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História As desvantagens de conhecer Kim Taehyung - Um pedido de desculpas; você é minha menininha.


Escrita por: httpaozinha

Capítulo 8 - Um pedido de desculpas; você é minha menininha.


 

Querido diário,
eu odeio Kim Taehyung.
eu odeio Kim Taehyung.
eu me odeio. 

 

 

Já havia se passado duas semanas desde o maldito acontecimento. Passei todo esse tempo na casa do Jeon, que me acolheu muito bem, cuidou de mim todo esse tempo, era bom se sentir protegida de novo.

Não ouve um dia em que eu não pensasse em Taehyung, eu me odiava, mas sempre sentia meu coração implorando pelo ele, mesmo sem entender o porquê. Todas as noites ele me mandava mensagem me perguntando como eu estava, nunca deixava de dizer que sentia minha falta. Aquilo me acalmava, ao mesmo tempo que me fazia chorar, destruída. Ninguém sabia onde eu estava, exceto o coelho boy e Yoongi. O garoto pálido gostava de me animar, e mesmo que inconscientemente, acabou que tudo aquilo serviu para fortalecer uma futura grande amizade.

Hoje o dia não estava dia não estava dos melhores. O sol não quis dar o ar de sua graça, o céu estava repleto de nuvens carregadas, certamente ia chover. A banheira era convidativa nesse dia frio. Na cozinha, Jeon tomava seu rotineiro café com leite e chantilly, sua bebida favorita. Era fofo ver seu rosto com um bigodinho adocicado depois que ele bebia. 

— Bom dia, tá servida? - veio em minha direção e depositou um beijo gentil na minha testa.

— Eu odeio café. - peguei uma xícara e me servi apenas com o leite morno e um pouco de canela.

— Você já está a dias em casa, as pessoas estão ficando preocupadas. Especialmente a sra. Jiyoon. 

— Está me expulsando, coelhinho? - ele me abraçou gentil e negou. 

— Só quero que volte pra sua rotina, é horrível te ver assim. 

Realmente, depressão ou seja lá o que for isso não faz parte da minha personalidade. A garota divertida e sorridente tinha ido passar umas férias em Cancun. 

— Tudo em seu tempo.

O moreno concordou, selou minha têmpora, pegou sua bolsa e caminhou até a porta. — Amo você!

— Amo você.

Foi embora. Ficar sozinha é sempre uma tortura pra mim. Sempre passando o dia olhando pra parede sem fazer absolutamente nada. Mesmo se quisesse fazer não teria disposição. Algumas sorvidas de leite, umas bolachas e um pedaço de bolo amanhecido depois, ouço a porta bater. 

 

Toc Toc Toc.

 

Era estranho sendo que Jeongguk tinha a chave e ninguém poderia entrar sem a permissão da portaria. A menos que fosse a portaria.

Fui em direção a porta e a abri, para minha surpresa não deveria ter feito isso.

— Achei você!- o castanho empurrou a porta, e eu quase infartei.

— Vai embora! Agora, Taehyung! 

— Eu queria te ver... Você não responde minhas mensagens, não atende minhas ligações. Eu precisa ver que está bem. Senti tanto a sua falta, garotinha. - mesmo excitando, seus braços rodaram meu corpo 1,55cm, praticamente me esmagando, mas era bom, era incrível sentir seu perfume amadeirado novamente. Me fazia querer chorar, e ai estava um dos motivos de eu ter partido. 

— Me solta... eu odeio você. - com lágrimas sofridas, eu o empurrei, sem muita questão de pôr força.

— Se você me deixar pelo menos falar com você, eu solto.

Eu acabei cedendo, fechei a porta e sem querer, resolvi escutar o que ele tinha pra me falar.

— Fale logo antes que eu desista. 

— Eu sei que você viu... - o ar pesou e ele abaixou a cabeça - ou ouviu, sei lá. 

— E?

— Me perdoa, por favor. Eu preciso de você do meu lado, sempre. - eu fungava e soluçava, a ponta do meu nariz estava quente. - Preciso de você, nem que seja pra me xingar. 

— Tudo bem... Mas preciso de um tempo, agora. - Abri a porta o empurrando para fora. Ainda podia ouvir sua respiração.

Sinto sua falta, garotinha. 

Ele veio aqui pedir desculpa e eu não reagi da forma como deveria. Eu deveria ter falado o alfabeto todo para aquele cretino maldito, dizer o quanto eu o odeio. Que ódio de mim. Eu me odeio por pensar tanto nele e por sentir tanta a sua falta.

 

[...] 

 

O dia passou rápido que eu nem me dei conta. Mais um dia chato embaixo das cobertas, chorando, comendo qualquer porcaria que me fosse atrativa, e lamentando por ser tão sentimental. Resolvi que voltaria para casa da mamãe Jiyoon na tarde seguinte, depois da escola. Já era noite e eu estava no meu quarto, quando vejo o moreno entrar, atrasado.

— Melhor? 

— Péssima. - funguei mais uma vez, limpando meu nariz que escorria.

— Você tá horrível, o que aconteceu? - senti sua mão levantando meu rosto, fazendo com que eu olhasse em seus olhos. - Taehyung?

— Como sabe?

— O estorvo pagou um almoço pra Yoongi em troca de informações. - revirei os olhos, claro.

— Ele veio aqui, me pediu desculpas. Queria que eu voltasse pra casa. 

Ele não disse nada, apenas me abraçou. Pude sentir o aroma dos seus cabelos pretos, eles tinham um cheiro maravilhoso que me relaxava. Aquele abraço era tão aconchegante, nossos corpos se encaixavam perfeitamente. Era bom sentir seu calor.

— Tem certeza que quer isso? Vou sentir falta de você aqui comigo. - Seus dedos esguios acariciavam meus rosto gentilmente.

— Não tenho mais certeza de nada.. - sussurrei ofegante, sentindo o aroma de seu pescoço. O moreno arrepiou. 

— Posso te beijar? - chegou perto do meu ouvindo sussurrando. 

Não respondi, e nem poderia fazê-lo, visto que sem demora, eu colei nossos lábios. Era deliciosa a sensação de ter sua língua em contato com a minha. Um ritmo perfeito. 

— Eu amo você. Eu quero você pra mim. 

Fechei meus olhos com força, me permitindo chorar, quase desidratar.

— Não dá. E-Eu não consigo, Guk. 

Eu só conseguia chamá-lo assim quando estava péssima, ou muito sensível, que e quase a mesma coisa.

— Eu te ganhei e te perdi. Aquele moleque! - Ele riu divertido, beijando minhas bochechas molhadas, mas eu não havia entendido o que ele quis dizer.

Deitamos na grande cama, conversando sobre as nossas frustrações, sussurrando o quanto nos amávamos e como perteceriamos um ao outro... para sempre.

 

[...]

 

Como presente de despedida, o coelho boy me deu uma das coisas que eu mais amava nesse universo. Maquiagens. E era exatamente o que eu precisava pra mostrar o quanto eu estava forte e determinada a continuar e mesma garota que eu sempre fui. Forte. A única coisa que jamais mudaria, era meu rotineiro gloss sabor amora.

Indo para a escola, eu percebi que a vida era fofa demais pra ser desperdiçada em noites jogadas na cama chorando por ter pego o garoto que eu não odiava tanto assim transando com a prostituta da estrangeira. Então agora eu tinha uma nova auto lei:

De.boí.s.mo

E nada mais tiraria meu sorriso do rosto, e é isso aí pessoal!

Quando os meninos me viram, correram em minha direção soltando elogios como "nossa, o que aconteceu com a pequena garotinha fofa?" ou "porra!" que eu consideraria um elogio. Jimin era O cara dos elogios em palavrões. Claro que Yoongi ficou meio escondido com medo que eu lhe desse uma surra, babaca.

Taehyung bufava. Ele parecia estar irritado com a cena que os meninos faziam. Ficamos todos conversando, menos o Kim e o Min Suga que não entraram na conversa. Ouvimos o sinal bater e fomos pras aulas. Tae não tirava os olhos de mim, mas não vinha falar comigo em momento nenhum. 

Quando chegamos na sala, o professor pediu minha ajuda para escrever algumas coisas. A desculpa que ele deu era que seu pulso doía. Eu sabia que era desculpa, visto que ele tinha apenas 26 anos e era um gostoso da porra. Sério. As aulas de biologia dele eram as melhores, especialmente de anatomia. E cara, eu sempre via ele olhando pra minha bunda, era lei. Era legal chamar ele apenas de prô ao invés de Luhan (seu verdadeiro nome), porque toda vez que eu dizia, sua língua deslizava devagar pelos lábios. Se eu flertava com o meu professor gostoso de biologia? Sempre. 

Mas dessa vez era diferente. Por quê? Bom, porquê o oppa ciumento, não parava de nos encarar com uma cara muito emputecida. 

Kim Taehyung estava com ciúmes, de novo. 

E quando eu mordi minha boca, provocadora, o castanho se levantou irritado me puxando pelo braço até a porta. 

— Se eu ver você dando em cima da minha garota de novo, esqueça a ética professor-aluno. 

Meu coração disparou, quase, quase parou. Inquieto, nervoso, forte. E meus braços sendo puxados em direção a uma área afastada do prédio.

O velho laboratório de química.

— Ei, qual seu problema? - tentei me afastar dele, em vão. Seus braços me puxaram até que eu estivesse dentro do laboratório, trancada. - ME DEIXA SAIR KIM TAEHY...

Minhas costas bateram na parede fria, uma mão grande na minha cintura, uma sala escura e empoeirada, um beijo quente, muito muito quente. 

Raciocínio? Desconheço essa palavra. E minha sanidade mental voava longe quando sua língua quente se chocava com a minha. Molhado, doce, picante. Seus dedos subiram minha saia dando acesso até minha coxas, onde ele apertava forte, aquilo ficaria roxo com certeza. 

Sua língua atrevida foi até meu pescoço, onde ele insistia em chupar com força. Doia, mas era tão bom. Eu queria para-lo, só queria. 

Quem eu queria enganar? Eu estava com muito tesão. 

— N-Ninguem te olha daquele jeito! E-Entendeu? - Possessivo. Mais uma chupada. - Responde! - E de novo aquilo que eu amava que ele fizesse. Uma forte e sensual estocada falsa. 

— Hm hm... e-entendi. 

— Boa garota. 

E quando um surto de realidade me bateu, eu sentei um tapa forte em seu rosto.

— P-Pervertido! 

O garoto escureceu o olhar e aquilo deu certo medo. 

— Você estava transando com aquela prostituta e vem me beijar? Que nojo!

Aí ele riu. — Prostituta? Oh, a Lúcia. Ela não é prostituta. 

— Mas vocês estavam trepando, e ela nem é sua namorada.

— Obvio que não!

— Eca Taehyung! Você sai assim? Comendo as suas amiguinhas? 

Seu sorriso quadrado foi aberto e mesmo sem querer, eu sorri junto, mesmo estando muito puta. — Está com ciúmes?

— O-O quê? Lógico que não! 

— Está sim. Escute, ela não passa de uma foda. Ela não é você. - Tomou meu rosto com carinho e selou a ponta do meu nariz. - Você é minha garotinha, pura, perfeita, minha. Apenas minha.

 — Sua?

— Minha menininha. 

 

Querido diário,
Eu sou a garotinha do Tae, não sou? 
Eu fui muito burra?
Coração, porquê você bate forte quando ele nos toca?

 

 

 


Notas Finais


oloco bicho


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