História As Crônicas do Fogo - Capitulo XII

´ O garoto fecha seus olhos e fica completamente imóvel, sua respiração fica quase imperceptível mesmo para Lucy que estava próxima a ele, depois de alguns segundos nesse estado ele consegue localizar Gajeel e Gray que estavam a algumas centenas de metros  de onde estavam e entra em sincronia com os dois assim começando a mensurar o labirinto e procurar pela tal construção que o Mestre mencionou, mas quando ele chega perto de achar a construção, sente-se a mesma presença que os deixará apreensivos ao chegarem a ilha e percebe que dessa vez não haveria nenhuma chance de vitória ou sobrevivência.´

Natsu cai para trás ao sentir a pressão que era exercida sobre eles, Lucy não sentia nada no máximos alguns calafrios na base da coluna, mas para o garoto era como se Laxus estivesse eletrocutando o corpo do garoto a todo momento, e claro preocupando a loira.

- Natsu! Você está bem? – Pergunta aflita puxando a cabeça do garoto para seu colo –

- Vou ficar depois de um beijo – diz com um olho aberto -, mas não acho que podemos vencer esse maldito labirinto, aqui dentro tem 4 presenças: Três, bem acima dos nossos níveis, mas que temos uma pequena chance de vencermos. E tem uma.... Eu nunca senti nada igual aquilo é simplesmente imensurável o poder mágico daquilo.

- Como você pode afirmar que é algo e não alguém? – Pergunta confusa –

- O poder mágico que existe lá é surreal, mas não tem emoções ou intenções é só intenso e selvagem como uma besta e nenhum ser humano consegue replicar esse tipo de sensação. - Diz se levantando e a puxando pelas mãos -, mas nós somos a Fairy Tail e não desistimos nunca, não é? – Dá seu melhor sorriso para Lucy -.

Ela responde com um maneio de cabeça, afinal o que mais ela poderia responder? Natsu era o tipo de pessoa que não era a mais forte ou a mais esperta, mas ele dava uma esperança as pessoas ao seu redor como uma grande pira que emana força e determinação.

Os dois continuaram adentrando o labirinto, passando por corredores de pedras vulcânicas iluminados por canaletas com óleo inflamado no teto e no rodapé dando um aspecto de masmorra mal-assombrada, daqueles contos de terror onde a mocinha da história era capturada e não era do tipo de conto que tinham um final feliz. Após andarem por intermináveis corredores os dois chegam a uma espécie de tumba construída em uma rocha maciça, a cada passo que Natsu se aproximava a espinha dele se eriçava com as correntes elétricas que a esse ponto já eram como descargas elétricas, a entrada do local era adornada com duas estatuas enormes de ônix¹ no formato de um homem com cabeça de mastim negro era um local assustador – Lucy quem o diga, já que estava se escondendo atrás de Natsu; pois até ela já podia sentir essa presença – quando finalmente entram para ver o “dono” da aterrorizante presença, simplesmente encontram um salão praticamente vazio com o teto em forma de abobada e um pedestal de aço negro sustentando um cristal magenta em forma de prisma, Natsu começa a se aproximar fascinado pelo objeto, mas interrompe sua caminhada depois de ouvir uma voz vinda de trás do pedestal:

- Lindo, não? Quem diria que um objeto tão pequeno possa conter um “mal” tão grande? – Diz um homem saindo de trás do pedestal –

- Quem é você? – Indaga –

- Ah! Que falta de educação da minha parte. Meu nome é Larcade Dragneel, um dos 12 generais de Zeref, os Sprigans.

Ele sai completamente da luz revelando sua aparência jovial, com cabelos brancos arrepiados, as suas roupas eram negras com detalhes brancos, seus olhos do mais puro verde como um lago profundo e sereno.

- Dragneel? Não tem como você ser meu parente!

- Claro que posso, sou filho do seu irmãozinho Zeref, entendeu agora? Titio – Diz sarcasticamente –

-   Zeref não é meu irmão, eu não tenho família! A minha única família foi Igneel e ele está morto agora. – Urra para Larcade –

- Olha parece que pisei no calo de alguém, não é? – Diz debochado –

Natsu se descontrola e parte para cima do oponente sem medir sua força total, ele desfere vários socos que eram meramente aparados ou desviados por Larcade, o garoto não conseguiu acertar nenhum soco sequer, era como se ele socasse o vento; por mais que tentasse não conseguia sequer encostar. Larcade se cansa de brincar e acerta uma cotovelada na boca do estomago de Natsu o lançado na parede abrindo uma pequena cratera no ponto de impacto, se levantando logo em seguida com um pouco de esforço e encara Larcade com olhos opacos e com uma vontade sanguinária e de certa forma isso causa um pouco de fascínio no rapaz, e como qualquer psicopata só havia uma coisa que satisfaria os seus desejos repugnantes.... DOR

- Então você também consegue ter essa cólera assassina.... Interessante, será que se eu machucar essa garota você me mataria? – Pergunta coçando o queixo –

- Se você tocar num fio de cabelo dela sequer, eu vou quebrar cada ossículo do seu corpo, vou queimar sua alma, arrancar cada gota de sanidade que tiver. Matar eu não vou de uma vez, mas o que importa não é a morte em si e sim como se chega a ela.

- Discurso forte, vamos testar?

Ele desaparece das vistas de Natsu por uma fração de segundos e reaparece atrás de Lucy a levantando pelos cabelos e depois a joga para o alto quase alcançando a altura do teto – que era de aproximadamente 12 metros -, Natsu pula para pegar a garota que se machucou com o puxão de cabelo do maníaco que estavam enfrentando.

- Você está bem? – Pergunta conferindo se ela está bem –

- Mais ou menos, ele é muito forte.... Como vamos vencer?

- Consegue lutar? Se puder, use a urano metria para distrai-lo, vou colocar tudo num ataque só.

- Certo! Distraia ele.

- Nós vamos lutar ou namorar? – Pergunta tamborilando os dedos da mão na parede –

- Lutar? Não vai ser uma luta vai ser um massacre – Fala com a voz distorcida pelo ódio –

Larcade nota que os olhos do garoto haviam mudado de cor, estavam azuis em formato de fenda, a pele havia se tornado escamas em tons alaranjados, à medida que ele se aproximava vapor exalava do corpo dele como se todo o ar estivesse em combustão só com a forda de vontade dele e a presença que ele emanava era como se fosse outra pessoa; Larcade estava completamente empolgado com a luta.

- Agora sim, vamos começar a luta de verdade!

- Eu tô pegando fogo! – Fala sua típica frase –