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História As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - ESPECIAL: Uma nova ameaça toma lugar: Planeta da Guerra


Escrita por: KaiUchiha e YakagoIziki

Notas do Autor


Enfim, o início dessa saga dentro da temporada. Foi mal a demora, não tive tempo durante o dia todo, mas agora sim. Enfim, leiam aí... Não quero ser chato, interrompendo vocês.

Essa história é continuação de:

https://spiritfanfics.com/historia/as-cronicas-de-boruto-uzumaki--temporada-ivento-ascendente-5088707

Não se esqueçam de acompanhar também essa história aqui: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-yakago-iziki-6869513

Tô escrevendo uma outra fanfic, uma sobre um ninja desse crossover: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-o-ultimo-uchiha-8357780

Também escrevi uma One-Shot sobre o futuro dessa história, um especial de fim de ano: https://spiritfanfics.com/historia/familia-amigos-e-boas-lembrancas-epoca-de-celebrar-7636684

Capítulo 10 - ESPECIAL: Uma nova ameaça toma lugar: Planeta da Guerra


Fanfic / Fanfiction As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - ESPECIAL: Uma nova ameaça toma lugar: Planeta da Guerra

O universo é enorme, pensei comigo mesmo. Enquanto todos os povos se revelam cada vez mais unidos, vejo algo estranho acontecendo. Quem diria que todos seguissemos um plano maior criado por um ser celestial. Mas, para tudo... Eu sou um ser celestial. Posso fazer tudo acontecer e desacontecer, se é que essa palavra existe. Porque me sinto tão... Entediado?

Anos e mais anos que nada de emocionante acontece neste universo, na verdade, nem faz tanto tempo. Quando o ninja se juntou com o velocista, o lançador de teia e o filho de Krypton... Me diverti bastante olhando o desenrolar daquela história, finalmente eu percebi o que precisava.

Sou o último ser celestial do universo, tirando aquele que vive na Terra-1, o nosso ainda líder, acima de todos, e Kaguya. Para minha sorte, esse da Terra-1 não tem tanto poder assim, o líder não interfere e Kaguya está selada. A verdade é que ele fez merda à muitos anos atrás, milênios e, por isso, perdeu a condição de ser celestial, esse babaca da Terra-1.

Mas... Lembrando do que eu pensava. Sabia que ao redor do universo existiam várias formas de entrar em dimensões diferentes. A teoria do multiverso comprovada por causa de um idiota da Terra-9 que sem querer abriu portais por vários lugares de seu planeta.

Teoria do multiverso, parece mais científico do que coisa paranormal. Esta teoria joga fora a possibilidade de pessoas pensarem em seres maiores como eu. Está na hora de colocar isso em cheque e me divertir ao mesmo tempo.

Viajei durante uma semana até o centro do universo, onde antes havia ali um pequeno objeto que criou tudo o que existe. Eu estava lá quando aconteceu e dali eu começaria a criar tudo.

Primeiro o que eu deveria colocar? Pensei comigo mesmo. Que tal... Um planeta igual o de todos eles, a Terra. Fiz uma pequena esfera em minha mão, era uma esfera negra e emanava um poder enorme para todos os lados, joguei ela para o ponto exato onde antes o pequeno objeto estava.

Seu poder começou a produzir um pequeno buraco negro que sugava tudo ao seu redor. Diferente dos buracos negros ou de minhoca, nada sumia dentro dele mas sim se amontoava. Esse pequeno trabalho criou a esfera perfeita, então... Eu tinha que dar um nome. Planeta de Kado. Não... Muito original até para mim.

Vamos deixar o nome para depois, próximo passo: cidades. Pensei em várias delas em vários globos interdimensionais. Até que uma delas me veio a cabeça, então as montanhas com os rostos do Hokage e pequenos prédios começaram a se formar, saindo daquele templo de sabedoria que é meu cérebro.

Dei forma a tudo isso e até mesmo uma pequena parte da Floresta da Morte. A Vila Oculta da Folha estava pronta. Em um lugar um pouco mais distante, a Torre Wayne se erguia como um chamariz para todos os que chegassem em minha réplica perfeita de Gotham. A Torre dos Vingadores não deveria ficar menos perfeita quando criei, mas ainda acho que aquele "A" enorme é feio.

Nova York era um lugar realmente bonito, mas a beleza da destruição ainda me chamava atenção. Então ao Sul de Gotham surgiu Hiroshima e ao Norte de NYC surgiu Cairo. O que Cairo tem haver com destruição? Não sei, talvez uma batalha entre Autobots e Decepticons. O que não podia faltar era a casa do Kame, onde ali surgiu um dos maiores adversários que eu queria eleger.

Ainda teria que falar com Bills sobre isso, mas duvido que me impediria dado que eu posso apagá-lo da existência. A casa de Kame ficaria entre outras duas cidades, Gotham e uma cidade praieira. Que tal o Rio de Janeiro? Lugar quente e com mais praia do que se possa imaginar. Além de ter um bom povo - tossindo - bom, são hospitaleiros o suficiente e tem as praias.

Bellwood, a cidade do menino com alguns amigos especiais e um relógio incrível. Aliás, estou pensando em pegar emprestado para um dos meus... Escolhidos.

Meu planeta não era tão grande e estava quase ficando sem espaço. Qual seria o centro dele, que coisa não? Pensei exatamente em uma cidade com uma árvore enorme no centro, Pondsmânia, a cidade das fadas. Depois das coisas que assombraram esse mundo de Arton e matou seus deuses. Pensei comigo mesmo, porque não dar um pouco de vida?

A grande árvore cresceu como o centro do mundo, maior que todas as torres, montanhas e prédios. Um mundo novo criado por um ser celestial... Ah, qual é? Que nome eu dou para esta merda?

Demorei seis dias até escolher a cidade que estaria exatamente do outro lado do mundo, então... Foi a vez de colocar uma religião maior, então a Capela Sistina em frente à Praça de São Pedro se ergueu ali junto de seus país, o Vaticano.

Quem diria que iria ficar lindo. Agora só faltavam os quatro cavaleiros de Kado, os que seriam os líderes de todos os meus representantes. Sim, eu escolheria quatro pela representação típica do Apocalipse. De todas as representações de fim dos tempos, essa é a melhor pra mim. Quem seriam esses? Comecei a olhar para as cidades e repassar vários inimigos possíveis para os meu heróis pré-selecionados.

Gotham nunca havia sido tão aterrorizada, não antes de o Coringa aparecer. Um cara maluco que gosta de usar um terno roxo escroto, ele seria um ótimo líder dos vilões. Então, seria um dos quatro. NYC havia sido invadida por causa de um mini gigante de gelo que se acha um super vilão, mas... É um ótimo pensador e estrategista. Loki era o segundo.

O terceiro seria o grande Naraku, mas só porque gosto de abelhas e quero criar um objetivo neste mundo. Naraku gosta de ser um pé no saco. Por último aquele que sairia do desconhecido para aterrorizar a Terra-2 abertamente, um Uchiha que acha que pode vencer todos e odeia viajantes do tempo, o que é engraçado, por ele ser um.

Faz uns dias que penso em como pegar cada um deles. Um está em uma prisão em Asgard, depois da confusão que criou. Ele seria fácil, apenas uma conversa com seu pai resolveria tudo. Já o cultivador de abelhas, esse seria um pouco mais difícil, sua barreira de quatro almas me impediria no início. Teria que colocar ele para fora, eu tenho que tomar cuidado com esse.

O Uchiha estaria em seu manto escuro e escondido, vou ter que convencê-lo a confiar em mim e fazer como eu quero. A velha mania Uchiha de sempre achar que está certo e fazer tudo sozinho... O outro estava em um Asilo, criando várias formas de torturar pessoas, torturando sua própria psicóloga que parecia se apaixonar por ele. Ao mesmo tempo, era dali que ele comandava o crime em Gotham. Com certeza entraria em algo desconhecido, muito feliz por isso.


Coringa:

Está na hora de fazer o que tenho que fazer. Peguei... Nada e abri um portal para a Terra-734. Também conhecida como a dimensão do Filho de Krypton que havia acabado de morrer nas mãos de seu Apocalipse, enquanto o Morcego de Gotham já se preparava para novos desafios.

Gotham era um lugar onde não se podia confiar em ninguém, tirando o cara com asas de morcego e aparelhos que o salvavam no dia-a-dia. Além de ser um cara especialmente inteligente. Também, com o inimigo que tem... Pensei comigo mesmo. A última coisa que sei desse inimigo de cabelo verde é que estava comandando sua boate.

Desci perto da Torre Wayne e assumi a forma de um de seus funcionários, iria fazer uma pequena visita ao grande Batman. Mas, decidi ir direto para ao meu objetivo, The Joker. Quando me aproximei do Asilo Arkham, descobri que havia algo errado. Não tinha passado muito tempo e o filho da mãe já havia escapado. Os guardas se perguntavam como ele havia feito isso até chegarem a conclusão de que foi a doutora Harleen Quinzel que havia deixado escapar.

Por sorte, alguns deles tinham ouvido falar de uma boate. Uma boate onde a putaria rolava solta e, de vez em quando, Harley Quinn se apresentava lá. Talvez fosse apenas coincidência, mas com certeza o Coringa estaria lá.

Consegui chegar na boate sem nenhum problema tirando um homem que apontou uma arma e eu quebrei ela com as minhas mãos, ele simplesmente saiu correndo.

Uma música tocava alta enquanto Harley Quinn dançava ao som de... Não importa, odeio música de boate. Um homens me barraram na entrada, mas com um olhar fiz com que me deixassem passar. Entrei direto para a parte de trás, não querendo que me vissem muito. Não é um homem qualquer da Wayne Enterprises que entra em locais assim.

O cara de cabelo verde conversava com um jovem de uns vinte anos no máximo. Ele ria de tudo e apontava a arma para o menino sem pena do mesmo, que se tremia igual a vara verde. Fiz uma pasta surgir na minha mão e me transformei em uma versão de magnata. Sem pensar duas vezes se o plano era bom, entrei no escritório dele assim que o som da bala saiu da pistola, atingindo o jovem:

- Limpem isso. - Ele olhou para mim e já apontou sua arma - Quem é você?

Ele usava um colete cinza com uma blusa social branca por baixo e uma gravata com nó comercial. Calças sociais combinando com os sapatos da mesma cor, pretos. Dei um sorriso de canto esperando que a arma parasse de ser apontada para mim. Ele não baixou a arma e seus dedos já pressionavam o gatilho:

- Diga. - Ele colocou uma mão na frente  da boca com um sorriso muito estranho tatuado nela.

- Abaixe a arma, vim aqui falar de negócios.

- Eu não negocio. - Ele atirou e logo a bala se desfez no ar, segurei seu pescoço com uma velocidade inacreditável até mesmo para o Flash.

- Já que não vai negociar, não vou perder meu tempo.

Abri o portal atrás dele e o joguei lá dentro sem pensar duas vezes. Parei o tempo daquele lugar para admirar um pouco a bunda da Harley Quinn, depois fiz tudo voltar e me despedi daquele mundo voltando para o meu plano, meu planeta.

Loki:

Vi o Coringa desmaiado em cima da grande árvore no centro do mundo que eu havia criado. Então estava na hora do próximo, criei o portal para a dimensão mais difícil de se infiltrar por causa de Tribunal Vivo. Como já era esperado, assim que entrei para a Terra-616 ele me esperava ali:

- O que quer, Kado? - Ele disse com sua voz imponente - Não estou acostumado com suas visitas.

- Eu vim atrás de Loki de Asgard - Disse criando uma pequena forma dele usando uma estrela que depois voltou ao seu lugar. - Usarei ele em um pequeno torneio interdimensional.

Ele pareceu pensar naquilo e então disse:

- Quero uma parte do seu universo em troca.

Comecei a rir:

- Nem fudendo.

- Então terá que me en... - o tempo parou quando ele me ameaçava e já se preparava para me atacar.

Me aproximei dele e lhe dei um peteleco na testa, como um ser celestial, posso mudar de tamanho e estávamos do mesmo agora. Ele saiu girando para trás enquanto eu começava a falar:

- Sou um celestial, nem mesmo você, Tribunal, tem chance contra mim. - Apontei para a marca de queimado na cabeça dele - Se tentar me impedir essa pequena queimadura vai se espalhar como fogo do inferno pelo seu corpo.

Ele parou e então me mostrou o caminho para achar Loki:

- Ele está preso em Asgard pelas coisas que fez na Terra.

- Eu já sei.

- Então, porque veio até aqui? Poderia ter aparecido lá direto.

- Queria dar um oi.

Sorri e sai voando em direção ao local onde deveria estar. Não demorou muito e eu havia chegado em Asgard, era um lugar realmente bonito. Infelizmente destruíram a ponte que levava para outros mundos rapidamente, gostava dela. Estavam reconstruindo ela devagar.

Desci lá perto e percebi que alguém me olhava, havia esquecido do homem que enxerga tudo. Desci perto dele:

- Quem é você? - Ele disse - O que faz em Asgard? - Apontando a espada para mim.

- Heimdall, como vai? Muito tempo que não venho a Asgard.

Ele se armou ainda mais, preparando um ataque:

- Quem é você?

Fiquei realmente sério e disse:

- Não lhe interessa, quero falar com Odin.

Ele me atacou, mas sua espada se desfez no meio do caminho:

- Metal se desfaz perto de mim. - Toquei em sua armadura e ela fez o mesmo, derretendo toda - Agora, me leve até Odin. Diga a ele que Kado está aqui.

Ele se virou para uns guardas ali e com um aceno começaram a correr para dentro. Heimdall voltou a me encarar, com aquele olhar perdido de sempre, pelo menos para mim. Sua arma e armadura se refizeram.


- O que faz aqui em Asgard, Lorde Kado?

- Negócios, em Gotham foi à força, espero que aqui não precise ser.

- Perdoe-me, Gotham?

Suspirei ao lembrar que esses mundos ainda não haviam se cruzado, mesmo quando aquele grupo se uniu na Terra-9, acho que já falei sobre isso. Não haviam comentado de Gotham, e Heimdall não pode olhar através de dimensões. Mas, pensando bem, esse cara não enxerga tão bem como dizem.

Uns guardas voltaram com uma folha assinada por Odin permitindo minha entrada. Poderia ter entrado quando quisesse, mas respeito os Asgardianos e como sua política trabalha. Depois de toda a parte burocrática, já estava caminhando pela Ponte do Arco-Íris devagar. O dia de hoje não era um dia qualquer para nenhum dos meus escolhidos, tinha que ser diferente.

Nesse clima meio depressivo de quem acabou de perceber a bagunça que está fazendo e de ter cagado muito para isso, pensei comigo mesmo... Será que essas são mesmo as melhores escolhas? Fui em frente porque lembrei que um deles já estava no meu planeta. Quando adentrei no Palácio de Odin, não ligo para rótulos, ele estava sentado em seu trono e se levantou para me receber:

- Kado, quanto tempo.

Dei um sorriso amarelo e me aproximei:

- Faz uns duzentos ou trezentos anos, não?

- Talvez um pouco mais. - Ele disse abrindo os braços e fizemos o comprimento usual - Porque está usando essa forma humanóide?

- O quê? - Olhei para o meu corpo e percebi o porquê de não terem me reconhecido - Acho que esqueci de voltar ao normal.

Voltei a minha forma translúcida original, sentindo uma pequena irritação por ter sido tão idiota. Odin fez menção de comentar, mas falei antes:

- Como estão seus filhos?

Ele sorriu quando começou a falar de Thor, dizendo das mais variadas formas o seu orgulho do filho Vingador. Mas seu semblante mudou totalmente quando o assunto se tornou Loki, era exatamente o que eu precisava:

- Estou organizando um "Torneio"

- Torneio? - Odin olhou para mim, cauteloso.

- Ah, sim. - Sorri apontando para uma vela mais a frente, a chama deu forma ao meu planeta. - Vai ser neste planeta. Quero contar com a presença de Loki nele.

Depois de muito chiado de Odin sobre Loki, eu o parei:

- Vai ser uma boa oportunidade para seu filho ver bondade e talvez... Mudar sua opinião sobre domínio universal, essas coisas. - Ele ergueu uma sobrancelha, talvez as duas, mas como estava de lado... - Seu filho é uma boa pessoa, bem lá no fundo. No fundo mesmo tipo, em sua menor célula.

Esperei ele absorver minhas palavras, mesmo eu sabendo que nem no núcleo de sua menor célula Loki era bom. Loki seria sempre mal, pois gostava de poder, gostava de ordenar, queria ser o rei de Asgard também. Ele queria apenas ter coisas aos seus pés, sinceramente, ele é muito mais que o Thor que tem apenas força bruta.

Chegamos perto da área de prisão, onde Odin me pediu para esperar. Com certeza iria conversar com Loki antes de mim, porque queria ter certeza de que podia ajudar a mudar o filho. Odin amava Loki, esse amor poderia custar caro um dia, custaria caro um dia. Loki era extremista demais para entender esse amor dos outros, ele só ama à si mesmo e vive por si mesmo e seus objetivos. Nossa, parece até o Donald Trump.

Odin voltou como o Goblin de um olho só, quero dizer, com seu olho que restava marejado e me deixou entrar. Fui direto até Loki sem pensar nos outros presos ali. Ele estava elegante com suas roupas e sua cela tinha uma mesa que na dos outros não tinha. Ele me olhou bem e quando reconheceu:

- Lorde Kado - Disse com deboche. - à que devo a honra? É uma surpresa extremamente desagradável ver você aqui.

Entrei em sua cela passando pelo campo de força que a protegia como se não existisse. Ele se mostrou ligeiramente surpreso.

- Vim lhe oferecer uma proposta que vai achar irrecusável.

- A mesma que meu pai fez? - Ele disse apontando para a escada onde Odin havia saído. - Não, obrigado. Este lugar é mais bonito.

- Chega de ilusões, Loki.

Tudo mudou no segundo seguinte, Loki estava sentado em sua cadeira, os cabelos bem bagunçados e até formando ondas, partes de sua roupa rasgada e o olhar um pouco mais perdido que o normal, sem falar que sua mesa tinha sido quebrada ao meio:

- Esse é o seu lugar bonito?

- O que quer? Ou melhor, o que eu vou ganhar com isso?

- Quero que participe de um torneio entre heróis e vilões que estou criando, até mesmo meu planeta já está pronto. - Fiz uma pequena chama na mão e, como se apontasse para cima criei meu planeta ali - Tudo se passará aqui e não interferirá na linha do tempo natural.

- E se eu aceitar?

Um cetro dourado com sua ponta afiada surgiu na minha mão. No meio desta garra, uma esfera azul reluzia:

- Vou deixar você usar isso de novo.

Uchiha:

Meus argumentos com Loki foram convincentes, assim como o esperado. Acho que a demonstração do meu poder foi mais que o suficiente. Era hora de mover para o mais ardiloso de todos eles. Depois de lidar com o maluco da forma certa, como se eu trabalhasse no hospício. Logo após, mostrei um banquete a um homem faminto de poder.

O problema é quando uma pessoa é má, porém, tem amor no coração, mesmo que seja mínimo. Sei que o amor é uma merda, e ele é o único que tem esse sentimento sem distorção. Meus outros candidatos, ou não tem, ou veem tal sentimento de forma muito distorcida.

É mais fácil convencer alguém a sua causa quando ela é maluca, ou só quer o caos, ou até mesmo se ela for sociopata.

Enfim, decidi me mover logo para esse, o Uchiha da Terra-2. Ele é bem excêntrico, com gostos peculiares. Odeio ter que admitir, mas seu intelecto é bem alto. Claro que pra mim não é problema, mas eu preciso agir da forma certa para garantir sua cooperação. Mas chega de falatório. Hora de sair da Zona Fantasma, a dimensão que está entre todas as outras, onde o tempo não passa, e dar continuidade o mais rápido possível.

Ao aparecer na Terra-2, trajando a roupa de magnata que usei em Gotham, próximo à Fortaleza Uchiha, pensei até que havia me enganado. Pensei estar no tempo errado, pois eu enxergava apenas uma montanha gigante com vários buracos por toda ela. Nesses buracos, era perceptível que lá dentro havia um emaranhado de túneis formando um esconderijo. O mais "impressionante" de tudo era o casarão acima da montanha, além do fato da mesma estar flutuando a uma altura absurda e ter uma lança gigantesca de metal abaixo.

Parei à porta do casarão. Dei três batidas na porta, e nada. E assim fiquei por longos dez minutos até ver a campainha. Apertei o botão e, quase que instantaneamente, sou atendido. À minha frente se encontrava um homem com aparência de vinte e poucos anos, trajando uma roupa roxa sem mangas que da cintura para baixo formava uma espécie de manto. As calças pretas normais de um ninja, e como complemento, aquelas luvas pretas que cobrem o braço, coisa que Sasuke e Sarada Uchiha já usaram. Ainda tinha sua bandana da Folha com a faixa preta e com um corte no meio do símbolo da Vila.

Já em aparência, de acordo com os habitantes dessa Terra, ele era extremamente bonito. Isso pra mim não é nada, pois posso ser bem mais. Seus cabelos negros arrepiados assim como os de outro ninja daqui, Boruto Uzumaki, porém os do Uchiha eram mais arrepiados. À frente, ele tinha uma mecha de cabelos na cor rosa choque. E é claro, olhos negros como besouros, mas ao me verem, formaram um Sharingan que se modificou. O Mangekyou. Mas não parou por aí, mudou mais. Era o Mangekyou Eterno. Até achei estranho, pois cada olho tinha um padrão. Um era repleto de círculos com as Tomoe do Sharingan, parecia com uma fusão Rinnegan-Sharingan, só que vermelho. O outro me deixou curioso para acompanhar a história da Terra-2. Era o átomo com a shuriken de três pontas no meio, o padrão de Sasuke, e em sua parte preta, vários círculos vermelhos como se fossem constelações.

Ao ver aqueles olhos, dei um sorriso malicioso e ansioso para esse torneio e a história da Terra-2.

- Quem é você? - O Uchiha pergunta com a expressão franzida em um sorriso de canto.

- Eu tenho uma proposta a lhe fazer, uma que pode te ajudar no seu propósito. - Abri os braços, tentando passar confiança.

- E o que você sabe sobre o MEU propósito? - Ele estava ficando extremamente receoso, com certeza se preparando pra batalha.

- Sei dos seus alvos, tanto os principais quanto os secundários. Quer que eu os cite? - Como não tive resposta, prossegui. - Os principais, nessa ordem: Sasuke Uchiha, Yakago Iziki e Shisui Uchiha.

Fui contando nos dedos, com uma expressão cínica, e nada da expressão dele mudar. Então, prossegui.

- Secundários, também em ordem de importância: Kai Uchiha, Himawari Uzumaki, Naruto Uzumaki, Sakura Uchiha, Hinata Hyuuga, Virgun Uchiha, Boruto Uzumaki... - já me sentindo entediado - Preciso mesmo continuar?

- É o suficiente. - Ele não se retesou em sua postura de alerta, mas abriu espaço pra eu entrar.

Eu me irritei com a atitude, mas deixei passar por ele não me conhecer. O garoto me seguia de perto sem tirar os olhos de mim, enquanto me guiava pra dentro. Era um casarão típico da época feudal japonesa, então não há muito o que falar. Passamos por uma sala, com uma grande mesa e várias pessoas com capas pretas e nuvens vermelhas em volta sentadas, provavelmente estavam em reunião com o Uchiha.

- Já volto, só um momento. - Ele diz pra dentro da sala e continua me guiando.

Chegamos a uma varanda com vista pro mundo abaixo com duas poltronas e mesinhas ao lado. Ele se senta em uma e eu na outra. O Uchiha vira para trás e chama:

- Sasumi!!!

Alguns segundos depois, surge o filho de Sasuke Uchiha, com uma aparência mais velha porém parecendo triste e acabado.

- Sim, senhor? - Ele pergunta, e pela sua voz, eu chuto que ele tem uns cinco anos.

- Traga duas taças de vinho, de preferência o vinho branco. - E o Uchiha começa a comer varinhas de alcaçuz cobertas de açúcar de um pote cheio ao seu lado, enquanto o pequeno garoto corre pra ir pegar.

- Você está realmente bagunçando tudo por aqui, não é, Senhor Viajante do Tempo? Não poupa na hora de um bom caos... - Dei um sorriso malicioso e satisfeito. - Mas me diga, em que tempo estamos?

A criança vem como vinho e nós dois começamos a beber.

- No exato momento em que Boruto Uzumaki e Sarada Uchiha são capturados por um homem estranho vestido em collant vermelho e azul, entrando em um portal com a mesma frequência do seu. - Ele comia o doce sem pena.

- Mas nesse tempo, o pequeno Sasumi não tem essa idade. Ele ainda tem alguns meses de idade.

- Eu sei. - O Uchiha se vira para mim, com um sorriso de canto e pura maldade no olhar.

- Até que você é um bom anfitrião. - Soltei.

- Ah, claro. Eu não posso ser igual ao meu "tão amado" pai.

Pensando bem, ele parece ser maluco como o Coringa também e é bem parecido com o Loki. Mexendo com o tempo sem se importar com as consequências e por pura maldade.

Olhei pra baixo, eu não contive uma risada de incredulidade. Estávamos exatamente acima da Vila Oculta da Folha. Ao olhar pro garoto ao meu lado, vi que ele olhava a vila com um sorriso satisfeito pela minha incredulidade, mastigando seu doce.

- Pra que tanto doce? - Perguntei.

- O açúcar me mantém ligado. Mas me fala logo, qual a sua proposta? - Eu não estava gostando muito do tom dele, e para completar ele continuava olhando pra baixo enquanto falava comigo.

Decidi por todas as cartas na mesa, mostrando quem manda e os benefícios pra ele.

- Eu sou um ser celestial. Um dos últimos restantes. Seu mundo só entrou em contato com um de nós, Kaguya. Meu nome é Kado, o celestial do fogo. Eu vivo na dimensão que rege todas as outras e estava entendiado. Por esse motivo, decidi criar um torneio de heróis contra vilões...

- Não estou interessado. - Ele me interrompeu, de modo grosseiro.

Não me contive, me levantei deixando minha voz mais alta e imponente. Parte do meu brilho celestial chegou a emanar de mim:

- Eu sugiro que reveja seu tom quando falar comigo daqui pra frente. - Meus olhos emanando fogo.

- Eu simplesmente não quero entrar pro seu grupinho de gladiadores do Multiverso. - Na hora em que ele fez menção de comer mais do doce, eu fiz a varinha de alcaçuz em sua mão pegar fogo. Ele a largou, com um olhar cínico pra mim:

- O que eu ganharia com isso? - Ele perguntou com tédio e desinteresse na voz.

- Chance de estudar mais alguns dos seus alvos.

Instantaneamente, ele se levanta.

- Vamos então? - Ele diz com a expressão séria.

E com um sorriso de dever cumprido, eu abri o portal, mas ele hesitou em entrar, olhando pro portal.

- O que foi? - Perguntei.

- Estou só gravando a frequência do seu portal pra poder voltar pra casa se não gostar do que vi.

E após minha risada de incredulidade sobre a petulância do Uchiha, ele entra no portal e eu fecho, me preparando pra ir atrás do último dos candidatos. Eu me sentia confiante, pois deu tudo certo até então.

Naraku:

O portal que eu havia aberto agora me levou direto para fora de um poço. Assumi a forma de um humano qualquer, andando pela floresta. Aqui era um lugar no qual eu não poderia ficar me mostrando, fragmentos da jóia de quatro almas enfraquecem Celestiais, um deles até mesmo morreu aqui. Assassinado pelo pai de Naraku para falar a verdade, então eu tinha que me precaver.

Não demorou muito para chegar na fortaleza protegida por um campo de força, campo de força criado pela jóia de quatro almas. Apenas um fragmento dela poderia criar esse campo de força, Naraku odiava invasões e tinha que me lembrar, enquanto estivesse ali dentro, eu não poderia fazer metade do que posso.

Toda a Terra tem algo que pode matar um celestial, na Terra-1 é um Daya que surge a cada duzentos anos. Na Terra-616 são as Jóias do Infinito, aqui é a Jóia de Quatro Almas. Por isso entrei devagar dentro do campo de força, usando muito da minha força para manter aquela forma. Naraku é um homem que gosta de poder, mas também, é astuto e inteligente.

Consegui entrar em seu casarão sem que nenhuma abelha me percebesse, qualquer movimento errado poderia custar vidas e não poria a minha em risco. O trono de Naraku estava vazio, resolvi me aproximar das portas de correr laterais. Não demorou muito para ouvir aquela voz grossa e imponente que ele tinha:

- Vejo que tem alguém me observando.

Mas o que? Olhei para todos os lados e em cima de seu trono vi a abelha que olhava para mim:

- Abelha invisível, você é mais esperto do que pensei, Naraku.

Abri a porta de correr e nos encaramos, ele estava com suas roupas normais e eu um jovem camponês, agora isso tá parecendo falso demais. Deveria ter escolhido alguém de seu círculo pessoal. Infelizmente, ele tinha um fragmento da jóia de quatro almas em suas mãos:

- Obrigado, chegou faz muito tempo, foguinho?

- Como sabe?

Estávamos frente à frente agora. Ele exibiu o fragmento rosa para mim, depois o guardou no bolso:

- Você é o último, não? O último celestial que reside no espaço infinito.

- O fragmento me denunciou?

Ele fez que sim com a cabeça colocando a mão na mesa de cabeceira ao seu lado e dela saiu uma abelha segurando um fragmento azul enorme:

- Eles vibram na mesma frequência que você, minhas abelhas percebem isso.

Entendi, fui um idiota por não saber disso. Agora estava por conta e risco, umas abelhas pegaram sua túnica azul e penduraram em um cabideiro. Ele continuava me olhando, então fui direto ao assunto:

- Pretendo fazer um torneio entre heróis e vilões, interessado?

- Claro, - ele riu controladamente - tenho me sentido entediado.

Abri o portal ao seu lado:

- Com certeza você foi o mais fácil.

Ele arregalou os olhos:

- Tem outros?

- Entra logo.

Ele entra e eu vou logo depois, o meu planeta já estava pronto, só faltava uma coisa, conversar com os quatro. Logo estávamos todos reunidos, cada um dos quatro olhando um para o outro sem dizer nada, até que o Coringa diz:

- Isso aqui é coisa de louco, é, é, combina comigo. - Ele riu bem alto, uma risada aguda e estridente - Parece até uma convenção de história.

Quase que ri, mas o olhar dos outros me fez ficar quieto:

- Vamos ao que interessa - disse o Uchiha - não quero ficar mais do que o necessário.

Depois disso, comecei a explicar todo o meu plano, seria basicamente assim... Eles seriam os líderes entre os vilões e juntos destacariam para este planeta outros vilões e heróis que já haviam sido pré-selecionados por mim. Até que isso estivesse pronto, alguns deles teriam serviços especiais:

- Naraku. Você ficará aqui e construirá um mundo de verdade, com pessoas de verdade. - Ele assentiu já voando com as suas abelhas para o serviço - Loki, você se encarregará principalmente de recrutar os heróis e vilões e trazer tropas. Uchiha, você... - fiz uma pausa - Você, primeiramente, sem viagens no tempo aqui dentro, só para deixar o jogo um pouco mais justo. - ele assentiu - Então, trabalhará como estrategista mestre nos planos dos vilões. Acho que é só isso.

Coringa me olhou sem entender nada:

- Se você pegou cada um deles, qual o meu trabalho?

- Uhm, é... É... É... - fiz tudo isso enrolando as mãos sem saber o que dizer - você é maluco, vai participar de tudo.

Ele sorriu e antes que saísse para falar com algum deles o detive:

- Coringa - ele parou - quero lhe emprestar uma coisa enquanto estará aqui.

Ele piscou o olho quando o Superomnitrix surgiu em seu braço:

- Vai aprender a usar rápido, enquanto isso, enlouqueça cada um deles. Mas tente usar somente quando muito necessário, assim tudo fica mais interessante...

Foi assim que ele partiu, e com os nomes em mãos voei para entregar os prováveis nomes para Loki e o Uchiha para planejarem tudo. Meu trabalho estava feito, agora só faltava o de cada um deles.


- Enfim, está pronto. O Planeta da Guerra.


Notas Finais


Sei que tá bem louco, mas tudo começa a mudar depois disso. Prometo.


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