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História As faces de um crime - Chapter 02 - The Yam's Diary


Escrita por: ilymoonie

Notas do Autor


Hello Cookies! Estou voltando rápido, right? Mas já estabilizei uma frequência de postagens, a qual vocês saberão lá embaixo. Uma coisa antes de ler o capítulo, gente, esse é o estilo da Luna então não pensem que ela é má ou a odeiem, tudo será explicado mais para frente.

Enjoy!

Capítulo 3 - Chapter 02 - The Yam's Diary


Assim que se viu em um raio de luz horizontal que partia da tal loja de Nina, virou à cabeça em uma velocidade sobre humana e pôde ver cNinamente um indivíduo coberto de roupas pretas, confirmando assim suas suspeitas de que alguém a seguia. Em um impulso involuntário, a garota entra na loja rapidamente e fecha a porta com a respiração ofegante.

– Desculpa, nós já fechamos e... Luna? – Exclama Nina surpresa – O que faz aqui há essas horas? E por que está nesse estado? – Pergunta Nina preocupada ao notar a respiração ofegante e as mãos trêmulas de Luna.

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Então a jovem abre por completo permitido-se uma melhor visão. No entanto, é tomada por um grande susto causado por uma machado que voou em direção à janela, quebrando a mesma e aproximadamente acertando Âmbar.

...

– Alguém que não tem interesse de que você descubra quem é, e caso você descubra, lhe mato também! A primeira foi a Yam, mas vou avisando que vou matar um por um os membros desse grupo que ousarem tentar me descobrir! - Era impossível detectar algum sentimento em sua voz, pois como foi mencionado outrora, a voz era computadorizada. Após essa pequena, porém assustadora frase, um bip é ouvido e Âmbar deduz que a outra pessoa desligou.

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Ramiro estava sendo arrastada por um gancho penetrado em seu pescoço de um carro. Curiosamente, o carro para em frente os três e anda em disparada. Os três se aproximam rapidamente assustados. Ramiro estava em um estado deplorável. Mais uma vítima havia sido feita. Será aquele que matou Yam teria matado Ramiro também? Mas por quê? Era o que eles se perguntavam. Ramiro tinha um enorme buraco largo e fundo no pescoço, aliás, atravessava-o. Suas pernas arranhadas e suas roupas com alguns rasgos por conta de ter sido arrastado naquele chão áspero. Estava branco e com os lábios roxos, olhos abertos lhe dando um certo calafrio. Delfina abraça Pedro, horrorizada. Não havia dúvidas... Suas vidas estavam em jogo...

[...]

Lá estavam novamente o enorme grupo de supostos amigos reunidos de frente a lareira da casa de Âmbar. Tinham que descobrir o mais rápido possível quem e o por que de estarem tentando matá-los. Isso sim era uma tarefa impossível, o assassino ou assassina teve bastante cautela ao cometer esses atos. Eles teriam que ser mais astutos, caso contrário, não sobreviveriam, pois tinham duas escolhas: Descobrir quem está por trás disso antes que morram, ou simplesmente esquecer essas mortes, pois já foram avisados, quem tentar descobri-lo morrerá!

– Ele ou ela foi bem claro ao dizer que iria matar qualquer um que tentasse descobri-lo. – Alerta Âmbar. Estava pálida e com as mãos trêmulas por conta do susto e do medo que ainda não havia passado. Matteo que estava sentado no braço do sofá na qual ela estava põe a mão sobre seu ombro indicando segurança enquanto Simón a abraça de lado. Luna revira os olhos, pois a durona não acreditava nesse jeito de ser de Âmbar, será que ela estava certa?

– Bom... Os mais suspeitos são os homens. – Afirma Nina olhando para cada garoto que ali estava até mesmo seu marido Gastón, os mesmos mencionados a olham intrigados.

– Por quê?! – Perguntam em uníssono, indignados.

– Porque pelo que a Luna me contou, quem a seguiu parecia ser um homem. – Reafirma Nina olhando para Luna.

– Nunca pensei que diria isso, mas ela está certa. Os passos que eu ouvi atrás de mim, eram fortes e pesados. E quando eu me virei, mesmo que não tivesse chance de tê-lo visto direito, é inegável que quem eu vi, era um homem. – Assegura ela definida. Dava-lhe um arrepio na espinha só de lembrar a situação crítica pela qual passou, e o medo que a dominou no momento, mas tentava não transparecer, tinha que ser forte e inabalável como sempre.

– Aposto que você ficou com medo! – Zomba Matteo rindo de Luna que apenas o fuzila com o olhar.

– Não, não tive medo algum. – Mente Luna tentando manter a postura e não atacar Matteo – Porém acredito que se você passasse pela mesma situação, teria que trocar de calças quando chegasse em casa. – Alega ela com um sorriso irônico e vencedor em sua face. Todas as meninas que ali estavam riam e os meninos zombam de Matteo, deixando-o furioso, porém mantinha a postura, não deixaria Luna atingi-lo tão facilmente.

– Pessoal, vamos tentar manter o foco! Estamos falando de algo sério! – Alerta Nico chamando a atenção de todos ali presentes.

– Ele tem razão. – Concorda Delfina outrora risonha, agora séria e um pouco amedrontada – Dois amigos nossos morreram em uma única noite, e temos que descobrir o porquê e quem seria capaz disso. Ramiro sequer estava aqui na noite em que Yam foi assassinada. – Profere ela analisando cada um dos rostos que ali estavam.

- Será que tem a ver com o fato de ele ter sido namorado de Yam? – Comentou Matteo, com seu raciocínio rápido.

- Dessa vez você não foi tão rápido, mauricinho. – Luna se impôs, ganhando os olhares de todos presentes. – O que foi? Basta ligar a morte de Ramiro à ligação que Âmbar recebeu. Ele ou ela disse que mataria quem tentasse descobri-lo, Ramiro era namorado de Yam e nunca de fato a esqueceu, claro que procurou pistas. – Suspirou. – E pelo jeito... Encontrou.

- Acho que Luna está certa. – Intrometeu-se Pedro. – E se ele achou algo, não podemos deixar que a morte dele tenha sido em vão, precisamos descobrir o que é.

- Eu sempre achei que seu cérebro era do tamanho de uma noz, mas agora tenho plena certeza. O assassino praticamente afirmou que nos deixaria em paz se deixássemos isso quieto. Ainda tenho muita fama pela frente antes de morrer! – Delfina esbravejou assustada.

- Quer que agimos como se nada tivesse acontecido? Foram vidas, Delfi! Vidas! Temos sim que procurar seja lá o que Ramiro encontrou, algo que leve a, pelo menos, algum suspeito.

– O que? Todos nós sabemos muito bem quais são os suspeitos. – Simón, que se mantinha calado até então, opina olhando diretamente para Matteo que trocava olhares com o mesmo. Todos apenas os olhavam confusos. Eram os mais ágeis do grupo, tanto fisicamente quanto na forma de pensar.

– Ele está certo. – Concorda Matteo – As portas e janelas da casa na qual a Yam morreu, estavam absolutamente todas trancadas, não havia modo de alguém mais entrar ali. – Pronuncia-se Matteo destemido analisando os fatos.

– O que vocês estão querendo dizer com isso? – Indaga Pedro confuso.

– O que todos nós, de certa forma, sabíamos. – Afirma Simón.

– O assassino é um de nós. – Matteo agora fora direto.

– Tá legal, já virou alucinação. – Diz Nico rindo, porém mesmo que tentasse não transparecer, estava visível o medo o qual sentia naquele momento.

– Nunca estivemos tão lúcidos. – Articula Simón fazendo sinal negativo com a cabeça.

– Na verdade, eles estão certos. – Concorda Gastón.

– Como assim, querido? – Indaga Nina ao marido, confusa.

– Não há dúvida! Foi um de nós! Temo que estejamos certos, porque aí então, nesse momento o assassino já está planejando um jeito de nos matar! – Alega Gastón olhando para cada uma das expressões de cada um ali presente. Em seguida todos se entreolham com o desejo irredutível de poder ler mentes, algo impossível, no entanto o único modo de saber quem era.

– Espera! A Jim! – Grita Delfina de súbito chocando a todos.

– O que foi Nina? O que tem a Jim? – Interroga Âmbar em completa confusão pelo estouro da amiga.

– Quem não estava no exato momento em que Luna foi perseguida, em que a Âmbar quase morre por um machado; em que eu, Pedro e Nico vimos o Ramiro morto. Quem não está aqui nesse exato momento, mas esteve no instante em que a Yam morreu? – Interroga Delfina levantando-se andando de um lado para o outro pensativa.

– A Jim! - Exclamam todos juntos, exceto Nico.

– Tá legal, isso é ridículo! - Reprova Nico - Era irmã dela e ela ficou muito abalada com isso! Não sai de casa desde então. - Lembra Nico aparentemente triste.

– Não sei não Nico. - Dúvida Matteo - Realmente, onde ela está agora? - Pergunta indo até Nico.

– Na casa dela reconfortando os pais! - Diz ele de modo óbvio, porém parecia duvidar de sua própria resposta. Todos o olham, duvidosos - Tá, mesmo assim, que motivo a Jim teria para matar a própria irmã?! - Indaga ele destemido a defender a namorada.

– Bom, ela mesmo disse que a Yam chantageava a todos nós. - Relembra Simón.

– É ela disse TODOS sem exceção. - Confirma Pedro dando ênfase em todos com um ar de superioridade.

– Âmbar! Delfina! Vocês duas são as melhores amigas dela! Sabem que ela não seria capaz de matar sequer uma mosca! – Diz ele em tom se súplica como um pedido para que o ajudasse a defender sua namorada. As duas apenas abaixam a cabeça, abatidas – Não acredito... A Jim nunca faria isso e eu vou provar. – Diz Nico e sai decepcionado.

– Agora fiquei mal por ele. – Diz Nina com um olhar triste.

– Gente, é melhor esquecermos isso. – Diz Âmbar se levantando e abrindo a porta como sinal para todos irem embora.

– Como assim Âmbar? Vamos deixar essas mortes passarem sem fazer nada?! – Indaga Gastón, indignado.

– Você não ouviu?! Aquela pessoa psicopata que me ligou falou que vai matar toda e qualquer pessoa que tentar descobrir o assassino! Eu já quase morri uma hoje e nunca mais quero passar por um susto desses de novo! – Diz Âmbar deixando algumas lágrimas caírem pelo seu rosto.

– Drama Queen. – Cantarola Luna, revirando os olhos. – Eu vou embora mesmo, não sou hipócrita como vocês que estão fingindo que se importam com a morte da Yam e do Ramiro. Todos sabemos que na verdade estamos todos aliviados pela morte da Yam. – Diz Luna e se direciona até a porta que ainda estava aberta por Âmbar – Tchau Cachinhos dourados, cuidado para não ser acertada por uma serra elétrica dessa vez. – Diz Luna debochada e se retira risonha. Âmbar bufa e sobe ao seu quarto.

– Bom, acho que essa reunião de bons amigos acaba por aqui então, bye. – Ironiza Delfina e se direciona até a porta.

– Espera Delfi! Com esse assassino solto por aí, você não pode ficar sozinha. – Diz Pedro novamente com um sorriso malicioso e vai até Delfina.

– Bom, o tal assassino pode ser qualquer um de nós, então... Não duvido que seja você. – Diz ela e se retira rindo. Em poucos minutos a casa fica vazia novamente, faltava apenas Nina, Gastón e Simón.

– Você não vai para casa Simón? – Indaga Nina confusa.

– Vou conversar com a Âmbar, ela ficou muito assustada com o que aconteceu. – Contesta Simón preocupado.

– Sei, conversar. – Pronuncia-se Gastón de forma maliciosa.

– Quieto Gastón! – Repreende Nina – Não escuta esse bobão, Simón. É melhor mesmo a Âmbar não ficar sozinha, qualquer coisa me liga. – Alerta ela e Simón assente – Vamos Gastón. – Chama Nina e sai na frente.

– Vamos Gastón. – Imita Gastón com a voz de Nina debochando e sai logo atrás fazendo Simón soltar um leve riso.

**Com Jim**

A garota estava envolvida com uma mistura de sentimentos terríveis. Não sabia ao certo o que estava sentindo. Como conciliar o sentimento de agora com o seu ódio? O que era o ódio realmente? Entre o que perdera e o que ganhara o que sobrava de sua dor, imensa, de sua dor doída e redoída? Muitas perguntas um tanto esdrúxulas rodeavam sua mente deixando-a mais e mais perturbada a cada segundo que passa lembrando-se da morte de sua querida irmã. Querida? Talvez sim, talvez não, nem ela mesmo sabia. Esses pensamentos a deixavam louca, sem poder processar a ideia de que Yam estava morta, talvez até houvesse desejado isso algumas vezes, mas nunca imaginou que aconteceria. E por algum motivo desconhecido pela garota, isso lhe trazia uma imensa dor: dor pela morte de sua irmã, dor por não ter protegido-a, talvez houvesse feito ao contrário milhares e milhares de vezes e dor pela culpa que a consumia aos poucos, fazendo que não sobrasse nada ao final.

A morena mira ao quadro à sua frente onde continha uma foto de todos os seus amigos juntos, Yam no centro deles abraçando Nico e Gastón de lado, ao outro lado podia ver-se claramente Luna e Âmbar abraçadas de lado, ao lado de Luna, Gastón. O grupo todo reunido, a foto era bastante antiga, porém mantinha seu aspecto de nova por estar no quadro no qual Yam fez questão de coloca-lo ali. Jim se aproxima do quadro segurando sua taça com tequila. Sorriu. Um sorriso não de felicidade e sim de amargura, levou a taça à boca e com um único gole a esvaziou. Aos poucos foi levando a mão ao quadro e em um momento de fúria o arrancou da parede, jogando-o na lareira. Logo em seguida percebeu o que acabara de fazer e desesperada o tira da lareira no mesmo instante, porém por sorte o quadro estava intacto, para a surpresa da garota. A jovem decidiu colocá-lo novamente no mesmo lugar que outrora estava e pode perceber claramente uma brecha da tinta da parede aberta. Estranhando o fato, se pôs curiosa e decidiu puxar essa brecha que estava aberta, assim então pode ver o que era como um disfarce de um cofre médio de metal que tinha ali.

– Mas... O que é isso? – Indaga Jim a si mesma e percebe que a porta do cofre estava entreaberta e a abre por completo, revelando um diário. Na capa estava escrito em letras garrafais...

DIÁRIO PERTECENTE À YAM, NÃO OUSE TOCÁ-LO! POIS DUAS PESSOAS SÓ PODEM MANTER UM SEGREDO SE UMA DELAS ESTIVER MORTA :)

Por um momento, uma leve risada escapa da boca de Jim. Yam sempre possuiu esse espírito um tanto quanto macabro, mas, ao mesmo tempo, divertido. Era como se ela fosse protagonista de uma série de mistério. Ignorando o aviso, Jim decide abri-lo, no entanto quando toca na capa, chega uma mensagem em seu celular. Jim o pega e abre a mensagem.

Pense bem Jim. Se decidir abrir esse diário descobrirá coisas que poderá deixa-la igual à sua irmã. E se descobrir as coisas que aí estão contidas, terei que matá-la também. Não sou um assassino (a), ou não era até me cansar das chantagens de sua irmã, não queria matá-la, mas fui obrigado (a). Depois da morte dela, eu pensei que estaria livre sem meu passado me condenando, porém me esqueci dos amigos curiosos que tenho. Ramiro descobriu algo e teve um fim tão trágico quanto Yam, e se você ler esse diário serei obrigado (a) a destruí-la da mesma maneira. Os segredos que você descobrirá serão sua sentença de morte!

Esteja avisada...

A jovem naturalmente estranha à mensagem bizarra a qual recebeu, não havia remetente, assinatura e foi recebida de número privado. Porém era curiosa, e graças a essa curiosidade a morte a pegaria. Abriu o diário e começo a lê-lo.

**Com Nina e Gastón**

Eram por volta das onze horas, a lua escondida no alto céu. As ruas desertas tomadas pela escuridão, iluminadas unicamente pelas luzes originadas dos faróis do carro de Gastón e Nina. Chovia muito e por conta disso Gastón dirigia cuidadosamente. Dentro do carro, um silêncio perturbador.

– Está chovendo muito hoje não é? – Indaga Gastón com uma pergunta tola na expectativa de começar um assunto que quebre esse silêncio constrangedor, porém não pensou direito em qual assunto acabaria.

– Ensolarado que não está. – Ironiza Nina sem direcionar o olhar a Gastón, olhando apenas através da janela.

– Por que você está tão irritada? Desde cedo você está assim! – Resmunga Gastón desentendido.

– Apenas porque sonhei com lembranças ruins esta noite – Responde ela de modo frio.

– Que lembranças?! – Interroga Gastón preocupado direcionando o olhar até Nina por um segundo, porém logo em seguida olhando para frente novamente. A estrada estava alagada e a vista embaçada por conta da chuva, a única alternativa era prestar atenção, caso contrário um terrível acidente aconteceria ali.

– Lembranças de três longos anos que passei chorando por um indivíduo que ao menos se importa comigo. – Responde Nina com certo desprezo na voz, não movia um músculo e nem por um segundo olhava para Gastón.

Gastón finalmente percebe do que sua mulher estava falando e por um momento se sente culpado.

– Pensei que já tivesse me perdoado. – Afirma Gastón um pouco arrependido.

– Perdoar é uma coisa, esquecer é outra totalmente diferente. – Diz ela pela primeira vez olhando para Gastón, tinha os olhos marejados, mas não permitia o cair de uma lágrima sequer.

–Já pedimos perdão e prometemos esquecer tudo. – Se defende Gastón.

– Okay Gastón, esquece. Isso já não importa mais, já aconteceu e não há nada mais a fazer. – Diz Nina balançando a cabeça negativamente.

– Eu te amo Nina. – Diz Gastón.

– Eu também te amo, Gastón. – Suspira Nina puxando o marido pela nuca para um beijo terno.

Gastón olha novamente para frente e se depara com um fato estranho, simplesmente parando o carro.

– O que foi Gastón? – Pergunta Nina confusa.

– Olha lá. – Anuncia Gastón e Nina olha para a mesma direção a qual Gastón olhava. Alguém totalmente revestido de preto, impossível de distinguir e saber se é homem ou mulher. A tal pessoa vai se aproximando aos poucos ao carro até chegar muito próximo e encostá-lo sem poder dar um passo mais à frente. Até então a pessoa estava com o rosto abaixado e com a escuridão era basicamente impossível ver o rosto.

– Saia daqui! – Exclama Gastón para a pessoa a frente o visor do carro, encostada praticamente.

O silêncio reinou por alguns minutos, a tal pessoa não moveu um músculo sequer. Gastón e Nina a olhavam intrigados. Até que uma risada sinistra é ouvida vindo da pessoa de preto que levanta o rosto. Quando Nina e Gastón percebem o levantar da cabeça da pessoa, se enchem de esperança de poder ver o rosto, mas a face da pessoa estava coberta por uma máscara de caveira. A ou o caveira olha profundamente nos olhos de Gastón e logo em seguida no de Nina e após isso, simplesmente vai embora.

– Isso foi... – Começa Gastón.

– Bizarro! – Completa Nina.

**Com Âmbar**

A loira estava aterrorizada com o fato de ter um assassino entre eles e de ter quase morrido essa noite. O clima perturbador da noite a fazia imaginar ruídos, afinal, o medo é psicológico. Com essa história de segredos do passado vindo à tona, recordou do motivo pelo qual Luna tanto a odeia. A jovem se dirige a sua cama e pega um baú que estava abaixo da mesma. Abre o cadeado com a chave que ficava pendurada em seu cordão, abre o pequeno baú e retira duas fotos de lá, uma de uma mulher loira e outra de um garoto que aparentava ter seis anos.

– Me desculpem, eu juro que não queria que vocês morressem. – Diz Âmbar com lágrimas nos olhos e beija as fotos.

A porta se abre aos poucos e Âmbar esconde tudo de baixo da cama rapidamente. A porta se abre totalmente revelando Simón.

– Tudo bem? – Pergunta Simón, preocupado.

– Sim. – Responde Âmbar secando as lágrimas. – Pensei que você já tivesse ido embora.

– Eu não queria te deixar sozinha...

**Com Luna**

A garota destemida andava solitária por essa enorme chuva. As ruas alagadas e cheias de lama, por sorte, a mesma estava com botas que iam até o joelho, seu estilo não permitia que trocasse as longas botas por sapatilhas ou sandálias, os únicos sapatos que a deixavam confortáveis eram botas, coturnos, tênis e claro, seus patins. Tentava apressar o passo cada vez mais, porém sendo cautelosa, pois a chuva estava muito forte e se escorregasse... Além de ficar encharcada de lama, levaria uma grande queda. Percebe alguém atrás de si um pouco longe.

“Droga! Estão me seguindo novamente! Vou tentar ir mais rápido!” Pensara a garota e assim começa a correr olhando para trás para poder ver se a pessoa se aproximava, porém sua vista embaçada por conta da chuva não ajudava. Nessas correria olhando para trás acaba escorregando em uma poça de lama. A garota não teve tempo de fazer nada. Tudo começou a se mover de câmera lenta, ela fecha os olhos pensando encontrar-se com o chão, mas sente duas mãos fortes segurando-a pela cintura. A jovem abre os olhos lentamente e aos poucos vai tendo a visão de uma imagem que subitamente a acalmou.

– Tudo bem? – Pergunta Matteo com um sorriso reconfortante e Luna apenas o abraça, surpreendendo Matteo e até a si mesma.

Matteo levanta ainda abraçando Luna e ajudando-a levantar. Os dois pareciam não querer se separar do abraço, apesar da chuva sentiam-se seguros assim. Esse momento tão lindo e inesperado é atrapalhado por um carro vindo em suas direções em uma velocidade acima do que era capaz...


Notas Finais


Pois é, Lutteo vai se desenvolver "um pouco" lentamente aqui, isso porque são o casal mais complicado e "impossível". Outra coisinha: já estabilizei uma frequência de postagem e postarei dis sim, dois dias não, dia sim, dois dias não. Enfim, capítulo longo, não prometo muitos assim, mas vou tentar. Comentem, divulgem e incentivem a continuação da história. Love U 💞
Besitos!


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