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História As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - CAP. 4 - BORUTO: Olho por olho


Escrita por: KaiUchiha e YakagoIziki

Notas do Autor


Essa história é continuação de:

https://spiritfanfics.com/historia/as-cronicas-de-boruto-uzumaki--temporada-ivento-ascendente-5088707

Não se esqueçam de acompanhar também essa história aqui: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-yakago-iziki-6869513

O crossover é com essa história, e está finalmente se aproximando. Vamos ter uma pausa antes pra poder adiantar mais sobre o crossover. Estamos chegando na metade ainda. Realmente, tenho certeza de que vão gostar, nunca estive tão confiante em uma parte da história.

Tô escrevendo uma outra fanfic, uma sobre um ninja desse crossover: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-o-ultimo-uchiha-8357780

Mas sobre esse capítulo de hoje... Surpresa muito desagradável.

Capítulo 7 - CAP. 4 - BORUTO: Olho por olho


Fanfic / Fanfiction As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - CAP. 4 - BORUTO: Olho por olho

Quando o som da explosão passou, eu tentei me levantar, mas meu corpo doía. Gritos podiam ser ouvidos lá embaixo, dentro e fora do hotel. Forcei meu corpo a levantar em meio a dor com um grito.

- Ei! O que você tá fazendo? - Zeke, que já estava de pé em um pulo, disse.

- Essas explosão... As pessoas... - Me pus em pé, arfando de dor.

- Não, olha como você está, não pode... - Sua mão tentava me empurrar de volta pra cama.

- Não vai me impedir, ninguém vai. Eu tenho que ir. Estamos perdendo tempo. Eu estou bem. - Tirei a mão dele do meu ombro, e pus minha bolsa de ferramentas atrás da calça, sacando uma kunai.

- Você acha MESMO que está bem? Olha só a quantidade de machucados, e ainda tem o braço direito quebrado. - Zeke parou entre mim e a porta. Os gritos não cessavam.

- Vou com ou sem você. E então? - Lancei um olhar penetrante pra ele.

- Tudo bem, vamos lá. - Ele balançou os braços como que desiste, bufando ao mesmo tempo. - Mas eu vou na frente.

Ao dizer isso, pegou a kunai da minha mão e abriu a porta. O cheiro de fumaça subia e sons de coisas pesadas caindo. Havia algo de estranho, uma sensação diferente no ar.

Começamos a andar, Zeke à frente com a kunai na guarda alta, e eu atrás tentando ser útil. O cheiro de fumaça ficava mais forte pra aquele lado, além de ter uma fumaça escassa por ali também. Assim que viramos à direita no corredor, Zeke leva uma porrada de um homem que o atacou usando o próprio corpo. O ruivo parou batendo em uma porta. Então, um segundo homem aparece, vinda na minha direção, com um soco. Fui acertado bem na cara, pois meu corpo travou de dor na hora de desviar. Caí me apoiando na parede, e enquanto isso, Zeke tentou desferir um corte com a kunai na altura da barriga do outro homem. Estão, mais um ataque me acerta, dessa vez um soco na barriga. Eu caio de joelhos, ainda apoiado na parede.

Do outro lado, o ruivo e o homem de sobretudo preto lutavam de igual pra igual, um defendendo o ataque do outro. Com a mão do braço quebrado, estendi os dedos indicador e médio, dobrando os outros três. Fiz a mesma coisa na outra mão, e juntei fazendo o símbolo de adição. Foi doloroso, mas consegui fazer o Jutsu Clone das Sombras. Uma cópia minha também de braço quebrado aparece, tentando socar, sem sucesso, o outro homem de sobretudo preto à minha frente.O clone sentiu uma dor também, que o fez desviar na hora do golpe que ia levar. Depois de cambalear pra trás, o clone volta jogando o corpo em cima do atacante, que só desvia pondo o pé na frente e fazendo o clone cair de cara e se desfazer.

- Garoto escroto! - Ele veio andando até mim assim que o clone sumiu, e me chutou na cara.

Dessa vez, eu caí de lado no chão, berrando de dor por cair em cima do braço quebrado. Vi Zeke ainda digladiando no mesmo nível com o outro.

- O chefe precisa de você morto. Você e todo seu grupinho. Vocês são problema.

- Vai à merda, palhaço. - E cuspi o sangue empoçado na boca nas botas do outro.

- Você... É corajoso, mas vamos ver aonde essa coragem te leva. - Ele disse com uma expressão de raiva controlada.

Então, se ajoelhou ao meu lado e começou a socar a minha cara rapidamente com uma mão só. Consegui ver Zeke, que começava a levar a pior do outro lado, com seus cabelos ruivos dançando na luta. Comecei a ficar tonto com a dor extra, minha vida turva de tanta dor. Consigo distinguir Zeke levando um soco bem forte na boca do estômago e gritando de dor, atravessando uma parede com o soco.

- Pa-para... - Consegui dizer ao homem que me batia, em meio a boca alagada de sangue.

- Como é? Não entendi. Hahaha. - Eu não conseguia distinguir sua expressão, mas ele ria se deliciando com a situação. - Sabíamos que você não resistiria a ajudar os outros, é igual o pai.

Idiota. Eu caí em um joguinho. Mesmo machucado, quis ajudar as pessoas, mas os capangas do cara que não me queria vivo armaram tudo no momento certo. Aproveitaram a saída do grupo, e me atraíram pra fora, aproveitando também meus machucados. Como eu pude ser tão burro?

- Pronto por final da surra? Depois disso, você não sente mais dor nunca mais. Na verdade, não sente mais nada. Hahahahaha - A silhueta embaçada dele levanta a mão pra uma nova sessão de socos.

A grito de Zeke é ouvido lá atrás, logo após, sons de metais colidindo. Eles voltaram à luta de igual pra igual. A mão volta a me socar, fazendo eu gemer de dor a cada golpe, os olhos fechando cada vez mais...

- Borutoooo!!! - A voz de Zeke parecia tão longe...

- Seu amiguinho já era, é o fim pra ele. - O homem que me batia parou um pouco pra falar. Sangue escorria pelo meu rosto, embaçando minha visão. Era tanto sangue que escurecia minha visão por completo do lado que levei a surra, já que eu estava de lado.

O grito de Zeke mais uma vez, e mais um barulho de coisa atravessando a parede. Mas seu grito não foi de dor, e sim de determinação, ou seja, não foi ele que atravessou a parede. Do nada, o homem que me batia leva uma porrada na nuca, quase desmaiando. Era Zeke, que pegou duas kunai e as enfiou na dobra entre joelho e o fêmur de cada perna. O homem gritou de dor, mas seu grito foi subitamente parado pelo homem com um soco de Zeke que o nocauteou.

- Ah... Seu... Merda... Droga. Você me fez... Falar palavrão... Haha. - Zeke ofegava, se apoiando nos joelhos, em pé. - Hora de levantar Boru-

O ruivo parou sua frase abruptamente. Sua expressão mudou de alívio pra espanto em questão de cinco segundos. Me forcei a levantar, mas perdi as forças no meio do caminho. Quando eu ia cair no chão, ele me segura.

- Boruto, você... - Ele não conseguia pronunciar mais nada, estava desesperado.

- A surra que eu levei tirou minha beleza? - Me permiti descontrair um pouco. - Claro que não, isso é temporário. Haha...

- Vem. - Ele passou um braço meu por cima do próprio ombro e me levantou, andando comigo pra baixo.

A fumaça já estava bem mais forte ali. Quando chegamos ao andar de baixo, tudo estava em chamas. Pedaços de madeira caiam por ali. Quando viramos pra voltar pelo caminho que viemos, os escombros caem, fechando a volta.

- Acabou pra vocês, ninguém mandou me deixar vivo!!! - A voz do homem que me bateu se fez mais alta que o barulho do fogo e dos escombros caindo, vinda do andar de cima. - Jutsu do Clone Explosivo.

- Não eram dois atacantes, era um só com um clone. - Zeke conseguiu dizer, antes que uma explosão piorasse a situação do prédio.

Fomos jogados pra trás, caindo no chão. Um buraco se abriu e ele dava pra noite estrelada. Mais escombros caíram onde aconteceu a explosão.

- Zeke... - Falei com a voz rouca, em meio a gemidos de dor.

- Tô aqui. - Ele levanta ao meu lado, tirando de cima de si uma tora.

Depois de se levantar, ele me põe de pé com cuidado. Mas antes de darmos mais um passo pra frente, um outro homem de capa preta desce com um grande estrondo a nossa frente, balançando a estrutura do prédio inteiro e espalhando tudo pra longe em um raio de cinco metros. Ele estava ajoelhado e levantou a cabeça pra nós. Era o mesmo homem que mandou me atacarem no bar, era o chefe. Ele levanta o olhar pra nós, sob a sombra das chamas áreas dele, e eu vejo um brilho vermelho em ambos os seus olhos. Era inconfundível, aquelas marcas... Aquelas três marcas pretas em volta do uma pupila preta, com a íris toda vermelha. Eram olhos de Sharingan.

- - Quem é você? - Perguntei novamente apoiado em Zeke.

- Pra que você quer saber? Ah, já entendi. - Ele se levanta, lançando um sombra enorme sobre nós por causa das chamas que queimavam atrás dele. - Quer saber quem sou eu, antes que eu acabe com sua vida aos poucos e depois te mate. Ótimo isso.

- Só fala quem é você. - Zeke lançou uma shuriken nele logo após, mas o homem simplesmente se moveu pro lado.

- Dá pra esperar? - O tom de voz dele ficou bem mais sério.

Ele olhou pra nós, que estávamos vidrados no Sharingan, e vimos o formato mudar. Estagnou no formato de uma shuriken de três pontas como se entrasse em movimento.

- Vocês não tem noção de como essa merda não foi legal. - Deu um passo a frente.

Instintivamente, Zeke e eu fizemos algo. Zeke preparou uma espada de ar e eu consegui fazer um outro clone, com mais esforço que da outra vez. Zeke correu pra cima do nosso oponente com a espada, eu estiquei a mão esquerda pro lado e o clone começou a me ajudar a moldar o Rasengan. Mas foi o máximo que fizemos. O homem veio muito rápido com um soco na cara de Zeke, o arremessando em meio aos escombros em chamas atrás de nós, e um outro soco acertou o clone, mas não antes de eu conseguir algo. Eu levei um susto com a rapidez da proximidade e caí sentado no chão.

- Tão machão mais cedo... E agora... Se borrando todo. - Um sorriso sarcástico aparece na sua boca.

- Sai fora. - Lancei o Rasengan na sua direção, mas ele sumiu na metade do caminho.

- Que merda, hein garoto. Ter um jutsu que nem mesmo funciona direito.

- Eu não teria tanta certeza.

O meu Rasengan explodiu no meio do seu peito, com uma força maior que o normal, fazendo o mesmo que ele fez com Zeke. Foi então, sozinho ali, que lembrei do meu amigo.

- Zeke! - Levantei rápido, e berrei de dor com o esforço.

- Calma, tô aqui. - Um pedaço de parede é arremessado pro lado, e lá estava Zeke, só com o short que usa por baixo da roupa toda.

- O que é isso? - Perguntei, ainda com dor.

- O fogo queimou minhas roupas, mas eu me protegido com o chakra do Vento. Por isso, só estou com algumas partes vermelhas. - Ele apontou pra algumas queimaduras das mais leves.

- Bom, nesse caso-

- Nesse caso, eu vou te machucar muito. - O cara já havia se recuperado do golpe e voltava, preparando um jutsu. - Olha só o que meu mestre me ensinou: Estilo Relâmpago Negro: Pistola!

Um raio saiu de seus dois dedos em metade de um sinal de mão, vindo em uma velocidade muito grande na minha direção. Zeke tentou me jogar pro lado, mas o raio foi mair rápido e me acertou fazendo eu e ele levarmos um puta choque. Mas foi tão forte que eu desabei na hora, perdendo os sentidos. Só ouvi uma última coisa:

- Aaaaaahhh!!! Chidori!!!

Alguém chegou usando esse jutsu, e eu vi o Mangekyou Sharingan do cara girando. Pelo tempo que passei com Sasuke e Sarada, eu sabia. Sabia que ele havia copiado aquele jutsu. Então desmaiei.

O silêncio era grande. Pingos de água eram os únicos sons que eu ouvia. Escuridão era o que se via pra todos os lados, mas eu podia ver meu corpo. Eu estava bem e sem nenhum arranhão, até mesmo a roupa estava mais limpa que de costume. Ousei andar um pouco, e meus pés tocavam um chão que eu não enxergava, mas estava coberto de água. Meus passos ecoavam naquelas águas abaixo.

Depois de um tempo andando, vejo mais alguém ali. Um garoto loiro com os cabelos iguais aos meus, com um casaco preto e calça preta. Ele olha pra mim, com seus olhos azuis e rosto assustadoramente parecido com o meu, e então sai correndo. Corri atrás dele, mas parei ao ver ele chegar perto de uma garota de cabelos negros com penteado comportado, e olhos negros com óculos de armação vermelha. Os dois deram as mãos, rindo muito, e saíram correndo. Mais uma vez eu fui atrás, mas os perdi de vista.

Eu estava sozinho naquele lugar escuro novamente. Bom, sozinho entre aspas. Um choro podia ser ouvido, e não estava longe. Consegui acertar a direção, e vejo mais duas pessoas. Um homem de capa preta e cabelos negros e lisos cobrindo o lado esquerdo do rosto, que tinha uma expressão entre seriedade e compaixão, e uma garota exatamente igual a outra garotinha de mais cedo, só que bem mais velha, pro volta da minha idade.

O homem repousava a mão no ombro da garota, como se prestasse apoio, enquanto ela chorava com o rosto afundado nas mãos. Ela chegava a soluçar, e falava algo em tom de voz baixo, por entre os soluços. Ao me aproximar mais, entendi o que dizia.

- Boruto... Suk-... -uinushi... Não... - Tinha um certo desespero na sua voz, mas a maioria era pesar.

Comecei a ouvir meu nome ser pronunciado por mais de voz, além da voz da garota à minha frente. As duas pessoas começaram a sumir da minha visão, e um rosto bem próximo entrou no lugar deles. Olhos azuis e cabelos extremamente negros em um rosto feminino com duas marcas nas duas bochechas. Himawari.

- Borutoooo... Mano!!!

- Oi. - Respondi após pigarrear.

Eu estava deitado no meu quarto, com roupas confortáveis pra ficar em casa, e tive que piscar algumas vezes pra que meus olhos se acostumassem com a claridade. Tentei me sentar, mas a dor lancinante no braço quebrado não deixou.

- Calma. - Hima me ajudou ao ver meu rosto de torcer de dor.

Olhei pros lados, registrando onde eu estava. Era meu quarto. Apenas Himawari estava ao meu lado. E pelo que vi, já era noite de novo.

- O que aconteceu? Onde está o cara? - Me desesperei instantaneamente.

- Calma. Ele não é mais nosso assunto. Está acima do nosso nível. Ele possui o Mangekyou Sharingan. - Sua voz tentava me tranquilizar.

E conseguiu. Mas algo me incomodava, e não era na situação, era fisicamente. Percebi que meu olho esquerdo estava enfaixado. Fiz menção de tirar, mas Hima me impediu tocando suavemente na minha mão.

- Eu não faria isso se fosse você. Ainda não está na hora de trocar o curativo.

- Mas tá incomodando... - Ela me olhou com sua cara de súplica, e eu apenas resmunguei, deixando o curativo.

Então, vindo do corredor, uma voz se aproxima:

- ...saber como ele está.

A porta abre rapidamente e lá estava Sarada, com um semblante preocupado. Dava pra ver que algumas lágrimas haviam escorrido pelo seu rosto.

- Que bom que você está bem. - Ela correu até mim, e me abraçou, apoiando a cabeça no meu ombro.

- Parece que no fim, não ficou tão ruim assim... - Zeke entra pela varanda do meu quarto. Ao perceber minha cara de curioso, respondeu. - Ah, eu estava esperando você acordar aqui. Não invadi.

Sarada sentou ao meu lado, limpando o rosto ainda meio úmido. Um sorriso se estabeleceu no rosto dela, abalado quando olhou pra bandagem na minha cara. Ela se recompôs rapidamente, mas eu consegui perceber algo de errado.

- Que foi? - Perguntei, sendo direto.

- Nada. Só não gosto de ver você machucado. - Sarada deu um sorriso um pouco forçado.

- Uhm... Sei. - Respondi, coçando perto da bandagem que estava incomodando demais. Acabei esbravejando. - Que merda!

- Olha como fala, sua irmã está do lado. - Mitsuki para na porta.

- Essa porr-... Essa coisa aqui tá me incomodando demais! - Apontei pra bandagem, fazendo menção pra que me ajudassem a levantar. Hima de um lado, Sarada do outro, assim fiquei em pé.

- Foi uma grande surra que você levou, os curativos estão sendo intensos. - Mitsuki ponderou.

- Que nada! Amanhã já tô chutando bunda de caras babacas. - Comecei a me mover pra escada e todos acompanharam.

Enquanto descia a escada, a bandagem desceu depois que dei um passo um pouco mais forte. Eu novamente xinguei e ajeitei ela.

- Porra. Puta que pariu de bandagem.

- Olha a língua. - Zeke, que me ajudava a descer, me corrigiu.

- Ah, que seja.

Ouvi vozes vindas da cozinha, e fui ver de quem eram. Meu pai e minha mãe, com expressões sérias nos seus rostos, minha mãe com o rosto lavado de lágrimas igual a Sarada.

- Olha só quem levantou, finalmente! - Meu pai tentou ser animado como normalmente, mas forcou até demais. Ele estava muito sério.

- Filho! - Pareceu aliviada.

- Falaí, velhote, velhota. - Balancei a cabeça, dando meu sorriso tópico. A bandagem caiu de novo. - Ah, cansei... Em menos de cinco minutos, essa coisas me incomodou quatro vezes? Arrume algum outro curativo não vou usar isso...

Tirei rápido, mais rápido que me pai tentando dizer pra que eu não tirasse.

- Não!

Eu fiquei fitando ele, que estava com os olhos quase transbordando de lágrimas, mas usava todas as suas formas pra segurá-las, agarrado aos lados da mesa com força. Aquilo me intrigou, até que percebi que eu não estava enxergando com o olho esquerdo ainda. Levantei a mão, tocando cuidadosamente a área, mas não senti nenhum outro esparadrapo.

Todos da cozinha observavam em silêncio, e eu girei no mesmo lugar, fitando todos. A maioria virou o olhar de lado, menos meu pai, que ainda se encontrava do mesmo jeito.

- O que foi? O que é isso? - Continuei tocando o lugar, e passando a mão na frente, mas não via nada. O desespero começava a me acometer. - Pai... Pai! O que aconteceu?

Nessa hora, o rosto do meu pai, que estava vermelho por segurar o choro, foi coberto por lágrimas e ele se ajoelhou, apoiando a cabeça na mesa, chorando.

Fui pro banheiro o mais rápido possível que os machucados deixavam. Me olhei no espelho e vi. O lado esquerdo do meu rosto coberto de cortes e sangue que necessitava de uma lavagem maior pra sair. Mas quando mirei meu olho esquerdo, eu caí pra trás, sentado no chão. Ele parecia esmagado. Por isso eu não via nada. Aos poucos o meu choro se tornou um choro convulsivo. Não sei por quanto tempo permaneci ali, mas depois de muito tempo, Sarada e Himawari entram no banheiro, as duas chorando, e sentam cada uma de um lado meu, me abraçando.


Notas Finais


Pra quem se interessar em saber um pouco mais, escrevi uma One-Shot sobre essa história:
https://spiritfanfics.com/historia/familia-amigos-e-boas-lembrancas-epoca-de-celebrar-7636684


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