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História As Crônicas de Nárnia - O leão, a feiticeira, o guarda roupa - A promessa quebrada


Escrita por: Maskarada

Notas do Autor


O grupo de Ana vai para Nárnia. Ver para crer! Depois de descobrir que Lexi sempre soube da existencia do lugar, ela descobre que já não pode mais confiar em Pedro que mentiu ao fazer sua promessa. Thomas se sente responsável por não ter acreditado na própria irmã.

Capítulo 5 - A promessa quebrada


Fanfic / Fanfiction As Crônicas de Nárnia - O leão, a feiticeira, o guarda roupa - A promessa quebrada

 Ana foi a primeira a acordar. Ela se dirigiu ao quarto do guarda-roupa e sentou lá. Será que finalmente todos iriam acreditar nela? O que aconteceu ao senhor Tumnus?

 

- Ana? – Perguntou Pedro entrando.

- Bom dia. – Ela disse. – Acordou cedo.

- Olha quem fala. – Ele riu e sentou ao lado dela. – No que está pensando?

- No senhor Tumnus. Será que ele está bem? – Ela perguntou e ele não sabia o que dizer. Afinal ele mesmo não sabia.

- Nós vamos encontrá-lo. – Ele disse segurando a mão dela. – É uma promessa.

- Obrigada. – Ela sussurrou pousando sua cabeça no ombro de Pedro.

 

 Alguém bateu na porta e Ana rapidamente se levantou. Eram Ryan e Brian. Eles entraram e encararam Ana.

 

- Você não está brincando com a gente, está?

- É claro que não. – Defendeu Pedro e Ana fez um sinal para ele parar.

- Escuta... Só porque uma coisa é estranha ou maluca não significa que seja mentira. Vocês acreditam em mim? Vocês me disseram que já ouviram histórias sobre Nárnia.

- Sim. – Afirmou Brian. – Já ouvimos falar sobre Aslan.

 

  Pedro e Ana se entreolharam desconfiados.

 

- Aslan é um herói para aqueles que vivem em Nárnia. Ele sempre ajuda quem precisa e ele é tipo um rei. Eu não sei muito sobre ele... Mas ouvimos falar de várias coisas como animais que falam, árvores que dançam, uma rainha...

- Rainha? – Perguntou Pedro.

- Árvores dançantes? – Perguntou Ana.

- A rainha é quem estava nos seguindo lá. – Disse Pedro.

– Sim ela é a rainha do gelo ou algo assim. Ela é uma espécie de feiticeira.  – Assentiu Ryan.

- Senhor Tumnus disse algo sobre as arvores que dançam. Ele disse que antigamente, quando elas costumavam dançar, transmitiam mensagens as pessoas. Eu achava que era por isso que eu estava lá em Nárnia, porque ouvi vozes me chamando.

 

 Os três encararam Ana como se ela estivesse louca. Ela se esquecera completamente de contar essa parte. Os gêmeos encararam Pedro e ele deu de ombros.

 

- Aprendi a não duvidar. – Disse Pedro.

- Não... Espera... – Disse Brian trocando um olhar desesperado com Ryan.

- Diz a lenda que Aslan um dia chamaria de volta aqueles que ele escolheu como reis e rainhas de Nárnia. – Completou Ryan.

- Então você está querendo dizer que... Aslan me chamou para Nárnia? – Perguntou Ana.

- Se tudo for verdade... Ao que indica sim. – Disse Brian.

 

 Ana e Pedro se entreolharam. Será que o tal Aslan havia mesmo chamado Ana? Será que esse Aslan realmente existia? Ana preferia acreditar que sim. Ela não sabia o porque mas sentia que devia acreditar nele até o fim...

 

- Melhor acordarmos os outros... – Disse Pedro e então a porta se abriu.

- Não precisa. Já estávamos acordados a algum tempo. – Disse Lexi entrando meio sem graça. Ela se sentou longe dos irmãos, o que era raro.

 

 Elizabeth e Thomas chegaram logo em seguida. Todos de mochila, mas sem casaco.

 

- Eu disse que estaria frio lá. – Avisou Pedro.

- Pega leve! Nem sabemos se isso existe mesmo. – Disse Elizabeth.

 

 Pedro não insistiu no assunto. Não podia culpá-los. Afinal, não havia acreditado de primeira também. Ana abriu o guarda roupa e se virou.

 

- Estamos indo em uma missão para resgatar o senhor Tumnus. E não culpo vocês por não acreditarem em mim... Afinal são pessoas que só acreditam vendo. – Ela sorriu para Pedro que sorriu de volta.

 

 Ana estava prestes a entrar quando Thomas segurou sua mão.

 

- Ana... Você tem certeza?

- Confia em mim? – Perguntou ela e ele assentiu. – Então eu tenho certeza.

 

 Ela disse e o puxou. De repente Thomas sente seu corpo gelado. Tudo o que ele menos esperava estava ali. Neve. E não era só neve. Era um mundo inteiro, coberto por neve. Tão lindo e gelado. Ele olhava indignado para Ana que saiu correndo e pulando como uma criança. Como ele não confiou na própria irmã? Será que ele estava sonhando?

 

- Mas o que raios é isso? – Perguntou Elizabeth chegando.

- Não são raios. – Sorriu Ana. – É Nárnia.

 

 Os gêmeos não conteram sua alegria e correram para pular junto a Ana. Lexi olhava para o lugar como se fosse o próprio céu. Thomas ergue Ana no ar e a girou.

 

- Me desculpa Ana! – Ele disse abraçando-a.

- Ta tudo bem. – Ela riu abraçando ele de volta.

- Acho que também devo desculpas. – Disse Elizabeth se aproximando meio sem graça.

 

 Ana poderia ter feito qualquer coisa e dançado na cara de todos, mas ela apenas abraçou Elizabeth, que ficou quieta.

 

- Só não espere que eu vá te abraçar também. – Riu ela.

- Vamos. – Disse Pedro com uma estranha vontade de estar recebendo o abraço de Ana.

 

 Todos seguiram caminho apesar de continuarem maravilhados e brincarem um pouco com a neve. Lexi estava tão quieta que Ana a estranhou. Ela se aproximou.

 

- Gostou? – Perguntou Ana.

- Eu sempre acreditei que Nárnia existia. – Ela disse inesperadamente e Ana se surpreendeu. – Mas eu esperei tanto tempo por esse lugar e acreditei tanto que... – Ela se perdeu em suas palavras.

- Acabou perdendo a esperança. – Completou Ana e ela assentiu. – Como sabia desse lugar?

- Meus irmãos te contaram sobre alguma historia, não é? – Ela perguntou com voz de quem estava se segurando para não chorar. – Eu contava as historias de Nárnia para eles todos os dias. Sempre sonhei com esse lugar.

- E agora você está aqui. – Completou Ana colocando sua mão no ombro de Lexi.

- Graças a você. Eu não queria acreditar que alguém tinha ido para o meu lugar dos sonhos e eu não. – Sua voz agora falhava.

 

 Ana a abraçou e ela a abraçou de volta. Aquilo realmente era injusto... Ana nunca havia ouvido falar sobre Nárnia... Nem sequer sabia se existia, já Lexi contava historias sobre o lugar dos sonhos para seus irmãos. Porque ela ouvira as vozes? Porque ela fora para Nárnia? E porque não Lexi? Que havia esperado a vida inteira por isso...?

 

- Ana... – Disse Pedro espantado. – Você precisa ver isso.

 

 Ana curiosa correu em direção a ele e se deparou com a casa do senhor Tumnus. Mas tinha um problema... Estava toda destruída. Pedaços da casa para todo o lado... Como se tivesse sido explodida... Havia sangue na neve. Ana correu para a direção da casa e caiu.

 

- Senhor Tumnus! – Ela gritou. – Onde o senhor está?

 

 Pedro correu na direção de Ana e ela tentou correr, mas ele a segurou. Ela se virou para ele e o encarou.

 

- Ele está bem... Não é?

 

 Infelizmente ele não podia dizer que sim por conta das circunstancias. Ela o empurrou e começou a tirar os pedaços da casa que estavam atrapalhando o caminho. Ela se sentia traída... Pedro prometera a ela... Os gêmeos se entreolharam tristes e foram ajudar Ana. Thomas, Elizabeth e Lexi encaravam a cena confusos. Thomas nunca vira sua irmã agindo assim... Ela e senhor Tumnus deviam ser bem próximos... Tudo isso poderia ter sido evitado se ele tivesse escutado ela de primeira e protegido eles... Ele tinha que fazer alguma coisa...  


Notas Finais


Espero que gostem!


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