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História As crônicas de Fortinelli - Esperanças


Escrita por: ItsMeSaraE

Capítulo 7 - Esperanças


Capítulo 6

 

 Se soubéssemos o que iria acontecer na nossa vida, talvez fosse mais fácil passar por problemas, porém não seria tão emocionante viver alguns momentos. Lunna sabia disso, mas desejava muito saber oque aconteceria consigo. Ela não queria casar-se. Não com Tomas. Ela também não sentia-se pronta para governar Fortinelli. E se fracassasse?  Seriam centenas de famílias que sofreriam as consequências de suas decisões. E ela ainda era tão jovem. Tudo aquilo passava pela sua mente. Lunna queria apenas fugir dali por um instante. 

- É ... Podem me dar licença. Eu preciso respirar um pouco. 

- Filha...

- Não. Pode ir filha. - Disse o rei Joel. 

- Obrigada. Com licença. 

 Lunna saiu, deixando seus pais, os reis de Audora e o príncipe Tomas na mesa.

- Tomas, por que você não vai atrás dela? - Sugeriu Ana.

- Acho melhor não. 

- Não se preocupe querido. Ela não o destratará. Lunna ama conversar e eu sei que é justamente disso que ela precisa. 

 Então Tomas, influenciado pela rainha, foi atrás de Lunna, que estava no estábulo. 

- Princesa Lunna... 

- Tomas. O que faz aqui?

- É que você não parece bem. Quer conversar? 

- Não se preocupe. Eu estou bem.

- Princesa, com todo respeito mas eu sei muito bem o que "preciso respirar um pouco " significa. 

- Tudo bem. Mas se quer conversar comigo terá de ser enquanto cavalga.

- Cavalgar?

- Sim. Ou não gosta de cavalos?

- Eu amo cavalos. 

 Lunna e Tomas saíram para cavalgar juntos. Lunna contou tudo que sentia e o príncipe ouviu tudo com atenção. Não trovejou quando Lunna disse que amava outro homem. Ele sabia que isso poderia acontecer e não ficou decepcionado. Além disso concordou com a princesa sobre estar apreensivo em governar. Os dois conversaram por muito tempo.

- Posso lhe fazer uma pergunta? 

- Claro! - Respondeu Lunna. 

- Se já está apaixonada por outro homem, por que não se casam? 

- Isso seria impossível. Ele faz parte da guarda do castelo e as pricesas não podem casar-se com os guardas. 

- Mas existe uma exceção. 

- Como assim?

- Se o homem for chefe da guarda e reconhecido pelo rei, este pode casar-se legalmente com alguém da realeza. 

- Ah Meu Deus!  Eu tinha me esquecido completamente. Tomas... Você é incrível. 

- Ouvir isso da senhorita é uma honra indescritível. 

- Muito obrigada. Por tudo.

- Não foi nada. Eu lhe desejo toda a felicidade do mundo. 

 Lunna o abraçou. Ela estava tão feliz. Como não pensara nisso antes. Só precisava convencer seu pai de reconhecer Matias como chefe da guarda para poderem casarem-se. E era exatamente isso que iria fazer.

 

 

            ≈≈ ≈≈ ≈≈ ∞ ≈≈ ≈≈ ≈≈

 Helena e James estavam caçando. James ainda não estava conformado com a ideia de Helena ir morar no castelo. Ele não falara com Helena desde que ela lhe contou sobre o convite que recebera, e aquilo a deixou inquieta. 

- Você poderia fazer o favor de falar comigo? 

- Oque você quer que eu diga?

- Eu não sei. 

- É óbvio que você não considera a minha amizade tanto quanto considera a da Lunna.

- Claro! Quem é que pertence a família real aqui?

- Se não te conhecesse acharia que estava falando sério. 

- James, você é meu amigo. Tanto quanto a princesa Lunna é. Mas essa é a melhor oportunidade que eu já tive na minha vida e você quer que eu a jogue fora?

- Sim! Por mim.

- Grande coisa você é...

- Você pode parar?

- James...

- Oque? 

- Não fique bravo comigo. Por favor. 

- Não estou bravo. Eu queria estar, mas não consigo. 

 Helena sorriu.

- Você é meu melhor amigo. 

- Eu sei. E quero continuar sendo. 

- Meu Deus!  Como você é chato. E idiota . E outras coisas detestáveis. 

- Eu queria saber como você foi convidada pela princesa para morar no castelo com esse linguajar. - Disse James rindo.

- Eu sei ser uma dama quando preciso. 

- Olhe para você. Está toda suja, maltrapilha, com uma aljava nas costas, no meio do campo, caçando... Acha mesmo que damas fazem isso?

- Eu faço isso! E não foi por isso que você veio falar comigo quando nos conhecemos? Você ficou "imprecionado com a minha habilidade ". - Disse Helena imitando o jeito grave de James falar. 

- Eu deveria ter ficado quieto naquela noite. 

- Se não tivesse o feito não estaria agora no campo comigo. Imagine quantos cavalheiros sentiriam-se honrados.

- Sua humildade é impressionante. 

- Eu sei.



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