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História As crônicas de Chen - O tal Luhan.


Escrita por: GHyun

Notas do Autor


E eu voltei rápido... para a felicidade de vocês.

Gente, me desculpem por ainda não ter respondido ninguém no capítulo anterior (e o comentário no Jornal), fiquei estudando feito louca pra prova que tive sexta-feira e agora tenho mais 4 provas, então só poderei respondê-los no feriado. Podem ficar tranquilos, não estou ignorando ninguém, só não tive tempo mesmo.

Este capitulo está curto também, mas melhor que nada~
Agora vocês vão descobrir quem é o Luhan que tanto foi citado, mas nunca apareceu~~

Desculpem qualquer erro que tenha passado despercebido, e boa leitura <3

Capítulo 12 - O tal Luhan.


Fanfic / Fanfiction As crônicas de Chen - O tal Luhan.

 

Aproveitando as várias horas que tenho livre no trabalho do meu adorável e burro dono, subi na mesa de Jongin e fiquei por um looongo tempo o encarando.

Sim, era para deixá-lo desconfortável... e funcionou.

Jongin pigarreou enquanto descansava os braços na mesa e me encarou de volta.

— O que foi, Chen?

Eu podia tê-lo ignorado, mas dei um miado sem nenhum significado só para confundi-lo.

— Eu não te entendo, gatinho. Está com fome? — Não. Acabei de comer, caso não saiba. — O Jun está na sala dele, vai lá. — Se eu quisesse ir pra sala dele, já estaria lá. Continuei encarando-o. — Chen, você está me desconcentrando! — Essa era a minha meta!

Jongin me pegou e colocou-me no chão, mas voltei a subir na mesa e comecei a andar por ela, atrapalhando as folhas e derrubando os objetos (grampeador, peso de papel, canetas etc) da mesa. Quase derrubei a caneca que ele tanto ama... quase!

— Chen! Pare!

Empurrei novamente a caneca, obrigando-o a se levantar para pegá-la antes que se despedaçasse no chão, e pulei pra cadeira dele. Li brevemente o que tinha no papel que o Sehun o deu e o peguei antes de sair correndo.

Jongin percebeu que eu havia pegado o papel e começou a correr atrás de mim.

Como a porta do escritório do Junmyeon estava fechada, fiquei correndo em círculos com o humano pedindo para eu parar. Quando o telefone tocou, Jongin foi obrigado a parar de me perseguir para ir atender a ligação; mas, ao encerar, voltou a correr.

Junmyeon abriu a porta do escritório para o cliente sair e pareceu assustado ao ver o secretário dele me perseguindo. Corri até ele e pulei em seu colo e olhei vitorioso para Jongin.

O cliente saiu rindo do prédio.

Jongin estava ofegante e, ao ver meu dono pegar o papel de minha boca, ficou pálido.

— Deduzo que esse papel te pertence.

— Ah... sim, é meu.

Junmyeon devolveu o papel SEM AO MENOS LER!

Bufei.

Bufei bem alto para o idiota notar o meu descontentamento.

— Tome cuidado para ele não pegar o seu celular. Ele quase quebrou o meu ao jogá-lo da estante.

— Ah, tomarei cuidado. Obrigado.

Jongin guardou o papel no bolso traseiro da calça.

Tenho uma ideia...

Jun me deixou no chão para poder voltar ao escritório, e Jongin retornou à mesa para arrumar a bagunça que fiz. Aproveitei a distração do moreno e corri para mordê-lo.

Jongin deu um grito que fez o meu dono voltar correndo e me flagrar mordendo a bunda dele.

Junmyeon me pegou e ganhei um tapa — um tanto dolorido — na cintura.

Olhei bravo para o idiota do meu dono e ganhei um belo sermão por ter mordido o assistente dele.

Se ele soubesse o que se passa, não teria me dado o sermão; iria me agradecer!

— Você está bem? — se você soubesse o que ele faz, não se importaria com isso.

— Estou. Ele não mordeu forte, foi mais um susto.

— Ah. Desculpe por isso, não sei o que está acontecendo com ele. Chen anda agressivo com o Sehun e agora resolveu te morder. — Mas é claro! — Desculpe por isso, Jongin.

— Tudo bem.

Junmyeon me levou pro escritório dele e fechou a porta antes de me colocar no chão e me encarar com as mãos na cintura.

— Vai ficar de castigo aqui dentro e nem pense em aprontar!

O ignorei e fui em direção de sua cadeira, mas ele chegou antes de mim e me impediu de subir nela.

— Você vai ficar no chão! — Rosnei baixinho e fingi que não me importava. — E não adianta ficar bravo!

Olhei pra ele e bufei.

Sentei-me ao lado da porta e fiquei o encarando enquanto trabalhava.

Assim que alguém bateu na porta, eu tive uma ideia.

Quando a porta abriu, pulei no braço da pessoa que entrou e escalei até o ombro. A pessoa levou um belo susto e meu dono foi obrigado a se desculpar pelo o que eu fiz.

Assustei mais dois clientes até o idiota do Jun me segurar em seu colo para eu não fazer mais isso. Quando os clientes acabaram, ele me deixou livre e fiquei andando pelo escritório enquanto ele terminava o trabalho para podermos ir embora.

Tédio! Tédio! Tédio!

Comecei a correr pela sala e a pular na cadeira para cliente, até que a derrubei e ganhei um xingo.

Olhei para o meu dono e ele entendeu o que eu planejava fazer. Junmyeon tentou segurar o máximo de coisas em cima da mesa e falou para eu não fazer isso, mas mesmo assim corri e pulei na mesa, bagunçando os papéis que ele não conseguiu segurar e derrubei o pote de canetas.

Pulei pro chão ao ouvi-lo bufar. Jun viu que eu iria pular de novo e desistiu de segurar as folhas, já que a maioria já tinha sido bagunçada, e ficou massageando as têmporas. Quando pulei e deslizei na mesa, as folhas voaram pro chão.

Junmyeon me pegou e ficou me encarando.

— O que há com você? — miei e olhei pra tela do notebook. Jun olhou também e só então percebeu as horas. Quero ir pra casa! — Se você ficar comportado, prometo que iremos pra casa assim que eu arrumar essa bagunça que você fez. — miei concordando e ele me colocou na mesa.

Sentei-me para observá-lo a arrumar as coisas e minutos depois Jongin bateu e abriu a porta para avisar que estava indo embora e assustou-se com a bagunça que o meu dono tentava arrumar.

Um pouco mais tarde, Junmyeon cumpriu o que tinha prometido. Ele encerrou o serviço do dia e desligou o notebook e pegou as coisas para irmos embora.

Fui andando na frente quando ele abriu a porta do prédio para sairmos e o esperei trancar a porta.

Jun abriu a porta do carro pra mim e fui pro banco do passageiro e ele entrou em seguida.

Um pouco depois que o carro começou a se mover, estranhei de estarmos indo para a direção errada...

DROGA!

Esqueci que ele tinha combinado de jantar com aquela maldita porta!

Comecei a miar irritado, mas Junmyeon me ignorou e ligou o som.

Ódio! Ódio! Ódio!

Miei a viagem toda.

Quando Sehun abriu a porta para nós, se assustou ao ver a cara de cansado do meu dono e o beijou antes de dar espaço para entrarmos.

— O que houve?

— O Chen está me deixando maluco! — Agora o culpado sou eu! — Hoje ele bagunçou a mesa do Jongin, o mordeu, e depois deixou a minha mesa do trabalho uma zona! Ah! Além de que ficou miando o trajeto todo.

— Você já levou ele pro Zhang ver?

— Já, mas não tem nada de errado com ele. É teimosia mesmo.

Teimosia, não!

Quando você descobrir o que está acontecendo, vai ter é que me agradecer!

Junmyeon me colocou no chão e mandou eu ir fazer alguma coisa.

E irei fazer o que sei de melhor, dormir!

Fui em direção da poltrona que o Sehun tem e que eu gosto, mas, quando apoiei as patas nela pra pular, dei de cara com uma cópia falha minha.

UM GATO BRANCO DA MESMA RAÇA QUE EU ESTÁ DORMINDO NA MINHA POLTRONA!

— SAI! — mandei alto. O gato acordou e me encarou.

ERA SÓ O QUE FALTAVA! ELE TAMBÉM TEM OS OLHOS VERDES!

Junmyeon e Sehun se aproximaram para ver o que havia acontecido, já que pra eles eu miei alto e bravo, e começaram a rir da minha cara de quem não estava acreditando no que está acontecendo.

— Vejo que já conheceu o Luhan.

Então este impostor é o tal Luhan? Já não gostei dele!

— Oh! Ele é tão bonito! — não é, não! — Ele vai continuar com a coleira até quando, Hunnie?

Tomara que seja pra sempre!

— Amanhã eu já posso tirar dele.

Droga!

A tal coleira que ele usa é aquela branca que forma um cone que nos impede de fazer várias coisas.

— Ele é manso?

— Sim.

O que pensa que está fazendo, humano? Nem pense em pegá-lo! Humano! Não faça isso! Não!

Argh!

Junmyeon deixou o impostor cheirá-lo e o pegou para afagá-lo.

A sua única função na vida é me amar, humano idiota!

O impostor olhou para mim com ar de superioridade.

Já falei que não gosto dele?

— Está com inveja? — ele me perguntou. Argh! Que ousadia!

O ignorei e pulei na poltrona, e fiquei sentado mostrando pra ele que tinha perdido o lugar.

Junmyeon percebeu que o impostor ficou bravo e deixou que ele pulasse facilmente de seus braços; mas, ele pulou para me atacar!

Rapidamente eu me defendi e caímos no chão.

Sehun correu para nos separar e se distanciou com aquele feioso.

Junmyeon se aproximou para ver se eu não tinha me machucado, mas não deixei ele me tocar e voltei a subir na poltrona.

Os humanos ficaram conversando na cozinha e o tal Luhan não apareceu mais. Fiquei na sala até a hora de comer e ainda obriguei o Sehun a me carregar.

Cadê o meu humano?

Quando chegamos à cozinha, vi meu dono sentado à mesa, Sehun sentou-se e me segurou em seu colo. Olhei por debaixo da mesa e vi o maldito impostor deitado no colo do MEU dono!

Humano, você deve amar somente a mim!

Sehun me ofereceu comida, mas recusei — não porque estou odiando ele desde que descobri a traição, mas porque estou possesso de ver aquele impostor sendo tratado pelo MEU dono burro!

A cara de porta percebeu que eu não queria comer e desistiu.

— Acho que o Chen está com ciúme. Eu queria tanto que ele e o Luhan se dessem bem.

Jun pediu pro Sehun me soltar e logo pulei pro chão e me aproximei bravo do meu dono.

— Chen, pode parar! — Jun mandou, mas só fiquei mais bravo. — Chen! Vai ficar de castigo se não parar!

Eu não parei... e ganhei um tapa.

IDIOTA!

Olhe pro Luhan, ele também está com os pêlos eriçados! Por que só eu que sou castigado?

— Chen, quero que você veja o Luhan como seu irmão mais novo. — NUNCA! — Lembra que você não gostava do Xiumin e ficaram amigos? — Xiumin era um filhote! Esse impostor é uma cópia branca de mim! — Então, fique amigo do Lu também.

Agora esse impostor tem até apelido? Me poupe, humano! Não sou obrigado a te ver mimando esse impostor que pertence ao cara que está te traindo!

Pulei na mesa e, antes de um dos humanos pensarem em me pegar, roubei um pedaço grande de carne e sai correndo da cozinha.

Já que você está mimando esse impostor, irá ficar sem carne!

Em torno de duas horas mais tarde, Junmyeon me pegou para irmos embora, mas logo me safei dele. Ele estava com o cheiro daquele gato feioso!

Fui andando até o carro e ainda fui obrigado a esperar o idiota se despedir do namorado traidor. E lá estava aquele impostor... só observando de trás do dono.

Assim que o Jun se distanciou, o impostor tentou pular pro colo do dono, mas por causa da coleira, não conseguiu e caiu.

Comecei a rir, e o único que percebeu foi o gato, que me olhou bravo.

Rio mesmo! Não mandei roubar o meu dono!

Junmyeon abriu a porta para eu entrar e fui para o meu banco e comecei a reclamar... e não deixei o idiota do humano ligar o som. Ele iria me ouvir, sim!

Quando chegamos em casa, fiquei andando de um lado ao outro da sala e reclamando. Junmyeon ficou parado com as mãos na cintura tentando entender o motivo do meu nervosismo.

— Eu desisto de te entender, gatinho.

Ele deu as costas e foi pro banheiro.

Que audácia me ignorar!

Claro que fui atrás dele e fiquei reclamando alto do lado de fora.

Junmyeon não demorou no banho e, quando saiu, pareceu bravo.

— Você quer que nos expulsem do prédio? Pare de miar! Credo! Que bicho te mordeu?

Parei de miar e pulei para seus braços, e comecei a cheirá-lo.

Pelo menos ele foi inteligente de se livrar um pouco do cheiro daquele impostor!

Comecei a me esfregar em seu peito para deixar o MEU cheiro nele.

— Credo! Agora entendi a braveza toda.

Que bom que entendeu! E espero que não se repita!

Agora me leve logo pro quarto pra você colocar roupa antes que fique doente!

Dito e feito. Junmyeon me carregou até o quarto e me deixou em cima da cama, e começou a colocar roupa.

Enquanto ele escovava os dentes para dormir, fui à cozinha e fiquei sentado olhando pra geladeira, e miei quando ele me chamou.

Jun apareceu na cozinha e entendeu o que eu queria. Pegou a minha vasilha de leite e a encheu.

Eu não tinha comido nada desde o almoço — além da carne que roubei —, claro que eu estava com fome! Sou esfomeado!

Jun tentou misturar ração no leite, mas miei alto pra ele perceber que eu não queria isso.

Ele ficou me acariciando enquanto eu bebia o leite.

Satisfeito com a refeição, pulei no ombro do humano e ele foi para o quarto.

Jun me deixou no final da cama e foi arrumar o seu lado de dormir, e, ao se ajeitar na cama, pegou o livro na cabeceira.

Me aproximei e subi em seu peito. Ele esperou que eu fizesse todo o ritual de sempre — me esfregar e me deitar nele — para puxar a coberta para nos cobrir.

As noites começaram a ficar frias por causa da aproximação do inverno.

Mal posso esperar pela neve!

Eu estava quase dormindo quando o humano falou comigo.

— Desisto de ler! Não consigo me concentrar por sua culpa, gatinho! Só de imaginar o tanto de trabalho que tive de deixar pra amanhã por causa da bagunça que você fez, me dá desespero.

Agora a culpa é minha? Não fui eu quem deixou o trabalho acumular!

 

Ok. Confesso que sou um pouco culpado.

 



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