Havia estrelas nos seus olhos, Hoseok, o som melodioso da sua risada rouca.
E constelações nas pontas dos teus dedos.
Eu me perdia nos teus enormes vácuos, e nos buracos negros de suas covinhas adoráveis.
Me vi completamente embriagado pelos teus sóis. E comecei a te orbitar como um meteoro dos anéis de Saturno. Sei que você achava minha mania de te comparar a astros irritante. Mas nunca consegui parar de amar astronomia .Assim como nunca consegui parar de amar você.
Você com teus mil planetas diferentes, e com quase tantas fases quanto a lua.
Suas lágrimas eram como chuvas de meteoros, e suas nebulosas me encantavam.
Quando seus dedos ágeis, me tocavam eu sentia como se algo dentro de mim, explodisse e se reorganizasse, como se galáxias estivessem sendo criadas dentro de mim.
Seu amor me levava as estrelas, Jung.
Na tua escuridão infinita, eu me perdia, e depois reencontrava-me.
Tudo em você chegava a ser celestial.
Incrivelmente brilhante, como se fosse um ser luminoso. Uma estrela grande demais para o meu tão pequeno universo.
Você é uma estrela solitária, meu amor, meu céu é pequeno demais pra te abrigar.
E nós dois, éramos uma espécie de buracos de minhoca, estreito demais, e sem voltas
Um vórtice de sentimentos, meu bem, confuso e desorientador.
E eu me vi perdido no meio deste enorme infinito, quando você partiu
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.