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História As crônicas de Chen - A pista.


Escrita por: GHyun

Notas do Autor


Como diria o ditado: Quem é vivo sempre aparece.
E eu estou com raiva do SS porque não quis postar o capitulo, ou seja, é a segunda vez que estou tentando postar. :)

Quero pedir desculpas pela demora para postar. Entrei na faculdade e ela está me consumindo o tempo e tive um belo bloqueio nos dias antes de começar as aulas. Argh.
Gente, irei demorar mais para postar por falta de tempo, mas não desistam de mim e nem da fic auhauhah <3

Agradeço aos 142 favoritos e o carinho por ela. <3

Não irei enrolar mais porque estou com sono e ainda tenho 2 filmes que uma prof. mandou assistirmos e já enrolei demais.

Boa leitura e desculpem qualquer erro.

Capítulo 10 - A pista.


Fanfic / Fanfiction As crônicas de Chen - A pista.

— Chen, volte aqui! — não volto, não! Quem mandou dar mais atenção pra ele do que pra mim? — Chen! Largue o celular! — não!

Sai correndo do quarto e fui pra sala. Subi na estante da televisão e vi Junmyeon correndo atrás de mim.

Ele vestia apenas a cueca... não sei se é uma visão boa ou ruim...

— Chen, largue o celular, agora!

Virei a cabeça e me abaixei um pouco, indicando que iria largar o aparelho, e o humano arregalou os olhos.

— Não! Não! Não! Não largue!

Ué, que bipolar.

Mas eu larguei e o aparelho espatifou no chão.

— Chen! — olhou pro celular e depois olhou bravo pra mim. — Por que você é tão ruim comigo? — não sou ruim com você. Ele olhou novamente pro celular e fez um bico antes de agachar para montá-lo. — Reze para que ele ligue!

Já lá o que for isso, não irei fazer.

Pulei em cima do meu dono, fazendo-o cair sentado no chão, e pulei em direção do sofá...

Oh, droga!

— Vai! Faz mais malcriação pra mim, faz!

Antes que perguntem o que houve, eu calculei errada a distância e dei de cara com o braço do sofá.

Doeu!

Olhei bravo pro Jun e ele me mostrou a língua antes de voltar a dar atenção para aquele maldito aparelho.

Bem, eu quis me vingar do celular porque ele tocou e me acordou de um sonho maravilhoso onde eu era mimado por várias pessoas, e depois o idiota do humano ficou mexendo nele enquanto EU, a razão dele viver... ok, exagerei agora... enquanto eu queria atenção!

Vê se pode! Ignorar a mim! Logo eu, o melhor gato que alguém poderia ter!

Assim que o humano montou e ligou o celular, ele começou a tocar e o assustou... e o idiota o derrubou no chão. Mereço.

Bufei e dei um miado que dizia “Bem feito”, e acho que ele percebeu porque me olhou bravo.

Dessa vez o celular não desmontou, mas o Jun teve de ligar pra quem tinha ligado pra ele.

— Yixing? Oi. Foi você que me ligou agora? Ah, então, é que eu assustei e derrubei o celular no chão, mas ele está vivo apesar do Chen o jogar do alto da estante... Sim, ele jogou da estante. — não joguei nada, você quem falou pra eu largar. Nem vem! — O que houve? Você não é de ligar durante a semana... Xiumin está mal? O que aconteceu com ele? Oh! Tadinho! Hã? O Chen? Por quê? — Agora quero saber o que eu tenho a ver com o assunto. — Tá, eu posso ir ai depois do trabalho... Oi? Quer que eu deixe o Chen na sua casa? Mas... tem certeza? — olhou pra mim. — Ele anda sapeca ultimamente, me preocupo se ele não vai acabar com a sua casa. — deu um risinho. O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO? — Ok, eu levo ele antes de ir pro trabalho. Até daqui a pouco. Tchau.

Ook! Por que sinto que algo vai sobrar pra mim?

— Chenzinho... — lá vem! — Adivinha quem vai dar um passeio comigo?

Eu não.

Dei as costas pra ele e levantei o rabo, indicando que não tinha interesse no assunto... Mas fui pego no colo.

— Seu metido. — tocou no meu nariz. — Vou te levar na casa do Yixing antes de ir trabalhar. — Por quê? São raras as ocasiões que vamos lá, ele prefere vir aqui. — Ele disse que o Xiumin está mal e quer que eu te leve lá antes de ir pro trabalho.

Que o Xiumin está mal, eu já entendi, a questão é: O que raios ele tem?

Fiquei o encarando pra ver se entendia o que eu queria.

— Por algum motivo ele não está comendo. — fez um biquinho ao terminar de falar. Eu mereço. Jun me encarou e começou a rir. O que foi que eu fiiiz? — Se alguém me visse falando com você, ia achar que sou louco. — mas você é.

Junmyeon me colocou no sofá e acariciou minha cabeça antes de se distanciar. Deitei enrolado no sofá e pouco depois ele voltou do quarto mexendo no notebook e o colocou em cima da mesa.

Ah, não! Tudo menos isso!

Tem alguns dias que dá uma loucura no meu dono e ele coloca música para ouvir enquanto se arruma pro trabalho... e resolveu dar essa loucura hoje.

A música começou a tocar e o retardado começou a cantar junto.

— Wow! I feel good, I knew that I would now… — às vezes, quase sempre, eu me pergunto se nenhum vizinho faz alguma reclamação... — Vem, Chen! — ele surgiu no meu campo de visão e o encarei por três segundos antes de fechar os olhos pra demonstrar que queria dormir. — Ah, não! Se anime, Chen! — Opa! Nem vem! Levantei-me e pulei nas costas do sofá pra fugir, mas ele me pegou antes que eu pudesse pular pro chão. — And when I hold you in my arms, my love won't do you no harm!

Seria muito ruim pedir para algum meteoro acabar com o planeta agora?

Junmyeon começou a dançar comigo nos braços. Quando digo dançar, é ficar andando pra lá e pra cá, dando rodopios, e me balançando no ar. Ele não sabe dançar de verdade.

Por favor, se for muito lançar um meteoro no planeta, apenas desliguem meu dono.

Quando a música acabou, fui colocado no sofá e corri pro quarto.

Ouvi Junmyeon me chamar, chateado por eu ter fugido, mas o que eu poderia fazer? Não quero fazer parte das loucuras dele por mais que eu goste de vê-lo feliz.

Deitei na cama e dentro de cinco minutos o louco apareceu no quarto e começou a tirar a roupa enquanto olhava dentro do guarda-roupa.

Por que ficar olhando tanto? Você usa a mesma roupa pro trabalho todos os dias!

Sempre o maldito terno!

Tudo bem, você fica lindo nele, MAS NÃO ENCHE O SACO USAR ISSO TODO DIA? Ainda bem que sou um gato, não preciso me preocupar com roupas.

Quando terminou de se vestir, Junmyeon olhou pra mim.

— Fiquei bonito? — revirei os olhos e encostei a cabeça no colchão, e bufei. Jun se jogou na cama e me encarou de pertinho, tão perto que eu senti sua respiração. Observação: se o colchão não fosse bom, eu teria sido lançado para sabe-se lá onde. — Vamos pra casa do Yixing? — miei. — Não? Por que não? — miei de novo. Ok, eu estava com preguiça de ir pra lá, mas não vejo o Zhang desde que veio buscar o Xiumin. — Pare de preguiça, Chenzinho. Vem, vamos lá.

Junmyeon se levantou e me pegou.

Na sala, ele pegou a bolsa do trabalho e logo saímos.

Por algum milagre desse mundo, ele resolveu descer pelas escadas em vez de usar o elevador. Mas quem sou eu pra reclamar? Odeio aquela caixa maldita!

Bem, fomos pra garagem e ele me deixou no banco do passageiro e, antes de começar a dirigir, fez carinho na minha cabeça.

Enquanto íamos pra casa do Zhang, eu fiquei entediado no carro. Não tenho paciência pra ficar sentado no banco esperando chegar no destino.

Junmyeon ameaçou me prender com o cinto mesmo que isso não fosse me segurar por muito tempo, já que meu porte físico de gato não se compara com o humano, e não serei segurado. Então, para eu sossegar, pulei no encosto do banco do humano e ele fechou a janela — deixando apenas uma fresta para ventilar — pra eu não cair lá fora.

Ficar pendurado no encosto e deitado por cima da cabeça do humano não é uma posição muito confortável, mas pelo menos dá pra ficar perturbando ele e ter uma visão da rua.

Quando chegamos, vimos Zhang sair da casa e vir em direção do carro. Junmyeon abriu a janela para que pudessem conversar.

— O que houve com o Xiumin?

— Não está querendo comer, mas não tem nada de errado.

— E por que precisa do Chen?

— Ah... Os dois ficaram amigos na semana que ele ficou na sua casa, não foi? Creio que ele deva estar sentindo falta do Chen, então, quem sabe com ele aqui em casa o Xiu volte a comer.

— Tá, mas depois do trabalho irei voltar pra pegar essa peste. — apesar de me chamar de peste, ele fez carinho na minha cabeça e eu mordi de leve sua mão. Sou vingativo! — Ai! Aish! Já não bastava atrapalhar o meu cabelo, Chen? — não. Por ficar em cima da cabeça dele, acabei atrapalhando seu cabelo. — Vá com o Yixing, vá.

Junmyeon me pegou e entregou-me ao chinês.

— Pode deixar que irei cuidar bem dele.

— Qualquer coisa me ligue.

Meu dono fechou a janela e saiu com o carro. Yixing me levou no colo pra dentro da casa, me colocou no sofá, e foi para algum lugar. Deitei no estofado enquanto o esperava voltar e senti algo morder o meu rabo.

Miei alto enquanto pulava assustado pro chão e me transformei. Meu miado alto virou um grito, e Yixing voltou correndo ao ouvi-lo.

— O que houve?

— A-alguma coisa me mordeu!

— Te mordeu? O quê?

— Não sei! — olhei pro sofá e vi aquela criatura asquerosa. — Aquilo! — apontei pro bicho.

Yixing se aproximou e me entregou uma camiseta e short, e foi ver o que tinha me mordido. Ele pegou a criatura na mão e se aproximou de mim, e, claro, recuei.

— Ah, vejo que você já conheceu o John.

— John? Você deu um nome pra ele?

— E por que não? Se até você tem um nome, por que ele não poderia ter?

— Eu sou um felino, ele é um...

— Réptil.

— Lagarto.

— Camaleão.

— Tanto faz! O que importa é que ele me mordeu!

— Está doendo?

Bufei. Terei de explicar pra ele como as coisas funcionam.

— Agora não, mas quando eu me transformar de novo, irá doer. Se algo me acontece enquanto estou na forma de gato, não atinge a forma humana. Por exemplo, enquanto gato eu sou castrado, já na forma humana eu sou normal. Como ele mordeu meu rabo, quando eu me transformar,ele estará doendo.

— Entendi. Vista a roupa. — mandou enquanto levava o bicho pro terrário de onde não devia nem ter saído. — Você me ouviu falando pro Junmyeon te trazer aqui?

— Não ouvi, mas ele me contou. — respondi enquanto vestia a roupa.

— Contou?

— Têm vezes que parece que ele entende o que eu mio, então eu miei e ele me contou.

— Ok. Vocês dois têm uma ligação muito forte, às vezes é até estranho pensar que são de raças diferentes e que se entendem tão bem.

— Mas, enfim, o que houve com o filhote? Falando nisso, cadê ele?

— Ah, o Xiu está no quarto. Desde que eu o trouxe da sua casa, ele está evitando comer. Já fiz exames para ver se tem algo de errado, mas ele está perfeito, então deduzi que poderia ser por sua causa.

— Minha causa? Juro que dessa vez não fiz nada!

Yixing deu um risinho.

— Calma, eu sei que você não fez nada. Lembra que você me disse que ele ficou apavorado quando você se transformou na frente dele?

— Sim.

— Então, eu quero que você converse com ele.

— Mas ele não vai me ouvir, ele estava me evitando, você mesmo viu!

— Eu sei, mas pelo menos tente. Eu não tenho mais o que fazer, Chen. Vocês estavam se dando tão bem, não é? Acredito que ele te veja como um exemplo, como um irmão mais velho, e, ao vê-lo se transformar, deve ter sido um choque pra ele. Por favor, pelo menos tente conversar com ele.

— Está bem.

— Obrigado.

Yixing deu um sorriso fraco.

Dá para notar o quanto ele gosta do filhote e o quanto está preocupado.

Zhang me levou até ao quarto e me deixou sozinho.

Vi Xiumin deitado enroladinho em cima da cama com um pano por cima do corpo. Aproximei-me devagar e o vi abrir os olhos, e parei de andar. Como ele não fez nada além de me olhar, me aproximei e ajoelhei do lado da cama.

— Xiu. — ele respirou fundo. O filhote realmente estava bem, tirando o fato de ter emagrecido um pouco por não estar comendo. — Posso te tocar? — ele não miou ou fez algum movimento, então aproximei minha mão devagar para não assustá-lo e o toquei com delicadeza na cabeça. — Xing ligou pro Junmyeon pedindo que ele me trouxesse aqui, você sabia? Ele queria que eu falasse com você. Xiu, seu dono está preocupado com você, por que não está comendo, hum?

Transformei-me para poder entender o que ele poderia falar, e deitei-me perto dele. Xiumin ficou em silêncio com os olhos fechados por algum tempo e depois me olhou.

— Me... Me desculpe por ter reagido daquela forma com você. Yixing me disse que existem outros como você, mas que é raro de encontrar... Eu não sabia... E você não me contou isso.

Respirei fundo.

— Desculpe por não ter te contado, mas, Xiu, quero que saiba que não te farei nenhum mal. Gosto de você, baixinho.

— Gosta?

— Claro! Apesar de você ser elétrico, eu gosto de você. Eu só não estava acostumado com uma companhia o tempo todo, mas depois me acostumei. Confesso que senti sua falta quando foi embora e que foi ruim tê-lo fugindo de mim. Olhe, pestinha, eu continuo o mesmo Chen que você conheceu quando chegou correndo lá em casa, só que agora você sabe que sou um metamorfo.

— Junmyeon sabe?

— Jun? Não, ele não sabe.

— Por que você não contou pra ele?

— Eu... Eu acho que tenho medo da reação dele. — bufei. — Mas, vamos voltar ao que interessa. Por que não está comendo?

— Depois que entendi que existem outros como você, comecei a me sentir mal por ter dito aquelas coisas pra você.

— E achou que parar de comer era a solução?

— Não. Eu só me arrependo.

— E parou de comer por isso?

— Hum.

— Eu te mereço, pirralho.

— Hyung. — olhei pra ele. — Você me desculpa?

— Só se você voltar a comer. Você está deixando o Xing preocupado.

— Eu estou com fome.

— Ótimo. Vamos comer!

— Quero carne, hyung.

— Acho que alguém está mal acostumado.

Levantei da cama e pulei pro chão, e me transformei. Aproximei-me para pegá-lo, mas esperei para ver se ele não teria nenhuma reação.

Peguei Xiumin e saímos do quarto. Não vi Yixing na sala e nem na cozinha quando entramos nela. Fui até a geladeira e procurei por carne pronta, e achei em um potinho. Tirei um pedaço da carne pro filhote e também comi um pedaço.

Que foi? Saco vazio não para em pé.

— Virou ladrão de geladeiras, Chen?

Olhei pra entrada da cozinha e apontei pro filhote que eu segurava com um braço.

— Ele que queria carne.

Yixing arqueou uma sobrancelha e deu um risinho.

— Fique à vontade, pelo menos ele está comendo.

— Sério? Então posso comer mesmo?

Ele revirou os olhos.

— Come o que quiser. Falou com ele?

— Ah, sim.

— E?

— Ele vai voltar a comer.

— Por que ele não queria comer?

Olhei pro filhote e o acariciei.

— Já está resolvido.

Acho que o chinês entendeu que eu não queria contar.

— Você está pelado, Chen.

— Hã? — apontou para mim e olhei pra baixo. — Aish! — aproximei-me dele e o entreguei o filhote. — Segura.

Corri pro quarto e vesti a roupa que ele tinha me dado quando cheguei.

Voltei pra sala e sentei no sofá. Logo Zhang apareceu e colocou o filhote no chão com o bicho que me mordeu, e sentou-se ao meu lado.

Falando nisso, meu rabo doeu quando me transformei em gato. Mas vamos ignorar isso.

— Obrigado, Chen. — o olhei e ele me olhou de volta. — Obrigado por ter me ajudado com o Xiumin.

— Ah. De nada. — vi que o filhote estava brincando com o bicho e me bateu um desespero. — Você deixa ele brincar com aquele bicho?

— Claro. Qual o problema? Xiumin gosta do John.

Xiumin se embolou com o bicho na brincadeira e eu corri pra pegá-lo, e tive que correr de volta pro sofá porque o bicho começou a correr atrás de mim.

— Ele pode machucar o Xiu!

Zhang gargalhou.

— Eles sempre brincam juntos, não tem perigo.

— Não tem? Ele pode morder o Xiu!

— Ele só morde de brincadeira, e o Xiu também o morde.

— Aquela mordida que ele me deu não foi de brincadeira, aquilo doeu!

— Você deve ter feito algo pra ele, ou ele achou a sua cauda apetitosa. — disse, rindo, e eu o olhei bravo.

— Eu não fiz nada pra ele. Você me colocou no sofá e eu fiquei.

— Será que te coloquei muito perto dele e ele assustou? Pode ter sido isso. Desculpe.

— Te odeio!

— Aham.

Xiumin se livrou de mim e pulou pro chão para voltar a brincar com aquele bicho que quero distância!

— Por que você tem um... um... aquilo?

— Camaleão, Chen! Camaleão!

— Tanto faz.

— Eu gosto. Eles são bonitos. — não são, não. — E é interessante vê-los mudar de cor.

— Que?

— Não sabia? Camaleões trocam de cor dependendo do lugar, humor ou clima. Vou te mostrar.

Zhang levantou-se para pegar o bicho e voltou pro sofá com ele. Xiumin veio correndo e o peguei.

Ao ver o chinês aproximar o bicho de mim, quase cai do sofá.

— Calma, Chen. Só irei encostá-lo na camiseta que está usando.

— Encoste na sua!

— Não vai surtir efeito. Fique calmo, ele não irá fazer nada.

Apesar de eu estar receio, deixei ele encostar o bicho na camiseta que eu estava usando, e o vi mudar de verde pra azul.

— Viu? Legal, não é? — perguntou, e colocou o bicho no encosto do sofá e ele voltou a ficar na cor normal.

— Interessante...

Mas não deixava de ser feio.

Xiumin não parava quieto e o soltei para subir atrás do bicho.

— Então... mudando de assunto, você prefere ficar mais na forma de gato ou humano?

Que bela mudança de assunto.

— Não tenho preferência. Só fico na forma humana quando o Jun não está por perto e é mais pra fugir do apartamento ou comer mais.

— Ah. Então, já descobriu quem era o rapaz com o Sehun?

— Não consegui sair de casa para poder ir descobrir isso.

— Hum... Você disse que o conhecia de alguém lugar, não tem ideia de quem poderia ser? Algum amigo ou conhecido.

— Não sei, só conheço alguns colegas de trabalho do Jun e do Sehun.

— Não conhece os amigos deles?

— Além de você e do Yifan? Uns dois.

— Não poderia ser algum desses dois?

— Não, senão eu lembraria.

— Tive uma ideia. — Yixing levantou-se sem falar mais nada e foi em direção do quarto, e voltou com um notebook. — Quem sabe se você ver alguma foto da pessoa, você se lembre. — ele abriu uma pasta com váááárias fotos e começou a me mostrar. Algumas fotos eu não conseguia entender o sentido delas e outras o chinês pulava rápido. — Reconhece alguém?

— Por que está pulando as fotos tão rápidas?

— Ah... Tem algumas fotos de festas... enfim, deixe isso pra lá. Alguém te é familiar?

— PARE! — ele se assustou. —Volte! — ele voltou a foto e olhei melhor. Apontei para um rapaz nela. — Ele!

— Ele? Tem certeza?

— Não muita. Mas ele me é familiar e parece com o rapaz que eu vi. Quem é ele?



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