-Narração Terceira Pessoa-
Depois daquela conversa sobre "As Escolhidas", Annabeth já não sabia o que pensar e como agir. Decidida a procurar algo que dizia que ela não era à garota da profecia. Passou amanhã toda, lendo sobre anjos e sobre a profecia das "Escolhidas". Mas parece que o destino não estava ao seu lado.
Enquanto voltava para entregar novamente os livros para Merlin e outros para Gowther. Encontrou o jovem Rei Arthur, e tratando como os outros pecados. Apenas passou por ele de cabeça baixa.
Sendo completamente ignorado,o Rei Arthur achou que o melhor seria se ele deixasse a morena em paz. Mas quando olhou para trás e viu a morena a poucos passos de distância dele, se perguntou quanto tempo ele aguentaria sendo tratado assim e quando a morena voltaria ser quem era.
Decidido achar as respostas dessa pergunta, ele deu a volta e segurou o braço da garota fazendo que os livros caísse e que a mesma tivesse que se agachar para apanhar - los.
Em silêncio ela recolheu e ele apenas ficou a olhando, vendo que nenhuma reclamação ela fez contra ele.
Quase como um ato de violência, ele tomou os livros da mão dela e fez com que a mesma o encarasse, como olhos que só expressavam raiva e tristeza. O mesmo se surpreendeu.
Annabeth: Pode me entregar os livros, por favor Vossa Majestade. - ela disse, o olhando nos olhos e o mesmo negou com a cabeça.
Arthur: Não até você conversar comigo. - ele disse, é segurou com força os livros.
Annabeth: Mas estou conversando com você, Vossa Majestade. - ela disse e tentou pegar os livros, mas o ele a afastou.
Arthur: Não, não está. Quando você vai parar com essa palhaçada de nós ignorar. Não somos culpados de você ser quem é. - ele disse, e a morena ficou ainda mais raiva.
Annabeth: Mas são culpados de esconder essa verdade de nós, de mim! - ela gritou e todos que estava naquele lugar saberia o que eles estavam falando - Passei seis anos da minha vida me perguntando quem eu era, se eu tinha família e se eles estavam procurando por mim. Seis anos sem saber quem eu realmente era. - ela disse mais calma e com lágrimas nos olhos - Então, sem mais e nem menos. Uma pessoa vira para mim, e diz que eu sou uma garota de uma profecia. Garota essa que matou sua própria família, que destruiu seu reino e que provavelmente ninguém esta preocupado por sua existência. - ela disse já chorando. - Agora me diz, como você quer eu trate vocês?! - perguntou gritando, e ela se levantou do nada - Teria sido melhor se eu nunca tivesse aparecido por aqui. - ela disse com olhos sem expressão nenhuma.
Voltando a andar para o seu quarto, Annabeth não olhou para trás. Sabia que o jovem Rei estaria a lhe encarar, afinal sentia o seu olhar penetrante nas costas e tudo que ela mais queria, era não conversar com ninguém. Mas parecia que o garoto não sabia respeitar o seu espaço.
Descendo as escadas, Arthur ainda estava chocados com o que havia escutado e que ainda mais chocado pelo o fato que havia feito a morena chorar.
Arthur: A gente deveria ter contado aos poucos. - ele disse colocando os livros da morena sobre a mesa da grande maga, e em seguida sentando em uma cadeira próxima a mesma. - Fazer com que elas descobrissem sozinhas. - ele disse suspirando, enquanto bagunçada seus cabelos extremamente sedosos, em sinal de frustração.
Ban: É a gente fez, mas parece que elas não entendem. - ele disse soluçando um pouco, por conta da bebida.
King: Parece que a Annabeth não entende, isso sim -ele disse, enquanto flutuava - Eu entendo ela, eu já perdi as lembranças uma vez. Fiquei um tempo sem saber quem era, e quando eu descobri foi uma surpresa. Mas a diferença entre eu e ela, é que ela odeia o quem poderia ser e eu aceitei o que eu a era. - ele disse, enquanto ficava de barriga para cima e flutuava.
Meliodas: Ela precisa aceitar, ou se não ela nunca saberá o que realmente aconteceu e nunca vai poder se perdoar. - ele disse, enquanto limpava os copos de bebida.
Arthur: Mas como fazer isso, se ela não aceita ajuda? -perguntou preocupado com a morena.
Marilyn: Deixando ela em paz como eu havia pedido. - ela disse, descendo as escadas e encarando eles dali. - Irritando ela daquele jeito, você só conseguiu fazer com que ela se fechasse mais. - ela disse de braços encarando o rei.- Eu já sabia que ela ficaria assim, ja que Annabeth é uma pessoa de bom coração e ela nunca iria aceitar que teria matado todas aquelas pessoas….
Arthur: É deixando ela em paz, ela iria aceitar isso mais rápido. - ele disse, e Marilyn concordou com a cabeça. - Ahh! O que eu fiz?! - ele disse bagunçando por completo seus cabelos, completamente frustrado.
Merlin: Você bagunçou tudo. - ela disse colocando as mãos na costas do garoto.
Marilyn: É graças a isso. Ela fugiu. - ela disse, e todos a olharam surpresos e confusos - É isso aí. Depois da conversa que ela teve com o reizinho, olhou a porta fechar e em seguida uma janela abrir. Olhei pela minha e vi ela sair correndo. - ela disse, e todos estavam a encarando.
Elizabeth: É você não foi atrás dela? - perguntou preoucupada e irritada.
Marilyn: Ia ser melhor que eu avisasse, do que sumisse e vocês também tivessem que me procurar. - ela disse e foi a caminho da porta de saída. - Quem quiser me ajudar a procurar, venham atrás de mim. - ela disse e saiu fechando a porta da saída.
Ninguém pensou duas vezes, em largar tudo que tinham para ir a procura da morena fugitiva.
Todos sentiam culpa, culpa de terem dito de uma forma tão fria que ela era quem era e deveria aceitar.
Não pararam para pensar, de como ela se sentiria e com reagiria aquilo. Não pararam para pensar, antes de destruírem toda alegria daquela garota gentil.
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