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História As Crônicas De Leão: A Guerra, A Maldição e A Reencarnação. - Capítulo Trinta e Um: Verdadeira Morte, Verdadeira Maldição


Escrita por: Yin_e_Yang

Capítulo 32 - Capítulo Trinta e Um: Verdadeira Morte, Verdadeira Maldição


Fanfic / Fanfiction As Crônicas De Leão: A Guerra, A Maldição e A Reencarnação. - Capítulo Trinta e Um: Verdadeira Morte, Verdadeira Maldição

Capítulo Trinta e Um: Verdadeira Morte, Verdadeira Maldição... 

~Narrador~

´´Hoje serei apenas uma mortal, deixarei que ele me mate... o lago que me acolheu``

A luz.
A luz estava lá...

Por que ?
Por que estava as margens do lago ? Por que estava viva ? ela não sabia. O lago a cuspiu fora, como uma pessoa que cospe uma goma de mascar.

A loba que se afogara, inalou, atraindo o ar fresco para dentro de seus pulmões, mas então sua respiração ficou presa em seu peito. Seu corpo se contorceu e seus lábios soutaram um grunhido. Ela balançou a cabeça de lado a lado, um rosnado oco saiu rasgado de sua garganta. Em toda parte cheirava a ele. Nigard.

Nigard. Seu fantasma estava lá, sempre lá provocando-a das sombras. Ela nunca poderia ver seu rosto. Ela nunca poderia tocá-lo. Era um destino agonizante muito pior do que a morte, estar tão perto, mas tão longe dele. Mesmo agora ele estava diante dela, flutuando entre os deslumbrantes raios dourados. Por que você continua a me assombrar ? A loba fechou os olhos, torceu a cabeça para trás e desejou que ele desaparecesse.

Longos minutos passaram em silêncio, esperava que ele tivesse ido embora. Mas ainda assim seu aroma permaneceu, prendendo-o à memória. O pensamento dela o encheu de tristeza; Tristeza pelos sonhos que tinham compartilhado, pelo amor que sentira, pela vida roubada dele.

´´Deixe-me``

Nigard, morreu. E isso torna difícil explicar como sua presença contínua. De algum modo ele havia voltado dos mortos... Ele era sempre o mesmo, sempre o mesmo jovem belo, negro como a noite. Ela não se mexeu, não falou. Às vezes, ele se perguntava se ela estava viva.

Nigard queria odiá-la. Mesmo agora a raiva se agitou em seu peito e o lobo forçou um suspiro amargurado. Mas olhando para ela agora, sentiu uma lança de dor em seu coração tão dura quanto seus velhos ressentimentos. Onde você foi? E por que você voltou? ele não sabia a respostas. ​Ele apenas estava lá. Eram perguntas que ele precisava desesperadamente saber as respostas.

De repente, os lábios dela fizeram uma careta, como se ela estivesse cercada por algum pesadelo. Nigard congelou, as orelhas para atrás com incerteza. Ela estava acordando. Apesar das semanas que passara assombrando a loba, ele de repente descobriu que não estava preparada para enfrentá-la.

_Deixe-me.

A loba falou com tal desprezo que Nigard ficou surpreso. Uma indignação brilhou dentro dele.

_Eu acho que não, Oráculo.

Ele tinha falado. Ela tinha ouvido sua voz muitas vezes nos últimos meses, mas nunca foram suas palavras atadas com tanto calor. Ela abriu os olhos, olhando para o sol. Nigard estava lá antes dele, mas agora ela podia vê-lo claramente. Pelo negro e brilhoso cercava seu rosto e grossas sobrancelhas franzidas de preocupação. Deixou seus olhos vagarem, traçando os traços refinados de uma cara que não tinha visto em anos. Seus olhos... brilhavam, revelaram o fogo dentro dele. Nigard ... ele se foi. Talvez ela também. Foi essa sua morte? ela não sabia nem se estava viva ou não.

_Nigard.

Ela engasgou, Sua garganta estava seca e sua voz era rouca. Era como se nunca tivesse dito isso antes. 

_Nigard_ ela sussurrou para ele novamente.

De repente, sua presença foi esmagadora. Ele precisava dela; Precisava sentir-la, cheirá-la. Ela virou seu peso, agarrando a grande pedra as margens do lago, e então começou a se erguer. Ela quase caiu quando seu quadril cedeu, mas ela se apoiou e cambaleou para frente. Lentamente, ele foi na direção dela, observando-a aproximar-se, perplexo pelo modo como seu coração batia em seu peito. Então ela estava ao alcance. Ele puxou-a contra si, respirando seu perfume doce e familiar, chocado com as saudades que explodira dentro de si. A loba estava consciente da dor que subia em seu quadril, mas não importava.

Ele a tinha e ele nunca mais a deixaria ir novamente. Ela tinha sido diferente sem Nigard. Mais fraca e imprudente. Mas agora ele estava ali.

_Eu amo você_ ele sussurrou para ela, seus olhos sérios e macio. A profundidade total de sua emoção poderia ser encontrada lá.

_Não há fim para a nossa história.

_Eu  amo  você, Nigard ..._ ela sussurrou sem fôlego, surpreendendo até a si mesma_Eu estive perdida desde o dia em que você se foi, me diga que isso não é um delírio ?

_Não, não é um delírio, Hana... _esse era seu verdadeiro nome... Hana.

_Nós vamos ficar juntos, de agora em diante. Não importa o que aconteça. Venha com migo, minha flor... 

Isso era puro. Isso era perfeito. Era a única verdade de que eles precisava.

Se foi ou não um delírio, não se saber, porém...
Naquela mesma noite Hana falecera de hipotermia. Seu corpo não foi achado.

***

Quanto as duas lobas; Sarah e Whitte... de fato se foram, porém em suas mortes elas vão ao encontro de Cronos, o titãs do tempo, e esse concede a elas dois desejos. Então elas seguem... rumo a suas próximas reencarnações.

´´Essa é uma historia, cujo inicio se deu a muito tempo, porém seu fim é incerto
Pois essa é a verdadeira maldição... o ciclo eterno, capaz de equilibrar a balança do bem e do mal.

Onde a justiça é necessária, a maldade com certeza irá prosperar. E é por isso que precisamos de heróis, pois sem eles, quem seria capaz de deter os vilões ?``

***

Já era primavera, e as flores desabrochavam em um vasto campo de grama verde, no céu sem nuvens o sol da manhã brilhava, ressaltando a beleza do lugar, os imponentes montes, cujos picos estava cheios da neve que sobrara do inverno, serviam de fundo. Logo a diante, a vasta campina dava lugar a uma colina e nela quatro grandes carvalhos repulsavam, seus troncos grossos sustentavam seus infinitos galhos e folhas que balançavam ao vento. 

Abaixo das grandes árvores todos prestavam suas ultimas homenagens, pois lá as duas lobas, Sarah e Whitte, repousavam.


Notas Finais


Sim, elas morreram ....*-* T.T
COMO É QUE AS AUTORAS DEIXA OS PROTAGONISTAS MORREREM ?! >.<

quais foram os dois desejos ?
o que acontece depois ?


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