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História As Famílias - Acontecimentos


Escrita por: Biasita

Notas do Autor


Iniciando mais uma fic, (um ano depois) a minha terceira, veremos neste primeiro capítulo alguns acontecimentos dos casais.

Boa leitura.

Capítulo 1 - Acontecimentos


Fanfic / Fanfiction As Famílias - Acontecimentos

Após Elsword se declarar para Aisha, os casais não demoraram muito a se casarem, primeiro Rena e Raven, e pouco tempo depois Elsword e Aisha. Casados, logo querem suas próprias casas para mais privacidade. Como Aisha queria morar mais próximo da vila em que se formou Mestra Elemental, Elsword aproveitou a oportunidade e deu presente a sua própria casa em Ruben que também moravam para Rena e Raven que ficaram muito agradecidos.

Alguns anos se passaram, e ao contrário de Aisha e Elsword que já têm um casal de filhos, Rena e Raven preferiram esperar um pouco mais. Más como o destino é inexorável, eles acabaram adotando um garoto ainda bebê que fora “abandonado” na porta da casa deles. O garoto já está crescido aparentando ter sete anos. O casal nunca escondeu da criança que ele é adotivo, más que o ama como se fosse de sangue, uma vez que, pai e mãe são os que criam e não os que fazem. Raven, agora pai, já pode ser considerado um homem maduro o bastante para receber o título de pai de família. Rena por sua vez, sabe que sua aparência jovem, para os humanos, não aparenta a idade que tem. Más algo a preocupa, elfos geralmente tem vida longa, às vezes eterna, más esta longevidade pode não se fazer mais presente em suas vidas se tiverem filhos de sangue com humanos e não com outros elfos, sendo assim, a idade cronológica correrá igual a de um humano a partir da idade biológica elfica em comparação a humana, não importando se o elfo em questão for homem ou mulher. O mesmo também acontece com a geração seguinte, mesmo que os descendentes tenham traços elficos. Antes de adotarem o menino, Rena, agora casada, sabia que um dia deveria escolher entre a longevidade e talvez a vida eterna ou realizar o sonho de ser mãe ao lado do seu amado. O seu filho adotivo lhe proporcionou algum tempo a mais para pensar sobre o assunto, porém, o seu tempo está se esgotando visto que Raven lhe dá algumas indiretas sobre o assunto. Ela não o culpa por tal atitude, pois ele não sabe a verdadeira idade dela, sendo Elsword e Aisha os únicos que fazem idéia de quantos anos ela tem. A coragem de abdicar da sua longevidade se fez maior quando ela viu Aisha grávida. Ela também queria sentir a magia de poder ser mãe esperando um filho em seu ventre e trazer ao mundo o fruto do amor entre ela e seu amado.

 

DIAS ATUAIS

Amanhece, Rena como sempre levanta cedo e vai em direção a cozinha preparar o café da manhã, más antes, ela passa no quarto do seu filho para ver se está tudo bem com ele. Ela abre a porta do quarto bem devagar e o vê dormindo, ela fecha a porta e vai para a cozinha. Logo em seguida Raven acorda sentindo o aroma do café fresco que toma conta da casa. Ele vai para a cozinha, saúda sua esposa e ambos tomam o café. Sentados a mesa, conversam sobre o treinamento do garoto e também sobre a escola que ele estuda. Após um tempo de conversa, o garoto acorda e vai até a cozinha, saúda seus pais e se senta a mesa para tomar o seu café. Tomando o seu café, o garoto faz uma pergunta intrigante para Rena que fica sem saber o que falar.


Stay (Filho adotivo de Rena e Raven):
    – Mamãe, porque eu não tenho um irmão?

Por um instante o silêncio toma conta da cozinha. Rena não sabe o que responder. E parece que a resposta que o garoto espera é a mesma que Raven também espera.


Rena:
    – Meu filho, não é tão simples assim.


Stay:
    – Não entendi, Mamãe. Por que não é tão simples?


Raven:
    – É, também não entendi.


Rena:
    – Raven, ajuda né. Por favor.
    – Stay, não é tão simples quanto você pensa. Como posso te explicar... Imaginamos o seu pai trabalhando para trazer comida e conforto para nós três. Aí temos mais uma criança aqui dentro de casa, é mais um para que o seu pai dê conta.


Stay:
    – Ainda não entendi.


Raven:
    – Filho, funciona assim, quando você era um bebê, sua mãe e eu tivemos que dar toda atenção que você precisava. Não estou querendo dizer que você nos atrapalhou. Más é que quando se tem um bebê, todo cuidado é necessário. E isso leva tempo até que o bebê possa andar, comer, e fazer a maioria das coisas sozinho sem a necessidade do pai e da mãe estarem o tempo todo do lado dele.


Stay:
    – Papai, então quer dizer que um bebê atrapalha os afazeres de vocês?


Raven:
    – Não exatamente filho, más é muito mais fácil cuidar de um bebê quando nós, toda a família está preparada para a chegada de mais um bebê.


Stay:
    – Então eu atrapalhei vocês quando vocês me adotaram?


Rena:
    – Não meu filho, de forma alguma. Tenho que admitir que nós não esperávamos por você, más mesmo assim nós tínhamos condições de nos manter, até mesmo um bebê. E digo que se nós não tivéssemos condições de nos manter, iria sim ser difícil te criar, más mesmo assim nós nunca desistiríamos de você. E você foi um presente maravilhoso que os Céus nos deram, por isso te amamos muito.


Stay:
    – Más Mamãe, nós temos condições de criar um bebê?

Ao ver a oportunidade na pergunta, Raven responde por Rena.


Raven:
    – Sim, Stay. Temos.


Stay:
    – Então porque não temos um bebê agora?


Raven:
    – Boa pergunta. Devemos perguntar para sua mãe.

Rena, com a resposta na ponta da língua, responde dando o troco em Raven.


Rena:
    – Bom, Stay. Vou te explicar. E creio eu que o seu pai vai gostar de ouvir também.
    – No seu caso Stay, foi diferente. Não digo que isso não possa acontecer de novo, eu espero que não. Más se acontecer, irei aceitar da mesma forma que o teu pai e eu te aceitamos. Só que quando isso não acontece, nós é quem devemos fazer um bebê. O problema é que às vezes não vem só um bebê, podem vir vários, ou seja, pode vir dois ou mais que dois de uma só vez. E isso nós não temos como saber. E também não sabemos se será menino ou menina, ou se serão todos meninos, ou todas meninas, ou menino e menina, ou meninos e meninas. Quanto mais bebês, mais responsabilidades. E independente de quantos forem, nós devemos aceitar todos e darmos amor e carinho assim como o seu pai e eu te damos.

Raven fica espantando com o que ouve, ainda mais por não saber que isso pode acontecer. Rena nota o espanto de Raven, ela sabe que por essa ele não esperava.


Stay:
    – Mamãe, eu não me importo se for menina, ou quantos e quantas forem, eu ajudo no que for preciso.


Rena:
    – Vou pensar no caso. Agora vá se arrumar para ir para a escola.

Algum tempo se passa, com Stay na escola, Raven questiona Rena.


Raven:
    – É sério amor, que pode não ser apenas um?


Rena:
    – Como assim, apenas um?


Raven:
    – Sim, pode ser mais de um bebê?


Rena:
    – Ahh sim, pode sim. Nunca ouviu em falar de irmãos gêmeos?


Raven:
    – Sim, já. Más imaginei que fosse de outra maneira, digo, se é que você me entende.


Rena:
    – E nem quero entender.
    – Más sim, corre o risco de vir gêmeos sim. Geralmente vêm dois, más pode ocorrer de vir três ou mais. Só que isso é muito difícil de acontecer.


Raven:
    – A tah, menos mau.


Rena:
    – Como assim, menos mau? Como se fosse você quem decidisse isso.

Raven, com uma expressão “sem vergonha” diz:


Raven:
    – Pare de ser egoísta, Rena. Não está vendo que Stay quer um irmãozinho? Podíamos dar esse presente para ele. E ele mesmo disse que não se importa se for menino ou menina ou quantos forem e ainda diz que pode ajudar. E para falar a verdade, eu também não me importo.


Rena:
    – Hahaha, ta bom. Acredito muito que Stay vai querer ajudar depois da primeira fralda suja. E se for gêmeos, pior ainda, eu quero ver se você vai ficar em casa para me ajudar.


Raven:
    – Más será um presente para nós também.


Rena:
    – Vou pensar sobre o assunto.


Raven:
    – Quem muito pensa, pouco faz.


Rena:
    – Isso não depende de você.
    – E vamos me ajudar na cozinha.


Raven:
    – Tá bom, tá bom.


Rena:
    – E Raven…


Raven:
    – Diga minha flor.


Rena:
    – Sem carne!


Raven:
    – Ahh não! De novo não!


Rena:
    – Ahh sim! De novo sim! Você está ficando novamente barrigudo.

As horas passam, é fim de tarde e Stay já está de volta. A noite chega e todos estão sentando a mesa para o jantar. Durante o jantar, todos conversam sobre os mais diversos assuntos e após a janta todos vão para o jardim admirar o luar.
    Sentados em meio às flores do jardim, Rena e Raven vêem Stay com um pedaço de galho nas mãos e desferindo alguns golpes contra o tronco de uma árvore. Raven acha estranho a atitude do garoto, Stay manuseia o galho como se o mesmo fosse uma lança.


Raven:
    – Rena, já viu isso.


Rena:
    – O quê?


Raven:
    – Olhe só como Stay empunha aquele galho.


Rena:
    – Sim, estou vendo, más tem algo de errado nisso?


Raven:
    – Não, apenas acho estranho a maneira que ele ataca o tronco com aquele galho. Repare bem, não é como se estivesse utilizando uma espada, más os movimentos de ataque tem um certo sincronismo.

Rena observa o garoto e percebe que ele parece ter um estilo próprio de luta.


Rena:
    – Raven, você já deu uma espada nas mãos dele para saber se ele tem alguma habilidade com espadas?


Raven:
    – Já sim, más é como se ele fosse uma criança qualquer que está iniciando seus treinos, ainda sem habilidades.
    – E com arco? Será que ele se daria bem com arco e flechas?


Rena:
    – Raven, somente os elfos tem o dom da arquearia. Já faz alguns anos que eu fiz um arco pequeno o bastante para Stay brincar, definitivamente ele não leva jeito, e não é por falta de vontade.


Raven:
    – Más não deve ser tão difícil assim, se eu treinar posso muito bem usar um arco.


Rena:
    – Então quer dizer que você acha fácil não é mesmo?!?


Raven:
    – Sim, não parece ser difícil.


Rena:
    – Então me explique como é que você quase acertou o seu próprio olho quando você me pediu para ver se sabia utilizar o meu arco.


Raven:
    – ...


Rena:
    – E então?


Raven:
    – Deixa pra lá, é bom nem lembrar.

Stay está cansado, boceja expressando sono, Rena o vê e diz para entrar, pois já está quase na hora de ir dormir. Com Stay no banho, Rena prepara um chá de ervas para ajudar na boa noite de descanso do seu filho. Raven desfaz a cama de Stay preparando-a para seu filho dormir. Stay já está na cama esperando sua mãe lhe trazer o chá. Enquanto Rena não chega com o chá, Stay e Raven conversam.


Stay:
    – Papai, porque a mamãe não quer outro filho?


Raven:
    – Stay, realmente não sei. Más farei de tudo para ela mudar de idéia.


Stay:
    – Promete?


Raven:
    – Sim, prometo.
    – Más é bom não ficarmos insistindo nessa história, com calma a sua mãe vai entender.

Rena entra no quarto trazendo uma caneca de chá para Stay.


Rena:
    – Posso saber o que vocês tanto conversavam?


Raven:
    – Nada demais, perguntando como foi a escola.


Stay:
    – É, hoje nós começamos a aprender a tabuada do “X”.


Rena:
    – Que bom! E já sabe alguma de cabeça?


Stay:
    – Eu sei só essa, dois vezes dois que é quatro. Más foi porque a professora disse que dois vezes dois é quatro como dois mais dois também é quatro. Ela disse que ao invés de eu colocar o sinal de mais, é só colocar um “x” no lugar. Más isso foi só uma brincadeira que ela fez com a gente. Porque não dá para fazer isso com todas as contas da tabuada do “X”.


Rena:
    – Bom, vai levar algum tempo para decorar, más com dedicação você consegue.
    – Agora vamos dormir que está na hora.

Stay se despede dos seus pais, se cobre e dorme. Rena e Raven saem do quarto de Stay, ela fecha a porta e ambos vão para o outro quarto.


Rena:
    – Raven, precisamos conversar.


Raven:
    – O que foi amor?


Rena:
    – Raven, de fato, não temos como ter outra criança.

Raven olha para Rena com expressão de espanto, más ela explica por que.


Rena:
    – Não digo que eu não posso ter filhos mesmo sendo uma elfa, más é que nem mesmo se nós adotarmos teríamos condições de cuidar de mais uma criança.


Raven:
    – Não entendi, más qual o problema então?


Rena:
    – Raven, as coisas estão ficando cada vez piores no continente. A cada dia que passa, recebemos notícias, uma mais assustadora que a outra de outras cidades e vilarejos.
    – Se nós tivermos que lutar, como iremos cuidar das crianças?


Raven:
    – Bom, isso é verdade. Não havia pensado nisso.

Raven abaixa a cabeça e pede desculpas por pressionar Rena sobre o assunto.


Rena:
    – Eu escutei a conversa entre você e Stay. O que mais me impressiona é ver Stay disfarçando melhor que você.

Raven ri da situação, pois sabe que isso ele não tem como negar.


Rena:
    – Raven, eu quero dar esse presente para vocês dois, más agora não é o melhor momento para isso.
    – Me prometa uma coisa.


Raven:
    – Sim meu anjo.


Rena:
    – Não aguce a vontade do Stay de ter um irmão. Eu me preocupo com ele, e ele está se preocupando muito com esse assunto. Prometa que não vá mais alimentar as idéias dele sobre esse assunto. Eu sei que ele ainda vai lhe perguntar sobre isso, más tente fazer com que ele mude de idéia.


Raven:
    – Ok, pode deixar.

Todos dormem.

É madrugada e Rena como de costume acorda cedo. Ela observa Raven dormindo, levanta e na ponta dos pés caminha em direção a cozinha para preparar o café. Ainda sim, sem o sol nascer, por teleporte, Aisha aparece ao lado da Rena. Rena leva um susto com aparecimento repentino da Aisha.

(Continua...)
 


Notas Finais


Muito obrigada por ler e desculpem por qualquer erro de ortografia e formatação do texto. Estarei lançando em breve outros capítulos.


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