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História As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - FRAGMENTO DO CAP. 3 - Yakago


Escrita por: KaiUchiha e YakagoIziki

Notas do Autor


O personagem foco do capítulo de hoje é uma versão um pouco diferente do Yakago dessa história: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-yakago-iziki-6869513

Espero que gostem dele, mas leiam o original pra saber. A história é bem legal.

Essa história é continuação de:

https://spiritfanfics.com/historia/as-cronicas-de-boruto-uzumaki--temporada-ivento-ascendente-5088707

Tô escrevendo uma outra fanfic, uma sobre um ninja bem interessante: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-o-ultimo-uchiha-8357780

Capítulo 5 - FRAGMENTO DO CAP. 3 - Yakago


Fanfic / Fanfiction As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - FRAGMENTO DO CAP. 3 - Yakago

Assim que me separei dos outros dois, me dirigi ao canto da via principal. Pelo que eu conhecia de caras maus, eles não costumam ficar pelo meio da rua, a nao quer que queiram causar terror. E pelo canto, ninguém me notaria tanto quanto pelo meio, ainda mais por eu ser um garoto estranhamente baixo.

Boruto Uzumaki é meu líder de missão... De certo modo, encarei como uma honra por ele ser filho do Sétimo Hokage, mas ainda duvido um pouco da sua capacidade. Preso a esses pensamentos, esbarrei em uma mulher sem querer. Ela era linda, em todos os aspectos, com cabelos loiros e um rosto angelical.

- Desculpe-me, senhorita. - Fiz uma meia reverência como modo de desculpas.

- Ah, sim, Senhor Cavalheiro. - E deu uma risada fofa.

Com um último olhar e um sorriso de canto, eu continuei meu caminho. Eu passava distraído pelas barracas, lojas e pessoas, só pensando comigo mesmo em um modo de ser útil à solução do caso. Ok, não vamos pressionar nada, por partes é melhor. Primeiro: o que um garoto pequeno como eu pode fazer? Resposta: Observar sem desconfiarem de mim. Segundo: Onde eu posso achar bandidos pra observar? Resposta: Eles adoram lugares que não são muito cheios.

Mudei minha rota então, deixando a via principal, e seguindo por uma transversal que levava a uma paralela. O número de pessoas na transversal caiu um pouco, mas nada drástico. Chegando à paralela, eu paro e olho pra ambos os lados, em busca de algo que eu pudesse observar pra ajudar.

Mais a frente, vejo um Boruto mais velho entrando em um bar, mas ele estava estranhamente mais velho. Isso fez minha confiança nele subir um pouco, pois eu imaginei que ele estivesse no caso. Apenas me encostei ali na esquina, esperando Boruto sair de lá, e perguntar detalhes do que ele viu ali.

Mas instantes depois, do outro lado da rua, em um beco, alguns homens de capa preta arrastavam um casal pra dentro do que parecia ser os fundos do bar que Boruto entrou. Dois carregavam cada um, enquanto um outro calava os dois. Esperei alguns segundos, e atravessei correndo até lá. Era uma porta de metal, mas eu pensei rápido e peguei um grampo que eu lembrei tinha guardado.

Após alguns instantes, ouço o estalo da porta destrancando. Pus o ouvido na porta, e ouvi vozes bem próximas, na verdade, quase saindo. Como instinto, pulei de parede em parede, parando no telhado do bar. Os homens saem logo depois, sem nenhum som vindo de dentro de onde eles vieram. Assim que saíram do beco, pulei dali do alto, caindo quase sem som em frente à porta. Novamente, destranquei e pus o ouvido pra tentar captar movimento. Como não ouvi nada, abri a porta sem deixar a cautela de lado.

Depois de fechar a porta atrás de mim, prestei atenção no local. Uma sala com pouca iluminação, paredes e chão de concreto com canos passando pelos tetos e paredes. Várias prateleiras na parede do lado esquerdo com potes e mais potes, do outro lado caixas com arquivos. A única lâmpada na sala fazia aquele zumbido macabro, pendendo no exato centro. Bem na minha frente, havia uma outra porta, mas algo antes disso me chamou mais a atenção.

O casal estava amarrado a cadeiras de metal, com suas cabeças cobertas por panos pretos. Mas o que mais me chocou foram as bolsas com um líquido sendo injetado em suas veias. Me aproximei rapidamente deles, que pareciam inconscientes. Tentei ler algo nas bolsas com os líquidos, mas nada estava escrito. Corri até as prateleiras com os potes, onde eu só via componentes químicos estranhos como escopolamina e tiopental. Peguei um papel e anotei os nomes. Eu tinha que avisar o Boruto sobre o casal e perguntar se ele sabia pra que eram usados esses componentes. A música do par podia ser ouvida de modo abafado ali atrás.

Fui, então, até a outra porta que dava mais pra dentro do bar. Ao por o ouvido nessa, sons de garrafas e copos são ouvidos e duas pessoas conversando. Não demora um minuto, e isso para. Ali deve ser o depósito de bebidas do bar. Abri a porta cautelosamente, e atravessei o depósito. Fui direto até a porta que levava ao bar propriamente dito, mas assim que abri uma fresta, a música para e todos estavam olhando direto pro Boruto, o cercando. Ele estava em perigo.

Rapidamente procurei algo que pudesse me ajudar a acudir o Uzumaki. Achei uma tubulação de ar grande o suficiente pra eu entrar. Amarrei uma kunai a um fio e lancei na grade da tubulação, puxando assim que senti enganchar. Segurei a grade pra que não caísse no chão, e pulei pra tubulação, posicionando a grade com cuidado. Fui me arrastando na direção das vozes. Parei ajoelhado logo após Boruto, e fiquei em silêncio esperando a hora certa do ataque surpresa, ouvindo a conversa abaixo.

- Tentando mentir pra gente? Deve estar atrás do chefe... Vou te mostrar o que fazermos com gente intrometida.

Um dos homens que eu vi trazendo o casal falava com Boruto. De repente, o loiro leva um soco na barriga, caindo ajoelhado no chão, desfazendo a transformação que o deixou mais velho.

- E não é que o filho do Hokage mesmo? Hahahahaha. Ótimo.

Esse foi o sinal. Todos começaram a se aproximar do garoto caído de joelhos e sem ar, com sorrisos maliciosos.

- Hey! - Falei em tom de voz alto, chutando a grade, que bateu em cima de um, desmaiando ele.

Logo após, pulei com o joelho em cima da cara de outro, girando esse e jogando em cima de outros dois. Saquei rapidamente duas kunai e lancei na barriga de outro dois. E parei com mais duas kunai, uma em cada mão, armando a guarda a minha frente. Tudo isso em quatro segundos.

- Mas que porra é essa? - Um dos homens gritou. - Pega esse também!!!

Alguns sacaram kunai, outros só vieram pra cima. Não sei porque (acho que era algum tipo de zoação), o piano começa a tocar uma música animada sozinho. Antes que algum chegasse, peguei a cadeira que Boruto estava sentado, e parti pra cima deles. Golpeei o braço de um com a cadeira, e chutei o outro na barriga. Após isso, dois vinham, um de cada lado. Pus a cadeira no chão e pulei pro alto, puxando as cabeças dos atacantes e batendo uma contra a outra. Caí empoleirado na cadeira, e vinham mais dois pela frente. Dei um mortal ora trás da cadeira com ambos os pés esticados, acertando os atacantes direto no queixo. Assim que pousei, rapidamente peguei a cadeira e arremesei na direção de outro, fazendo esse cair em cima de uma mesa com tudo. Senti alguém vindo por trás com um soco, e agarrei seu braço, jogando o homem no chão por cima do meu ombro e torcendo seu braço.

O que eu não esperava era um ataque em carga de uma mulher bem grande, me jogando no balcão com força ao lado de Boruto. Sentindo as dores nas costas, permaneci ajoelhado também.

- O nanico é bem durão! - Aquele que falava antes com o Boruto, que era justamente o que eu chutei a grade na cabeça, se levanta do chão. - Mas isso não vai te poupar de uma surra. Protegendo o amiguinho... Atitude nobre, se não fosse estúpida pro momento.

Sem que eu percebesse, dois brutamontes seguraram meus braços, me incapacitando. O falava antes não esperou nem falou mais nada, simplesmente me deu um soco na cara que doeu bastante.

- Vai mesmo bater em uma cri-

- Cala a boca, moleque. - Ele preparou mais um soco, e eu só fechei os olhos.

Mas não senti nada. Abri um olho e vi a mão de Boruto na frente segurando o soco. Ele tinha um sorriso bobo na cara e bochechas vermelhas, e estava cambaleando. Droga, embebedaram ele pra isso.

- Mas que... hic!... feio, cara... hic! Ele é uma... hic!... criança. - Boruto dizia, totalmente bêbado, de modo lento. Após isso, a cabeça dele pendeu pra baixo, como se tivesse caído no sono.

O homem que tentou me socar usou sua outra mão, aproveitando o momento de Boruto, mas o loiro apenas pôs a cabeça pro lado, mesmo sem olhar. Dava pra escutar seu ronco. Quando o homem tentou dar uma joelhada em seu estômago, Boruto soltou a outra mão dele e se defendeu com as suas duas, ainda de cabeça baixa e roncando.

- Que porra, garoto!!! Caralho...

O grito do homem acordou Boruto, que voltou ao seu sorriso bobo.

- Você me acordou... Tá fudido! - Boruto cantarolou rindo, ficando em uma pose estranha, parecendo mais bêbado ainda. - Vamos começar a brincadeira!!! Hic!

Era uma posição de luta de bêbado. Apenas suspirei, e me preparei pra assistir algo que, com certeza, seria épico.


Notas Finais


Pra quem se interessar em saber um pouco mais, escrevi uma One-Shot sobre essa história:
https://spiritfanfics.com/historia/familia-amigos-e-boas-lembrancas-epoca-de-celebrar-7636684


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