar silenciosamente. O foco agora era somente em Boruto e Yakago.

- Boruto, – Diz meu namorado. – só tem um jeito de conseguirmos fazer isso.

O loiro anda até o seu lado.

- Eu sei como. – Ele estica o punho para o lado e ambos dizem ao mesmo tempo quando seus punhos se tocam. – Juntos!


Notas Finais


A quem leu, por favor, gostaria de saber o que acharam. Vocês comentam muito pouco e eu fico animado demais para escrever quando comentam.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...